"Quero imaginar sob que novos traços o despotismo poderia produzir-se no mundo... Depois de ter colhido em suas mãos poderosas cada indivíduo e de moldá-los a seu gosto, o governo estende seus braços sobre toda a sociedade... Não quebra as vontades, mas as amolece, submete e dirige... Raramente força a agir, mas opõe-se sem cessar a que se aja; não destrói, impede que se nasça; não tiraniza, incomoda, oprime, extingue, abestalha e reduz enfim cada nação a não ser mais que um rebanho de animais tímidos, do qual o governo é o pastor. (...)
A imprensa é, por excelência, o instrumento democrático da liberdade." Alexis de Tocqueville
(1805-1859)

"A democracia é a pior forma de governo imaginável, à exceção de todas as outras que foram experimentadas." Winston Churchill.

quarta-feira, 19 de novembro de 2014

REGULAÇÃO DA MÍDIA

Mas, com a necessidade de contentar suas bases durante o polarizado confronto eleitoral, Dilma se viu obrigada a mudar de ideia. Embora seja refratária a qualquer controle de conteúdo, agora se diz favorável a um marco de regulação econômica contra monopólios e oligopólios.

Em entrevista ao jornal Valor Econômico (7/11), foi perguntada se esse tipo de regulação já não estaria sob a jurisprudência do nosso órgão antitruste, o Cade. Ela respondeu: "O Cade está aí para qualquer setor. Por que o setor de energia, petróleo, transporte tem regulação e a mídia não pode ter?".

Faz muito sentido a pergunta. De fato, marcos regulatórios da mídia existem em vários países desenvolvidos. Mas boas perguntas podem ocultar segundas intenções.

A blogosfera governista deixa muito claro que a proposta de regulação tem endereço certo: grandes grupos de jornalismo que, segundo eles, distorcem informações a favor da oposição e das elites.
Ainda assim, vamos dar o benefício da dúvida. Poderiam estar o governo e suas bases de fato interessados na criação de um marco de regulação imparcial e eficaz?

Nos últimos anos, o País presenciou uma progressiva concentração setorial em grupos de grande peso. Foi uma política deliberada do governo, desde Lula. Com abundantes recursos do BNDES e outros fundos públicos, foram criados "campeões nacionais" oriundos do entrelaçamento de diversos grupos.

Por exemplo, para facilitar a criação da Oi, resultado da sua fusão com a Brasil Telecom, o governo alterou até regras vigentes no setor, definidas pelo Plano de Outorgas, que impedia que um mesmo grupo tivesse concessões em regiões distintas.
Como mostrei no livro Capitalismo de Laços, conexões societárias cruzadas proliferaram em múltiplos setores. Um governo que estimulou tanta concentração e cruzamento societário estaria genuinamente preocupado com a defesa da concorrência no setor de mídia?

De forma ainda mais ampla, tivemos claros sinais de que o atual governo não acredita em regulação econômica independente - algo visto como receituário neoliberal. As atuais agências, que já careciam de aprimoramento, foram enfraquecidas e subordinadas às decisões do Executivo. Em 2003, pouco antes da sua posse, Lula se queixou de ser "o último a saber" sobre os reajustes de preços propostos pelas agências.

No mesmo ano, Dilma, ministra de Minas e Energia, manifestou desconforto com a divulgação de certas informações pela Agência Nacional de Petróleo.
Já como presidente, passou por cima de várias agências para implementar suas políticas de intervenção.
No setor elétrico, por exemplo, seguiu com sua ideia de redução forçada de tarifas mesmo havendo opinião contrária de técnicos da Agência Nacional de Energia Elétrica. Um governo que enfraquece agências que já existem irá de fato se comprometer a não intervir em prol da sua própria agenda?

Não é de estranhar, pois, que a nova proposta de regulação da mídia seja vista com muito ceticismo e desconfiança sobre suas reais intenções. Faço, então, uma proposta concreta. Vamos, antes de tudo, reforçar nosso marco regulatório de forma ampla.

O governo terá de se comprometer a manter as agências verdadeiramente independentes, sem virar a mesa quando algo for decidido à sua revelia. Terá de acabar com as nomeações políticas e loteamento de cargos, indicando técnicos de grande experiência e reconhecimento no seu setor. As agências terão mandato claro e metas propostas por especialistas, discutidas pela opinião pública e aprovadas pelo Legislativo.
No quesito concorrencial, vamos definir com clareza o que compete a cada agência e o que já pode ser feito pelo órgão de defesa da concorrência que já existe, o Cade. Aí, sim, podemos discutir o interesse público de um novo marco de regulação da mídia e até mesmo, se cabível, em outros setores. Que tal?

*Sérgio Lazzarini é autor de 'Capitalismo de Laços e 'Reinventando o capitalismo de Estado'. E-mail: sergiogl1@insper.edu.br

NA TRILHA DO DINHEIRO


19 de novembro de 2014
Merval Pereira, O Globo

PELO CRITÉRIO DO TORTO, TEMOS PAPA


19 de novembro de 2014

Rosângela Bittar, Valor Econômico

ENCONTRO DE LÍDERES MUÇULMANOS MOSTRA QUE AMÉRICA LATINA É PRIORIDADE. EM DISCURSO, PRESIDENTE TURCO AFIRMA QUE "AMÉRICA FOI DESCOBERTA POR NAVEGADORES MUÇULMANOS"

  


Pouco divulgado no Brasil, ocorreu na última semana na Turquia o primeiro encontro de líderes muçulmanos da América Latina.

O tema foi “Construindo as nossas tradições e o nosso futuro”, e teve como promotor o Gabinete para Assuntos Religiosos do Presidente, chamado de Diyantet.

