"Quero imaginar sob que novos traços o despotismo poderia produzir-se no mundo... Depois de ter colhido em suas mãos poderosas cada indivíduo e de moldá-los a seu gosto, o governo estende seus braços sobre toda a sociedade... Não quebra as vontades, mas as amolece, submete e dirige... Raramente força a agir, mas opõe-se sem cessar a que se aja; não destrói, impede que se nasça; não tiraniza, incomoda, oprime, extingue, abestalha e reduz enfim cada nação a não ser mais que um rebanho de animais tímidos, do qual o governo é o pastor. (...)
A imprensa é, por excelência, o instrumento democrático da liberdade." Alexis de Tocqueville
(1805-1859)

"A democracia é a pior forma de governo imaginável, à exceção de todas as outras que foram experimentadas." Winston Churchill.

terça-feira, 15 de julho de 2014

OS BILHÕES DE DILMA

 


Se você reparar bem, a cada abalo que o governo da presidente Dilma registra em sua sacolejada escala Richter, segue-se algum plano mirabolante ou algum anúncio bilionário destinado a acalmar as ondas. Seja o abalo moral ou político, a reação oficial vem sempre de um ou de outro modo.
 
Ora o governo anuncia providências estruturais que não funcionam (como essa de intervir no futebol e estancar a evasão de atletas para o exterior), ora reúne o ministério, os governadores, a imprensa, o empresariado, os movimentos sociais e informa que está destinando bilhões de reais para isto ou para aquilo.
 
Convenhamos, é um modo estranhíssimo de governar. É injustificável que, completados 93% de seu mandato e enquanto transcorre o 12º ano de gestão petista, o país ainda esteja sendo governado aos trambolhões, ao arbítrio do momento e seguindo o juízo das necessidades impostas pelas oscilações do Ibope.
 
De modo especial, tais improvisações parecem incompatíveis com o perfil segundo o qual a presidente foi repassada aos votantes no mercado eleitoral de 2010. São bilhões para cá e para lá, saídos do nada e conduzindo, na vida real, a coisa alguma.
 
É o que se poderia chamar de capital volátil. Faz lembrar aquelas maletas pretas dos filmes de ação, que supostamente deveriam conter vultosas quantias, mas estão recheadas de jornais com notícias antigas.
 
De fato, são eventos que, a despeito da pompa e circunstância, logo se tornam coisas esquecidas, cuja função se exauriu no momento de cada anúncio. E de nada vale ficar cobrando serventia maior para algo concebido apenas para ser divulgado.
 
GUAÍBA E METRÔ
Em plena campanha de 2010, a presidente anunciou para Porto Alegre o atendimento das duas principais reivindicações do Rio Grande do Sul: a duplicação da Travessia do Guaíba e o metrô. Nada.
Só muito recentemente, quando seu governo já olha para inexorável ampulheta, ocorreu (solene, sempre solene) a assinatura do contrato para construção da Travessia. Ou seja, no Brasil, coisa alguma.
E o metrô? Saiu de pauta para retornar, provavelmente, durante a campanha eleitoral.
Não foi diferente, país afora, com o conjunto que se tornou conhecido como “as obras da Copa”. O quadro é o mesmo em todas as 12 capitais distinguidas com privilégio de sediar os jogos do já malvisto torneio.
O adjetivo “malvisto” se aplica à sua realização aqui, com dinheiro do povo brasileiro. Em qualquer outro lugar é um bem aguardado evento.
No Brasil, representa uma inversão na escala das prioridades nacionais, que transcorre em meio a obras paradas, atrasadas, incompletas por motivos técnicos e financeiros.
 
