"Quero imaginar sob que novos traços o despotismo poderia produzir-se no mundo... Depois de ter colhido em suas mãos poderosas cada indivíduo e de moldá-los a seu gosto, o governo estende seus braços sobre toda a sociedade... Não quebra as vontades, mas as amolece, submete e dirige... Raramente força a agir, mas opõe-se sem cessar a que se aja; não destrói, impede que se nasça; não tiraniza, incomoda, oprime, extingue, abestalha e reduz enfim cada nação a não ser mais que um rebanho de animais tímidos, do qual o governo é o pastor. (...)
A imprensa é, por excelência, o instrumento democrático da liberdade." Alexis de Tocqueville
(1805-1859)

"A democracia é a pior forma de governo imaginável, à exceção de todas as outras que foram experimentadas." Winston Churchill.

quinta-feira, 3 de outubro de 2013

EUA EXPULSAM TRÊS DIPLOMATAS VENEZUELANOS

Por recíproca, EUA expulsam três diplomatas venezuelanos Medida é resposta a Nicolás Maduro, que expulsou três diplomatas americanos



Presidente  Barack Obama (Carlos Garcia Rawlins e Kevin Lamarque/Reuters )

Em resposta à decisão do presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, de expulsar três diplomatas americanos, os Estados Unidos anunciaram que também expulsaram três diplomatas venezuelanos, inclusive o encarregado de negócios da Embaixada do país em Washington.
Calixto Ortega, o encarregado de negócios, a segunda secretária da Embaixada venezuelana, Mónica Alejandra Sánchez Morales, e a cônsul em Houston, Marisol Gutiérrez de Almeida, foram declarados "personae non gratae" a partir desta quarta-feira. Eles têm 48 horas para deixar os Estados Unidos, informou a rede CNN.
"É lamentável que o governo venezuelano tenha decidido novamente expulsar diplomatas com base em alegações sem fundamento, o que requer uma ação recíproca. É contraproducente para os interesses dos dois países e não é uma forma séria de se dirigir a política externa de um país", disse um porta-voz do Departamento de Estado americano à emissora de televisão.
A Casa Branca "rejeita completamente as explicações do governo venezuelano sobre qualquer participação do governo dos EUA em qualquer tipo de conspiração para desestabilizar" o Executivo de Maduro, acrescentou o porta-voz.
'Yankee, go home' – Maduro anunciou nesta terça a expulsão da encarregada de negócios dos EUA na Venezuela, Kelly Keirderling; de Elizabeth Hoffman, da seção política, e do vice-cônsul Dave Moo, por terem se reunido com "a extrema direita venezuelana" com a finalidade de apoiar planos de sabotagem e desestabilização.
“Fora da Venezuela. Yankee, go home. Basta de abusos contra a dignidade de uma pátria que quer paz”, bradou Maduro, sem mencionar que os problemas econômicos do país decorrem do sucateamento da indústria, deterioração fiscal, inflação e corrupção que se alastraram com o chavismo.

Em uma entrevista coletiva em Caracas, Kelly rejeitou as acusações do governo venezuelano e assegurou que as operações consulares e comerciais continuarão com normalidade."Todas as acusações de sabotagem, de conspiração, que nós vamos acabar com o mundo, todas são falsas", disse Kelly que, junto com os outros diplomatas expulsos, tem até esta quinta para deixar a Venezuela. site da veja
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PS: O governante PRIMITIVO da Venezuela dá sempre um jeito de aparecer na passarela da política com seus desarranjos intestinais , como não tem nada a fazer ou apresentar para seu país, procura chamar atenção por meio de seu comportamento primitivo. O quê esperar de um governante SEM EDUCAÇÃO? Seria o mesmo que, esperar SAÚDE BUCAL de um governante com a boca podre.
03 de outubro de 2013
V E J A - ONLINE

A "IGREJA DO PLANETA QUE AQUECE"

            
          Artigos - Ambientalismo
Teria a seita catastrofista dogmas, teologia, pontífices, mistérios, hereges e Inquisição?

Num tom de gracejo que apanha aspectos não explicitados da realidade, o Prof. Larry Bell, da Universidade de Houston, fundador do Sasakawa International Center for Space Architecture e especialista em arquitetura espacial, abordou um ponto do qual pouco se fala: o caráter de “igreja” assumido pelo catastrofismo ambientalista.

O Prof. Bell escreveu na conhecida revista “Forbes” que enquanto membros da “Igreja da ONU do Planeta que Aquece” preparavam o 5º Relatório sobre o andamento do clima global, outros “relatórios blasfemos” escandalizavam os “piedosos fiéis” da “teologia do aquecimento global por causa humana”.

Os representantes dos Ministérios de Meio Ambiente de todo o mundo estiveram reunidos em Estocolmo e selaram o texto final do Quinto Relatório de Avaliação do IPCC (Fifth Assessment Report (AR5) – Intergovernmental Panel on Climate Change (IPCC) Summary for Policymakers).

O novo texto revelado se destina a propiciar as decisões políticas destinadas a inverter a curva mística e imaterial da “mudança climática”.
 gorerajendra
Al Gore e Rajendra Pachauri, Sumos Pontífices da nova religião, saúdam da sacada, após receberem o Prêmio Nobel da Paz em Oslo.
 O problema refletido nos relatórios heterodoxos era saber como os ministros ambientalistas poderiam cavar provas de que as profecias e escrituras anteriores não estavam erradas.
Usado pelo IPCC para se justificar, o gráfico “hockey stick” resultou ser falso e/ou cruamente adulterado.
Até o veterano presidente do IPCC, o indiano Rajendra Pachauri, admitiu que os dados sobre a temperatura mundial nos últimos 17 anos foram inchados para obedecer aos ditames da “religião”.
 raj
Rajendra Pachauri, então presidente do IPCC. Falsificar os dados se a "religião" pede.

Também o jornal “The New York Times” reconhece que o fervor pelo “aquecimento global antropogênico” foi superaquecido. Blasfêmia pura.
E depois de reconhecer o que todos reconhecem – que nos últimos 15 anos o mundo não aqueceu – seu repórter Justin Gillis põe o dedo na chaga, fornecendo-nos a dimensão mística dessa religião: a falta de aquecimento global “tem algo de um mistério para os cientistas climáticos”.

Engula-se o mistério. O que pode haver de melhor na religião?
E a ciência? A ciência, para quê, se existe a fé “verde”? Viva o mistério!
Aonde, mas aonde foi parar o “aquecimento global”, pergunta o Prof. Bell com certa impaciência na revista “Forbes”.

Uma resposta altamente plausível seria que os falidos modelos climáticos do IPCC estavam baseados em exageros. Errados então são os modelos, e não o clima nem o que fazem os homens!
Mas, segundo a visão arguta daquele especialista em arquitetura espacial, a religião aquecimentista quer nos impor uma penitência por causa de nosso pecado de prosperidade.

Também o especialista em Física da Atmosfera e professor de Meteorologia do MIT, Richard Lindzen, em matéria publicada no Journal of American Physicians and Surgeons, caracterizou o aquecimento global como uma “religião alarmista”.