A reunião teve a participação de 76 líderes muçulmanos de 40 países, sob a direção de Mehmet Görmez, chefe do Diyantet. Entre os participantes havia emissários de Brasil, Venezuela, Argentina, Chile, México, Suriname, Uruguai, Paraguai, Nicarágua, Panamá, Colômbia, Bolívia, República Dominicana, Guiana, Peru, Colômbia, Cuba, Equador, Jamaica e Haiti.

Único continente do mundo que não tem um número expressivo de muçulmanos, a América Latina parece ser o “alvo” do expansionismo islâmico para os próximos anos.


“Nós estamos aqui reunidos para discutir questões que dizem respeito aos muçulmanos em países da América Latina, seus cultos religiosos e as oportunidades de cooperação”, disse o Dr. Görmez.

O presidente da Turquia, Recep Tayyip Erdogan,
fez um pronunciamento no último sábado, afirmando que “A América não foi descoberta por Cristóvão Colombo em 1492, mas sim por “navegadores muçulmanos” três séculos antes”.
Além de querer mudar o passado, o presidente também parece querer mudar o futuro do continente, oferecendo-se para patrocinar a construção de mesquitas.

O encontro de líderes islâmicos latino-americanos abordou formas de cooperação mútua e como o governo turco poderá ajudar os muçulmanos da América Latina em suas atividades. Um dos principais aspectos levantados por Görmez é que ainda não há islamofobia na América Latina e por isso a resistência ao Islã é menor.

Durante a reunião, outro tema que mereceu atenção foi a falta de imãs fluentes em espanhol e português. A maior concentração de muçulmanos na América do Sul está no Caribe, com cerca de 4,5 milhões de seguidores.

Segundo Mazen Mokhtar, presidente para as Américas da Associação Muçulmana, existe uma “alta taxa” de conversão ao Islã no continente. Embora não tenham divulgado números que comprovem essa afirmação.

O
número de muçulmanos no Brasil cresceu 29.1% entre 2000 e 2010, segundo o IBGE. Número bem maior que o crescimento médio da população, que foi de 12.3%.

Embora não existam registros oficiais, estima-se que eles possam chegar a meio milhão de seguidores. Os estados com maior concentração seriam São Paulo, Paraná, Rio Grande do Sul, Rio de Janeiro e Minas Gerais. Em muitos deles, existem grandes comunidades de imigrantes árabes. Só na capital paulista há cerca de 10 mesquitas, incluindo A Mesquita Brasil, a primeira mesquita construída na América Latina.
Por que na Turquia?


Embora nem todo árabe seja muçulmano, durante séculos o chamado Mundo Árabe reuniu a maior parte dos seguidores de Maomé do planeta. O último grande império a levar a mensagem de submissão a Alá foi o Otomano, cuja sede ficava na atual Turquia.

Foi justamente a capital Istambul que hospedou o que está
sendo chamado por especialistas em profecias bíblicas de “Confederação do Anticristo”.
O sheik Yusuf al-Qaradawi, presidente da União Internacional de Sábios Muçulmanos, que representa o maior grupo de estudiosos muçulmanos em todo o mundo, anunciou: “Diferentemente de como era no passado, o califado dos dias de hoje deve ser estabelecido através de uma série de Estados, governados pela sharia [lei islâmica], e apoiado por autoridades e o povo na forma de uma federação ou confederação”.

Com informações de Carribean News e World Bulletin
19 de novembro de 2014
Marcos Paulo Goes
Via: http://noticias.gospelprime.com.br/encontro-muculmanos-america-latina-prioridade/

A MARCHA DA INSENSATEZ

Empreiteiras defendem-se desprezando o 'Efeito Papuda', uma tática vencida, desafiadora e talvez suicida

O advogado Antonio Carlos de Almeida Castro, também conhecido como "Kakay", é uma espécie de Sobral Pinto do andar de cima. "Doutor Sobral" era um homem frugal, sempre vestido de preto, defendendo causas de presos ferrados pelo poder dos governos. O espetaculoso "Kakay" é amigo dos reis e vive na Pasárgada de Brasília. Defendendo empreiteiras apanhadas pela Polícia Federal e pelo Ministério Público, disse o seguinte: "Dentro da normalidade, você teria de declarar (as empresas) inidôneas. Se isso acontecer, para o país".

Ele não foi o primeiro a mencionar esse apocalipse, no qual está embutida uma suave ameaça: se a faxina não for contida, o Brasil acaba, pois com essa gente não se deve mexer. O presidente do Tribunal de Contas da União, Augusto Nardes, propôs uma "repactuação" dos contratos que essas companhias têm com a Viúva: "Parece que as empresas estão demonstrando boa vontade, todas elas ajudando, estão se dispondo a devolver recursos, portanto há uma boa vontade". Mais: "Poderíamos repactuar, eles perderiam o que está acima do preço. Como consequência, faríamos economia para o erário". O vice-presidente Michel Temer foi na mesma linha, propondo a "repactuação de eventuais exageros". Falta saber o que Nardes entende por "acima do preço" e o que Temer define como "exageros".

Como até hoje nenhuma empreiteira, salvo a Setal, reconheceu ter delinquido, parece até que a delinquência é da Polícia Federal, do Ministério Púbico e do Judiciário. A "repactuação" só pode começar pactuando-se a verdade. Se de fato houve uma "denúncia vazia de um criminoso confesso", como disse Marcelo Odebrecht, referindo-se ao ex-diretor da Petrobras Paulo Roberto Costa, então sua empresa nada tem a ver com a história, merece os devidos pedidos de desculpas e "Paulinho" deve voltar para a carceragem. Se a Camargo Corrêa, a Mendes Júnior e a OAS nunca praticaram atos ilícitos, dá-se o mesmo e nada há a repactuar.