NÃO-REALIZAÇÕES
Em fevereiro deste ano, o jornalista Augusto Nunes desfiou em comentário o extenso conjunto de não-realizações do governo Dilma.
Entre elas o também malvisto trem-bala, que – felizmente! – dorme em alguma gaveta muito antes de entrar na fase dos dormentes.
Entre muitas outras, também sesteiam nas prateleiras as anunciadas seis mil creches, as seis mil casas para os flagelados de cheias no Rio de Janeiro, os seis mil caminhões-pipa para resolver a falta de água de beber na região da seca e o fim da miséria com data marcada para terminar no início de 2015.

15 de julho de 2014

O HUMOR DO DUKE

Charge O Tempo 12/07
 
15 DE JULHO DE 2014



 

AS PREVISÕES CATASTRÓFICAS PARA COPA E SEU REFLEXO NAS ELEIÇÕES

 

 
Reconhecer erros é uma das coisas mais difíceis de se fazer e, por isso mesmo, rara de acontecer. E não há campo em que os erros são tão disfarçados como a política.

Agora, com os inúmeros recursos tecnológicos, a distância que se cria entre a versão e o fato parece estar ainda maior.

O eleitor deverá ter mais dificuldade do que já tinha para conhecer verdadeiramente quem são os candidatos. Embora as informações estejam cada vez mais acessíveis, não há como garantir que a verdade está mais próxima do eleitor. Isso fica claro ao se observar o caminho percorrido pela informação.

Não há uma só palavra que um candidato diga que não tenha sido estudada por sua equipe de campanha, o que envolve os departamentos jurídicos, de marketing pessoal e político, de pesquisa etc.

Se os discursos e as entrevistas são ensaiados, as mensagens postadas em redes sociais passam longe dos candidatos. Normalmente, são as próprias equipes de campanhas que produzem os textos e os divulgam.
Assim, o que o eleitor tem condição de conhecer é apenas uma imagem que o candidato e sua equipe querem que seja divulgada. O eleitor só pode tomar conhecimento do que querem que ele conheça. Não há escolha.

BLINDAGEM

A blindagem que envolve os candidatos é tão grande que não seria imprudência dizer que até eles mesmos se perdem em meio ao seu aparato.
Não deve ser fácil controlar as inúmeras cabeças que pensam por eles, as bocas que falam por eles, os pés que caminham por eles e as mãos que agem por eles.
Crise de identidade deve ser o mínimo que pode acontecer. Mas essa é uma escolha do candidato. Ao contrário do eleitor, que só pode acreditar ou não naquilo que lhe é apresentado.

Quando um erro acontece, a responsabilização do ato tem inúmeros degraus para vencer até chegar à pessoa que efetivamente falhou. Ao chegar ao candidato – quando chega –, a culpa já foi toda diluída, e resta a ele apenas dizer que está tomando providências e que os responsáveis serão encontrados e punidos.

DEBATES

Diante desse quadro, é fundamental que o eleitor tenha a chance de presenciar alguns eventos de campanha.
Os debates, por exemplo, são muito importantes para mostrar características individuais dos candidatos, como controle emocional na situação de adversidade, capacidade de improviso e de relacionamento com opositores – aquilo que os livros de autoajuda chamam de “inteligência emocional”.
Outras questões, como conhecimento, por exemplo, não é possível medir, já que os candidatos são auxiliados por suas equipes o tempo todo.

Mas, certamente, o debate é uma oportunidade de desnudamento. Ausência em debates é medo da verdade, da própria incapacidade e do erro. Antes que os convites sejam feitos, que todos eles já se sintam convocados.

(transcrito de O Tempo)

15 de julho de 2104
Carla Kreefft

MASCARAR PARA NÃO ERRAR

 

 
Reconhecer erros é uma das coisas mais difíceis de se fazer e, por isso mesmo, rara de acontecer. E não há campo em que os erros são tão disfarçados como a política.

Agora, com os inúmeros recursos tecnológicos, a distância que se cria entre a versão e o fato parece estar ainda maior.

