"Quero imaginar sob que novos traços o despotismo poderia produzir-se no mundo... Depois de ter colhido em suas mãos poderosas cada indivíduo e de moldá-los a seu gosto, o governo estende seus braços sobre toda a sociedade... Não quebra as vontades, mas as amolece, submete e dirige... Raramente força a agir, mas opõe-se sem cessar a que se aja; não destrói, impede que se nasça; não tiraniza, incomoda, oprime, extingue, abestalha e reduz enfim cada nação a não ser mais que um rebanho de animais tímidos, do qual o governo é o pastor. (...)
A imprensa é, por excelência, o instrumento democrático da liberdade." Alexis de Tocqueville
(1805-1859)

"A democracia é a pior forma de governo imaginável, à exceção de todas as outras que foram experimentadas." Winston Churchill.

quinta-feira, 12 de dezembro de 2013

A GRAVE DOENÇA ESPIRITUAL DAS ELITES

      
          Artigos - Cultura 
kate barry kodachrome webO indivíduo das elites, em geral, “bloqueou”: não consegue ver um palmo à frente do nariz.

O suicídio de Kate Barry (filha da atriz Jane Birkin) chocou-me, como me chocam todos os suicídios. Mas tratando-se de uma figura pública que não vivia propriamente na pobreza, o seu suicídio torna-se ainda mais incompreensível.
 
Podemos compreender (embora não aceitar), por exemplo, que um sem-abrigo que vive em um estado de pobreza extrema se suicide: neste caso, os problemas de sobrevivência e de auto-conservação são objetivos, concretos e muitas vezes quase incontornáveis; muita gente que se suicida comete esse acto por uma questão de quase impossibilidade de sobrevivência física e biológica, e não porque ande psicologicamente frustrada em relação à sua vidinha.
 
Naturalmente que podemos sempre especular sobre as razões de Kate
Barry (de 46 anos!) para acabar com a sua vida, e a especulação é, nestes casos, má-conselheira. Mas há alguns fatos objetivos que caracterizam este caso que incluem o trajecto de vida da pessoa em causa: por exemplo, só aos 29 anos (1996) Kate adotou uma profissão, a de jornalista-fotógrafa. Até essa idade passou por uma série de problemas, desde o internamento hospitalar aos 17 anos por uso de drogas duras, até curas prolongadas nos alcoólicos anónimos. Portanto, Kate foi alguém que começou a sua vida “a solo” — e independente da mãe — já muito tarde.
 
Depois, há outro fato objetivo que marcou este caso e que marca a atual cultura europeia: o mito da juventude, especialmente nas mulheres porque elas têm um ciclo biológico diferente do dos homens. Vivemos numa cultura que julga o belo por fora, exterior.
A beleza exterior é importante como manifestação estética, mas no ser humano existe uma beleza interior que quase toda gente, mais ou menos, tem.
 
O ser humano não é apenas uma obra-de-arte em que o acerto estético é a ortodoxia e que, sendo sensual, comove pela sua ausência: é também e sobretudo uma realidade espiritual que comove com a sua presença1 e independentemente da sua idade cronológica.
 
Vivemos em um tempo em que, nos meios sociais das elites sociais e culturais, se torna difícil lidar com o fracasso, seja este grande ou pequeno — porque mesmo que o fracasso seja o naturalmente inerente ao estatuto ontológico do ser humano, tornou-se insuportável na nossa cultura atual. Para evitar o fracasso, a pessoa torna-se socialmente predadora; e quando não tem endogenamente uma estrutura espiritual predatória, surge então o sentimento do fracasso que inunda e absorve o espírito. O predador é rei.
 O circuito desta irracionalidade cultural é biunívoco: a irracionalidade transita entre o coletivo da elite, por um lado, e o indivíduo da elite, por outro lado, e essa irracionalidade transformou-se em um paradigma cultural por força da ação dos me®dia que essas mesmas elites controlam — e pelo fenômeno cultural mimético de Trickle-down, tão bem descrito, já no princípio do século XX, por Georg Simmel.
 
A noção de “fracasso humano” pode ser medida por valores que apontam para o Absoluto. Por isso, o fracasso humano é sempre relativo, é sempre de menor importância quando comparado com a dimensão infinita da realidade. Mas, na cultura atual, o relativo tornou-se absoluto; o indivíduo das elites, em geral, “bloqueou”: não consegue ver um palmo à frente do nariz.
 
Não se trata de um problema de falta daquela inteligência mensurável por um qualquer teste estatístico, mas antes um problema de embotamento espiritual grave que nenhum grau de QI, por mais elevado que seja, pode suplantar.
As elites atuais estão gravemente doentes, do ponto de vista espiritual: e o pior é que são incapazes de reconhecer a sua doença, assim como u
m psicótico agudo nega sempre que tem um problema; e essa maleita espiritual das elites propaga-se pelo resto da sociedade como fogo em palheiro.

Nota:
1. Parafraseando Nicolás Gómez Dávila.


12 de dezembro de 2013
Orlando Braga

MANDELA, A REENGENHARIA ANTICRISTÃ DAS RELIGIÕES E O THE ELDERS

  
          Artigos - Globalismo 
O The Elders foi apresentado na sociedade por Nelson Mandela em 2007. É composto por ele e outros 11 “líderes mundiais” . Entre os doze, destacam-se várias cabeças visíveis da internacional do aborto e do homossexualismo, promotores de uma nova religião universal, em suas variadas tentativas: ética, planetária,
 
 Carta da Terra, Aliança das Civilizações, etc.
elders

Editorial de Religión en Libertad

 Chega-me este informe sobre o autêntico Mandela. Não há porque duvidar do bem que fez, mas tampouco ignorar o que há por trás, o que realmente pretendia em conivência com os “senhores do mundo”. A Maçonaria sabe muito bem mover os finos fios sentimentais para ir propondo essa nova religião global com seus novos deuses e hierarcas.
Nestes dias está tomando lugar uma explosão de entusiasmo ao celebrar a “canonização” laica de um grande homem, que defendeu a dignidade do ser humano, mas não soube defender o direito à vida do ainda não-nascido, embora concebido. É bom ter isso em conta.