Além do mais, acusou os aiatolás dessa religião de exigir que a realidade se ajuste a seus preceitos teológicos, ainda que a sociedade tenha que pagar preços mirabolantes por resultados incertos e improváveis.
 branson
Milionário Richard Branson oferece U$ 25 milhões contra o aquecimento global. A nova religião tem Papas, santos e profetas. E os financistas não faltam.

O aquecimento global (ou seu pseudônimo “mudança climática”, e não é o único...) hoje é um ‘mantra religioso’, um apelo a uma cruzada de cruz invertida contra o maior crime que os humanos perpetraram contra a natureza.

Adotar esse mantra é a penitência necessária para expiar os próprios pecados, disse o professor do MIT.
Soma-se que Michael Crichton, escritor de novelas de ficção científica como “Jurassic Park”, já havia resumido a essência do Credo dessa nova “religião”:

“Nós pecamos contra a energia e estamos condenados a perecer, a menos que procuremos a salvação, que agora se chama ‘sustentabilidade’. A sustentabilidade é a salvação na Igreja do Meio Ambiente, da mesma maneira que o alimento orgânico é sua comunhão sem Cristo, e a água livre de pesticidas é a água benta para o pessoal de fé reta.”

Só falta agora o IPCC escolher mais um Pontífice Supremo e anunciar o Quinto Evangelho. A humanidade poderá então ser convocada a declarar diante do tribunal da Inquisição “verde”. Aguardemos as próximas “encíclicas”...

03 de outubro de 2013
Luis Dufaur, escritor

LIVRO DIDÁTICO: FERRAMENTA PARA A REVOLUÇÃO SOCIALISTA

           
Um exemplar para adolescentes de 14 anos oferece dicas ao professor sobre maneiras criativas de auxiliar o aluno na escolha da opção sexual, mudança de nome, e cirurgia para mudança de sexo.

Os livros didáticos recomendados pelo Ministério da Educação (MEC) para o ano de 2014 encontram-se nas escolas públicas a fim de que sejam selecionados pelos professores de cada disciplina. Pelo menos nas escolas do município de Goiânia, a escolha tem sido dolorosa para educadores inconformados com a proposta revolucionária de alguns desses livros, que sustenta doutrinamento político, ideológico e de costumes.
Há neles textos e imagens de propaganda institucional; exaltação de figuras socialistas brasileiras e estrangeiras; promoção do modelo socialista, relativista e sustentável de governar; releitura de períodos econômicos e históricos da nação; sublimação de nomes importantes do Governo; ironia a partido político oposicionista e duvida da capacidade para decidir de membros da oposição. Mesmo que sejam pontuais, sutis ou implícitas, ocorrências assim podem ser tidas como intencionais para formar opinião política, partidária e ideológica a partir da escola.
Nas edições dos últimos anos, valores e símbolos cristãos já vinham perdendo espaço e importância. Mas nos livros para a escola pública do próximo ano, as referências à fé cristã praticamente desaparecem, restando apenas alguns poucos registros das festas do catolicismo popular. Por outro lado, eles ampliam o destaque dado aos aspectos doutrinários e práticos de religiões de matriz africana, bruxaria, esoterismo, além da mitologia, emprestando-lhes status de manifestação cultural e de maneiras alternativas de espiritualidade.
No entanto, a tentativa do MEC de apontar rumos à opinião na escola não é nova. Em abril de 2011, ele quis enviar recursos didáticos voltados à afirmação homossexual para 6.000 escolas de ensino médio. Tratava-se de um estojo composto de três vídeos contando histórias fictícias de relacionamentos amorosos homossexuais, masculinos e femininos, acompanhados de um guia para orientação do professor. Apelidado na época de “kit gay”, o material foi elaborado pela organização não governamental Ecos – Comunicação em Sexualidade, em parceria com a Associação Brasileira de Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis e Transexuais (ABGLT). Teoricamente, serviria para combater o preconceito contra a pessoa homossexual na escola, mas foi entendido pelos seus opositores como indutor para a escolha de conduta sexual.
Esse questionamento levantado pelas bancadas católica, evangélica e da família foi levado à presidente Dilma Rousseff que, depois de assistir aos vídeos, vetou a distribuição dos mesmos para as escolas. Um dos argumentos que motivou a decisão dela foi o reconhecimento da necessidade de enfrentar as diversas situações de preconceito na escola, mas com abordagem diferente. Como se tratava de material complementar que não respingava no conteúdo dos livros, não foi difícil para o MEC cumprir a determinação presidencial.
Na oportunidade, o ministro Gilberto Carvalho prometeu às representações políticas que, dali em diante, toda edição de material sobre “costumes” passaria antes pelo crivo da Presidência e por um amplo debate com a sociedade civil.  
Mas o MEC ignorou o combinado e fez ressurgir o projeto, no livro didático de 2014. Como se não bastasse, acrescentou o delicado tema da configuração familiar. Desse propósito para a desconstrução do modelo tradicional de família, não escapa nem mesmo o Plano Nacional pela Alfabetização na Idade Certa (PNAIC) quando apresenta, de maneira lúdica, as novas famílias para crianças com 8 anos de idade. Um dos livros traz cinco gravuras de pares gays masculinos e femininos acompanhados de crianças, comumente misturados à família tradicional.
E este mesmo tema é recorrente em livros para as idades subsequentes. Um exemplar para adolescentes de 14 anos oferece dicas ao professor sobre maneiras criativas de auxiliar o aluno na escolha da opção sexual, mudança de nome, e cirurgia para mudança de sexo. O educador é orientado, inclusive, a montar estratégias de convencimento a partir de comportamentos sexuais de pessoas que, através da mídia, são conhecidas do grande público.
Caso haja nova pressão política e a determinação presidencial se repita, não poderia ser cumprida facilmente com o material didático do próximo ano visto que ele foi cuidadosamente produzido para não sofrer alterações. Isto porque os temas homossexuais e familiares não mais se apresentam separados do conjunto didático, mas se misturam aos conteúdos de algumas disciplinas.
Com isso, vale questionar se a quebra da promessa presidencial de não promover padrões de comportamento, ainda mais na escola, sem uma ampla discussão com a sociedade civil organizada foi por conta e risco do MEC ou teve o aval do Planalto.
Ao contrário do que pode pensar o MEC, estas mudanças produzem estranhamento entre os professores. Por mais que ofereça cursos e palestras com a finalidade de convencê-los e/ou convertê-los para essas ideias. É de se esperar que a proporção de educadores contrários e favoráveis à inserção destes temas na educação básica não seja diferente daquela encontrada na população.
E, se estes livros são capazes de chocar professores e familiares numa grande cidade, a exemplo de Goiânia, não é difícil imaginar a dimensão do impacto que suas ideologias poderão causar às famílias das pequenas cidades e povoados do interior brasileiro.  
Mas o Governo se propôs a uma revolução e acredita que ela possa ser operada por meio de uma educação que subjetive as pessoas. Deve ser por isso que ele investe no aparelhamento ideológico da escola e da universidade públicas para que elas mesmas se incumbam de promover as mudanças por ele pretendidas na mente da sociedade. Inclusive, o viés de abordagem dos temas transversais que aparece nos livros é uma síntese de pesquisas, congressos, simpósios e seminários da universidade.
A tendência é que os livros didáticos para a escola pública, que são recomendados pelo MEC, sirvam de parâmetro para o mercado editorial como um todo e alcance também as escolas particulares, inclusive as confessionais. Isto porque o milionário mercado dos livros didáticos e paradidáticos vive ao sabor das conveniências, mesmo que elas movimentem a sociedade para lugares estranhos.
Para ver alguns dos absurdos presentes nos novos livros didáticos, clique aqui
03 de outubro de 2013
Orley José da Silva é professor em Goiânia, mestre em letras e linguística (UFG) e mestrando em ministério (SPRBC).

