"Quero imaginar sob que novos traços o despotismo poderia produzir-se no mundo... Depois de ter colhido em suas mãos poderosas cada indivíduo e de moldá-los a seu gosto, o governo estende seus braços sobre toda a sociedade... Não quebra as vontades, mas as amolece, submete e dirige... Raramente força a agir, mas opõe-se sem cessar a que se aja; não destrói, impede que se nasça; não tiraniza, incomoda, oprime, extingue, abestalha e reduz enfim cada nação a não ser mais que um rebanho de animais tímidos, do qual o governo é o pastor. (...)
A imprensa é, por excelência, o instrumento democrático da liberdade." Alexis de Tocqueville
(1805-1859)

"A democracia é a pior forma de governo imaginável, à exceção de todas as outras que foram experimentadas." Winston Churchill.

sexta-feira, 28 de março de 2014

ASSALTO OFICIAL

Pasadenagate: PT tratou a Petrobras como empresa de fundo de quintal, afirma deputado

petrobras_07Matéria do jornal “O Globo” publicada nesta sexta-feira (18) informa que a decisão da Petrobras de adquirir a obsoleta refinaria de Pasadena, no Texas (EUA), foi tomada em apenas vinte dias, o que reforça a nebulosidade do escândalo que arrancou dos brasileiros a fortuna de US$ 1,18 bilhão. Fora isso, a reportagem permite concluir que todos os envolvidos no escândalo estão mentindo, começando pela presidente Dilma Vana Rousseff, que à época era chefe da Casa Civil e presidia o Conselho de Administração da petroleira.

A informação revelada pelo jornal carioca levou o líder do Democratas na Câmara dos Deputados, Mendonça Filho, afirmar que a Petrobras foi tratada como uma empresa de fundo de quintal na operação de compra da refinaria texana.

“Trataram a Petrobras como uma empresa de fundo de quintal. Uma empresa desse porte não pode ter uma gestão da forma como ocorreu nesse caso. A Petrobras está de fato mergulhada em suspeições tanto no resultado com prejuízo de mais de R$ 1 bilhão como na forma passando por cima de todas as regras de boa governança corporativa”, destacou o líder democrata.

De acordo com a matéria jornalística, a Petrobras disponibilizou prazo exíguo para uma auditoria (“due diligence”), fundamental em processos de aquisições e fusões. No parecer final de uma “due diligence” normalmente constam avaliações jurídicas, financeiras e operacionais. Especialistas em auditoria afirmam que essa etapa da operação leva em média três meses. A própria consultoria contratada pela estatal para fazer a auditoria alerta que pelo tempo escasso seria recomendável uma nova avaliação de dados realizada pela Petrobras.

“Todas essas revelações que não param de surgir apenas respaldam o empenho do parlamento de instalar uma CPI para investigar a empresa. Está muito claro que essa operação foi tramada no submundo ignorando toda a racionalidade administrativa. Não poderia ter outro resultado que o enorme rombo nos cofres da estatal”, opina Mendonça Filho.

A forma como o Palácio do Planalto vem reagindo diante da repercussão do escândalo e da iminente instalação de uma Comissão Parlamentar de Inquérito mostra que há muito mais assuntos envolvendo os subterrâneos da empresa a serem discutidos.

O PT não apenas aparelhou a Petrobras, mas loteou a petroleira verde-loura como forma de aplacar a volúpia de partidos aliados do governo do então presidente Lula. A forma como vem sendo tratada a maior empresa do País ao longo dos últimos onze anos deixa claro que os petistas não esta preocupados com a saúde financeira da Petrobras, mas, sim, com a perpetuação no poder. O que nos tempos modernos exige ideologia criminosa e dinheiro imundo.

28 de março de 2014
ucho.info

O HUMOR DO DUKE

Charge O Tempo 28/03
 
28 DE MARÇO DE 2014



 

PASTOR EVERALDO E O GRANDE ENGANO DE RODRIGO CONSTANTINO

Cheio de esperanças, Rodrigo Constantino postou: “Pastor Everaldo é uma grata surpresa na corrida presidencial”, seguido de um vídeo onde ele expõe suas ideias a uma entrevistadora de um tal “Mercosul News”, que nem sequer sabe soletrar “privatização”.

https://www.youtube.com/watch?v=wecWPkjAZqE&feature=player_embedded
Como eu tenho a certeza que quando as palavras “pastor”, “missionário”, “bispo” ou “apóstolo” antecedem um nome, em 99% dos casos o sujeito não vale nada, fui buscar quem é o Pastor Everaldo. E achei. E eu estava certo. Leiam:

Março 27, 2014

Por Douglas Cavalheiro

Após quase 20 anos do vazio de representações políticas de direita, liberais ou conservadores, estamos presenciando uma nova fase dessa crise nesse atual processo eleitoral: o oportunismo. Depois das destacadas indignações populares pela falta de representação legítima da direta, não vão faltar o surgimento de antigos políticos de carreira plenamente esquerdista, que sem fazer nenhum mea culpa pelo caos causado no país, advogaram as bandeiras conservadoras e liberais da maneira mais cínica, como se jamais tivesse feito mal nenhum ao país com seus patrocínios as correntes da esquerda revolucionária. O primeiro caso que pretendemos desmascarar é o atual pré-candidato a presidência do Brasil: O Pastor Everaldo Dias Ferreira, do Partido Social Cristão (PSC).

Profissão: Carreirismo político profissional
 
Pouco se tem sobre as realizações profissionais do Pastor Everaldo. Apesar de formando em ciências atuarias. Nada existe em seu curriculum vitae sobre as iniciativas no mercado ou no empreendedorismo, bandeiras ideológicas que atualmente se diz defensor. O que se tem uma notícia sobre sua carreira, além de pastor, é a política. Nesse campo se tem uma atuação quase de um profissional revolucionário. Pastor Everaldo começo como cabo eleitoral do socialismo nacionalista de Leonel Brizola do PDT nas eleições para governador do Rio de Janeiro de 1982 do Rio de Janeiro. Como muitos seguidores das correntes pentecostais da década de oitenta, ele aderiu ao socialismo, literalmente, de corpo e alma. Trabalhou para campanha de Lula, organizando o seu último comício no Rio de Janeiro em 1989. Pastor Everaldo esteve próximo da corrente protestante assim como Anthony Garotinho, que foi eleito governador do Rio de Janeiro em 1999 com a coligação do PT, PDT, PCdoB e PSB. Porém, incomodados com a linha do ateísmo materialista de Brizola, a corrente dos protestantes rompe a partir de 2000, indo integrar as demais legendas socialistas que possuíam maior acolhimento aos protestantes, devido a histórica adesão ligação com teologia da libertação os partidos como: o PSB foi destino de Garotinho, e o PT foi destino do Everaldo. Ele passou a integrar o governo do Estado de Benedita da Silva (PT) quando ela foi governadora do Rio de Janeiro, fazendo parte do seu gabinete civil.