O eleitor deverá ter mais dificuldade do que já tinha para conhecer verdadeiramente quem são os candidatos. Embora as informações estejam cada vez mais acessíveis, não há como garantir que a verdade está mais próxima do eleitor. Isso fica claro ao se observar o caminho percorrido pela informação.

Não há uma só palavra que um candidato diga que não tenha sido estudada por sua equipe de campanha, o que envolve os departamentos jurídicos, de marketing pessoal e político, de pesquisa etc.

Se os discursos e as entrevistas são ensaiados, as mensagens postadas em redes sociais passam longe dos candidatos. Normalmente, são as próprias equipes de campanhas que produzem os textos e os divulgam.
Assim, o que o eleitor tem condição de conhecer é apenas uma imagem que o candidato e sua equipe querem que seja divulgada. O eleitor só pode tomar conhecimento do que querem que ele conheça. Não há escolha.

BLINDAGEM

A blindagem que envolve os candidatos é tão grande que não seria imprudência dizer que até eles mesmos se perdem em meio ao seu aparato.
Não deve ser fácil controlar as inúmeras cabeças que pensam por eles, as bocas que falam por eles, os pés que caminham por eles e as mãos que agem por eles.
Crise de identidade deve ser o mínimo que pode acontecer. Mas essa é uma escolha do candidato. Ao contrário do eleitor, que só pode acreditar ou não naquilo que lhe é apresentado.

Quando um erro acontece, a responsabilização do ato tem inúmeros degraus para vencer até chegar à pessoa que efetivamente falhou. Ao chegar ao candidato – quando chega –, a culpa já foi toda diluída, e resta a ele apenas dizer que está tomando providências e que os responsáveis serão encontrados e punidos.

DEBATES

Diante desse quadro, é fundamental que o eleitor tenha a chance de presenciar alguns eventos de campanha.
Os debates, por exemplo, são muito importantes para mostrar características individuais dos candidatos, como controle emocional na situação de adversidade, capacidade de improviso e de relacionamento com opositores – aquilo que os livros de autoajuda chamam de “inteligência emocional”.
Outras questões, como conhecimento, por exemplo, não é possível medir, já que os candidatos são auxiliados por suas equipes o tempo todo.

Mas, certamente, o debate é uma oportunidade de desnudamento. Ausência em debates é medo da verdade, da própria incapacidade e do erro. Antes que os convites sejam feitos, que todos eles já se sintam convocados.

(transcrito de O Tempo)

15 de julho de 2104
Carla Kreefft

PT PASSA A USAR UM "VAIÔMETRO" NAS APARIÇÕES DE DILMA. PLANALTO COMEMORA QUE PRESIDENTE FOI MENOS VAIADA NA FINAL DO QUE NA ABERTURA DA COPA


Dilma, nada de sorrisos, só mau humor e carranca.

Apesar de a presidente Dilma Rousseff ter sido vaiada no encerramento da Copa do Mundo, no Rio de Janeiro, o tom dos protestos não chegou nem de longe ao que se viu na abertura da competição em São Paulo, o que trouxe certo alívio ao Palácio do Planalto. A hostilidade no Maracanã ocorreu antes e durante a entrega da taça à seleção da Alemanha, vencedora do Mundial.

Todas as vezes em que Dilma aparecia no telão, as vaias tomavam conta do estádio, mas auxiliares da presidente ressaltaram que a maneira como ocorreram os protestos neste domingo não se compara à virulência do que houve em 12 de junho. "Não foi nada parecido com aquele dia", observou, aliviado um ministro, ao lembrar que vaias em estádios são consideradas até normais e que já eram esperadas pelo governo.

Nesta segunda-feira, no Planalto, o ministro-chefe da Casa Civil, Aloizio Mercadante, fará uma reunião com todos os demais ministros que participaram da organização da Copa do Mundo, para uma avaliação setor a setor. O balanço, será repassado à presidente Dilma Rousseff que estará, a maior parte do dia, envolvida com a visita do presidente da Rússia, Vladimir Putin.