OS ESQUECIDOS

           
          Notícias Faltantes - Foro de São Paulo 
O que a Colômbia ignora é que estes processos e condenações obedecem a uma astuta estratégia das FARC, que agora conseguem golpear os melhores oficiais do Exército movendo suas fichas na trama judicial.

Acabo de encontrar muitos deles no CRM (Centro de Reclusão Militar). Salvo suas famílias e amigos mais próximos, ninguém lembra deles: nem o Governo, nem os políticos, nem as ONG, nem tampouco os meios de comunicação.
As FARC têm hoje mais opções de ser beneficiadas pela justiça que os valiosos e sofridos militares (pois é a eles que me refiro), injustamente condenados ou detidos por obra de testemunhas falsas. Todos eles enfrentam na solidão e no silêncio seu terrível destino. Comprovei depois de visitar durante dois domingos seguidos o Centro de Reclusão Militar que existe em Puente Aranda.
 
Meu guia mais inesperado nessa visita foi o coronel Hernán Mejía Gutiérrez. A sua foi uma heróica carreira militar. Em três dos muitos encontros que teve com a guerrilha (primeiro no Palácio de Justiça, mais tarde no município Silvia, no Cauca, e depois em Morelia, no Caquetá) recebeu sete feridas de bala. Foi condecorado como o Melhor Soldado da América. Não obstante, agora o encontro no CRM condenado a 19 anos de prisão. Como explicar isso?
 
Pois é inexplicável. Sua condenação é tão aberrante quanto a do coronel Alfonso Plazas Vega. O caso de Mejía Gutiérrez baseia-se também em um falso testemunho: o de Edwin Manuel Guzmán Cárdenas, um sargento ao qual ele enviou à prisão em Valledupar quando descobriu que roubava armas e munições para vendê-las tanto à guerrilha quanto aos para-militares.
Ao sair da prisão, Guzmán voltou a suas velhas andanças como chefe de um bando dedicado ao roubo e tráfico de armas. Detido em Villavicencio, conseguiu se fazer passar como desmobilizado das AUC (Autodefensas Unidas de Colombia) e obter como tal os benefícios da lei.
 
Cumprindo um propósito de vingança, deu à revista Semana uma entrevista na qual acusava o coronel Mejía Gutiérrez de ter nexos com “Jorge 40”. Tomando tal boato como uma revelação, a revista lhe deu a capa com o cruel título “De herói a vilão”.
E aí abriu-se o arbitrário processo contra Mejía. Guzmán, por certo, vendo os benefícios que lhe reportavam seus boatos, serviu de testemunha contra a Drummond e outros destacados casos, até que o então promotor Mario Iguarán o denunciou como membro de um cartel de falsas testemunhas. Expulso também dos Estados Unidos ao se descobrir suas falsidades, Guzmán voltou ao país e hoje rumora-se que lidera um bando em La Guajira.
 
Por testemunhas falsas como este foram vítimas de injustas condenações outros militares de desempenho notável nas Forças Armadas, como o coronel Plazas Vega e os generais Rito Alejo del Río, Uscátegui, Arias Cabrales e muitos oficiais mais. No CRM fervem casos parecidos.
O do coronel Álvaro Tamayo, por exemplo, ajudante do presidente Uribe, acusado por um sub-oficial ao qual sancionou e fez retirar da instituição, ou o do major Luis Fernando Campuzano, condenado pela Corte Suprema de Justiça, em que pese ter sido absolvido em primeira e segunda instâncias pelo Tribunal Superior de Cúcuta. Mais insólito ainda, é o caso do sargento Aureliano Quejada, condenado a 19 anos por fatos ocorridos no estado do Cesar, quando ele se encontrava prestando serviços no Sinaí.
 
O que o país ignora é que estes processos e condenações obedecem a uma astuta estratégia das FARC, que agora conseguem golpear os melhores oficiais do Exército movendo suas fichas na trama judicial. As formas desconhecidas de sua nova guerra projetam-se nos planos político, midiático, cibernético, jurídico e diplomático.
São tão reais seus êxitos que as FARC estão longe de se considerar derrotadas, como acredita o presidente Santos. Ao contrário, por culpa dos golpes judiciais sofridos muitos de nossos militares consideram que a guerra já está perdida. A prova emblemática de tal derrota são estes homens esquecidos que alguma vez arriscaram sua vida pela pátria.
 
03 outubro de 2013
Plinio Apuleyo Mendoza
Tradução: Graça Salgueiro

PAPA PREGA GOVERNO MUNDIAL


Não faz um ano que ocupa a cadeira de Pedro, e Francisco se supera em dizer bobagens. Ontem, recidivou mais uma vez.

O mundo está cheio de católicos que julgam existir um só deus na Bíblia. Nada disso, o Antigo Testamento é politeísta. Os deuses eram muitos na época do Pentateuco. Jeová é apenas um entre eles, o deus de uma tribo, a de Israel. Em La Loi de Moïse, escreve Soler: “Ora, nem Moisés nem seu povo durante cerca de um milênio depois dele – os autores da Torá incluídos – não acreditavam em Deus, o Único. Nem no Diabo”.

Ano passado ainda, uma leitora me escrevia: “Bem, pensei que falávamos do único Deus que existe, o Deus da Bíblia, o Deus dos Judeus, o Deus dos Cristãos...”

Bem se vê que a leitora jamais leu a Bíblia atentamente. Tive de explicar-lhe pacientemente, a partir dos textos bíblicos, que os deuses são muitos no Antigo Testamento:

Diz Labão a Jacó: “Mas ainda que quiseste ir embora, porquanto tinhas saudades da casa de teu pai, por que furtaste os meus deuses?” Diz Jacó à sua família: “Lançai fora os deuses estranhos que há no meio de vós, e purificai-vos e mudai as vossas vestes”.

Diz Jeová aos hebreus: “Porque naquela noite passarei pela terra do Egito, e ferirei todos os primogênitos na terra do Egito, tanto dos homens como dos animais; e sobre todos os deuses do Egito executarei juízos; eu sou o Senhor”.

Canta Moisés este cântico a Jeová: “Quem entre os deuses é como tu, ó Senhor? a quem é como tu poderoso em santidade, admirável em louvores, operando maravilhas?”

Disse Jetro, o sogro de Moisés: “Agora sei que o Senhor é maior que todos os deuses; até naquilo em que se houveram arrogantemente contra o povo”.