Escândalos do Cheque-Cidadão
 
Em uma entrevista para Band News, em janeiro de 2014, Pastor Everaldo se diz um dos mentores do “bolsa família”. Isso remonta sua época quando ainda trabalhava junto o PT. Distribuindo cheques-cidadãos, ele foi acusado de fazer tráfico de influência com uso do dinheiro público. Essa crítica foi proveniente pelo seu antigo mentor: Brizola.

Lulista? Sim! Dilmista? Talvez...
 
Outro comentário, na mesma entrevista, Pastor Everaldo foi a nota 9 que ele deu para Lula (talvez lhe faltasse um dedo para dar uma nota maior). Limitando-se apenas a criticar a atual presidente Dilma. Porém qual seria a real causa do seu rompimento com o Partido dos Trabalhadores?

Nas eleições de 1994 e 1998, o PSC lançou candidato próprio sem êxito. Porém, apoiou o PT desde sua eleição em 2002. Contudo, em 2010, ameaçou apoiar Serra, recebeu um valor de 4,7 milhões de reais, dessa forma, o PSC foi literalmente comprado pelo PT, passando a apoiar a Dilma. Todavia, o partido esperava mais com o acordo. Com o crescimento da legenda nas eleições de 2010 o partido desejava compor a base dos ministérios. Porém, o PT sempre teve maior proximidade com os neopentecostais, principalmente com a teologia da prosperidade da Igreja Universal, que é representada pelo PRB. Durante o governo Lula a legenda tinha a vice-presidência com Jose Alencar. Com Dilma, esse espaço foi retomado pelo PMDB, em março de 2011 o PRB foi contemplado com Ministério da Pesca e da Aquicultura com senador Marcelo Crivella. O PRB é um partido minoritário, e de menor força que o PSC. A administração do partido interpretou isso como uma traição, e inicio o desejo de lançar um candidato próprio para as próximas eleições presidenciais, passando a pensar numa estratégia para possivelmente lançar uma candidatura a presidente. Talvez por isso na avaliação do Pastor Everaldo o governo Dilma encontre-se com a nota 4.

PSC abraça o PseudoB
 
Em 2012 nas eleições municipais o Pastor Everaldo apoiou a candidata do PCdoB Manuela D'Avila em Porto Alegre, em favor de acordo com apoio para campanha de Ratinho Jr (PSC), em Curitiba. Tony Reis, líder LGBT Nacional, apoiou a candidatura do filho do Ratinho. Essa aliança PCdoB, PT e PSC se efetivou em algumas outras cidades. Em fevereiro de 2013, na Bahia, a Tribuna da Bahia noticiou a dificuldade de Jacques Wagner (PT) de obter o apoio dos socialistas cristãos do PSC, porém, louvou o feito conquistado pelo governador da Bahia Mas, tudo parecia mais apaziguado, principalmente com a negociação do PT com o PSC para ocupar a Comissão de Direitos Humanos em 2013, que foi ocupada pelo então desconhecido, pastor Marco Feliciano.

Dormiu Socialista Cristão, acordou Conservador-Liberal Cristão
Com os holofotes virados para Marco Feliciano, em março do mesmo ano, logo após as explosões, o Pastor Everaldo novamente não perdeu a chance de aparecer, tornou-se pré candidato a presidente em maio de 2013. Em novembro do mesmo ano de campanha fora de época,  o pastor aparece na Folha de São Paulo, já como “conservador” e em março de 2014 na Caros Amigos (onde talvez ele ainda tenha alguns amigos), como um reacionário.

Considerações
Por toda sua carreira, o Pastor Everaldo esteve ligado com as esquerdas, PCdoB, PDT, PSB. Todos partidos abortistas, feministas que são favoráveis ao casamento gay, e contra os direitos da propriedade individual. Porém, em apenas 9 meses, ele teve a capacidade majestosa de torna-se um fiel reacionário, defensor da livre iniciativa da família, esquecendo de todo seu passado. Toda essa bandeira foi noticiada, de início, pela mídia progressista, o que levanta mais suspeitas para candidatura do pastor. Everaldo conta com apoio em peso da Assembleia de Deus, e por meio disso, já realiza campanha presidencial fora de época.

Por isso é necessário todos estarmos atentos ao oportunismo, ou até mesmo, estratégia da esquerda de dividir o público da direita, retirando deles o apoio militante protestante, tão importante para o quase fracasso de Dilma em 2010, e das conturbadas ações sobre a PL-122 e o fator Marco Feliciano. Para o Pastor Everaldo, Feliciano, seu colega de partido, não foi perseguido, ele ameniza com um eufemismo "ele foi mal interpretado". Nem para defender os seus colega de base Everaldo não tem coragem. Quando perguntado se é de direita, conservador, ele titubeia, "não sei... se você classifica o que eu pensa como conservador... tudo bem." A nota alta 9 vai para seu, ainda, grande ídolo, o X-9, Lula.
 
28 de março de 2014

UMA DO BAR DO FERREIRINHA


 
28 DE MARÇO DE 2014

A FARSA DE PASADENA

No Relatório de 2005, a Petrobras informou que havia adquirido 50% da Refinaria de Pasadena, inclusive divulgando o preço que havia pago: U$ 370 milhões. No entanto, para o mercado, foi anunciado apenas um Memorando de Entendimento, com o seguinte texto, em 16 de novembro de 2005, onde o preço não era citado. Vejam!

Memorando de Entendimento para refino nos EUA

Rio de Janeiro, 16 de novembro de 2005 – PETRÓLEO BRASILEIRO S/A - PETROBRAS, [Bovespa: PETR3/PETR4, NYSE: PBR/PBRA, Latibex: XPBR/XPBRA], uma companhia brasileira de energia com atuação internacional, comunica que assinou um Memorando de Entendimento com a Astra Oil Company (“Astra”) com o objetivo de estabelecerem uma operação conjunta através de uma companhia de comercialização e refino nos Estados Unidos. O plano de negócios inicial compreende a operação conjunta e o gerenciamento comercial da Pasadena Refining System Inc. (PRSI), antiga Crown Refinery em Pasadena - Texas. A refinaria PRSI encontra-se em processo de melhoria para atendimento aos novos padrões ambientais fixados pela Environmental Protection Agency (EPA) para a gasolina e o diesel, e tão logo seja possível, será também modificada para processar uma larga faixa de óleo pesado com alto teor de enxofre, incluindo a produção da Petrobras no Campo de Marlim.