O recente falecimento do político africano Nelson Mandela despertou uma onda de artigos e programas televisivos absolutamente favoráveis, a tal grau de insistência, que até parecia que prestavam culto a um deus.
O mais curioso desta movimentação midiática gramsciana-cultural (dizemos gramsciana por causa do método utilizado pelos órgãos que promovem a cultura) é que alguns grupos católicos, também seguindo a corrente midiática, somaram-se à loa. Com a falsa argumentação de alguns de que “é preciso ver o bom que fez e não o mal”, acaba-se também desfigurando o já desfigurado personagem.
E acabamos vendo muito amiúde que, em nome do politicamente correto, nos entregamos a uma verdadeira
lobotomia de cérebros, se não discernimos e analisamos o verdadeiro do falso que os noticiários e jornais podem estar nos dizendo, e se não temos em conta que o grande aparato midiático mundial está nas mãos da re-engenharia social anti-cristã.

Nelson Mandela foi, entre outras coisas, contra a vida e a família (e a ordem natural e cristã; em 1997 impôs contra a vontade explícita e pública do povo africano, a lei do aborto livre.
Publicamos um breve artigo de Monsenhor Juan Claudio Sanahuja (especialista em temas de re-engenharia social anticristã e editor do portal Noticias Globales) que mostra outro dos aspectos de Mandela e sua vinculação com a seita maçônica.

A re-engenharia anticristã das religiões: The Elders: abortistas e pró-homossexuais, os 12 Anciãos
Juan Claudio Sanahuja


Dentro dos grupos de pressão que impulsionam a re-engenharia social anti-cristã, apareceu mais uma vez na imprensa em julho passado, The Elders (Os Anciãos), um grupo formado pelo sul-africano Nelson Mandela e sustentado pelo milionário Richard Branson (Virgin Group) e pelo músico Peter Gabriel (The Peter Gabriel Foundation), ambos ingleses, os quais só para o lançamento da loja, em 2007, arrecadaram 9 milhões de libras esterlinas.
Segundo a informação oficial, The Elders, “é um grupo independente de eminentes líderes mundiais, reunidos por Nelson Mandela, que oferecem sua influência coletiva e experiência para apoiar a consolidação da paz, ajudar a solucionar as principais causas de sofrimento humano e promover os interesses comuns da humanidade”.
Em 2 de julho passado, The Elders tornou público que se dedicaria a forçar uma mudança nas “religiões tradicionais”, para que permitam às mulheres se converter em ministros, sacerdotes e bispos, como primeira ação de seu programa Igualdade para Mulheres e Meninas (Equality for Women & Girls).

“A justificativa da discriminação contra mulheres e meninas baseada na religião ou nas tradições, como se fosse algo prescrito por uma Autoridade Suprema, é inaceitável”, diz a declaração, fazendo um chamado a líderes de todos os âmbitos para “confrontar e mudar ensinamentos e práticas malsãs que justificam esta discriminação contra a mulher”.

O porta-voz da iniciativa foi o ex-presidente norte-americano Jimmy Carter que, após 60 anos pertencendo, abandonou a Convenção Batista do Sul e anunciou que lutaria junto com Koffi Annan, o bispo anglicano Desmond Tutu, Fernando Henrique Cardoso e todos os outros membros do grupo para que as religiões não discriminem a mulher.

RelaçõesAtravés de Mabel van Oranje, o Diretor Executivo da Empresa (CEO), The Elders, se relaciona com o European Council on Foreign Relations, com o Foro Econômico Mundial de Davos e com o Open Society Institute de George Soros.

Os 12 anciãosO The Elders foi apresentado na sociedade por Nelson Mandela em 2007. É composto por ele e outros 11 “líderes mundiais” [1]. Entre os doze, destacam-se várias cabeças visíveis da internacional do aborto e do homossexualismo, promotores de uma nova religião universal, em suas variadas tentativas: ética, planetária, Carta da Terra, Aliança das Civilizações, etc.

Kofi Annan, ex-secretário-geral da ONU, promotor do aborto e do homossexualismo;
Ela Bhatt, da Índia. Recebeu o Right Livelihood Award, chamado de Prêmio Nobel da Paz alternativo;

Lakhdar Brahimi da Argélia, ex-assessor especial do Secretário-Geral da ONU (2004), por sua vez membro de outro grupo de pressão de líderes políticos, a Global Leadership Foundation.
Gro Brundtland, ex-primeira-ministra da Noruega, organizou a comissão do Meio-Ambiente de Desenvolvimento da ONU, ex-diretora-geral da Organização Mundial da Saúde (OMS), fundadora da Comissão de Governabilidade Global, abortista e pró-gay;
Fernando Henrique Cardoso, ex-presidente do Brasil, fundador da Comissão de Governabilidade Global;
Jimmy Carter, ex-presidente dos Estados Unidos, fundador da Comissão de Governabilidade Global;
Graça Machel, terceira mulher de Nelson Mandela;
Mary Robinson, ex-presidente da Irlanda e ex-Alto Comissionado de Direitos Humanos da ONU, porta-voz do pseudo direito ao aborto e do lobby gay internacional. Impulsiona contra a ordem natural a Ethical Globalization Initiative;
Desmond Tutu, bispo anglicano abortista e pró-gay;
Muhammad Yunus, criador do Grameen Bank;
Aung San Suu Kyi, ativista política de Burma-Myanmar.


Notas do autor:

[1] Na primeira lista de 2007 figurava como membro de The Elders, Li Zhaoxing, ex-ministro de Relações Exteriores da China comunista.
[2] Para mais dados, ver Juan Claudio Sanahuja em: El Desarrollo Sustentable. La Nueva Ética Internacional, Vórtice, Buenos Aires.
12 de dezembro de 2013
Juan Claudio Sanahuja
Tradução: Graça Salgueiro

O BÁSICO SOBRE O OBAMACARE

           
          Internacional - Estados Unidos        
O enorme aumento no controle governamental sobre os gastos da saúde irá fornecer a justificativa para futuros racionamentos impostos pelo governo — como até mesmo o próprio Paul Krugman reconhece quando ele descaradamente defende a imposição de "comitês da morte" que iriam determinar quem deve viver e quem pode morrer.