O Pentateuco está repleto de deuses. Astarote, Baal, Dagom e por aí vai. Em momento algum Moisés afirma ser Jeová o único deus. Aliás, até o próprio Jeová reconhece a existência de seus pares, quando determina: “Não terás outros deuses diante de mim”. Os deuses eram muitos na época do Pentateuco. Jeová é apenas um entre eles, o deus de uma tribo, a de Israel.

A idéia de um deus único só vai surgir mais adiante, no dito Segundo Isaías. Reiteradas vezes escreve o profeta:

44:6 - Assim diz o Senhor, Rei de Israel, seu Redentor, o Senhor dos exércitos: Eu sou o primeiro, e eu sou o último, e fora de mim não há Deus.

Num acesso de egocentrismo, Jeová se proclama o único:

44:7 - Quem há como eu? Que o proclame e o exponha perante mim! Quem tem anunciado desde os tempos antigos as coisas vindouras? Que nos anuncie as que ainda hão de vir. Não vos assombreis, nem temais; porventura não vo-lo declarei há muito tempo, e não vo-lo anunciei? Vós sois as minhas testemunhas! Acaso há outro Deus além de mim?”

Ou ainda:

“Eu sou o Senhor, e não há outro; fora de mim não há Deus; eu te cinjo, ainda que tu não me conheças. (...) Porventura não sou eu, o Senhor? Pois não há outro Deus senão eu; Deus justo e Salvador não há além de mim”.

Só aí, e tardiamente, surge na Bíblia a idéia de um só Deus. Jean Soler nota uma safadeza nas traduções contemporâneas da Bíblia: Jeová está sumindo. Fala-se em Deus ou Senhor, em Eterno ou Altíssimo. Como Jeová é apenas o deus de Israel, melhor esquecer o deus tribal. Ao que tudo indica, alguns tradutores fazem um esforço para transformar um livro politeísta em monoteísta. Substituiu-se a monolatria - culto de um só deus nacional - pelo monoteísmo, culto de um deus único.

A idéia do deus único – que Moisés parece ter importado do Egito - emerge lentamente do seio de uma cultura onde havia vários deuses. Quando Paulo vai a Atenas pregar a nova doutrina, alguns filósofos epicuristas e estóicos se perguntavam quem seria aquele conversador. Levando-o ao Areópago, quiseram saber: “Poderemos nós saber que nova doutrina é essa de que falas? Pois tu nos trazes aos ouvidos coisas estranhas; portanto queremos saber o que vem a ser isto”.

Os atenienses, muito cautos em relação aos deuses, haviam erguido inclusive um altar ao Deus desconhecido. (Nunca se sabe...). Paulo pega a deixa e deita verbo:

“Passando eu e observando os objetos do vosso culto, encontrei também um altar em que estava escrito: AO DEUS DESCONHECIDO. Esse, pois, que vós honrais sem o conhecer, é o que vos anuncio. O Deus que fez o mundo e tudo o que nele há, sendo ele Senhor do céu e da terra, não habita em templos feitos por mãos de homens”.

Os atenienses não entendem o novo deus. Entendiam os deuses de cada nação. Havia os deuses gregos, romanos, egípcios, persas. Que deus era esse que não pertencia a nação nenhuma? Ora, não pertencendo a nação nenhuma, disto decorria uma consequência inevitável: era o deus de todos os homens.

Que leigos ignorem estes fatos, nada de anormal. Os católicos há muito deixaram de ler a Bíblia e contentam-se com o catecismo, onde é mostrado um cristianismo pausterizado. Que o papa ignore os mesmos fatos, é bem mais grave.

Em entrevista ao jornal La Repubblica, o papa Francisco alertou que não acredita em um "Deus católico", mas em um Deus de todos. Para ele, Deus tem um conceito que vai além do catolicismo. "Não existe um Deus católico. Há um Deus."

Ou seja, Francisco parece não só ignorar a Bíblia, mas também deixa de lado os muitos outros deuses contemporâneos que ainda existem. O deus católico do Chico nem original é. Foi vilmente roubado dos judeus, sem que Roma se preocupasse em pagar direitos autorais. Nos últimos anos, tem-se denunciado uma suposta intenção da ONU em criar um governo mundial.

Ora, a Igreja Católica o criou há séculos e, conforme a fala do papa, dele não abre mão.


03 de outubro de 2013
janer cristaldo

QUANDO O HUMOR DESENHA A REALIDADE

 
 
03 de outubro de 2013


MAIS UM ESCORREGÃO NEGATIVO DO EX-PRESIDENTE LULA

O Lula não para de surpreender. Muitas vezes positivamente, como ao defender a liberdade de manifestação de pensamento e a importância do combate à miséria e à pobreza.
De vez em quando, porém, o homem escorrega. Ainda agora, para má sorte dele, foi na sede nacional da Ordem dos Advogados do Brasil, em comemoração aos 25 anos da Constituição brasileira.

Diante de juristas de primeiro time, pronunciou-se contra uma das maiores conquistas do Poder Judiciário e da Democracia, desde a proclamação da República: os predicamentos da magistratura.

A heresia praticada pelo ex-presidente da República atinge desde Rui Barbosa, inspirador da Constituição de 1891, aos demais artífices de nossas instituições maiores.
A primeira Constituição Republicana estabeleceu que os juízes seriam vitalícios e que seus vencimentos não poderiam ser diminuídos, a não ser por sentença judicial.
A Constituição de 1934 confirmou os princípios de vitaliciedade e irredutibilidade de vencimentos, acrescentando um terceiro, de inamovibilidade, quer dizer, ninguém pode tirar um juiz de seu tribunal e removê-lo para o fim do mundo.

A Constituição de 1946 manteve os chamados predicamentos da magistratura, agredidos apenas pela ditadura militar de 1964. Apesar disso, preservados na Constituição de 1967, elaborada sob a égide dos generais e conspurcada pelo AI-5.
Em 1988, retornaram os direitos inalienáveis dos juízes, claro que também abrangendo os desembargadores e ministros dos tribunais superiores.

Pois vem o Lula, com perdão da imagem, feito um macaco em casa de louças, e propõe o fim da vitaliciedade no Judiciário. Sustenta que os ministros dos tribunais superiores devem ter mandatos limitados. “Por que não oito anos, mesmo período dos senadores?” “Se um presidente da República tem mandato, por que não os integrantes do Supremo Tribunal Federal?”

Esquecido de que ao completarem 70 anos de idade, os juízes aposentam-se compulsoriamente, fala em “dar segurança ao cumprimento da Constituição”, quando na verdade defende a insegurança. Quer a alternância de nomes na ocupação do mesmo cargo.

Tudo por conta do julgamento do mensalão. Como protesto pela condenação de seus amigos por corrupção. Não dá para entender, ou entendemos muito bem, porque o primeiro-companheiro se insurge contra os tribunais. Juízes, para ele, só os que votam a favor, e existem muitos. Contrariados os interesses dos eventuais donos do poder, que se mude a lei. E a Constituição…

Disse o ex-presidente que no Brasil não há tema proibido e por isso dispõe-se a contestar os predicamentos da magistratura.
Novamente com todo o respeito, haverá que discordar. Os direitos humanos não serão tema proibido de ser alterado? Ou a Federação, una e indissolúvel?