A Astra é uma subsidiária da Belgian Compagnie Nationale A Portefeuille, com participações na comercialização internacional de óleo, carvão, coque e gás natural, navegação oceânica e refino. A Astra adquiriu a Crown Refinery, localizada em Pasadena, em Janeiro de 2005.

Confiram abaixo a reprodução do que a estatal publicou no Relatório 2005:
 

Aqui, a bomba! A compra só foi concluída em setembro de 2006! O preço anunciado pela Petrobras? U$ 360 milhões, praticamente os mesmos U$ 370 milhões que já estavam lançados no Relatório de 2005!

Fica comprovado que o negócio foi fechado efetivamente em 2005! Está escrito! Está documentado!  Tudo o que veio depois do negócio fechado não passa de um teatro, como fica claro na Nota Oficial publicada em 19 de março de 2013 pela Presidente Dilma Rousseff.  Veja abaixo que a então presidente do Conselho de Administração informa que este autorizou a compra em 03 de fevereiro de 2006, contrariando o Relatório de 2005:


Se o preço já havia sido divulgado pela Petrobras no Relatório de 2005, como é que o Conselho de Administração não sabia das cláusulas? Será que estes conselheiros não leram o documento que foi distribuído a todo o mercado? Se foram feitas tantas diligências e negociações, por que o preço não mudou entre o final de 2005 e setembro de 2006? 

Fica claro que está sendo armado um jogo de cena, confirmado pela informação dos jornais, no dia de hoje, de que a "due diligence" foi concluída em menos de 20 dias! Clique aqui para ler.

Esta denúncia é grave. Pode estar sendo feita uma montagem de documentos para encobrir um negócio escabroso, que foi fechado sem seguir os requisitos mínimos de respeito ao dinheiro público. Abaixo, o histórico dos comunicados da Petrobras ao mercado:

A Refinaria da Pasadena (Pasadena Refining System Inc. - PRSI) é uma refinaria localizada na cidade de Pasadena, no estado do Texas, que pertence à Petrobras com capacidade instalada para 106.000 mil barris/dia. Histórico Em novembro 2005, a Petrobras assinou um Memorando de Entendimento com a Astra Oil Company ("Astra") com o objetivo de estabelecer uma operação conjunta de comercialização e refino nos EUA. (Comunicado da Petrobras divulgado em 16.11.2005)

Em setembro de 2006, a Companhia concluiu a aquisição através de sua subsidiária Petrobras America Inc. (PAI). O valor total pago de US$ 360 milhões inclui US$ 190 milhões por 50% das ações e ainda US$ 170 milhões pelos estoques da refinaria. (não houve Comunicado da aquisição!) 

Desentendimentos entre os sócios levaram a Astra a requerer o direito de vender seus 50% remanescentes à Petrobras. Em laudo arbitral de abril de 2009 esse direito foi confirmado sendo fixado o valor de US$ 296 milhões pela refinaria, acrescido de US$ 170 milhões por sua parcela no estoque, totalizando, US$ 466 milhões. (Comunicado da Petrobras divulgado em 16.04.2009)

A esse montante foram acrescidos, ainda, US$ 173 milhões, conforme sentença arbitral proferida, correspondentes a reembolso de parte de uma garantia bancária pelos sócios, juros, honorários e despesas processuais. Com isso, o total objeto da decisão alcançou US$ 639 milhões, registrados na nota explicativa 11.4 das Informações Trimestrais - ITR do terceiro trimestre de 2009, divulgadas ao mercado em 13/11/2009. (Comunicado da Petrobras divulgado em 12.03.2010)

Em 10 de março de 2010, a Corte Federal de Houston, Texas, EUA, confirmou Sentença Arbitral proferida em abril de 2009, a qual considerou que a PAI, seria a titular da refinaria de Pasadena e da sociedade de trading correlata (Trading Company). (Comunicado divulgado em 12.03.2010)

Finalmente, em junho de 2012, um acordo extrajudicial, que prevê o término de todos os litígios - arbitragem e outras causas judiciais - acrescidos de juros e custos legais pertinentes totalizou US$ 820 milhões. Parte desse montante, US$ 750 milhões, já vinha sendo provisionado para pagamento nas demonstrações financeiras da Petrobras, restando o complemento de provisão de US$ 70 milhões, a ser reconhecido no resultado da Companhia no segundo trimestre de 2012. (Comunicado da Petrobras divulgado em 29.06.2012)

PETROBRAS PAGOU MORDOMIAS PARA GENRO DE DILMA E PARA PARENTALHA DE MINISTROS NA FÓRMULA 1 DE INTERLAGOS



Lista inédita dos convidados VIP da Petrobrás para assistir ao GP do Brasil de Fórmula 1, em novembro, revela que o agrado, originalmente usado pela estatal “para relacionamento com grandes clientes corporativos”, teve como beneficiados o genro da presidente Dilma Rousseff, Rafael Covolo; dois filhos do ministro da Fazenda, Guido Mantega; e a irmã, o cunhado e a sobrinha da ministra do Planejamento, Miriam Belchior, além de parlamentares da base aliada e seus familiares.

Mantida em segredo pela gerência executiva de Comunicação Institucional da Petrobrás, a lista foi obtida pelo Estado via Lei de Acesso à Informação. O cargo é ocupado desde 2003 por Wilson Santarosa, sindicalista amigo do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. O pedido de informações foi negado duas vezes, e só foi atendido por decisão da presidência da Petrobrás.

As cortesias dão direito à vista privilegiada da pista do Autódromo de Interlagos, além de acesso aos boxes das escuderias, hospedagem em hotel cinco estrelas e buffet de bebidas e comidas durante o GP. Estima-se que o custo unitário dos convites oferecidos pela Petrobrás chegue a R$ 12 mil – o ingresso mais caro vendido ao público no ano passado, com benefícios semelhantes, valia R$ 11.200.