Até mesmo alguns líderes sindicais reconhecem a devastação que o ObamaCare iria gerar sobre os trabalhadores.

Na seção final de Ação Humana, Ludwig von Mises declarou ser um "dever cívico primordial" estudar e entender as lições da economia.  A crescente fúria do público americano em relação aos efeitos do Patient Protection and Affordable Care Act (Lei de Proteção ao Paciente e de Assistência Acessível) — popularmente conhecido como ObamaCare — ilustra perfeitamente o argumento de Mises.

Ninguém tem o direito de se surpreender com o fato de que milhões de americanos estão tendo seus atuais planos de saúde cancelados (dentre eles este furioso articulista).  Tal resultado era óbvio desde o início.  Adicionalmente, o hilário problema no website do governo, HealthCare.gov, que estreou dia 1º de outubro e até hoje não consegue processar inscrições para planos de saúde, são meramente uma diversão secundária.  Os reais problemas com o ObamaCare são muito mais profundos do que um simples site estatal que não funciona como deveria.

A estrutura básica do ObamaCare

O Affordable Care Act (ACA) foi promulgado no dia 23 de março de 2010.  Há várias cláusulas que começam a valer em etapas distintas, até 2020.  Para os propósitos deste artigo, há quatro elementos essenciais do ACA que merecem nossa atenção:
  • Os planos de saúde são legalmente obrigados a fornecer cobertura a todos os requerentes, independentemente de seu histórico médico.  Para isso, haverá um sistema parcial de "classificação comunal" para os prêmios, o que significa que os planos de saúde terão de estipular seus prêmios baseando-se (majoritariamente) na geografia e na idade dos requerentes, e não no sexo ou nas condições médicas pré-existentes.
  • As apólices dos planos de saúde terão de atender a padrões mínimos (chamados de "benefícios essenciais de saúde"), o que inclui não haver um limite máximo para indenizações anuais ou vitalícias das empresas seguradoras para uma apólice individual.
  • Absolutamente todos os cidadãos dos EUA são obrigados a comprar um plano de saúde.  Haverá isenção apenas para determinados grupos religiosos.  Os mais pobres que se declararem incapazes de arcar com os custos dos prêmios receberão subsídios do governo federal.  Haverá também "mercados de intercâmbio de planos" em nível estadual para auxiliar estes indivíduos.
  • Haverá uma "obrigatoriedade aos empregadores" que penalizará empresas com mais de 50 empregados caso elas não paguem os planos de saúde de seus empregados que trabalham em tempo integral — no caso, aqueles que trabalham 30 horas ou mais por semana.
As consequências premeditadas

Há motivos para as cláusulas específicas acima, as quais, para um completo leigo em economia, podem parecer superficialmente sensatas.  Obviamente, antes da promulgação desta lei, havia milhões de americanos sem nenhum plano de saúde. 
Embora muitos deles ainda fossem jovens e saudáveis — que imaginavam poder se arriscar sem ter um plano de saúde —, havia vários que realmente queriam cobertura mas que não eram capazes obter nenhuma, seja porque era muito caro ou porque havia recusa das seguradoras pelo fato de o indivíduo já apresentar alguma condição médica.

Agora, dado que o governo queria obrigar as pessoas a comprar planos de saúde e queria obrigar as seguradoras a conceder planos de saúde para todos os requerentes, tinha de haver regras específicas estipulando o valor dos prêmios que elas poderiam cobrar, bem como o mínimo que elas deveriam oferecer. 
Caso contrário, as seguradoras poderiam simplesmente dizer: "Muito bem, presidente Obama, iremos de fato fornecer uma apólice para qualquer requerente — até mesmo para aquele que já apresentar câncer no cérebro. 
O único detalhe chato é que o prêmio anual para pessoas com câncer no cérebro será de US$2 milhões.  E teremos também de limitar nossas indenizações a US$100 por ano.  E então, quem vai querer apólices?  Ficaremos extremamente felizes em nos sujeitarmos a esta nova lei".

Dando sequência à lista, consideremos a obrigatoriedade individual, a qual exige que (praticamente) todo cidadão americano adquira um plano de saúde.  O motivo desta cláusula é evitar aquilo que é conhecido como seleção adversa
Se as seguradoras fossem obrigadas a fornecer cobertura para todos os requerentes e se os indivíduos tivessem a liberdade de decidir entre comprar ou não um plano de saúde, então as seguradoras rapidamente iriam à falência. 
Afinal, pessoas saudáveis poderiam simplesmente cancelar suas apólices — não mais tendo de pagar os caros prêmios —, e então comprar uma apólice apenas quando elas estiverem doentes.  Isso seria igual às pessoas comprarem seguros de veículos somente após terem se envolvido em um acidente; é óbvio que não seria nada racional para nenhuma empresa oferecer seguro em um ambiente assim.

Porém, dado que o governo irá obrigar todos os indivíduos a adquirir um plano de saúde, era então necessário oferecer subsídios e outros mecanismos para garantir que esta obrigatoriedade seria exequível.

Finalmente, a obrigatoriedade do empregador em pagar o plano de saúde de seus empregados foi ostensivamente incluída com o intuito de minimizar os distúrbios no sistema. 
Na ausência desta obrigatoriedade, temia-se que os empregadores abandonassem os planos de saúde que já pagam atualmente para seus empregados e lhes dissessem para utilizar o novo mercado estadual de intercâmbio de planos. 
O motivo de restringir esta obrigatoriedade às empresas maiores (com 50 ou mais empregados em tempo integral) e aos empregados em tempo integral (aqueles que trabalham 30 horas ou mais) é que seria desarrazoado e contraproducente impor exigências tão caras — as quais podem chegar a milhares de dólares por ano por empregado — às pequenas empresas ou até mesmo a uma grande empresa que trabalhasse maciçamente com empregados de meio expediente.