O POSSÍVEL, NÃO O IDEAL

A forma atual de definição dos ministros dos tribunais superiores não é a ideal. Realmente deixa a desejar a indicação de candidatos ao Supremo Tribunal Federal pelo Executivo e sua aprovação pelo Legislativo.
Sempre existirão manobras para a seleção de candidatos com predicados diferentes do alto saber jurídico e da reputação ilibada. Uns que já serviram aos poderosos do dia, outros que se dedicam a promessas e à subserviência, antes de nomeados.

Mesmo assim, não há outra saída melhor do que a constitucional. Fazer eleição direta para juiz ou ministro do Supremo traria o risco de os pretendentes lançarem-se a campanhas eleitorais, com todos os vícios inerentes.
Limitar o eleitorado aos próprios membros do Judiciário, pior ainda: logo o corporativismo e o nepotismo abririam por completo suas asas. Acresce a dúvida: poderiam reeleger-se os juízes que tivessem completado esses supostos mandatos? Às custas de que obrigações?

Perdeu o Lula excelente oportunidade de ficar calado, ou, ao menos, de dedicar-se um pouco mais à leitura de tratados constitucionais para depois destilar sua intolerância diante de juízes que ele mesmo, ou sua sucessora, indicaram…

03 de outubro de 2013
Carlos Chagas

SOLIDARIEDADE E PPS SÃO OPÇÕES DE MARINA SILVA CASO O REDE NÃO SEJA CRIADO

          
PPS ou Solidariedade podem ser o destino de Marina, com ajuda de Aécio
                       
O presidenciável do PSDB, Aécio Neves, já articula alternativas de filiação para Marina Silva, caso o Rede Sustentabilidade não receba registro da Justiça Eleitoral.
Os tucanos avaliam que a candidatura da ex-senadora é crucial para levar eleições ao segundo turno, e apostam que o recém-criado Solidariedade possui tempo de TV razoável para abrigá-la. Outra alternativa é o PPS, de estreita ligação com o PSDB.

03 de outubro de 2013
Coluna Cláudio Humberto

SUPREMO VAI INVESTIGAR VÍNCULO DE CONGRESSISTAS COM OPERAÇÃO MIQUÉIAS

Autos da Operação Miquéias são remetidos ao Supremo.  'Estado' revelou que deputados federais são citados na operação que desbaratou um esquema de desvio de dinheiro de fundos de pensão 
 
O desembargador Cândido Ribeiro, do Tribunal Regional Federal da Primeira Região, remeteu na noite desta quarta-feira, 2, os autos da Operação Miquéias para o Supremo Tribunal Federal. O Estado revelou, no dia 19 de setembro, que deputados federais são citados na operação da Polícia Federal que desbaratou um esquema de desvio de dinheiro de fundos de pensão estadual e municipal, o que justifica a remessa para o Supremo.
 
O envolvimento dos políticos com foro privilegiado foi captado pela operação da PF nos chamados "encontros fortuitos". A PF suspeita de que o deputado federal licenciado Eduardo Gomes (PSDB-TO), atual secretário estadual de Esportes e Lazer de Tocantins, recebeu "comissão" da organização investigada. De acordo com o inquérito, uma agenda do doleiro Fayed Antoine Traboulsi, acusado de chefiar o esquema, registra suposto pagamento ao congressista.
 
Em seu despacho, o desembargador relata que a PF flagrou conversas de Eduardo Gomes e do deputado Waldir Maranhão (PP-MA), "dentre outros", com o doleiro, além de anotações na agenda que registram pagamentos. "Com efeito, a análise do conteúdo das conversas entre Fayed e os deputados Eduardo Gomes e Waldir Maranhão indica o possível envolvimento desses parlamentares com os objetivos da organização investigada, sem falar no suposto pagamento de comissão por parte daquele investigado ao deputado Eduardo Gomes", afirmou.
 
A parte da investigação que verifica indícios de envolvimento de deputados e outras autoridades com foro privilegiado é a que será remetida ao STF por determinação da Justiça, que atendeu ao pedido da delegada Andrea Pinho Albuquerque. A delegada quer que o envolvimento de congressistas seja investigado "de forma mais aprofundada".
 
De acordo com a investigação, integrantes da suposta organização criminosa aliciavam prefeitos e políticos com mandato para que conseguissem investir recursos dos fundos de pensão estadual e municipal em títulos direcionados pelo esquema e que dariam prejuízos aos servidores públicos.
 
O Estado não conseguiu contato hoje com os deputados. Em nota divulgada à imprensa de Tocantins, na semana passada, Eduardo Gomes negou irregularidades e explicou ter conhecido o doleiro há dois anos, quando "não pesavam" suspeitas sobre ele.

03 de outubro de 2013
Andreza Matais e Fábio Fabrini - O Estado de S. Paulo

NOTAS POLÍTICAS DO JORNALISTA JORGE SERRÃO

Viagens lusitanas de Valério e Dirceu no Mensalão já tratavam de negócios para fundir “PT” e Oi?

Tornou-se realidade ontem um dos maiores negócios gestados nas conversas ocultas do Mensalão, entre Marcos Valério, José Dirceu e outros personagens ilustres que ficaram milagrosamente de fora da Ação Penal 470. Trata-se da fusão entre a Portugal Telecom e a Oi – criando uma empresa transnacional gigantesca, a Corp-Co, sem um controlador definido, o que é perfeito para esconder a participação de políticos e seus parentes na sociedade.

No mercado, ontem, só se lembrava das famosas viagens a Portugal, descritas sem muitos detalhes no processo do Mensalão, de Marcos Valério (apontado como operador do esquema) e de José Dirceu (que acabou injustamente julgado como o chefe da quadrilha, até que os embargos infringentes possam livrá-lo dessa pecha maldita). Na fofoca mercadológica, a fusão PT-Oi já era um plano bem antigo, que só aguardava a oficialização de outro mega acordo transnacional, entre a Telefonica de Espanha e a Telecom Itália, para ser anunciado ao público.

Pouca gente se lembra que está em andamento uma investigação aberta em abril passado pela Polícia Federal para investigar se Luiz Inácio Lula da Silva se beneficiou do esquema de corrupção do Mensalão, com repasses ilegais de dinheiro da Portugal Telecom para o PT – conforme denunciou o publicitário Marcos Valério ao Ministério Público Federal, em setembro do ano passado.

Neste mesmo rolo a ser investigado pela PF, Valério meteu Antônio Pallocci Filho (então ministro da Fazenda de Lula e hoje ministro informal de Dilma e captador de recursos para a campanha presidencial de 2014). Na versão valeriana, Palocci teria articulado o acordo para uma fornecedora chinesa da PT para transferir US$ 7 milhões ao PT.