Grandes empresas metidas nas petrorroubalheiras adotaram uma atitude desafiadora, talvez suicida. Tentaram tirar o processo das mãos do juiz Sérgio Moro. Em seguida, fizeram uma discreta oferta de confissão coletiva, rebarbada pelo procurador-geral da República com três palavras: "Cartel da leniência". "Repactuação" pode ser seu novo nome.

As grandes empreiteiras oscilam entre o silêncio e a negativa da autoria. Deu certo até que surgiu o "Efeito Papuda". Não só José Dirceu, o "capitão do time" de Lula, foi para a penitenciária, como as maiores penas foram para uma banqueira (Kátia Rabelo) e um operador de palácios (Marcos Valério). Ocorrido esse desfecho inédito, seguiu-se a descoberta da conveniência de se colaborar com a Viúva em troca da sua boa vontade. Já há dez doutores debaixo desse guarda-chuva e tudo indica que outros virão. As empreiteiras estão rodando um programa vencido.

Quem olha para o trabalho do juiz Moro e do Ministério Público pode ter um receio. Abrindo demais o leque, ele se arrisca a comprometer a essência da investigação. Como ele tem conseguido preservar sigilos, pode-se ter a esperança de que o principal objetivo da operação é ir de galho em galho, para chegar ao topo da árvore.


19 de novembro de 2014
Elio Gaspari, O Globo

OLHA A DESCULPA DO LÍDER PETISTA DA DILMA PARA NÃO ACAREAR CERVERÓ E COSTA NA CPMI !!!

 


Vital do Rego (relator da CPMI da Petrobras) abafa para virar ministro do TCU e José Pimentel abafa para proteger os criminosos do seu partido que estão roubando a estatal.

A Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) da Petrobras aprovou há pouco a realização de uma acareação entre os ex-diretores da Petrobras Nestor Cerveró, da Área Internacional, e Paulo Roberto Costa, de Abastecimento, preso pela Polícia Federal na Operação Lava Jato. A solicitação foi feita pelo deputado Enio Bacci (PDT-RS). “O Paulo Roberto afirmou que o Cerveró recebeu propina, sim, e o Cerveró negou em 10 de setembro. Vamos colocar os dois frente a frente”, disse. 

O líder do governo no Congresso, senador José Pimentel (PT-CE), votou contra a proposta e lembrou que Costa já veio à comissão e decidiu não falar nada. “Para fazer matérias para a imprensa, não se precisa gastar dinheiro público para virem aqui presos e ficarem calados”, disse o parlamentar, que também é relator da CPI da Petrobras no Senado.

Bacci rebateu e disse que o gasto de dinheiro público não está em passagem de avião para a acareação, mas nos “bilhões desviados na Petrobras”. A comissão está votando pedidos para alguns requerimentos serem analisados antes de outros.

(Portal da Câmara)

ADVOGADO DE YOUSSEF CHAMA JANOT DE "IRRESPONSÁVEL". E PEDE PARA ELE PROVAR ACUSAÇÕES DE VAZAMENTO



O advogado do doleiro Alberto Youssef, Antonio Augusto Figueiredo Basto (foto), disse que o procurador-geral da República, Rodrigo Janot, está "politizando" a operação Lava Jato ao acusá-lo de ter feito vazamentos de delações antes das eleições e de "operar" para o PSDB. 

As declarações de Janot foram feitas em entrevista à Folha, publicada nesta segunda-feira (17). "Janot está politizando uma colaboração séria e repleta de provas. Jamais fiz qualquer vazamento e nunca fui ligado a partido político. Seria ingênuo imaginar que eu tentei influenciar o processo eleitoral", rebateu Figueiredo Basto. 

O advogado diz lamentar que Janot tenha feito as acusações "sem conhecer o caso" e sem apresentar provas do vazamento. "Pelo cargo que ocupa, ele deveria ter mais prudência nas manifestações. Desafio Janot a provar as acusações que fez. Nunca operei para ninguém. Aliás, gostaria de saber o que ele quer dizer com operar." 

À Folha, o procurador-geral disse que o advogado de Youssef operava para o PSDB do Paraná.
"Estava visível que queriam interferir no processo eleitoral. O advogado do Alberto Youssef operava para o PSDB do Paraná, foi indicado pelo [governador] Beto Richa para a coisa de saneamento [Conselho de administração da Sanepar], tinha vinculação com partido. O advogado começou a vazar coisa seletivamente", disse Janot. 

"Eu alertei que isso deveria parar, porque a cláusula contratual diz que nem o Youssef nem o advogado podem falar. Se isso seguisse, eu não teria compromisso de homologar a delação", concluiu.

(Folha Poder)

19 de novembro de 2014
in coroneLeaks

CPI QUEBRA SIGILO DE VACCARI E VAI ACAREAR COSTA E CERVERÓ



A CPI mista da Petrobras aprovou, nesta terça-feira, requerimento para a quebra de sigilo fiscal, bancário e telefônico do tesoureiro do PT, João Vaccari Neto. Apesar da resistência na base aliada, por 12 votos a 11, a oposição conseguiu aprovar o pedido.

O líder do PT no Senado, Wellington Dias (PI), defendeu que, para aprovar a quebra do sigilo de Vaccari, será preciso aprovar a de todos os demais tesoureiros de partidos. O senador disse que irá apresentar requerimento para estender a quebra do sigilo aos demais tesoureiros.

— O senhor Vaccari não está na relação que o MP encaminhou de pedidos de prisão, é uma pessoa que, depois de prestar depoimento, foi verificado que não tinha nenhum envolvimento. Sabemos quais os interesses que estão em jogo, por isso precisamos ser contra a aprovação desse requerimento.
Começar a requerer a investigação de tesoureiros de partidos, certamente vamos ter que requerer de todos os partidos citados. Apenas um partido não foi citado, o PSOL. Se é uma regra termos que ouvir tesoureiros de todos os partidos, vamos ter que requerer de todos — defendeu Dias.