A Secretaria de Comunicação Social do governo afirmou ontem que Covolo “compareceu ao GP Brasil” a convite da Petrobrás, desacompanhado da mulher, Paula Rousseff, e que Dilma não sabia do convite. “A presidenta disse que, se tivesse sido (consultada), teria dito para ele não comparecer. Isso porque, embora não exista irregularidade, não vale o incômodo.” Procurado, Covolo avisou pela secretária que “não tinha interesse em se manifestar”. O secretário adjunto do gabinete de segurança da Presidência, coronel Artur José Solon Neto, também foi convidado. O oficial confirmou o convite, mas disse não saber por que foi escolhido.

Pedido. Dois filhos de Mantega, que preside o Conselho de Administração da Petrobrás, estão na lista VIP da estatal, assim como amigos deles. O pedido de ingressos para Carolina e Leonardo Mantega partiu do próprio ministro. Procurada, Carolina fez um pedido. “Por favor, eu gostaria que você não escrevesse essa matéria.” Perguntada se ganhou o ingresso do pai, repetiu: “Eu não quero falar sobre isso”. Leonardo não foi localizado.

Os filhos de Mantega levaram um amigo, Felipe Isola. “Eu fui convidado porque gosto de assistir à Fórmula 1. O camarote é minha posição preferida”, afirmou. Questionou se tinha algum negócio com a estatal que justificasse a cortesia, Isola disse que a pergunta deveria ser feita à Petrobrás. “Não sou da empresa, mas conheço pessoas de lá”, afirmou.

Em nota, Mantega afirmou que “os convites mencionados pela reportagem foram dados pela empresa devido ao fato de o ministro ser conselheiro da companhia, tratando-se de uma prática usual da Petrobrás para com seus conselheiros”.

Miriam Belchior é outra ministra e conselheira da Petrobrás cujos parentes foram ao camarote. Irmã da ministra, Virgínia confirmou ao Estado ter recebido o ingresso, mas desligou o telefone ao ser perguntada sobre como ganhou o convite.

Por meio de sua assessoria, a ministra afirmou que membros do Conselho de Administração constituem um dos diversos “públicos” de interesse da estatal. “Esse procedimento é praxe por parte de qualquer empresa pública ou privada que patrocina grandes eventos. Não infringe nenhuma norma estabelecida.”

O marido da titular das Relações Institucionais, Ideli Salvatti, o subtenente do Exército Jeferson da Silva Figueiredo, também foi convidado para o camarote VIP. A ministra recebeu o convite, mas afirmou não ter ido ao evento. Figueiredo não quis falar sobre o assunto.

Base. O ex-presidente do Senado, José Sarney (PMDB-AP), também tem um parente na lista VIP da Petrobrás. O neto do senador, João Fernando Sarney, não quis falar sobre o convite. O Estado identificou na lista nove deputados federais, um distrital e dois senadores, além de suas mulheres, irmãos, namoradas e filhos. Lá estão o líder do governo na Câmara, Arlindo Chinaglia (PT-SP), e o senador Gim Argello (PTB-DF), dois dos principais articuladores contra a CPI da Petrobrás.

O gabinete de Argello confirmou o uso da credencial, estendida ao irmão e à mulher, mas disse que “não utilizou o serviço de hospedagem a que tinha direito”. Chinaglia não quis comentar. Por meio de assessoria, Marcus Pereira Aucélio, subsecretário de Política Fiscal do Tesouro, Paulo Fontoura Valle, subsecretário da Dívida Pública do Tesouro, e Marcio Holland, secretário da Fazenda, confirmaram a presença no evento, mas disseram que, ao aceitarem o convite, “consideraram que a Petrobras é uma empresa pública e não enxergaram nenhum potencial conflito de interesses, por se tratar de evento promocional e com convite extensivo a várias outras autoridades”.
Confira a lista completa de convidados:

Cota da presidente:  Rafael Covolo, genro de Dilma

Família Mantega:  Carolina Mantega, filha do ministro Guido Mantega (Fazenda);  Leonardo Mantega, filho do ministro Guido Mantega;  Felipe Isola, amigo da filha do ministro Guido Mantega;  Reginaldo Valença, amigo da filha do ministro Guido Mantega

Ministra do Planejamento:  Miriam Belchior, ministra (Planejamento) e membro do Conselho de Administração da Petrobrás;  Virginia Belchior Carneiro de Campos, irmã da ministra;  José Renato Carneiro de Campos, cunhado da ministra;  Carolina Belchior Carneiro de Campos, sobrinha da ministra
Relações Institucionais

Ideli Salvatti, ministra das Relações Institucionais;  Jeferson Figueiredo, marido da ministra e sargento do Exército
 
(Estadão)
 
28 de março de 2014
in coroneLeaks

ESTES SENADORES PRECISAM DO NOSSO APOIO PARA VENCER A MÁQUINA DE ASSASSINAR REPUTAÇÕES DO PT


 
Peço aos leitores que copiem a mensagem acima e enviem para os três senadores. A pressão que eles estão recebendo é desumana. A chantagem do PT e do Palácio do Planalto não pode vencer. Não vamos deixar que três heróis sejam transformados em três vilões. Vamos dizer a eles que o país está ao lado deles. Que o gesto deles entrará para a História. Estes são os e-mails: 

ENVIE SEU EMAIL

 
É hora de mostrar para este governo corrupto que eles não podem tudo. Vamos salvar a maior empresa do Brasil das mãos de uma quadrilha. Participe. Mande o seu apoio a estes senadores. 

DELÚBIO TINHA RAZÃO...


Olhando a roubalheira na Petrobras, o Mensalão do PT virou piada de salão


 
O "trenzinho" da Petrobras vem desde Lula, sempre liderado por Dilma. Aliás, foi porque ela sabia tudo de energia e petróleo que virou Presidente da República.

O cálculo da Procuradoria Geral da República é que o Mensalão do PT desviou R$ 141 milhões dos cofres públicos. Quanto será o rombo ou roubo da Petrobras? Somente na Refinaria de Pasadena, se considerarmos que custou apenas e tão somente apenas o dobro do preço, já envolve mais de 10 Mensalões. E ainda tem o Conperj. E a Refinaria Abreu e Lima. E o propinoduto das plataformas. Já chegamos, fácil, em mais de 50 Mensalões. Por isso, o pânico está instalado dentro do Palácio do Planalto. A CPI da Petrobras pode virar a CPI da Papuda. 

TUDO O QUE VOCÊ SEMPRE QUIS SABER SOBRE O FORO DE SÃO PAULO, MAS TINHA VERGONHA DE PERGUNTAR!!!

Abaixo esta detalhado tudo que você sempre quis saber sobre o Foro de São Paulo, mas tinha vergonha de perguntar!!!!