Valério também revelou que atuou como emissário de Lula, em 2005, quando viajou a Portugal junto com seu ex-advogado Rogério Tolentino e o ex-secretário do PTB, Emerson Palmieri. O objetivo foi amarrar o acordo “PT-verdinhas-PT”. A grana captada teria sido usada, em parte, para pagar dívidas de campanha com o publicitário Nizan Guanaes e com a dupla sertaneja Zezé de Camargo e Luciano.

Lula escapou, por milagre, de envolvimento no processo inicial do Mensalão – julgado pelo Supremo Tribunal Federal, mas ainda não encerrado, graças aos recursos infindáveis. O lentíssimo andamento do Rosegate – com jeitinho de pizza – indica que o caso Lula tem tudo para demorar uma eternidade, até terminar dando em nada, como de costume. No Brasil, o tempo é o senhor da impunidade...

Todo mundo no mercado também sabe que José Dirceu sempre teve relações estreitas com a Portugal Telecom. Por ironia, a sigla da empresa é PT... Dirceu também tem estreitas relações com o grupo português OnGoing - um dos maiores acionistas da Portugal Telecom, que já tinha participação na Oi.

Em Portugal, o OnGoing controla o grupo Editorial Económico, também líder do mercado português de informação sobre negócios - com o jornal Diário Económico e o canal de televisão Etv. Já no Brasil, o Ongoing é acionista minoritária da Ejesa, que edita os jornais Brasil Econômico, O Dia, e Meia Hora. Aliás, deve ser apenas mera coincidência que a esposa de Dirceu, Evanise Santos, seja diretora de marketing do grupo no Brasil... 

E a família da Silva? Através do empreendedor Fábio Luiz Inácio da Silva, fez grandes negócios com a Oi, No mercado, é dado como pule de 10 que Fábio e parentes tenham participação acionária minoritária, não identificável na Oi. Agora, com a criação da CorpCo, os papéis ficam mais valiosos e valorizados ainda. E seus donos não vão aparecer aos olhares profanos, já que as ações estarão dispersas em bolsa. A previsão é que não haja sócios com mais de 10% de participação.

A Corp-Co nasce gigantesca em todos os aspectos. Terá receita anual de R$ 35,7 bilhões. Investimentos previstos de R4 8,6 bilhões. Mais de 100 milhões de clientes no Brasil, Portugal e demais países de língua portuguesa. O único probleminha da nova empresa é uma enorme dívida líquida de R$ 41,2 bilhões. Também é um problemaço a dívida da Oi, que subiu de R$ 25 Bilhões para R$ 32 bilhões, nos últimos 12 meses registrados até junho passado.

No Senado, ontem ouviu-se um comentário irônico sobre este meganegócio transnacional: “Foi mais um batom na cueca do Mensalão, mas a imprensa nem vai ligar para isso”...

Recadinho ao STF?
 

Poderosas Nações Indígenas...

Impressionante o poder de mobilização e a capacidade logística de nossos coitadíssimos povos silvícolas supostamente ainda vivendo em estágios inferiores do desenvolvimento...

Eles ontem conseguiram juntar centenas de índios para mobilizações, com certa truculência, em Brasília, São Paulo e Rio de Janeiro, ganhando espaço na mídia tupiniquim e transnacional.

Com bordunas, lanças, arco e flecha, os indígenas, em especial os caiapós, conhecidos como povo guerreiro, cantavam e dançavam durante os percursos dos protestos...

O Banco Central da Selva deve produzir recursos fáceis para financiar todo esse verdadeiro teatro operacional...

Entrega tudo...

Isso só mostra o acerto do governo petista em ter ratificado na ONU, em 13 de setembro de 2007, a famosa Declaração das Nações Unidas sobre os Direitos dos Povos Indígenas...

Também comprova a acertadíssima decisão do Supremo Tribunal Federal de homologar a reserva-nação indígena Raposa do Sol...

Índios com tamanha capacidade guerreira, e morando em terras cheias de riquezas biológicas e minerais, merecem mesmo formar nações soberanas dentro do Brasil, principalmente na Amazônia internacionalizada, para alegria da Nova Ordem Mundial Globalitária...

Autoreclusão
 
Espionice aguda...


Vida que segue... Ave atque Vale! Fiquem com Deus.

03 de outubro de 2013
Jorge Serrão é Jornalista, Radialista, Publicitário e Professor.

PROFISSÃO: SEM TERRA...



EITA VIDÃO !!! 

Qual o seu nome? Severino dos Anjos.
Qual sua profissão? Sou sem-terra.
E sem-terra é profissão? Faz mais de ano e meio.
É rentável? Não tenho o que reclamar; não pago imposto, não marco relógio de ponto e não tem patrão para aporrinhar.
E o que você faz no seu trabalho? Armo essa tenda de plástico preto, onde finjo que vivo na terra dos outros.

Dou entrevistas sentado nesse banquinho, com cara de agricultor frustrado, o dia todo.
E a comida? Ganho cesta básica.
E a roupa? Doadores ajudam.
E remédios? O governo dá de graça.
Tem família? Claro.
E como você a sustenta? tenho bolsa-escola, vale-gaz, renda mínima, fome zero, seguro pobreza, seguro gravidez, seguro filho, vale trasporte, vale cultura.
E o que você pretende? Meus direitos trabalhistas.
Direitos trabalhistas? Como assim? FGTS, INSS< carteira assinada, férias, 13° salário, seguro desemprego, PIS, empréstimo consignado.
E depois? Aposentadoria por invalidez; sabe, ficar sentado o dia todo nesse banquinho, com as pernas cruzadas e cara de infelicidade, desgasta a espinhela. Tem cumpanhero aqui que depois de 5 anos dessa vida ingrata, ficou um bagaço.
Então é uma profissão desgastante? Sem dúvida alguma.
Algum recado? Claro, Às autoridades e às comissões de direitos humanos: queremos um note-book e um colchão na cama.
Como? E também forno de micro-ondas, TV led , dvd e aparelho de som.
Mais algum recado? Ah sim! aos otár… quero dizer, aos contribuintes: continuem dando duro, pagando seus impostos e nos sustentando com seus salários.
A luta continua, cumpanheros!
E nas próximas eleições, votem de novo no PT.
03 de outubro de 2013
Marc Aubert

OS PASTORES MAIS RICOS DO BRASIL, SEGUNDO A REVISTA FORBES

EDUCAÇÃO?




Educação? O que os srs esperam de um país em que o príncipe não concluiu o primeiro grau e sente orgulho disto.
 
Um país em que a presidente parece que sofre de alguma perturbação neurológica ou psiquiátrica porque não consegue sequer ORDENAR uma idéia simples , desenvolver e concluir qualquer tipo de raciocínio, enfim fazer funcionar a massa encefálica.
 
Um país em que o vestibular se transformou neste CIRCO chamado ENEM, cujos enunciados são dúbios e muitas questões são ideológicas.
 
Um país em que políticos ganham o fardão da Academia Brasileira de Letras, deixando poetas como FERREIRA GULLAR E MANOEL DE BARROS para fora.
 
Um país que DETESTA A INTELIGENCIA, que MENOSPREZA O TALENTO, QUE PERSEGUE TODOS OS QUE TÉM IDÉIAS E SÃO PRODUTIVOS.
 