JÁ É RÉU EM OUTRO PROCESSO

O tesoureiro do PT foi citado na delação premiada do ex-diretor da Petrobras Paulo Roberto Costa como um dos operadores do esquema de distribuição de propinas na estatal. Vaccari também responde, desde 2010, à denúncia do Ministério Público por suposto desvio de recursos, da Bancoop, uma cooperativa habitacional.

Vaccari é réu por estelionato, formação de quadrilha, falsidade ideológica e lavagem de dinheiro. No início da gestão petista, Vaccari, que era presidente do Sindicato dos Bancários de São Paulo e secretário de finanças da CUT, chegou a ser cotado para ocupar a presidência da Caixa Econômica Federal.

Nesta terça-feira, em decisões também enfrentaram resistência do PT, a CPI aprovou a convocação do presidente licenciado da Transpetro, Sérgio Machado, e a acareação entre dois ex-diretores da Petrobras, Nestor Cerveró e Paulo Roberto Costa. Ildo Sauer que é também ex-diretor da estatal, será chamado para depor.

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 NOTA DA REDAÇÃO DO BLOG
Parece incrível, mas a CPI mista resolveu começar a trabalhar, depois de meses de cumplicidade total com os gravíssimos crimes cometidos na Petrobras. Entre os depoimentos agendados, com certeza Ildo Sauer fará grande sucesso. Em entrevista concedida há dois anos e que republicamos aqui na Tribuna da Internet, Sauer fez pesadas denúncias de favorecimentos da Petrobras a Eike Batista, por determinação de José Dirceu, que mandava na estatal. Se alguém perguntar, ele vai contar tudo de novo. (C.N.)

19 de novembro de 2014
Deu em O Globo

POLÍTICA DO COTIDIANO DO JORNALISTA CLAUDIO HUMBERTO

Gleisi roga a senadores não ser convocada à CPMI

Ex-ministra da Casa Civil do governo Dilma, Gleisi Hoffmann (PT-PR) tem procurado senadores de vários partidos, inclusive de oposição, para tentar impedir sua convocação na CPMI da Petrobras. O megadoleiro Alberto Youssef disse ter entregue R$ 1 milhão para sua campanha ao Senado, em 2010, e Paulo Roberto Costa, também preso na Operação Lava Jato, disse ter recebido pedido do ministro Paulo Bernardo (Comunicações), marido de Gleisi, para “ajudar na campanha” dela.

Desgaste

Quem viu Paulo Bernardo e Gleisi Hoffmann nos últimos dias afirma que o casal anda bem abatido, após as delações do Petrolão.

Fator decisivo

Desnorteada e dividida, a base aliada não pôde impedir a quebra de sigilo do tesoureiro do PT, João Vaccari Neto, na CPMI da Petrobras.

Chumbo trocado

Após a convocação de Sérgio Machado, indicado por Renan Calheiros à Transpetro, o PMDB deu o troco: votou pela convocação de Vaccari.

Roubômetro

O Petrolão por enquanto só perde para a Copa, no campeonato de superfaturamento de obras: R$ 10 bilhões contra R$ 25,6 bilhões.

‘Homem da mala’ da Friboi foi pupilo de Severino

Apelidado de “Homem da Mala da Friboi” na campanha, após atuar como office-boy do Grupo JBS, Ricardo Saud foi assessor e pupilo de Severino Cavalcanti (PP-PE), que exigiu “diretoria que fura poço” na Petrobras para apoiar o governo Lula. Saud continuou no ramo: dividiu apartamento em Brasília e carregava pasta de Eduardo da Fonte (PP-PE), deputado citado na delação premiada de Paulo Roberto Costa.

Piada ambulante

O “deslumbramento” de Ricardo Saud entrou para o anedotário de Brasília e neutralizou em parte as generosas doações do JBS/Friboi.

Recorde mundial

Após torrar R$ 253 milhões nas eleições, o JBS/Friboi é o recordista mundial em doações – desinteressadas, claro… – para políticos.

À beira de um ataque

Políticos ligados a Lula estão preocupados: a investigação do Petrolão o deixou mais preocupado (e nervoso) que nos tempos de mensalão.

É a democracia, abestados

Dilma cuspiu fogo, reclamando que “ninguém controla” e nem sequer tem acesso a informações da Polícia Federal. Até o ministro da Justiça, chefe da PF, só soube da fase “juízo final” da Lava Jato como qualquer brasileiro: pela imprensa. Que essa turma também adoraria controlar.

Questão de isonomia

Políticos do PMDB reclamam tratamento isonômico: o tesoureiro do PT, João Vaccari Neto, deveria fazer companhia a Fernando Baiano na cadeia. Um e outro eram contato dos partidos na quadrilha do Petrolão.

Rabo preso

A Procuradoria da República no DF intimou o comandante do Exército a explicar por que se recusa a confiscar honrarias militares concedidas a mensaleiros. O general Enzo Peri ainda se esconde de jornalistas, e o Ministério da Defesa informou que “não faz atendimento à imprensa”.

Ganha peso

A oposição está na torcida para que a CPMI da Petrobras nem sequer consiga votar o relatório este ano, o que só aumenta a necessidade de criar uma nova comissão de inquérito na próxima legislatura, em 2015.

Empilhando contratos

Amiga do prefeito de S. Bernardo (SP), Luiz Marinho (PT), a agência de propaganda Sotaque levou licitação de R$ 9 milhões do Consórcio Intermunicipal do Grande ABC. Agora é favorita na licitação de R$ 6,7 milhões na vizinha São Caetano, do aliado Paulo Pinheiro (PMDB).