Os efeitos "não-premeditados", porém totalmente previsíveis

Os americanos estão agora vivenciando os efeitos indesejáveis do ACA.  Tais efeitos estão sendo tipicamente descritos como "não-premeditados". 
No entanto, este adjetivo é incabível, uma vez que tais resultados eram totalmente previsíveis e de fato foram previstos por vários economistas pró-livre mercado no debate que antecedeu a aprovação do ACA. 
Os mais cínicos podem corretamente especular que pelo menos alguns dos defensores do ACA sabiam perfeitamente bem que as consequências seriam insustentáveis, o que levaria o público a pedir ainda mais intervenções federais no sistema de saúde.

A consequência mais óbvia é um acentuado encarecimento nos prêmios das apólices de vários americanos.  Isso já está ocorrendo.  Tão logo as coberturas tornadas obrigatórias pelo governo estejam totalmente em vigor, o encarecimento contemplará a todos. 
O maior aumento irá ocorrer em locais que atualmente oferecem políticas mínimas, com grandes deduções e baixas indenizações. Por exemplo, segundo este artigo da CNN, funcionários do governo estimam que, na Flórida, os prêmios de um plano "prata" irão encarecer algo entre 7,6 a 58,8%, ao passo que em Ohio estima-se um aumento médio de 41%.
 
Agora, mesmo que a quantia oficial que determinados indivíduos irão pagar por seus planos de saúde diminua, a real questão é se esta redução será mais do que compensado pelo aumento nos impostos necessário para cobrir todos os novos subsídios que serão concedidos a indivíduos pobres que não são capazes de satisfazer a obrigatoriedade individual (que obriga todos os indivíduos a adquirir um plano de saúde). 
Retrocedamos um pouco e analisemos o cenário como um todo: sob o ObamaCare, milhões de novas pessoas irão repentinamente sair à procura de mais serviços médicos do que antes.  Não há nada na nova lei que irá magicamente criar mais médicos, mais hospitais, ou mais máquinas de ressonância magnética.  Os americanos como um todo irão pagar mais por tudo isso, de um jeito ou de outro. 
 
Com efeito, o enorme aumento no controle governamental sobre os gastos da saúde irá fornecer a justificativa para futuros racionamentos impostos pelo governo — como até mesmo o próprio Paul Krugman reconhece quando ele descaradamente defende a imposição de "comitês da morte" que iriam determinar quem deve viver e quem pode morrer. (Sério mesmo, clique no link para assistir ao vídeo caso não esteja acreditando em mim).
"Mas o presidente disse que eu poderia manter o meu plano de saúde original caso gostasse dele..."

Outro resultado previsível é que vários americanos não poderão manter seus planos de saúde originais.  Vários planos já foram cancelados e estão sendo cancelados diariamente ao redor do país (dentre eles, o meu). 
 
Milhões de americanos que compraram planos de saúde no mercado individual (isto é, por conta própria e não via seus empregadores) estão descobrindo que seus planos atuais não mais atendem aos critérios impostos pelo ObamaCare. 
 
Para evitar um encarecimento do valor de seus prêmios, profissionais liberais relativamente jovens e saudáveis haviam adquirido planos mais simples e com altas deduções. 
Tais planos estão doravante proibidos.  De acordo com este artigo da Forbes, ainda em 2010 (sic!), funcionários do governo Obama já estimavam que 93 milhões de americanos possuíam planos de saúde que seriam inaceitáveis sob o ObamaCare. 
 
Demissões

Além do encarecimento dos prêmios (e, em última instância, racionamentos estatais dos serviços de saúde), outro grande aspecto negativo do ObamaCare é as demissões que ele irá causar.  Por exemplo, eis o trecho de um email que um economista enviou para o professor Greg Mankiew, de Harvard:
 
Com a implementação do ACA (Affordable Care Act), estas instituições (de ensino superior) estão notificando seus professores que trabalham meio-expediente de que seus cronogramas de aulas serão limitados a três seções.  Na faculdade, isso irá resultar no cancelamento de 20 a 25% das aulas de economia.  Creio que outras áreas vivenciarão resultados similares. 
Os alunos não estão completamente cientes desta situação, e vários se surpreenderão ao descobrir que seu desejo de obter um ensino superior será impactado pela necessidade de se evitar a total implementação do ACA.
 
Até mesmo alguns líderes sindicais reconhecem a devastação que o ObamaCare iria gerar sobre os trabalhadores, e estão protestando dizendo que o governo irá "destruir as bases das 40 horas semanais de trabalho".
 
Isso não é nenhuma ciência astronáutica.  Se o governo tem de obrigar empregadores a fornecer um benefício para seus empregados, então tal benefício é necessariamente não-lucrativo; caso contrário, os empregadores já o estariam fornecendo como parte de seu pacote de compensação para atrair mão-de-obra qualificada. 
Portanto, se esta custosa e não-lucrativa obrigatoriedade for aplicada apenas a empresas com 50 ou mais empregados, e ainda assim valer apenas àqueles empregados que trabalham 30 horas ou mais, então ninguém tem o direito de se surpreender com o fato de que as empresas ou não estão contratando mais do que 49 empregados ou estão limitando seus empregados a 29 horas de trabalho por semana.
 
Conclusão

O ObamaCare representa a maior expansão da autoridade regulatória do governo federal em toda a história americana.  De uma só vez, esta nova lei coloca 16% da atividade econômica americana — praticamente todo o setor de planos de saúde e de serviços médicos — sob o jugo de burocratas federais.  A lei estipula a cobertura mínima que tem de ser fornecida pelos planos de saúde. 
 
Estipula a cobertura mínima que cada cidadão americano tem de comprar das seguradoras de saúde.  Pune severamente, sem direito a interrogatório, qualquer indivíduo ou empresa que optar voluntariamente por algo que seja menos do que a cobertura mínima imposta pelo governo. 
 
Obriga praticamente todos os cidadãos americanos a adquirir apólices homogêneas, que inclusive tenham cobertura para eventos que não podem ocorrer.  E obriga os planos de saúde a aceitarem pessoas com condições médicas pré-existentes e a cobrarem delas o mesmo prêmio que cobram de pessoas saudáveis, que não têm nenhuma condição pré-existente.
 