Um país dominado pelo esquerdismo BURRO cuja única meta é formatar o cidadão obediente e servil, que coma na mão do tirano comunista.
 
03 de outubro de 2013
graça no país das maravilhas

ESTADO TOTALITÁRIO EM MARCHA: JUIZ OBRIGA PAIS A VACINAR OS FILHOS

 

Tendo lido amiúde da coluna de excelentes jornalistas e opinadores que a decisão majoritária do STF sobre a admissão dos embargos infringentes, com destaque para o voto de desempate do Ministro do STF Celso de Melo, constituiu-se em um extremado e arraigado senso de “garantismo”, ouso divergir e afirmar: trata-se de um perigoso engano, por mais involuntário que seja.
Porém, vou pedir aos leitores para colocarmos este comentário em modo de espera, para voltarmos com ele lá no fim deste artigo.
Tenho a mais absoluta certeza que hoje em dia o povo brasileiro está tão embrutecido que vislumbro dele duas posições majoritárias: os que defenderão a decisão do juiz, e os que, embora não o defendam, não enxerguem neste fato nada assim tão digno de inconformismo.
No livro Maldita Guerra, o autor, o historiador Francisco Doratiotto, discorrendo sobre a Guerra do Paraguai, nos revela que frente ao início do conflito houve uma grande polêmica entre os países  - especialmente os sul-americanos - sobre se deveriam apoiar o Brasil, já que este era governado por uma monarquia, até que uma voz muito abalizada defendeu a nossa nação asseverando que em nossa pátria as instituições eram mais sólidas que seus respectivos países, que a imprensa era mais livre e que seus súditos gozavam das mais amplas liberdades individuais, muito embora ainda estivesse em vigor a escravidão.
Para que os leitores tenham uma ideia ainda mais clara de que os súditos do Império gozavam de liberdades civis mais amplas do que os cidadãos contemporâneos,  cito o Código Comercial de 1850, que em seu art. 17 prescrevia: “ Art. 17. Nenhuma Autoridade, Juizo ou Tribunal, debaixo de pretexto algum, por mais especioso que seja, póde praticar ou ordenar alguma diligencia para examinar se o commerciante arruma ou não devidamente seus livros de escripturação mercantil, ou nelles tem commettido algum vicio.” Hoje, o poder público – e nem se fala aqui do judiciário, mas do executivo mesmo – tem nesta prerrogativa uma das menores ao seu alcance,  já que pode adentrar nas instalações, vistoriar o processo produtivo, quebrar patentes, fazer uso da propriedade privada e até mesmo expropriá-la.
Recordo-me de uma feita, de quando eu era ainda um menino, que meu pai, militar do Exército, nos contou em casa, sobre um tenente que havia convocado um punhado de soldados para atender a uma solicitação de sangue por um hospital. Diz ele que foi alertado por um colega que aquilo não era um ato legal, haja vista que ninguém pode obrigar outra pessoa a fornecer seu sangue, daí que os soldados poderiam ir somente sob a condição de voluntários. Meus caros, estou falando aqui do Brasil no auge do período do governo militar!
Todavia, aqui estamos, em pleno século XXI, em um estado que exerce suas funções sob um regime que todos chamam de democrático mas que, no entanto, já logrou ultrapassar todos os círculos de sua ambição intervencionista, de tal modo que já pode discricionariamente, ou melhor, com requintes de luxúria, coagir os pais e mães a aceitarem que inocule substâncias em seus filhos com fundamento unicamente no seu jus imperis.
A reportagem é bem clara em noticiar que não se trata de um casal de poucas letras: “O que me chamou mais atenção neste caso é que os pais são pessoas instruídas e que cuidam bem dos filhos, sem histórico de omissão ou negligência. Entrei com a ação porque existe uma preocupação não apenas com a vida dos meninos, mas também com a saúde pública do país", disse Renata ao G1”. (Nota: trata-se da promotora Renata Lúcia Oliveira Rivitti, autora da ação civil pública).
Comecemos por prestar atenção ao falacioso argumento da promotora: Ora, se pelo menos em tese, as demais crianças que foram imunizadas não contrairiam a doença, como é que se há de falar em risco da propagação de uma doença, que em tempo, elas nem sequer foram acometidas?
Por outro lado, quanto ao risco dos dois filhos do casal demandado vir a serem infectados pela doença, eis aí um risco que cabe a eles decidir, bem como, porventura, de outras pessoas que ajam da mesma forma.
Diz a matéria que a vacinação é obrigatória e que as escolas são encarregadas de fiscalizar. Por outro lado, também a lei obriga aos pais matricularem seus filhos na rede regular de ensino. Em outras palavras, praticamente não há escapatória, a não ser refugiar-se na selva amazônica, em algum lugar tão ermo  onde os bons serviços estatais ainda não chegaram.
Eu sempre desconfiei muito de uma certa categoria paradoxal de direitos tais como os que contemplam o voto, a saúde, a vacinação e a escola; Ora, se são direitos, por que compulsórios? Alguém já viu um direito obrigatório a um jantar num restaurante de luxo, a passar as férias em Aruba ou a ter de ganhar um carrão novinho em folha?
No tocante a este assunto, vou aqui remarcar algumas notícias sobre fraudes com vacinas, contratos bilionários entre laboratórios e governos e mesmo sobre vacinas com agentes esterilizantes:
<!--[if !supportLists]-->1.      <!--[endif]-->“Nas nossas crianças, não!”: o governo vai vacinar todas as meninas de 10 a 12 contra doenças sexualmente transmissíveis, especialmente o HPV, prejulgando-as todas como potenciais prostitutas.
<!--[if !supportLists]-->2.     <!--[endif]-->Vítimas da Gardasil falam publicamente em vídeos: Um famoso médico que frequentemente alerta acerca dos perigos das vacinas e que tem preocupação principal com a vacina Gardasil contra o vírus do papiloma humano, lançou dois testemunhos de vídeos dados por moças que foram gravemente prejudicadas depois de receberem a injeção da Gardasil.
<!--[if !supportLists]-->3.     <!--[endif]-->O veneno nas vacinas do governo federal: José Dorea, professor de ciências nutricionais da Universidade de Brasília, acertou bem no alvo de saúde quando recentemente disse: “As evidências continuam a se avolumar de que o mercúrio nas vacinas não é seguro, de que os efeitos negativos ocorrem até mesmo com níveis de exposição nas vacinas.
<!--[if !supportLists]-->4.     <!--[endif]-->Exames sugerem contaminação em doses da vacina Gardasil: De acordo com noticiários americanos, entre outras complicações sofridas por meninas vacinadas estão a Síndrome de Guillain-Barré e a paralisia de Bell.
<!--[if !supportLists]-->5.     <!--[endif]-->Anarquia Sexual: O legado de Kinsey: Intervenções farmacológicas também aumentaram, inclusive vacinas compulsórias de Hepatite B para bebês e vacinas do HPV para crianças em idade do ensino fundamental como “proteções” contra DSTs. Ambas as vacinas foram promovidas num manifesto pedófilo de 1977 chamado “Direitos da Criança”.
<!--[if !supportLists]-->6.     <!--[endif]-->Gripe suína: quem pagou a pandemia fantasma?: O jornal inglês Daily Mail denunciou em manchete "A pandemia que nunca existiu: empresas farmacêuticas 'incentivaram Organização Mundial de Saúde a exagerar a ameaça da gripe suína'". A matéria então diz: "Declarar a gripe suína uma pandemia foi um 'erro monumental', impulsionado por empresas farmacêuticas que, gananciosas por lucros, espalharam medo, concluiu um influente relatório".
<!--[if !supportLists]-->8.     <!--[endif]-->O caso das vacinas criminosas: Quando o lote de 72 kilos da vacina (imaginem a quantidade doses que havia aí!) chegou à República Tcheca, um dos técnicos do laboratório resolveu testá-la - o que não era necessário - e todas as cobaias testadas morreram em seguida. Imediatamente ele fez uma análise das vacinas e descobriu-se que as mesmas continham vírus vivo, o que as tornaria uma arma letal, em vez de prevenir a doença.
<!--[if !supportLists]-->9.     <!--[endif]-->Bill Gates quer vacinas para reduzir a população:  Em 1995, o Supremo Tribunal das Filipinas descobriu que as vacinas usadas numa campanha de vacinação antitetânica do UNICEF continham o B-hCG, que quando dado numa vacina, destrói permanentemente a capacidade de uma mulher sustentar uma gravidez. Aproximadamente três milhões de mulheres já haviam tomado a vacina.
<!--[if !supportLists]-->10.  <!--[endif]-->Admirável Gado Novo: uma ampla coleção de denúncias sobre vacinas com agentes tóxicos ou esterilizantes, conluios entre governos e grandes laboratórios farmacêuticos e casos de morte ou outras seqüelas em pessoas vacinadas
Vou terminar a relação acima advertindo os leitores que longe está de ser exaustiva, constando apenas de algumas pinceladas para alertar que a ONU, os governos de vários países, grandes laboratórios multinacionais e ong’s especialmente dedicadas ao controle populacional têm agido em conluio contra as pessoas comuns, e que as notícias sobre estes escândalos já há muito não permitem quaisquer reações de incredulidade que se escorem na teoria da conspiração.
A muito bem da verdade, bastaria que todos estes fatos fossem presumíveis somente em potência e já serviriam muito bem para defenestrarmos quaisquer reivindicações prévias de idoneidade daquelas instituições e firmarmo-nos no reconhecimento do único direito presumível a priori, qual seja, o do pátrio poder dos pais sobre seus filhos.
Mas quê!
Não bastariam todas as evidências apontadas acima, a família provou a sua experiência da pior forma possível: “A mulher acredita que a vacina poderia colocar a vida dos filhos em risco e alegou à promotora que o irmão dela morreu aos 4 anos após ter sido imunizado”.
Não se pode imaginar um país que se diga democrático, republicano e livre onde até mesmo os corpos das pessoas estejam sujeitos à vontade estatal, para que este pratique impunemente a eugenia e o controle demográfico, social e político contra grupos considerados indesejáveis por serem representados por alguma raça, idade, condição física ou mental, extrato social ou posição política.
Governos não podem ser considerados aprioristicamente bons e preocupados com o bem-estar da população, mas antes, ser mantidos eternamente sob vigília.
Nossas vidas não são podem estar à mercê da concessão do estado, mas sim o contrário: nós delegamos aos políticos uma parcela da nossa liberdade natural para que seja criada uma instituição - o estado – para viabilizar a vida em sociedade, mediante a intervenção mínima e suficiente para a solução dos conflitos entre os indivíduos.
Se assim não for, nossa constituição é uma fraude, desde que dispõe no parágrafo único do Art.. 1º que todo poder emana do povo; Ora, não existe a palavra povo senão como uma ficção lingüística, a retratar o conjunto universo das vontades individuais; Neste sentido, Ludwig vom Mises assim nos ensinou em sua magistral obra Ação Humana:
Se investigarmos o significado das várias ações executadas pelos indivíduos, necessariamente aprenderemos tudo sobre as ações dos conjuntos coletivos. Porque um coletivo social não tem existência e realidade fora das ações de seus membros individuais. A vida de um coletivo é vivida nas ações dos indivíduos que constituem o seu corpo. Não há coletivo social concebível que não seja operativo pelas ações de alguns indivíduos (P. 62)