Troco petista

Logo após a quebra de sigilo bancário de João Vaccari, petistas escreveram requerimento à mão para incluir na pauta da CPMI a inútil convocação de José Gregori, tesoureiro do PSDB.

Surpresa

Candidato à Presidência da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ) tem garantido a deputados que não aparecerá entre os envolvidos no Petrolão: “Se eu tivesse o que temer, não estaria na disputa”, afirma.

Decadência

Um boné enviado da Irlanda para um leitor chegou ao Brasil em 72 horas, mas até hoje – 33 dias depois – os Correios não o entregaram no destino. Pior: nem se dão ao trabalho de fixar prazo.

Pensando bem…

…sem furar um único poço, a gangue do escândalo da Petrobras descobriu por que petróleo é chamado de “ouro negro”.


19 de novembro de 2014

COMBATE A CORRUPÇÃO NÃO É OBRA DE DILMA

Acredite quem quiser: a presidente reeleita, Dilma Rousseff, tentou, na reunião do G-20 na Austrália, da forma canhestra que lhe é habitual, tirar proveito da notícia da prisão de empreiteiros na sétima etapa da Operação Lava Jato. Como se esta fosse uma obra de sua administração, a exemplo do PAC, do Bolsa Família e do Minha Casa, Minha Vida. Em sua peculiar versão sobre os fatos da atualidade, teve o desplante de exaltar como mérito do próprio governo o fato de agora se investigar a corrupção "pela primeira vez na História do Brasil".

Como diria Jack, o Estripador, vamos por partes. Primeiramente, a roubalheira na Petrobrás é, sim, e disso ninguém tem mais como discordar, o maior escândalo de corrupção da História do Estado brasileiro, desde que o português Tomé de Souza desembarcou na Bahia para ser nosso primeiro governador-geral. Nada se lhe compara em grandeza de valores, vileza de ações e resultados funestos para uma empresa criada para tornar concreto o lema da esquerda nos anos 50 do século passado - "o petróleo é nosso". O petróleo, descobriu-se agora, não é nosso, é deles: do PT, dos partidos da base, de desavergonhados funcionários de carreira da petroleira e de doleiros delinquentes.

Ainda não apareceram indícios na investigação de que Dilma e seu antecessor na Presidência, Lula da Silva, tivessem tirado algum proveito financeiro do butim. Mas não há mais dúvidas de que ambos estavam a par de tudo. Sabe-se disso não apenas por ter o doleiro Alberto Youssef, um meliante de terceira categoria do Norte do Paraná, contado em delação premiada a agentes federais e promotores. Há provas documentais e históricas, como acaba de revelar o Estado: em 2009, o Tribunal de Contas da União (TCU), no exercício de sua assessoria ao Legislativo, avisou o Congresso que não permitisse o repasse de R$ 13,1 bilhões à Petrobrás porque seus fiscais haviam auditado irregularidades em obras da estatal. O Congresso proibiu, Lula vetou a decisão e mandou dar dinheiro às obras suspeitas.

Mas o então presidente não se limitou a vetar os dispositivos orçamentários e liberar as verbas glosadas pelo TCU: também abusou da jactância de hábito ao fazer troça da mania que o órgão teria de "querer mandar em tudo". Se José Sérgio Gabrielli, então presidente da maior empresa brasileira e seu homem de confiança, não lhe contou, o TCU, no mínimo, avisou. Não se pode dizer que Gabrielli seja confiável aos olhos de Dilma, mas, além de ter sido ministra das Minas e Energia, ou seja, responsável pela atuação da estatal e presidente de seu Conselho de Administração, ela, como chefe da Casa Civil, não podia desconhecer o alerta do TCU nem o desafio em forma de veto do chefão e padrinho.

É fato que a oposição não se pode jactar de ter sido a responsável pela revelação do escândalo do petrolão nem dos casos que o antecederam: o mensalão e a execução do prefeito de Santo André e então coordenador de programa de governo da campanha de Lula à Presidência em 2002, Celso Daniel. A descoberta de documento de um "empréstimo" de R$ 6 milhões do operador do mensalão, Marcos Valério Fernandes, a um dos protagonistas do escândalo de Santo André, Ronan Maria Pinto, pela Polícia Federal (PF) nos papéis apreendidos em mãos de Meire Poza, contadora de Youssef, desvendou a conexão entre os três casos. Valério disse há dois anos que deu essa quantia ao empresário de ônibus para sustar chantagem dele contra Lula. O papel é uma evidência de que o mensalão não serviu apenas para comprar apoio de pequenos partidos no Congresso ao governo, mas também para afastar suspeitas de envolvimento da cúpula da gestão federal e do PT não na execução de Celso Daniel, mas no acobertamento dos verdadeiros assassinos, protegidos pela versão da polícia paulista, sob égide tucana (sem aval do Ministério Público), de que o crime teria sido ocasional.

Nestes 13 anos, nos governos Alckmin, Lembo, Serra e Goldman, a oposição não se aproveitou do fato de comandar a polícia estadual paulista para produzir sequer uma investigação decente que convencesse a família de que a morte de Daniel teria sido casual. Como é de conhecimento geral, tucanos e democratas também nada tiveram que ver com a delação do petebista Roberto Jefferson sobre o mensalão, escândalo do qual foi protagonista José Janene, um dos autores intelectuais da roubalheira na Petrobrás, que teria resultado na lavagem de R$ 10 bilhões.