Esse post é fundamental para compreender quem é nosso inimigo. Parabéns ao Felipe Moura Brasil pelo excelente trabalho.

 
Para ler clique aqui.
 
28 de março de 2014
Adolfo Sachsida

RIO GRANDE DO SUL, A ARGENTINA BRASILEIRA

Como um dos estados mais ricos do Brasil se tornou uma republiqueta de bananas, sem ao menos ter a decência de produzi-las? O RGS é a Argentina brazuca.
No passado, quando só tinha gaúcho tomando chimarrão e batendo as botinhas no chão para mostrar toda a macheza, as vacas pastavam calmamente e o estado enriquecia. Mas aí o estado ficou todo serelepe e começou a parir politicos calhordas, autoritários, incompetentes para dar com o pau.
O resultado do socialismo gaúcho é conhecido: Decadência, empobrecimento, terceiro mundismo.
O Rio Grande do Sul recolheu 89,8 mil doses de vacina contra o HPV após seis meninas apresentarem reações após a aplicação.
A Secretaria Estadual da Saúde diz que o lote foi distribuído para todo o estado e representa cerca de um terço das 271 mil doses recebidas pela pasta no início da campanha .
 
28 de março de 2014
selva brasilis
 

O HUMOR DO AMARILDO

 
28 de março de 2014


LULA IMPÕE "BERZONIEV" A DILMA

Mercadante perde o que nunca teve: influência. O homem dos aloprados e da Bancoop de volta à ribalta


Berzoini
 
Que gente pitoresca!
Eis aí uma das expressões com as quais inicio um texto às vezes. Também há o “Ai, ai…”, nesse caso, traduzindo certo cinismo desconsolado. O “gente pitoresca” serve àqueles momentos em que o assunto, no fim das contas, é sério, embora pareça piada. Ricardo Berzoini (foto) — que eu chamo de “Bernoziev”, já lembro por quê — vai assumir a Secretaria das Relações Institucionais, pasta que estava sob os descuidados de Ideli Salvatti, que já descuidou do Ministério da Pesca e vai descuidar agora dos Direitos Humanos. Sem mandato, onde houver um lambari para fisgar, lá estará Ideli com o seu puçá. Ficaremos sem as Luzes de Maria do Rosário, o que, convenham, é um ganho em si, mesmo quando substituída por Ideli, que rima, não é a solução, mas se mostra, ao menos, mais caricata — e, por isso, mais verdadeira — quando finge que seu pensamento atinge dimensões sublimes. A ministra que sai não consegue nem mesmo apelar a nosso senso de piedade intelectual.
 
Quem vai cuidar das “ Relações Institucionais”? Ora, ninguém menos do que um especialista em relações… não institucionais. Eis o jeito petista de fazer as coisas. Eu o chamo faz tempo “Ricardo Berzoniev” justamente para lhe emprestar, assim, um quê de burocrata soviético.
Os dias pedem o seu “physique du rôle”, não é? Quanto mais os partidos se aproximam das eleições, mais vão pedindo, como posso escrever?, certo tipo de gente, capaz de fazer determinados trabalhos para os quais Berzoniev, por exemplo, está perfeitamente talhado. Sem contar que é homem de confiança de quem manda: Lula.
 
Atenção! Com Berzoiniev nas Relações Institucionais, o Apedeuta dá uma encostada em Aloizio Mercadante — e poucos estão atentando para isso — e põe no lugar um executor das vontades da máquina. Mercadante é atrevido o bastante para achar que tem ideias próprias e boas — uma contradição nos termos, em seu caso —, e Lula não o suporta nem tanto porque as ideias são ruins, mas porque são próprias… Na verdade, ao nomear Berzoniev, Dilma está abrindo mão da condução da política e entregando-a a Lula. A solução lhe foi imposta.
 
Como esquecer?

Como esquecer que o homem escolhido para as Relações Institucionais foi aquele que assumiu a presidência do PT quando os mensaleiros caíram em desgraça em 2005? Sua tarefa, vá lá, nos limites do que era possível a um petista fazer, era ao menos executar a mímica da ética na política. Com menos de um ano à frente do partido e um dos capas-pretas da campanha de Lula à reeleição, estourou o escândalo dos aloprados.
 
Segundo o próprio Lula — que, obviamente, tirou o corpo fora, embora houvesse no bando o seu segurança, o seu compadre, os seus amigos pessoais… —, o responsável foi… Berzoini, que era então coordenador de sua campanha. Afirmou à época:
 
“Você escolhe um companheiro para determinada função, no caso do pessoal que cuidava da ‘pseudo-inteligência’ da minha campanha nem fui eu que escolhi, quem escolheu foi o presidente do partido [Ricardo Berzoini], que era o coordenador da campanha eleitoral.”
 
Berzoniev está ainda na origem da Bancoop, a Cooperativa Habitacional dos Bancários de São Paulo, que levou no bico milhares de pessoas e é investigada por lavagem de dinheiro, superfaturamento e desvio de recursos para o PT.
 
Aí fico cá a me perguntar: se Dilma precisa de um ministro das Relações Institucionais que, em ano eleitoral, seja especialista em relações não institucionais — além de amigão de Lula e expressão da alta burocracia da CUT —, não poderia haver nome melhor do que o de Berzoniev. Ele poderá fazer o que Ideli não conseguiu. Não porque tenham morais distintas, mas porque ele dispõe de uma artilharia que ela nunca teve. De resto, convenham: se ninguém ouve o que ela diz, como culpar o interlocutor?

28 de março de 2014
Reinaldo Azevedo

PROPAGANDA MEXICANA QUE CHOCOU O MUNDO

LEIA A CARTA DE LULA A MADURO

Decida: o remetente lidera o campeonato nacional de cinismo ou o ranking mundial de idiotia?