Dilma entregou a taça ao time da Alemanha ao lado da chanceler Ângela Merkel, de dirigentes da Fifa e do presidente da Confederação Brasileira de Futebol (CBF), José Maria Marin, alvo de fortes críticas em um dos sites da campanha petista, o "Muda Mais". O site está sob responsabilidade do ex-ministro da Comunicação do governo Lula, Franklin Martins, que hoje coordena as redes sociais no comitê da reeleição.

Os ataques a Marin provocaram queda de braço na campanha porque Dilma e o marqueteiro João Santana consideraram que as críticas causaram "constrangimento" e "mal estar" num momento em que o governo trabalhava pelo sucesso da Copa, sem querer comprar briga com a CBF. Dilma pediu que Franklin retirasse o post do site "Muda Mais" ou que o assinasse, mas não foi atendida. Na quarta-feira, quando o texto foi publicado, o presidente do PT, Rui Falcão, teve uma conversa reservada com Franklin sobre o assunto, em Brasília.

(Estadão)

15 de julho de 2014
in coroneLeaks

SENADO: NO MÍNIMO 17 NOVOS SENADORES E EXCELENTES PERSPECTIVAS DE RENOVAÇÃO




A conta é simples. Dos 27 senadores que deveriam buscar a reeleição, apenas 10 irão concorrer. Outros 17 se aposentaram, como Pedro Simon (PMDB-RS) ou vão concorrer a governos do estado, como é o caso de Ana Amélia Lemos(PP-R), franca favorita. Veja o quadro acima, publicado pelo jornal Valor Econômico.
 
 
Além de nomes como César Maia (DEM-RJ) e José Serra (PSDB-SP) que tem grandes chances de conquistar uma cadeira, nomes experientes e combativos no Legislativo como Ronaldo Caiado (DEM-GO) e Paulo Bornhausen (PSB-SC) podem trazer uma boa renovação ao Senado. Caiado está saindo pelo PMDB, mas apoia Aécio. Bornhausen sai na chapa do PSDB-PP e já garantiu apoio ao tucano no segundo turno.

15 de julho de 2014
in coroneLeaks

DILMA VAIADA E XINGADA PELA ELITE BRANCA, PELOS PESSIMISTAS E PELOS VIRA-LATAS NO ENCERRAMENTO DA COPA


Link permanente da imagem incorporada

Entrega da Copa debaixo de xingamentos e vaias. É a rejeição incontrolável.

Tentaram esconder a Dilma o quanto puderam. Não foi à cerimônia de encerramento, uma tremenda deselegância com os demais chefes de estado. Pior.

Não fez a passagem da Copa para o presidente russo em público com medo das vaias.
Ao final, teve que entrar em campo para fazer a entrega do troféu para os alemães. Cada vez que aparecia no telão era vaiada e xingada.

A Fifa fez de tudo para não mostrar uma Dilma com a cara de enterro. Mudou enquadramento de câmeras, baixou o som da transmissão. Dilma não quis entregar a taça. Blatter praticamente obrigou. Nova vaia, ainda mais forte.

A elite branca, os pessimistas, os vira-latas vaiaram a presidente que quis roubar a copa dos torcedores e dos jogadores.

14 de julho de 2014
in coroneLeaks

COM MEDO DA VAIA, DILMA COMETE GROSSERIA COM CHEFES DE ESTADO


A chanceler alemã Angela Merkel e o presidente da Fifa Joseph Blatter assistem à cerimônia de encerramento da Copa do Mundo no Maracanã