A Operação Lava Jato é um trabalho que a Nação não deve a nenhum "sinal verde" de Dilma ou de Lula nem à denúncia de tucano algum. Mas, sim, às divisões internas da Polícia Federal, ao poder autônomo do Ministério Público Federal, à competência técnica e ao tirocínio corajoso e probo do juiz federal paranaense Sérgio Moro. O sucesso das investigações também se deve à delação premiada, à qual o "Paulinho" de Lula e "Beto" Youssef recorreram para não padecerem o que hoje padece Marcos Valério por ter achado que seus poderosos parceiros não o abandonariam. Não houve ordem "republicana" para investigar, processar e prender todos os culpados, "doa a quem doer". Nem denúncias de uma oposição indolente e nada vigilante.

Dilma também anunciou em Brisbane que a Lava Jato pôs fim à impunidade. Bem, aí depende! A impunidade no Brasil já teve um grande baque com as condenações do mensalão. Graças ao relatório de implacável lógica de Joaquim Barbosa, políticos tiveram a inédita sensação de eleitores serem iguais a eleitos perante a lei. As diferenças na execução penal, contudo, mostram que essa igualdade continua relativa: a banqueira, os advogados e o publicitário continuam na cadeia e os insignes companheiros que tinham mandato ou ministério estão "presos" em casa.

A prisão dos empreiteiros mostra que a delação premiada é mesmo pra valer. Mas os políticos eventualmente delatados ainda continuam soltos.


19 de novembro de 2014
José Nêumanne, O Estado de S.Paulo

SERÁ O MAU CHEIRO DA MISÉRIA?

Estudo que o governo escondeu durante a campanha mostra crescimento da miséria no governo Dilma

O número de miseráveis no Brasil cresceu de 10,08 milhões em 2012 para 10,45 milhões em 2013, o que representa um aumento de 3,7%.


dilma asma  Estudo que o governo escondeu durante a campanha mostra crescimento da miséria no governo Dilma

 
De acordo com um estudo recentemente divulgado pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), o número de miseráveis no Brasil cresceu de 10,08 milhões em 2012 para 10,45 milhões em 2013, o que representa um aumento de 3,7%.
O cálculo leva em conta o número de indivíduos extremamente pobres com base nas necessidades calóricas – aquelas com renda insuficiente para consumir uma cesta de alimentos com o mínimo de calorias para suprir uma pessoa de forma adequada, com base em recomendações da FAO e da OMS. A conta estima diferentes valores para 24 regiões do país.
Esse mesmo estudo foi alvo de polêmica em outubro, uma vez que o Instituto teria segurado a divulgação desses dados para que ele não impactasse a corrida eleitoral, o que causou até mesmo problemas internos.
Internamente, o diretor de Estudos e Políticas Sociais, Herton Ellery Araújo, já colocou o cargo à disposição. E disse que deixará a diretoria caso o Ipea mantenha sua posição de divulgar os microdados da Pnad só depois da eleição.
O desconforto do diretor Herton Ellery já foi externado pessoalmente ao presidente do Ipea, Sergei Suarez Dillon Soares, e até mesmo ao ministro Marcelo Nery, da Secretaria de Assuntos Estratégicos da Presidência.  
Ele tem dito para amigos que está muito incomodado com esta situação e, de forma reservada, argumentou que haverá uso político do caso se os dados não forem divulgados imediatamente.
Em junho, dados do Ipea sobre a pobreza já haviam desmentido informações passadas pela presidente Dilma Rousseff em um pronunciamento de rádio e TV sobre a Copa do Mundo, quando ela afirmou que, em uma década, 36 milhões de brasileiros saíram da miséria.
Estudo publicado pelo Ipea (Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada, vinculado ao Palácio do Planalto) aponta que, de 2002 a 2012, o número de miseráveis (ou extremamente pobres) caiu de 14,9 milhões para 6,5 milhões.
Trata-se, portanto, de uma queda de 8,4 milhões no número de pessoas que vivem na miséria ao longo dos primeiros dez anos da administração petista, abaixo da cifra mencionada por Dilma.
Já em abril, um erro na divulgação de dados da pesquisa “Tolerância social à violência contra as mulheres” causou repercussão. Segundo o estudo, 65% dos brasileiros concordaram com a seguinte frase: “mulheres que usam roupas que mostram o corpo merecem ser atacadas”. O número real, no entanto, era 26%.
 
O IPEA, a exemplo do IBGE, vem se tornando peça chave na manutenção do PT no poder, já que grande parte do discurso que deu ao partido o quarto mandato consecutivo baseava-se em números que, quando não eram maquiados, seguiam em sigilo para conhecimento apenas no momento mais oportuno.
Grande parte das mentiras proferidas por Dilma em sua campanha não se manteve em pé por nem mesmo duas semanas. Os próximos anos já seriam difíceis independente de quem vencesse o segundo turno. A falta de credibilidade que o Partido dos Trabalhadores impôs a si mesmo só deixará tudo ainda mais tortuoso.
 
19 de novembro de 2014
Marlos Ápyus
in implicante

COM MEDO DE QUE HAJA IRREGULARIDADES NAS CONTAS DE CAMPANHA DE DILMA, PT INVENTA O FANTASMA DO GOLPE

 
 
Ora, ora!
Petistas de muitas estrelas estão desesperados com a escolha do ministro Gilmar Mendes para relator das contas de campanha da presidente Dilma Rousseff.
Escolha, não, que ninguém escolheu Gilmar. Ele foi sorteado.

O Ministério Público Eleitoral, se fazendo de braço armado da Advocacia Geral da União e do PT, está tentando impugnar a indicação de Gilmar.
O que alega?
O processo relativo às contas da campanha de Dilma estava nas mãos do ministro Henrique Neves, do Tribunal Superior Eleitoral (TSE).

No último dia 13, o mandato de Henrique terminou. Com bastante antecedência, o ministro Dias Tóffoli, presidente do TSE, havia encaminhado a Dilma uma lista tríplice com nomes de possíveis substitutos de Henrique.