Quando os custos de se fornecer um seguro são encarecidos artificialmente, haverá ou um encarecimento dos prêmios ou uma diminuição efetiva da cobertura, por mais que isso esteja sendo proibido por burocratas.  Caso contrário, as seguradoras quebram.  É uma questão de realidade econômica e contábil.  Ao que tudo indica, os burocratas do governo americano desconhecem esta realidade.

12 de dezembro de 2013
Robert P. Murphy é Ph.D em economia pela New York University, economista do Institute for Energy Research, um scholar adjunto do Mises Institute, membro docente da Mises University e autor do livro The Politically Incorrect Guide to Capitalism, além dos guias de estudo para as obras Ação Humana e Man, Economy, and State with Power and Market

OBJETIVO DAS UNIÕES DE PAÍSES, COMO A UNIÃO EUROPÉIA, É IMPOR UMA NOVA ORDEM MUNDIAL ANTICRISTÃ

União Européia: "Relatório Estrela" derrotado
 
O trâmite do "Relatório Estrela" deixa bem claro que a União Européia, como os futuros blocos globalistas, não existem apenas para facilitar acordos econômicos, mas para impor uma "nova ordem".
 
Algumas pessoas talvez não compreendam os verdadeiros perigos que existem na união de países em blocos supranacionais. Acreditam que não passam de acordos entre nações soberanas que, voluntariamente, abrem mão de um pedaço de suas soberanias em favor de causas de interesse comum. O que elas não percebem é que esses blocos continentais e, quiçá, globais, de países são, na verdade, um caminho para a usurpação da soberania nacional, decididamente.
estrelaO problema é que, a partir do momento em que decisões importantes são outorgadas a um parlamento supranacional, a vontade dos povos, na consideração de suas culturas próprias e características peculiares, passa a ser irrelevante.
Veja o caso do "Relatório Estrela": uma proposta, ainda que de recomendação, para que todos os países pertencentes a União Européia oferecessem os chamados, eufemisticamente, "serviços de aborto de alta qualidade", aplicassem, nos currículos educacionais, a educação sexual mesmo para crianças em tenra idade e desenvolvessem uma política ampla de distribuição de preservativos. O projeto, como boa parte daquilo que é proposto no âmbito da União Européia, ignora a vontade de cada povo em sua cultura própria. Tanto que, se aprovado, o "Relatório Estrela", ainda que não obrigatório, passaria a ser um forte instrumento de pressão sobre todos os países do bloco, principalmente os predominantemente católicos que, atualmente, proíbem ou restringem fortemente o aborto, como Malta, Polônia e Irlanda.
 
De qualquer maneira, o "Relatório Estrela" foi derrotado! Ainda que por uma vitória apertada (334 x 327), o Parlamento Europeu impediu que a proposta da eurodeputada portuguesa Edite Estrela fosse aprovada. Assim, ainda não foi desta vez que os políticos socialistas conseguiram fazer circular de uma maneira mais efetiva e oficial sua agenda de destruição dos valores que sustentaram, até aqui, a civilização do Ocidente.
 
Significativa, em tudo isso, porém, foi a reação da deputada derrotada, como é típico dos socialistas, que jamais aceitam as convicções contrárias. Indignada, chamou os deputados do bloco conservador de "retrógrados", "hipócritas" e "obscurantistas" acabando, por fim, a resignar-se, retirando seu nome do relatório. Tais fatos apenas demonstram que, para a esquerda mundial, toda tentativa de preservação dos valores cristãos não passam de uma atitude ultrapassada que impede o avanço de propostas de cunho superior para o desenvolvimento da sociedade.
 
Mais ainda, o trâmite do "Relatório Estrela" deixa bem claro que a União Européia, como os futuros blocos globalistas, não existem apenas para facilitar acordos econômicos e fazer com que os bens e o dinheiro fluam de uma maneira mais fácil entre os países, mas para impor uma "nova ordem", que parece ter como principal objetivo acabar com os últimos resquícios da civilização ocidental cristã como ela foi sustentada até hoje.

De qualquer forma, a derrota do relatório da deputada portuguesa foi uma grande vitória do conservadorismo europeu, porém, até mesmo pelo placar apertado da votação, sabe-se que os progressistas não sossegarão até conseguirem impor suas políticas de gênero e suas convicções anticristãs a todo o mundo.

12 de dezembro de 2013
Fabio Blanco é advogado e teólogo.

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"MAIS UMA VEZ, A OPOSIÇÃO SÓ PERDERÁ A ELEIÇÃO PARA ELA PRÓPRIA".

 

Será que é somente otimismo? Ou um caminho que parece sem volta?
O que Dilma apresentará como plataforma eleitoral?

1 ─ A história (e a mística) do PT. Impossível. Hoje o PT é sinônimo de corrupção, de ação entre amigos. A mágica não funciona mais.

2 ─ O messianismo de Lula. Dilma já se tornou conhecida. E todos sabem da antipatia, da estupidez no trato, da alergia a povo e a da arrogância da gerentona. Não é Lula passando o bastão. É Dilma tentando permanecer na raia de corrida.

3 ─ Herança maldita. Após 12 anos, o que resta como herança de FHC, tão insistentemente qualificada como maldita? Não é necessário defender esta herança. A questão agora é da incompetência do PT em alterá-la.

4 ─ Obras entregues. Quais? Os estádios da FIFA, fruto de contestação popular e claramente superfaturados? Alguma obra do PAC? Qual ferrovia? Transposição do São Francisco? Trem bala? As promessas de 2010 podem ser confrontadas com as de 2013. Serão as mesmas! E não adianta mentir com números. Os próprios dados oficiais não permitem.

5 ─ Inflação. Voltou e está atingindo o setor mais desfavorecido. Herança de quem mesmo?

6 ─ Alianças políticas. Como justificar Sarney, Maluf e Collor?

7 ─ Infalibilidade de Lula. Haddad é a contraprova. Dilma foi a pioneira.
8 ─ Bolsa Família. Basta assegurar que será mantido com indexação anual pela inflação. E comparar o que se gasta com o programa frente às obras que nunca saíram do papel. Estas são muito superiores.