 
A presidente Dilma Rousseff não assistiu à cerimônia de encerramento da Copa do Mundo no estádio do Maracanã. Na tribuna, estavam sozinhos – e constrangidos – o presidente da Rússia, Valdimir Putin, e a chanceler alemã Angela Merkel. A ausência de Dilma provocou mal-estar entre dirigentes da Fifa e demais autoridades presentes à tribuna. Vários deles comentavam em voz baixa que se tratava de uma grosseria. O presidente da Fifa, Joseph Blatter, deixou claro seu desconforto com a ausência de Dilma. Mais cedo, a presidente almoçou com nove autoridades no Palácio Guanabara. Mesmo tentando se preservar e dispensando a cerimônia de encerramento, Dilma irá ao Maracanã acompanhar a final entre Alemanha e Argentina. E promete entregar a taça ao time campeão. Resta saber se a presença de Dilma não irá provocar novas vaias. (Veja)

PROGRAMA DE GOVERNO DE DILMA PARA UM EVENTUAL SEGUNDO MANDATO É MENTIROSO E SEM ESCRÚPULOS


Em editorial publicado hoje, o jornal Estado de São Paulo faz uma dura crítica, baseada em dados, sobre o amontoado de mentiras e espertezas contidas no programa de governo com o qual Dilma Rousseff pretende exercer um suposto segundo mandato.

Leia abaixo.

O descaramento como política
O programa de governo Dilma Rousseff 2014 é uma peça publicitária, com forte dose de ficção. Um dos tópicos, intitulado “Os 12 anos que transformaram o Brasil”, é constrangedor. Ali, a mentira parece adquirir status de verdade histórica.

O que primeiro choca é a incongruência entre o título do programa (Mais mudanças, mais futuro) e o conteúdo proposto. Era de esperar que, com resultados tão pífios - reconhecidos não apenas por analistas econômicos, mas, como as pesquisas têm indicado, pela população em geral, que já percebeu qual é a qualidade do atual governo -, o leitor do programa se deparasse com algo diferente do que viu nos últimos anos. Mas o que lá está é mais do mesmo, com a reedição de "programas" pontuais e desconexos, sem uma visão ampla do que o Brasil precisa. Vê-se logo que é um programa feito pró-forma, em que o País é um simples acessório.

Furtando-se de analisar os seus anos de governo - o que seria mais honesto -, sempre que pode Dilma inclui os oito anos de Lula nas suas comparações. Disso resultam afirmações que se chocam com a verdade. Por exemplo, "ao final de três mandatos, todos os indicadores do período são positivos e sempre muito melhores do que os vigentes em 2002". Haja criatividade nos números para tamanha miopia!

Em relação ao seu calcanhar de aquiles - a inflação -, não tendo o que apresentar, usa bravatas pouco convincentes. "Entendemos o poder devastador da inflação (...) e por isso jamais transigiríamos ou transigiremos com um elemento da política econômica com esse potencial desorganizador da vida das pessoas e da economia". Se de fato Dilma entendeu o poder devastador da inflação, seus anos de governo são um exercício explícito de má-fé. O que ela de fato compreendeu foi o efeito político da inflação, daí a manipulação de números e os preços e tarifas administrados.

Há passagens que são a mais deslavada mentira. "Os governos do PT assumiram a histórica tarefa de investir na infraestrutura logística brasileira. (...) O Brasil dos governos do PT e de seus aliados ficará marcado como o período da história recente com mais entregas de grandes obras de infraestrutura." Será uma piada de mau gosto? Se há um setor onde existe uma distância abissal entre o que o País necessita - e o governo prometeu - e a administração petista entregou, este é o da infraestrutura. É dessa forma que a Mãe do PAC vê os resultados pífios do seu mandato?

No programa, renova-se a "profissão de fé do PT" no seu modelo de desenvolvimento. Informa que ele está assentado em dois pilares - a solidez econômica e a amplitude das políticas sociais - e que ganhará no próximo governo um terceiro sustentáculo: a competitividade produtiva. Infelizmente, não houve, como afirma o documento, "defesa intransigente da solidez macroeconômica". É fato de domínio público. 