Um dos nomes da lista foi o do próprio Henrique, que poderia ser reconduzido.
Como Dilma nada respondeu, e sem poder contar mais com Henrique, Tófolli acionou o sistema eletrônico do TSE, que sorteou o nome de Gilmar para relator das contas.

O Ministério Público Eleitoral entende que, em caso de vacância do ministro efetivo, o encaminhamento dos processos que estavam com ele deverá ser feito para o ministro substituto da mesma classe. No caso, da classe de Henrique.

Tecnicalidade. Que de nada vale. Muito menos quando o ministro sorteado para relatar um processo é titular do Supremo Tribunal Federal. Como Gilmar é.

O PT acionou sua rede de blogueiros chapa branca para disseminar nas redes sociais o fantasma de um golpe planejado por Tóffoli para que as contas da campanha de Dilma sejam rejeitadas. Assim ela não poderia ser diplomada no próximo dia 18.

Tóffoli foi advogado do PT, assessor de José Dirceu na Casa Civil da presidência da República, Advogado Geral da União do governo do PT e é ministro do STF por escolha de Lula. Por que ele conspiraria contra Dilma? Não tem cabimento.

Para liquidar de vez o assunto: a pedido de Tóffoli, antes do fim do mandato de Henrique, Gilmar telefonou para José Eduardo Cardoso, ministro da Justiça.

Lembrou que o mandato de Henrique estava por terminar. Falou sobre o processo das contas de Dilma. E sugeriu que Henrique fosse reconduzido ao cargo para poder relatá-las.
Não se sabe se Cardoso tratou do assunto com Dilma. Sabe-se que nada aconteceu.

Se as contas de Dilma estão em ordem por que o medo do PT e do Ministério Público Eleitoral de que elas sejam relatadas por Gilmar?
Como relator, Gilmar só tem o próprio voto. Que será submetido ao exame dos demais ministros do TSE.

A teoria do golpe tem a ver com o medo do PT de que haja irregularidades nas contas de Dilma. E de que Gilmar as aponte. Tenta-se constranger o ministro. É isso.

Gilmar Mendes e Dias Tóffoli, ministros do STF (Foto: Divulgação)
Gilmar Mendes e Dias Tóffoli, ministros do STF (Imagem: Divulgação)


19 de novembro de 2014
in ricado noblat

TITANIC BRASIL AMEAÇA NAUFRAGAR NO MAR DA TRAMÓIA

TITANIC BRASIL: ROMERO JUCÁ COMANDA NO SENADO A TRAMÓIA DO PT PARA MAQUIAR AS CONTAS DO GOVERNO QUE NÃO FECHAM NEM A PAU!

Romero Jucá dirá depois que não sabia. Afinal, é discípulo diligente do Lula e da Dilma. Esse filme ainda poderá ter um final trágico...

O senador Romero Jucá (PMDB-RR) apresentou hoje (18) à Comissão Mista de Orçamento do Congresso Nacional (CMO) parecer favorável ao projeto de lei do Executivo que modifica a atual Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) para ampliar o abatimento da meta de superávit primário deste ano.
 
Parlamentares da oposição apresentaram 80 emendas, mas o relator rejeitou todas, mantendo o texto do governo com apenas uma alteração, que ele próprio sugeriu. Jucá troca no texto do governo a expressão “meta de superávit” por “meta de resultado”. Isso porque não se sabe se 2014 fechará com déficit ou com superávit primário.
 
A proposta encaminhada na semana passada ao Congresso permite que o governo desconte do resultado primário os gastos com as obras do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) e as desonerações tributárias concedidas em 2014.
No texto, o relator diz que a meta de resultado primário não é imutável ou rígida. Para ele, fixar ou modificar o número tem o propósito básico de trazer ao conhecimento e ao debate as consequências do conjunto das decisões adotadas no campo econômico e fora dele.
 
O senador defende a aprovação do projeto por considerá-lo importante para o equilíbrio fiscal. De acordo com ele, o governo está tratando a questão de forma transparente e com respeito.
“Quanto mais rápido o país puder sinalizar para o equilíbrio fiscal e para a ausência de conflito nessas questões, melhor será a sinalização para os mercados interno e externo e, quanto mais conflituoso for o processo, pior será a leitura”, disse Jucá, na semana passada.
 
O parecer de Jucá deve começar a ser discutido ainda hoje, na reunião da CMO. A previsão dos governistas é que a matéria seja votada e aprovada amanhã (19) pela comissão, para, então,  seguir para apreciação do plenário do Congresso.
A oposição, que vem criticando o projeto desde sua publicação, promete obstruir as discussões e a votação da proposta.
 
 
19 de novembro de 2014
in aluizio amorim

QUANDO O HUMOR DESENHA A REALIDADE


  Com Petrolão, Papuda prepara "suíte presidencial"!
 
 
 
 
19 DE NOVEMBRO DE 2014

O BRASIL PÓS-ELEIÇOES - FINAL



Paradoxalmente, malgrado as escandalosas fraudes eleitorais, a democracia brasileira saiu fortalecida das eleições de 2014.
Com efeito, o partido hegemônico perdeu várias cadeiras no Congresso e sua “base aliada” começa a perceber, infelizmente mais por fisiologismo que por convicção democrática, que os desmandos do PT ultrapassaram os limites do aceitável  e que ele navega rumo ao abismo.
 
Mas os dois motivos principais para comemorar o avanço da liberdade e da verdadeira democracia são, primeiro, que uma fração ponderável das classes intelectual e artística conseguiu se livrar do cabresto do patrulhamento ideológico e se declarou contra o estado de coisas em que está mergulhado o país, clamando por mudança; e segundo, que contrariamente ao que declaravam os pessimistas de plantão, a sociedade brasileira não está “dominada” pela marginalidade no poder. Mais de 50 milhões de brasileiros deixaram isso bem claro nas eleições.
 