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A violenta reação do presidente Nicolás Maduro às manifestações de rua promovidas pela oposição desde o começo de fevereiro já contabilizava 20 mortos quando Lula resolveu manifestar-se sobre o que vai pela Venezuela. Divulgada há poucos dias pelo destinatário, segue-se a carta que algum assessor escreveu e o remetente que nunca leu um livro assinou:

Luiz Inácio Lula da Silva
Ex Presidente da República Federativa do Brasil
Ao Excelentíssimo
Presidente Nicolás Maduro Moros
São Paulo, 5 de março de 2014

Companheiro Presidente Nicolás Maduro:
Me dirijo ao senhor nesta data triste da República Bolivariana da Venezuela para oferecer meus votos de respeito e condolências pela morte do inesquecível e querido companheiro Hugo Chávez Frías, que hoje completa um ano.
Sempre estivemos juntos nas batalhas por uma América Latina mais justa e soberana, pela integração de nossas nações, pela construção de um continente independente e democrático.
Nas boas e nas más horas, na concordância e na divergência, Chávez era um grande amigo, um irmão de lutas e de sonhos.
Ele saiu de cena jovem demais, levado por uma doença que combateu como um guerreiro. Mas seu legado será eterno. Sob sua liderança, a Venezuela rompeu com um modelo econômico e social que concentrava a riqueza nas mãos de poucos grupos e relegava a maioria da população à miséria e à pobreza.
Há 15 anos vocês percorrem o caminho do desenvolvimento com inclusão social, aprofundamento da democracia e distribuição da renda.
Ao longo dessa trajetória, enfrentaram crises e dificuldades que souberam superar por meio da participação popular, do respeito pela Constituição e da determinação de defender os interesses populares.
Jamais se distanciaram do caminho democrático e da soberania do voto. Talvez nenhum outro país, nas últimas décadas, tenha passado por tantas eleições e consultas nas urnas.
Mesmo quando tiveram que enfrentar forças dispostas a violar o regime constitucional, mantiveram seu compromisso com a paz e a legalidade.
Essas são algumas das conquistas e lições herdadas do companheiro Chávez.
Não tenho dúvida, companheiro Maduro, de que esse corpo de ideias e experiências constitui uma guia de conduta de seu governo e do povo venezuelano neste momento delicado de sua história.
Momento em que é necessário um diálogo com todos os democratas que querem o que é melhor para o povo. Apenas assim a Venezuela realizará o sonho de uma sociedade justa, fraterna e igualitária.
A melhor forma de honrar a memória do comandante que se foi é seguir adiante no rumo da paz, da justiça social e da democracia, da integração continental e da autonomia de nossos povos.
Nesta luta estaremos sempre unidos.
Deixo um abraço fraterno e saudações ao bravo povo venezuelano.

Resumo da ópera: Lula quer ser Chávez quando crescer, morre de saudade do bolívar-de-hospício, acha que a Venezuela bolivariana é uma democracia de matar de inveja um sueco e descobriu que a oposição sonha com a ditadura. Se jogou para a torcida que berra na arquibancada do lado esquerdo, é só o mais cínico dos ex-presidentes. Se a carta traduz o que pensa, nenhum chefe de governo da história foi tão idiota.

28 de março de 2014
Augusto Nunes, Veja

10 ANOS DE PT

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O ensaio deste autor é de grande importância e interessante para quem gosta de se aprofundar no tema, mostrando a face agora não tão oculta dos facinoras do PT. Uma imagem do atual panorama brasileiro, em todas as suas nuances e variáveis. Imperdível. O link está em .pdf


por José Gobbo Ferreira, uma apreciável conquista de redator para nosso jornal.

28 de março de 2014
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GENRO DE DILMA USOU CONVITE VIP DA PETROBRAS NO GP BRASIL



Lista inédita dos convidados VIP da Petrobrás para assistir ao GP do Brasil de Fórmula 1, em novembro, revela que o agrado, originalmente usado pela estatal “para relacionamento com grandes clientes corporativos”, teve como beneficiados o genro da presidente Dilma Rousseff, Rafael Covolo; dois filhos do ministro da Fazenda, Guido Mantega; e a irmã, o cunhado e a sobrinha da ministra do Planejamento, Miriam Belchior, além de parlamentares da base aliada e seus familiares.
 
Mantida em segredo pela gerência executiva de Comunicação Institucional da Petrobrás, a lista foi obtida pelo Estado via Lei de Acesso à Informação. O cargo é ocupado desde 2003 por Wilson Santarosa, sindicalista amigo do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. O pedido de informações foi negado duas vezes, e só foi atendido por decisão da presidência da Petrobrás.
 
 
As cortesias dão direito à vista privilegiada da pista do Autódromo de Interlagos, além de acesso aos boxes das escuderias, hospedagem em hotel cinco estrelas e buffet de bebidas e comidas durante o GP. Estima-se que o custo unitário dos convites oferecidos pela Petrobrás chegue a R$ 12 mil – o ingresso mais caro vendido ao público no ano passado, com benefícios semelhantes, valia R$ 11.200.
 
 
A Secretaria de Comunicação Social do governo afirmou ontem que Covolo “compareceu ao GP Brasil” a convite da Petrobrás, desacompanhado da mulher, Paula Rousseff, e que Dilma não sabia do convite. “A presidenta disse que, se tivesse sido (consultada), teria dito para ele não comparecer. Isso porque, embora não exista irregularidade, não vale o incômodo.”
 
 
Procurado, Covolo avisou pela secretária que “não tinha interesse em se manifestar”.
 
 
O secretário adjunto do gabinete de segurança da Presidência, coronel Artur José Solon Neto, também foi convidado. O oficial confirmou o convite, mas disse não saber por que foi escolhido.
 
 
Pedido. Dois filhos de Mantega, que preside o Conselho de Administração da Petrobrás, estão na lista VIP da estatal, assim como amigos deles. O pedido de ingressos para Carolina e Leonardo Mantega partiu do próprio ministro. Procurada, Carolina fez um pedido. “Por favor, eu gostaria que você não escrevesse essa matéria.” Perguntada se ganhou o ingresso do pai, repetiu: “Eu não quero falar sobre isso”. Leonardo não foi localizado.
 
 
Os filhos de Mantega levaram um amigo, Felipe Isola. “Eu fui convidado porque gosto de assistir à Fórmula 1. O camarote é minha posição preferida”, afirmou. Questionou se tinha algum negócio com a estatal que justificasse a cortesia, Isola disse que a pergunta deveria ser feita à Petrobrás. “Não sou da empresa, mas conheço pessoas de lá”, afirmou.
 
 
Em nota, Mantega afirmou que “os convites mencionados pela reportagem foram dados pela empresa devido ao fato de o ministro ser conselheiro da companhia, tratando-se de uma prática usual da Petrobrás para com seus conselheiros”.
 
 
Miriam Belchior é outra ministra e conselheira da Petrobrás cujos parentes foram ao camarote. Irmã da ministra, Virgínia confirmou ao Estado ter recebido o ingresso, mas desligou o telefone ao ser perguntada sobre como ganhou o convite.
 