Sobre as políticas sociais, também é conhecido como o PT entende o seu maior trunfo: repasse de verba, sem acompanhamento de resultados efetivos. "Social", para o governo atual, é sinônimo de voto. Na sua lógica, se deu voto, houve transformação social. E o terceiro pilar é algo de que o PT pouco entende, como já se viu. No máximo, sabe dar incentivos pontuais, de alcance duvidoso, sem uma política de governo séria e responsável, que garanta a confiança no ambiente dos negócios.

Para aparecer bem na foto, o PT não tem escrúpulos de editar a imagem real. No programa, afirma-se que "a tarefa de combater a extrema pobreza (...) foi superada". Confundem o título de programa social, "Brasil sem Miséria", com a realidade vivida. Afronta a sensibilidade humana fazer campanha eleitoral ignorando a realidade de tantos brasileiros e brasileiras que ainda vivem em condições sub-humanas.

Não foi o PT quem inventou certa "flexibilidade" nos programas de governo. Já existia antes dele. Mas o atual governo pôs em outro patamar o nível de descaramento. Eleições merecem respeito, porque o cidadão merece respeito. Há limites até mesmo para o que se põe no papel, ainda que na ética petista tudo aquilo que o mantenha no poder seja visto como legítimo. O Brasil merece outra ética, outra política. 

14 de julho de 2014
in coroneLeaks

ALDO REBELO, EM VEZ DE QUERER REFORMAR O FUTEBOL, DEVERIA REFORMAR O PCdoB QUE TRANSFORMOU O "SEGUNDO TEMPO" EM ANTRO DE CORRUPÇÃO


 
Para lembrar do escândalo do Programa Segundo Tempo, clique na imagem (ou aqui) e leia este Editorial do Estadão. Basta colocar Segundo Tempo mais PCdoB no google para ver o quanto o partido do ministro é responsável pela crise do esporte brasileiro, por desvio de dinheiro público e corrupção.

O ministério dos Esportes sempre foi um feudo do PCdoB, cuja a figura mais proeminente é do atual ministro dos Esportes, Aldo Rebelo.
Não há nada contra ele, tido como um homem íntegro, correto e respeitado de forma suprapartidária.

Quem não lembra, por exemplo, deste comunistão defendendo a propriedade privada nas discussões do Código Florestal, contra a maioria da esquerda brasileira?
Muito diferente de seus ex-colegas Agnelo Queiroz, hoje no PT, mas que era do PCdoB quando ministro dos Esportes de Lula.

Sobre Agnelo, por exemplo, pesam acusações de superfaturamento de mais de R$ 400 milhões no Mané Garrincha, comprovado por bombástico relatório do Tribunal de Contas do Distrito Federal.  
Muito diferente, também, de Orlando Silva, outro ex-ministro dos Esportes do PCdoB, demitido por corrupção no programa Segundo Tempo.
O que era o Programa Segundo Tempo? Um projeto que incentivava o esporte em escolinhas, no turno oposto ao da escola regular, oferecendo local, treinador, assistentes, material esportivo, lanche e transporte.

Muito parecido com as escolinhas que revolucionaram o futebol alemão. Pois uma máfia comandada por políticos corruptos do PCdoB, unida a ONGs fantasma, transformaram o Segundo Tempo num antro de falcatruas e corrupção.

Candidatos ao Senado e candidatos à Câmara estiveram envolvidos e até hoje são processados, mas sem serem expulsos do partido. Continuam lá.
Aldo Rebelo poderia começar a reforma do futebol tirando o esporte das mãos dos comunistas do seu partido. Ele tem moral para isso. Mas será que teria coragem?

FRACASSO DA COPA CRIA CRISE ENTRE PETISTAS DO LULA E PETISTAS DA DILMA

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E AGORA, DIL?  -- CHA COMIGO...