O Ego é a unidade do ser agente. É um dado irredutível cuja existência não pode ser negada ou decomposta por nenhum argumento ou sofisma.

O Nós é sempre o resultado de uma soma que junta dois ou mais Egos. Se alguém diz Eu, nenhuma outra informação é necessária para estabelecer o seu significado. O mesmo é válido com relação ao Tu e, desde que a pessoa em questão seja precisamente indicada, com relação ao Ele. Mas, se alguém diz Nós, é preciso alguma informação adicional para indicar quais Egos estão compreendidos nesse Nós. É sempre um simples indivíduo que diz Nós; mesmo que muitos indivíduos o digam em coro, permanece sendo diversas manifestações individuais.

O Nós não pode agir de maneira diferente do modo como os indivíduos agem no seu próprio interesse. Eles podem tanto agir juntos, em acordo, como um deles pode agir por todos. Neste último caso, a cooperação dos outros consiste em propiciar uma situação que torna a ação de apenas um homem efetiva para todos. Somente nesse sentido é que o  representante de uma entidade social age pelo todo; os membros individuais do corpo coletivo ou obrigam ou permitem que a ação de uma só pessoa lhes seja também concernente. (Ps. 63 e 64)

Agora tragamos para cá aquele primeiro parágrafo, que aparentemente restava deslocado do assunto: temos, pois, de um lado, uma visão da justiça da qual muitos crêem abusar do garantismo, isto é da defesa intransigente do mais amplo direito de defesa aos réus frente ao avassalador poder persecutório do estado; e noutra ponta, a de juízes que determinam que pais sejam obrigados contra sua vontade a vacinar seus filhos, isto é, a permitirem que sejam inoculadas em suas crianças substâncias cujas composição e propriedade desconhecem por completo, cuja reputação não podem avaliar e nenhuma garantia contra eventuais reações colaterais.
Há de se enxergar nisto alguma ambigüidade? Não sei vocês, mas minha resposta a isto é um absoluto “não”! Não há ambigüidades aqui, pois que um fenômeno integra-se ao outro e o complementam, desde que se compreenda que este garantismo a que nos referimos não é sistemático e universal, senão que é seletivo e foi deflagrado pela primeira vez desde e promulgação da Constituição há 25 anos atrás; em suma, existe para beneficiar aqueles que são justamente os condutores do processo de aniquilação dos direitos individuais dos cidadãos.

Prezados leitores, não podemos olvidar este caso, sob pena de tornarmo-nos todos ovelhas de um lobo que tomou o lugar do pastor. O caso requer a atenção de toda da sociedade, pois é a partir dele que toda submissão ao poder total do estado vem para se concretizar. Precisamos localizar e proteger esta família, como numa roda de articulação, apoio e solidariedade.
03 de outubro de 2013