 
Por meio de sua assessoria, a ministra afirmou que membros do Conselho de Administração constituem um dos diversos “públicos” de interesse da estatal. “Esse procedimento é praxe por parte de qualquer empresa pública ou privada que patrocina grandes eventos. Não infringe nenhuma norma estabelecida.”
 
 
O marido da titular das Relações Institucionais, Ideli Salvatti, o subtenente do Exército Jeferson da Silva Figueiredo, também foi convidado para o camarote VIP. A ministra recebeu o convite, mas afirmou não ter ido ao evento. Figueiredo não quis falar sobre o assunto.
 
 
Base. O ex-presidente do Senado, José Sarney (PMDB-AP), também tem um parente na lista VIP da Petrobrás. O neto do senador, João Fernando Sarney, não quis falar sobre o convite.
 
 
O Estado identificou na lista nove deputados federais, um distrital e dois senadores, além de suas mulheres, irmãos, namoradas e filhos. Lá estão o líder do governo na Câmara, Arlindo Chinaglia (PT-SP), e o senador Gim Argello (PTB-DF), dois dos principais articuladores contra a CPI da Petrobrás.
O gabinete de Argello confirmou o uso da credencial, estendida ao irmão e à mulher, mas disse que “não utilizou o serviço de hospedagem a que tinha direito”. Chinaglia não quis comentar.
 
 
Por meio de assessoria, Marcus Pereira Aucélio, subsecretário de Política Fiscal do Tesouro, Paulo Fontoura Valle, subsecretário da Dívida Pública do Tesouro, e Marcio Holland, secretário da Fazenda, confirmaram a presença no evento, mas disseram que, ao aceitarem o convite, “consideraram que a Petrobras é uma empresa pública e não enxergaram nenhum potencial conflito de interesses, por se tratar de evento promocional e com convite extensivo a várias outras autoridades”.
 
 
Confira a lista completa de convidados:
 
 
Cota da presidente:  Rafael Covolo, genro de Dilma
 
Família Mantega:  Carolina Mantega, filha do ministro Guido Mantega (Fazenda);  Leonardo Mantega, filho do ministro Guido Mantega;  Felipe Isola, amigo da filha do ministro Guido Mantega;  Reginaldo Valença, amigo da filha do ministro Guido Mantega
 
Ministra do Planejamento
Miriam Belchior, ministra (Planejamento) e membro do Conselho de Administração da Petrobrás;  Virginia Belchior Carneiro de Campos, irmã da ministra;  José Renato Carneiro de Campos, cunhado da ministra;  Carolina Belchior Carneiro de Campos, sobrinha da ministra
 
Relações Institucionais
Ideli Salvatti, ministra das Relações Institucionais;  Jeferson Figueiredo, marido da ministra e sargento do Exército
 
Deputados
Arlindo Chinaglia (PT-SP);  Cleber Verde (PRB-MA);  Fernando Ferro (PT-PE);  Guilherme Mussi (PP-SP);  João Carlos Bacelar (PR-BA);  José Guimarães (PT-CE); Marcelo Cerqueira (ex-deputado);  Paulo Pereira da Silva (Solidariedade-SP);  Protógenes Queiroz (PC do B-SP); Weliton Prado (PT-MG);  Cristiano Araújo (PTB-DF) e namorada
 
Senadores
Gim Argello (PTB-DF) e irmão; Clovis Fecury (DEM-MA)
 
Tesouro
Marcus Pereira Aucélio, subsecretário de Política Fiscal; Paulo Fontoura Valle, subsecretário da Dívida Pública
 
28 de março de 2014
caminho21

O FANTASMA DA SUCATA DE PASADENA

Dilma autorizou a compra da sucata de Pasadena sem seguir procedimentos administrativos dos mais elementares, mesmo avisada dos riscos.

 
O "trenzinho" da Petrobras. Costa, o lavador de dinheiro autografa as costas de Dilma que, por sua vez, autografa o coração de Gabrielli, então presidente da estatal, observada ao fundo pela fiel escudeira Graça Foster, hoje encarregada de jogar a sujeira  de todos para debaixo do tapete.

O processo de compra da refinaria de Pasadena pela Petrobras envolveu um prazo “muito curto” de due diligence — espécie de auditoria considerada um dos passos essenciais em processos de fusões e aquisições, na qual são avaliadas questões jurídicas, financeiras e operacionais. A afirmação foi feita pela própria Petrobras e está em documento confidencial, datado de 31 de janeiro de 2006, ao qual O GLOBO teve acesso.

Ao todo, o processo levou cerca de 20 dias. Especialistas ressaltam que essa etapa de análise de informações de uma empresa consome, em média, de dois a três meses. Em um dos anexos do documento, a consultoria contratada pela estatal na ocasião, a BDO Seidman, de Los Angeles, nos EUA, diz que, em razão do “tempo limitado”, a estatal deveria buscar sua própria avaliação de dados.

Batizada de Projeto Mangueira, a compra da refinaria envolveu a reorganização de cinco afiliadas da Astra Trading. De acordo com o documento da Petrobras, ocorreu a fusão de três destas companhias, criando a chamada Pasadena Refining Systems (Nova PRSI), dona da refinaria em si, na qual a Petrobras comprou 50% em 2006. Paralelamente, para vender combustível de Pasadena, a Petrobras criou com a Astra outra empresa, a PRSI Trading.

O documento da Petrobras detalha o processo de análise de dados. Após a coleta de documentos e reuniões com diretores financeiros da Astra entre os dias 11 e 25 de novembro de 2005, a estatal teve de fazer nova avaliação em apenas cinco dias.

“A estrutura mudou e passou a considerar a fusão das três empresas... tornou-se necessário verificar possíveis contingências contábeis/tributárias dessas outras empresas. Isso foi feito no escritório da Astra entre os dias 23 a 27 de janeiro de 2006. (...) Contamos com a ajuda dos consultores da BDO Selman LLP, que elaboraram relatório com base em entrevistas e documentos disponibilizados pela CFO (diretora financeira) da Astra, Kari Burke. Sobre esse aspecto, ressaltamos que o prazo foi muito curto em relação ao que uma due diligence normalmente requer. Não obstante, o trabalho procurou cobrir o máximo possível”, diz o documento.

Como forma de se precaver de possíveis passivos, a equipe jurídica e tributária da estatal recomendou a criação de cláusula que responsabilizava a Astra por qualquer tributo devido em decorrência da reestruturação. O documento de 31 de janeiro de 2006 foi assinado por gerentes da área tributária e jurídica da Petrobras. A análise foi feita um dia após o recebimento do relatório feito pela BDO Seidman — e não Selman, como escrito no documento.