9 ─ Educação. Os índices caíram. TODOS. E de nada adiantam mais universidades e programas se não há EMPREGO E RENDA após a formatura.

10 ─ Saúde. De que adianta ter médicos de fora (pagando 15% do que recebem) se não há hospitais, ambulâncias, remédios e postos de saúde? Dilma preferiu colocar médicos e retirar-lhes condições de trabalho. É como um pedreiro tentando construir um muro sem cimento…

11 ─ Segurança. Assaltos, explosão do crack, estádios de futebol, sequestros relâmpagos, tudo isso e muito mais é culpa da Secretaria Nacional de Segurança Pública do governo federal. Gasta pouco e o pouco que gasta é mal empregado.

Não se trata de plataforma eleitoral, muito menos de programa de governo. É o básico. O mínimo. A evidência absoluta.

Nunca o PT esteve tão enfraquecido. Com tantos adversários e com tamanha carga de podridão exposta a todos. Sem ter a quem tentar responsabilizar.

Mais uma vez, a oposição só perderá a eleição para ela própria.
Os números atuais estão longe, muito longe do cenário de junho/julho (pós-Copa) de 2014. Será outro cenário em uma corrida de tiro curto. Haverá sim um segundo turno.
E, neste caso, o PT perde. Alguém ainda duvida?

12 de dezembro de 2013
REYNALDO ROCHA

O IMPRESSIONANTE SILÊNCIO DOS ECOLOGISTAS SOBRE A CHINA

Vocês já notaram que ecologista só fala mal de governos ocidentais? Em particular dos EUA? Segundo eles o capitalismo vai destruir a natureza, logo é preciso destruir o capitalismo. Evidentemente trata-se de mais uma canalhice socialista que só convence otários.

Todo mundo sabe que a China é o maior poluidor do planeta, mas os ecologistas melancias, verdes por fora e vermelhos por dentro, ficam caladinhos sobre a China.

O Governo comunista chinês, pelo contrário, vê com bons olhos a poluição:

Poluição tem muitas vantagens, diz TV chinesa.Problema ambiental que assola o país ajudaria a aumentar a solidariedade, o conhecimento sobre geografia e até mesmo colaborar para o bom humor da população.
 
12 de dezembro de 2013
selva brasilis

MEGAINVESTIDORES ESTRANGEIROS VÃO PROPOR A DILMA QUE UNIÃO ABRA MÃO DO CONTROLE DA PETROBRAS


- Talvez possamos descobrir um modo de redefinir "lucro"...

 
Grandes investidores britânicos, norte-americanos, árabes noruegueses e franceses na área de óleo & gás pretendem fazer uma proposta indecorosa à Presidenta Dilma Rouseff. O desejo econômico deles é ampliar a fatia do capital estrangeiro na Petrobrás. Na fórmula a ser sugerida, a União deixaria de ser acionista majoritária da estatal, transformando-a em uma empresa de economia mista com maior influência da governança privada.
 
A proposta indecorosa ganha força no momento em que o noticiário especializado (como a Infomoney do UOL) amplifica um estudo da consultoria transnacional Macroaxis, informando que a Petrobras é uma das empresas mais endividadas do mundo. A estatal de economia mista “brasileira” é a única petrolífera no mundo com uma relação entre dívida e geração de caixa superior a três vezes – na medida do Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização).
 
Claro que Dilma não tem a menor condição política de aceitar tal proposta. O desenvolvimentismo pretensamente nacionalista de Dilma não mexeria com tamanho dogma em relação à Petrobras. Acontece que os investidores estrangeiros vão insistir na proposta - que já foi formalizada quando Fernando Henrique Cardoso era Presidente. FHC aceitou, planejou tudo e, no final das contas, temendo pressões sindicais, recuou da ideia de criar a “Petrobrax” (uma empresa transnacional, com o governo brasileiro tendo menor participação acionária, abaixo dos 51% atuais).
A tese dos investidores é uma só: a Petrobras precisa se desamarrar da politicagem do governo para voltar a ser uma empresa de petróleo e gás produtiva. A vacilante política de preços dos combustíveis, manipulada pelos interesses eleitoreiros do governo Dilma-Lula, alimentou a apreensão dos acionistas de fora do Brasil. A intenção tática dos estrangeiros é fazer negócio com a dívida da empresa. Os alvos são os CDS (Credit Default Swaps) – que funcionam como um “seguro” contra um eventual calote dado pela empresa.
 
O Estudo da Macroaxis, apontando a Petrobras como uma empresa “desbalanceada” e com “32% de chances de falir em dois anos” ajudou a alimentar o desgaste da diretoria da empresa. Embora negue publicamente, a presidente Maria das Graças Foster, amiga de Dilma, anda tão “prestigiada” quanto um técnico de time de futebol que não para sofrer derrotas. No mercado, Graça é tida como demissionária. O que vai acontecer de desagradável na Assembleia Geral Extraordinária da próxima segunda-feira, dia 16, pode ser a gota d´água para a direção da empresa, que tem o ministro da Fazenda, Guido Mantega, como Presidente do Conselho de Administração.
 
Cubanagem
 
Pelo menos 53 engenheiros cubanos estão mesmo trabalhando na Petrobras.
 
Outros 16 engenheiros são venezuelanos.
 
Eis apenas um sinal da infiltração ideológica do Foro de São Paulo aparelhando a empresa.
 
Negociações petrolíferas?
 
François Hollande, presidente da França, desembarca em Brasília, para uma reunião com Dilma Rousseff. 
 
Estarão em pauta acordos para expandir a presença francesa em negócios no Brasil.
 
O presidente do grupo transnacional francês Total, Christophe de Marjorie, conta com esse momento promissor para ampliar o leque de negócios no mercado brasileiro.
 
Trocando o Temer? 
 