 
O comitê da campanha de reeleição da presidente Dilma Rousseff enfrenta sua primeira crise interna na largada oficial da disputa eleitoral e corre o risco de perder um de seus coordenadores.
Ex-ministro do governo Lula, Franklin Martins, responsável pelo site da campanha -- o "Muda Mais"--, entrou em atrito com interlocutores da presidente por causa de um post sobre a CBF, publicado depois do que foi classificado como "terrível eliminação da seleção".


Irritado, ele chegou a ameaçar deixar a campanha depois que integrantes do comitê ligados a Dilma pediram que fosse retirado o texto que apontava a CBF como responsável pela desorganização do futebol.

"Impera na CBF um sistema que em nada lembra uma instituição democrática e transparente. É preciso mudar", diz o texto do site. O pedido de retirada do post, no mesmo dia em que Dilma reclamou com o ministro Aldo Rebelo (Esporte) sobre suas declarações defendendo uma intervenção no futebol, não foi atendido por Franklin.


Lula entrou no circuito e tentou acalmar seu ex-ministro, de quem é muito próximo, buscando demovê-lo da ideia de deixar a equipe.
O tema vai ser discutido na reunião de coordenação da campanha nesta segunda (14). Amigos de Franklin confirmam o atrito por causa do post, considerado como "coisa normal na temperatura elevada de eleição", mas negam que ele tenha ameaçado deixar a equipe.


Logo depois da derrota, Dilma buscou encampar a bandeira de reformulação do futebol, defendendo mais profissionalismo. Mas ficou preocupada com o risco de a oposição associá-la a uma estratégia populista, além de reforçar a crítica a seu estilo intervencionista. Assessores da petista disseram à Folha que a nota da equipe de Franklin foi além do ponto e, em vez de ser propositiva, criou "tensão desnecessária" e um "sentimento de guerra equivocado".


Esse não é o primeiro atrito entre Franklin e dilmistas na organização da campanha de reeleição. Nome de Lula, ele tem sido "escanteado" no processo de decisões.
Nas discussões sobre estratégia de comunicação, João Santana acaba levando a melhor. Desde que defendeu, numa reunião de coordenação no Palácio da Alvorada, que Dilma fosse para o embate político, Franklin não se encontrou a sós com ela.


Ele não gostou, por exemplo, de não ter participado da elaboração do Plano Nacional de Transformação, anunciado com pompa por Dilma na convenção do PT, no último dia 21. Neste caso, não foi só Franklin quem ficou chateado. Na época, apenas Dilma, o ministro Aloizio Mercadante (Casa Civil) e João Santana sabiam da ideia.

Por sinal, outra definição sobre a campanha criou desconforto entre Franklin e outros membros da equipe. Ele tentou convencer a presidente que o slogan "Muda Mais" era melhor que o "Mais Mudanças, Mais Futuro", proposto pelo marqueteiro. Na reunião, Santana explicou a escolha do mote, e o slogan lançado foi o "Mais Mudanças, Mais Futuro".


NOVO ESTILO

Independentemente da saída de Franklin, haverá mudanças. O novo estilo de coordenação da campanha mostra que sai de campo o comando único que imperou em 2010, quando a direção era do então presidente Lula.
Entra em cena um duplo comando, que obriga a cúpula de campanha a se equilibrar entre visões nem sempre coincidentes de lulistas e dilmistas. Na última eleição, Lula era o todo-poderoso. Dava as cartas e tinha um grupo de três assessores de peso -- Antonio Palocci, José Eduardo Cardozo e José Eduardo Dutra.


Neófita na política, Dilma só seguia ordens de como se comportar nos embates políticos, sob o treinamento de João Santana.
Agora que já não se sente mais como debutante, Dilma promoveu uma renovação quase integral na sua equipe e será mais ativa na definição das estratégias eleitorais, tomando as principais decisões ao lado de Lula.
Em 2014, o comando da campanha está mais diluído entre os petistas, que costumam se reunir às segundas-feiras no Palácio da Alvorada para definir as estratégias.