No dia anterior, a BDO enviou carta a Renato Tadeu Bertani, presidente da Petrobras America na qual menciona prazo de 25 a 30 de janeiro de 2006 para análise de dados, data que tem uma pequena variação em relação ao documento da Petrobras. “Devido ao tempo limitado para completar esse projeto e programação urgente de trabalho de campo, ficamos limitados na nossa capacidade de identificar assuntos que poderiam potencialmente ser encontrados em uma avaliação mais detalhada”, diz a carta da BDO, que lista questionamentos à estatal.

Acordo previa comitê de proprietários

A consultoria vai além: “Esses serviços e procedimentos não podem servir de base para divulgar todos os assuntos significativos sobre as atividades relacionadas ao projeto e à operação de aquisição, ou para divulgar erros, fraudes ou outros atos ilegais que possam existir”. A BDO diz que as análises até aquele momento não eram suficientes para constituir auditoria aceita pelos modelos estabelecidos. “PAI (Petrobras) deve fazer sua própria diligência”.

Para Rodrigo Meyer Bornholdt, da Bornholdt Advogados, o prazo necessário para auditoria é de dois a três meses. Ele explica que não há obrigação de se fazer due diligence, mas ela é fundamental na aquisição de negócio de médio a grande porte.

O advogado José Antônio Miguel Neto, sócio do Miguel Neto Advogados, explica que a avaliação é feita em várias etapas. A primeira é a comercial, na qual é analisado o negócio em si, como faturamento e equipamentos. A segunda etapa é contábil, com análise financeira. Por fim, é feita a análise jurídica, para conhecer e calcular os riscos, como passivos ambientais, tributários e judiciais. — Uma due diligence demora, em média, de 45 a 60 dias — afirmou, ressaltando que estava falando em tese, sem conhecer o caso de Pasadena.
 
Procurada, a Petrobras não respondeu. A BDO confirmou que já fez trabalhos para a Petrobras. A Astra não retornou as ligações. Em outro desdobramento do caso, o comitê de proprietários de Pasadena, que a presidente da Petrobras, Maria das Graças Foster, disse ao GLOBO desconhecer até a última segunda-feira, já fazia parte do acordo de acionistas assinado entre a estatal e o grupo belga Astra, em 2006. O representante da Petrobras era o ex-diretor Paulo Roberto Costa, preso na semana passada sob suspeita de envolvimento com lavagem de dinheiro.
 
(O Globo)

DILMA E PT TENTAM ESCONDER DO PAÍS A ROUBALHEIRA DA PETROBRAS

Agora querem saquear a CPI criada pela Oposição.

 
Paulo Roberto Costa, ex-diretor da Petrobras, preso por lavagem de dinheiro pela PF, escrevendo sabe-se lá o que nas costas da Presidente da República. O pânico tomou conta do Planalto com as ligações perigosas de Dilma com o maior escândalo da história deste país.

No dia em que a oposição formalizou o pedido de criação da CPI da Petrobras no Senado, o Planalto orientou sua base aliada a propor a inclusão de "aditivos" no objeto de investigação da comissão que podem atingir o PSDB de Aécio Neves e o PSB de Eduardo Campos, os principais adversários da presidente Dilma Rousseff na eleição.

A ideia é que, além da compra da refinaria de Pasadena, a CPI investigue as suspeitas de formação de cartel e fraude em licitações de trens em São Paulo, que atinge os tucanos, e o porto de Suape, administrado por Campos. PSDB e PSB articularam a criação da CPI da Petrobras. A estratégia foi definida em reunião com Dilma como alternativa à operação de retirada de assinaturas do requerimento protocolado ontem pela oposição, que tem apoio de 29 senadores, sendo oito de partidos da base aliada.

O governo ainda não desistiu de convencer seus aliados a desistirem da CPI, mas já reconhece que a operação tem poucas chances de dar certo. As pressões serão concentradas em Sérgio Petecão (PSD), Clésio Andrade (PMDB) e Eduardo Amorim (PSC). A estratégia do Planalto foi colocada em prática ontem na Câmara e no Senado. A equipe presidencial diz que a tática é respaldada em precedentes no Congresso, como na CPI das ONGs, que teve aditivos ao objeto investigado.

Como terá maioria na comissão, o governo quer, inclusive, iniciar as investigações pelas irregularidades no metrô paulista, com o argumento de que seriam mais antigas. O Planalto ainda tentará fazer com que a CPI seja mista (Câmara e Senado). A oposição vai combater a operação sob o argumento de que é necessário que os temas tenham vinculação com o objeto principal da comissão, que é investigar a Petrobras.

Ontem, o líder do PT na Câmara, Vicentinho (PT) não conseguiu explicar o motivo de incluir o porto de Suape nas investigações da CPI. O mesmo aconteceu com o caso dos trens de São Paulo. Lançada pelo PSDB, a CPI da Petrobras, além do caso Pasadena, mira o suposto superfaturamento de refinarias, irregularidades em plataformas e a suspeita de que empresa holandesa pagou propina a funcionários da estatal. A previsão é que dure 180 dias. A ideia de criar a comissão ganhou o apoio final necessário com a adesão do PSB.

RESISTÊNCIA
 
Aliado do Planalto, o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), resistia à apuração, mas ontem disse que "não há mais o que fazer" e que discutiria com os líderes a instalação. A oposição cobrou pública e reservadamente que ele leia o pedido de criação da CPI até a terça.

Aécio criticou a movimentação para forçar governistas a abandonarem a CPI. "Não acredito que nenhum dos signatários possa se submeter a qualquer tipo de chantagem."

O governo foi defendido pela senadora Gleisi Hoffmann (PT-PR): "Se é para fazer investigação política, era importante trazer esse tema [Metrô de São Paulo] para a CPI. Eles estão politizando". Ao ser indagada se o caso não era estranho ao objeto da CPI, ela disse: "Tem que ter coerência. Se eu sugiro investigação política para algo que já tem investigações técnicas, como é o caso da Petrobras, por que fazer só para um tema e não para o outro?".
 
Em visita ao Congresso, o presidente do TCU (Tribunal de Contas da União), Augusto Nardes, comentou o caso Pasadena. "Pelas informações que nós temos, me parece que não foi um bom negócio. Com certeza, o prejuízo para a nação brasileira foi bastante significativo", disse.
 
(Folha de São Paulo)
 
28 de março de 2014
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