Lembranças do Barba ou do Boi
Mensagem enviada por um leitor anônimo do Alerta Total faz uma boa lembrança da história recente sobre a relação secreta de Lula com o falecido delegado Romeu Tuma, cujo filho agora lança um livro-bomba:
 
“Caro Serrão, devido ao livro do Tuma JR lembrei-me daquele Roda Viva com o grande Cabo Anselmo, onde vários entrevistadores comandados pelo Conti, tentaram esculachar o Cabo Anselmo que calmamente retrucou a todos, e Quando o cabo Anselmo falava do Foro de São Paulo, Cuba e sindicalistas, os entrevistadores o interrompiam com ofensas e injurias, para mim o cabo Anselmo colocou todos no bolso, uma vergonha para o Conti e asseclas. Mas neste assunto do Lula_X9 (nesta época não sei se ele já contava com o dedinho do sindicato). Vejam que oportuno o nine finger. Teve um momento que estes entrevistadores ao chamaram o cabo Anselmo de cachorro, dedo-duro e parceiro do Fleury, este retrucou dizendo que o Tuma era o verdadeiro chefe do DOPS e que tinha como principal informante um certo sindicalista sem citar o nome, pediu ao Conti investigar dentro de sindicatos, elementos que prestavam relevantes serviços a ditadura, o Conti ficou vermelho, mudou de assunto na hora, e logo em seguida encerrou o programa, parece-me que esta historia do "barba" já é conhecida e abafada por alguns jornalistas/repórteres?”.
 
Resposta ao leitor: claro que era...  
Para reflexão generalizada
 
Do leitor Felício Guarino, uma reflexão eleitoral importante:
“Retirar A, de qualquer lugar, para colocar B, qualquer que seja, simplesmente por tirar A, pode não ser uma boa estratégia. Lembre-se que eleições, até suas apurações, têm opiniões e candidatos, depois apenas consequências.”
O problema, caro Guarino, é que a turma do A e seus comparsas estão destruindo o Brasil – o que torna urgente tirá-los do poder.
 
Chamem o Prefeito
Brasil da Copa?
 

 Vida que segue... Ave atque Vale! Fiquem com Deus.

12 de dezembro de 2013
Jorge Serrão é Jornalista, Radialista, Publicitário e Professor.

PLURALISMO COLETIVISTA: A TRAGÉDIA DO SÉCULO XX

Megainvestidores estrangeiros vão propor a Dilma que União abra mão do controle da Petrobras
- Talvez possamos descobrir um modo de redefinir "lucro"...

 
Grandes investidores britânicos, norte-americanos, árabes noruegueses e franceses na área de óleo & gás pretendem fazer uma proposta indecorosa à Presidenta Dilma Rouseff. O desejo econômico deles é ampliar a fatia do capital estrangeiro na Petrobrás. Na fórmula a ser sugerida, a União deixaria de ser acionista majoritária da estatal, transformando-a em uma empresa de economia mista com maior influência da governança privada.
 
A proposta indecorosa ganha força no momento em que o noticiário especializado (como a Infomoney do UOL) amplifica um estudo da consultoria transnacional Macroaxis, informando que a Petrobras é uma das empresas mais endividadas do mundo. A estatal de economia mista “brasileira” é a única petrolífera no mundo com uma relação entre dívida e geração de caixa superior a três vezes – na medida do Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização).
 
Claro que Dilma não tem a menor condição política de aceitar tal proposta. O desenvolvimentismo pretensamente nacionalista de Dilma não mexeria com tamanho dogma em relação à Petrobras. Acontece que os investidores estrangeiros vão insistir na proposta - que já foi formalizada quando Fernando Henrique Cardoso era Presidente. FHC aceitou, planejou tudo e, no final das contas, temendo pressões sindicais, recuou da ideia de criar a “Petrobrax” (uma empresa transnacional, com o governo brasileiro tendo menor participação acionária, abaixo dos 51% atuais).
A tese dos investidores é uma só: a Petrobras precisa se desamarrar da politicagem do governo para voltar a ser uma empresa de petróleo e gás produtiva. A vacilante política de preços dos combustíveis, manipulada pelos interesses eleitoreiros do governo Dilma-Lula, alimentou a apreensão dos acionistas de fora do Brasil. A intenção tática dos estrangeiros é fazer negócio com a dívida da empresa. Os alvos são os CDS (Credit Default Swaps) – que funcionam como um “seguro” contra um eventual calote dado pela empresa.
 
O Estudo da Macroaxis, apontando a Petrobras como uma empresa “desbalanceada” e com “32% de chances de falir em dois anos” ajudou a alimentar o desgaste da diretoria da empresa. Embora negue publicamente, a presidente Maria das Graças Foster, amiga de Dilma, anda tão “prestigiada” quanto um técnico de time de futebol que não para sofrer derrotas. No mercado, Graça é tida como demissionária. O que vai acontecer de desagradável na Assembleia Geral Extraordinária da próxima segunda-feira, dia 16, pode ser a gota d´água para a direção da empresa, que tem o ministro da Fazenda, Guido Mantega, como Presidente do Conselho de Administração.
 
Cubanagem
 
Pelo menos 53 engenheiros cubanos estão mesmo trabalhando na Petrobras.
 
Outros 16 engenheiros são venezuelanos.
 
Eis apenas um sinal da infiltração ideológica do Foro de São Paulo aparelhando a empresa.
 
Negociações petrolíferas?
 
François Hollande, presidente da França, desembarca em Brasília, para uma reunião com Dilma Rousseff. 
 
Estarão em pauta acordos para expandir a presença francesa em negócios no Brasil.
 
O presidente do grupo transnacional francês Total, Christophe de Marjorie, conta com esse momento promissor para ampliar o leque de negócios no mercado brasileiro.
 
Trocando o Temer? 
 