(Folha de São Paulo)

14 de julho de 2014
in coroneLeaks

FEITIO DE ORAÇÃO

                

a1

 
Proporcionou “a melhor Copa da História fora dos gramados” quem, cara-pálida: o governo ou o povo brasileiro?
 
Pelo bico da Dilma, que não destravou nem na hora de entregar a taça, ela sabe pelo menos que ela é que não foi.
 
O que é que a imprensa internacional está festejando, a “organização perfeita” que já começa a ser enfiada na História do Brasil ou a tradicional simpatia do povo brasileiro mais a ausência do desastre anunciado que se fazia prever?
 
E o povo brasileiro, o que é que ele deve comemorar, já que futebol é que não é: a metade das obras que lhe foi entregue ou o dobro do preço das obras inteiras que ele pagou e vai continuar pagando por décadas a fio com juros e correção monetária?
 
a2
 
Que as festas brasileiras são as melhores do mundo não é novidade. Que a nossa permissividade ampla, geral e irrestrita é uma delícia para umas férias de 15 dias, idem. Mas agora que os 57 mil soldados do exército, um para cada brasileiro assassinado na rua no ano passado, vão voltar para os quartéis, nós é que vamos continuar tendo de criar nossos filhos no meio do tiroteio das feiras livres de drogas e da libertinagem geral.
 
Os alemães vão voltar pra casa e criar os deles naquela chatice da paz, da abundância e das melhores educação e serviços públicos do mundo em que eles vivem.
 
No dia seguinte do Mineiratzen, diante da boa vontade geral com que o Brasil recebeu a “matemática criativa” do Felipão nos provando que aqueles 7 x 1 não foram nada, o time, na verdade, estava indo muito bem, fiquei sinceramente com medo que ele acabasse ganhando um ministério do PT. Veio a calhar, portanto, o 3 x 0 da Holanda para nos livrar de vez de pelo menos mais essa bizarrice acachapante neste país onde nada rende mais dividendos que um bom e velho “malfeito”.
 
a6
 
A terrível ameaça de que a Dilma e o Aldo Rebelo façam pelo futebol brasileiro o mesmo que o PT e o PC do B têm feito pela nossa economia e pela credibilidade do futuro do Brasil com as suas sucessivas “intervenções” pode, entretanto, ter aumentado com mais essa pá de cal.
 
Como não ha mesmo como exorciza-la até pelo menos o resultado da próxima eleição, só resta mesmo rezar...
 
No que diz respeito ao desempenho da Seleção – e não só o dela – o que explica tudo, aliás, não é mais que duas diferentes maneiras de rezar.
 
Os alemães e os holandeses são daquela religião em que a reza é o trabalho. Eles acreditam que deus só ajuda quem se ajuda e que o Paraiso conquista-se pelo tanto que cada um consegue acrescentar à obra coletiva fazendo o mais denodadamente possível por si mesmo.
 
a3
 
Já nós somos daquela religião que acredita que, sendo isto aqui um vale de lágrimas onde só rola o que deus manda independentemente do que façamos, cada um pode fazer o que quiser, inclusive e principalmente viver fora da regra de deus porque, sendo ele, no fim das contas, o culpado de tudo, nós já estamos previamente perdoados, faltando saber apenas quantas ave-marias teremos de rezar com todo o fervor na "hora H" para zerar a conta e aumentar a chance de que a intervenção divina impeça que colhamos aquilo que plantamos e os pães e os gols se multipliquem por milagre.
 
Essa diferença faz pelo futebol a mesma coisa que faz pelo PIB nacional de cada um de nós, a menos que apareça um “salvador da pátria” que, em si mesmo, já seja um milagre ambulante, como já tivemos tantos, que produza esse efeito de desvincular a colheita da semeadura sem que seja preciso nem mesmo rezar.
Só que dessa vez não deu.
 
a4
 
15 de julho de 2014
vespeiro