Lembranças do Barba ou do Boi
Mensagem enviada por um leitor anônimo do Alerta Total faz uma boa lembrança da história recente sobre a relação secreta de Lula com o falecido delegado Romeu Tuma, cujo filho agora lança um livro-bomba:
 
“Caro Serrão, devido ao livro do Tuma JR lembrei-me daquele Roda Viva com o grande Cabo Anselmo, onde vários entrevistadores comandados pelo Conti, tentaram esculachar o Cabo Anselmo que calmamente retrucou a todos, e Quando o cabo Anselmo falava do Foro de São Paulo, Cuba e sindicalistas,os entrevistadores o interrompiam com ofensas e injurias, para mim o cabo Anselmo colocou todos no bolso, uma vergonha para o Conti e asseclas. Mas neste assunto do Lula_X9 (nesta época não sei se ele já contava com o dedinho do sindicato). Vejam que oportuno o nine finger. Teve um momento que estes entrevistadores ao chamaram o cabo Anselmo de cachorro, dedo-duro e parceiro do Fleury, este retrucou dizendo que o Tuma era o verdadeiro chefe do DOPS e que tinha como principal informante um certo sindicalista sem citar o nome, pediu ao Conti investigar dentro de sindicatos, elementos que prestavam relevantes serviços a ditadura, o Conti ficou vermelho, mudou de assunto na hora, e logo em seguida encerrou o programa, parece-me que esta historia do "barba" já é conhecida e abafada por alguns jornalistas/repórteres?”.
 
Resposta ao leitor: claro que era...  
Para reflexão generalizada
 
Do leitor Felício Guarino, uma reflexão eleitoral importante:
“Retirar A, de qualquer lugar, para colocar B, qualquer que seja, simplesmente por tirar A, pode não ser uma boa estratégia. Lembre-se que eleições, até suas apurações, têm opiniões e candidatos, depois apenas consequências.”
O problema, caro Guarino, é que a turma do A e seus comparsas estão destruindo o Brasil – o que torna urgente tirá-los do poder.
 
Chamem o Prefeito
Brasil da Copa?
 

 Vida que segue... Ave atque Vale! Fiquem com Deus.

12 de dezembro de 2013
Jorge Serrão é Jornalista, Radialista, Publicitário e Professor.

Machado de Assis, gênio da literatura, crítico de costumes e das relações sócio políticas, definiu, com um laivo de sua genialidade, o equilíbrio, imprescindível, entre o indivíduo e o grupo social:
“Não existe felicidade pública que justifique um drama particular.”
É cristalina a crítica de Machado aos que, supostamente,  pretendem o bem comum à custa do massacre do indivíduo. Até porque o aprimoramento dos costumes não pode descambar para o regramento excessivo, que impeça o exercício da individualidade.
Os tiranos e tiranetes, que permeiam os governos, exercem a ditadura através do controle social, entre outros artifícios, com um cipoal de regras, para dificultar a reação das pessoas aos seus abusos totalitários. A violência, o desemprego, o endividamento, a precariedade do ensino e da saúde pública, são outros instrumentos para exercer o controle social.
Esse terror ditatorial objetiva anular os indivíduos, através da massificação, que esteriliza a inteligência, transformando as pessoas em rebanhos. É o sepulcro das ideias!
O Estado foi instituído para proteger as pessoas. Porém, como ente ficcional, a sua estrutura é presa fácil de grupos, que distorcem sua finalidade institucional, para oprimir os indivíduos e manter o poder.
Na consecução dos seus objetivos de poder, os tiramos dividem a sociedade em vários rebanhos, explorando as diferenças inerentes ao ser humano: biológicas, culturais, sociais, de gênero, econômicas, sexuais, religiosas e etc.
Porém, as armas mais eficientes, usadas como ferramentas de poder, são as ideologias: esquerda, direita, etc.
São ferramentas de poder, porque só servem aos tiranos. Nenhuma ideologia conhecida foi benéfica às pessoas.
O século XX foi trágico para a humanidade, em razão dos massacres promovidos pelas ideologias massificantes: o nazismo, o comunismo e o fascismo. Milhões de pessoas foram sacrificadas por governantes, em nome dos “Pluralismos Coletivistas”, de direita ou de esquerda, que pregavam a “felicidade pública”, a partir da opressão dos indivíduos, como se o homem pudesse atingir sua plenitude social, a partir da perda de sua identidade e individualidade.
Nesse aspecto, o século XX foi o desdobramento potencializado do Terror da Revolução Francesa.
Nas relações sócio-políticas, o equilíbrio é o objetivo a atingir; o respeito da maioria pelo indivíduo e pelas minorias e o respeito das minorias pelos costumes da maioria, porque o exercício da individualidade não precisa afrontar os costumes. Tudo coroado pelo respeito do Poder Público aos Cidadãos, fonte do Poder do Estado.
A importância do século XX, apesar do extraordinário progresso científico, do qual se aproveitou  toda humanidade, é como exemplo do mal a ser evitado: a tragédia do “Pluralismo Coletivista”, que vitimou a Alemanha, a Europa Oriental, a China e outros países do extremo oriente, sendo o Camboja, em relação a sua pequena população, o mais terrível, um verdadeiro genocídio.
A felicidade é característica e necessidade do indivíduo, que necessita da paz social, da liberdade e do progresso, para a sua segurança e desenvolvimento.
Não existe sociedade feliz e progressista com indivíduos infelizes! Até porque, a infelicidade e a falta de expectativas tornam as pessoas agressivas e improdutivas.
No campo material, a maior obra do Criador é a inteligência humana, que deve voltar-se para o Bem, em respeito ao Divino.
Portanto, o “bem comum” depende do respeito aos interesses dos indivíduos, que é a finalidade pública, a qual os governantes devem subordinar-se.
É evidente, que o “Pluralismo” foi a tragédia do século XX. Todavia, o risco da repetição da tragédia “Pluralista Coletivista” ainda persiste, porque os órfãos das ideologias mortas em 1945 e 1989, não aprenderam a procurar novos caminhos.
Não existem razões de Estado ou de governo, porque ambos devem servir às pessoas. Qualquer desvio dessa finalidade deve ser impedido, sob pena de repetirmos, indefinidamente, os erros do passado.
Machado de Assis iluminou o caminho: a sociedade não existe, a finalidade pública é o bem do indivíduo, objetivo que, certamente, aproveitará a todos.
 
12 de dezembro de 2013
Antônio José Ribas Paiva, Advogado, é Presidente da Associação dos Usuários de Serviços Públicos.