O caminho a ser trilhado doravante passa por alguns marcos bem definidos que devem ser perseguidos com obstinação. Evidentemente, sobrepairando a eles, é fundamental que finalmente surja uma oposição poderosa e eficaz para conduzir o processo de libertação definitiva do Brasil do PT e do foro de São Paulo.
 
A nós, o povo, compete apoiar esse esforço, não apenas com palavras, mas com uma militância proativa, pronta a exercer sua cidadania na defesa dos valores que nos são caros. Enfim, pronta a tomar as ruas de nossas cidades para fazer valer nossa vontade, que é soberana em uma democracia.
 
O primeiro marco é representado pela busca da constatação das fraudes cometidas com o emprego das urnas eletrônicas de primeira geração no pleito. Seria perfeito se as irregularidades apuradas fossem suficientemente poderosas para até mesmo alterar o resultado do pleito. Mas ainda que tais fraudes não possam ser quantificadas, pelo fato de que o único registro que resta da votação está em cartões de memória que não permitem auditoria, o fato de ser provado que o sistema eleitoral conscientemente proporcionou todas as condições para que fraudes ocorressem já é um sólido motivo para colocar em dúvida a legitimidade dos resultados e para exigir que urnas de gerações mais modernas, com registros eletrônico e físico, sejam utilizadas doravante em nossos processos eleitorais.
 
O segundo marco exige que a oposição tenha a vontade política e a determinação para negar no Congresso a proposta do governo de alteração da Lei de Diretrizes Orçamentárias. Um número enorme de economistas independentes chamou a atenção do Executivo para seu distanciamento progressivo das normas da Lei de Responsabilidade Fiscal, coluna mestra da recuperação da economia brasileira tempos atrás. 
 
O governo fez ouvidos moucos a todos os alertas, burlou a LRF ano após ano com o emprego de contabilidade maliciosa, aumentou estratosfericamente despesas sem a obrigatória contrapartida nas receitas, principalmente durante o período eleitoral (que foi disparado por ele há mais de dois anos). Descumprindo a LDO, incorreu a presidente da República no crime de responsabilidade previsto na cláusula VI do Artigo 85 da Carta Magna. E não se diga que não foi suficientemente alertada sobre esse risco. Que pague agora o preço de sua desobediência à lei.
 
O terceiro marco se constitui na obrigatoriedade absoluta que a operação Lava-Jato seja conduzida rigorosamente segundo as leis adequadas até que o último detalhe das vergonhosas agressões ao patrimônio de nossa empresa maior seja esclarecido. Em seguida, que todos os envolvidos sejam levados à barra dos tribunais e punidos com todo o rigor da lei. Já falam em blindagem da presidente.
 
O Supremo Tribunal Federal, infelizmente, não inspira a confiança que seria de se esperar da mais alta Corte do País. Então, que fique acima de qualquer dúvida que a população brasileira como um todo estará pronta a se amotinar caso se configure qualquer tentativa de frustrar o legítimo completamento do processo. 
 
O quarto marco consiste em investigar a fundo todos os atos do Executivo que redundaram em empréstimos a países estrangeiros ou ao perdão de suas dívidas para com o Brasil. Convocar as autoridades responsáveis por essas operações a fim de que apresentem a autorização prévia do Senado Federal, nos termos do inciso V do Artigo 52 da Constituição Federal. Caso não tenham recebido tal autorização, processá-los no foro adequado por crime de responsabilidade, enquadrados no inciso VII do Artigo 85 da Carta Magna, por arbitrariamente deixar de cumprir a lei, no caso a própria Constituição, a Lei Maior. 
 
O quinto marco consiste em provar a subordinação de partidos políticos brasileiros ao foro de São Paulo, entre eles o PT. Tanto a Constituição em seu Artigo 17 quanto a Lei Orgânica dos Partidos Políticos (Lei nº 9.096/95), em seu Artigo 5º, proíbem expressamente a subordinação de partidos políticos nacionais a entidades estrangeiras bem como o recebimento de recursos financeiros da parte dessas instituições.
 
Cabe, pois, às instituições da oposição organizada provar a subordinação de alguns de nossos partidos ao foro de São Paulo, à chamada pátria grande bolivariana, como já vem mostrando o Deputado Ronaldo Caiado. Também convém investigar se houve de fato o tão propalado recebimento de recursos oriundos de alguns países desse grupo por ocasião das campanhas eleitorais. Caso se consiga provar qualquer uma dessas circunstâncias, os registros desses partidos deverão ser cassados.

Algum tempo atrás essas metas seriam descartadas
 a priori , por inviáveis. Hoje, com a conscientização dos milhões de cidadãos que rejeitaram o PT nas urnas, a autoestima nacional desperta para a luta. Além disso, com o país caminhando a passos largos para a bancarrota, como acontece nos principais países bolivarianos, o ambiente político está preparado para a reação. Tudo concorre para que avancemos, alcançando todos os marcos acima enumerados e outros mais.
São muitos os caminhos que o Estado Democrático de Direito oferece aos cidadãos de bem para o combate final contra o lado escuro da força que eclipsa nosso progresso e ameaça nossa liberdade.
Basta de apelos a intervenções militares, quarteladas que não tem mais sentido nem necessidade. As Forças Armadas tem seus deveres e suas responsabilidades claramente expressas na Constituição, e delas não devem, nem podem se afastar. 
 
A sociedade é suficientemente capaz de, com sua união, fazer brotar um Brasil novo, livre, democrático e fadado ao progresso e à solução pacífica de nossos problemas sociais. Essa luta será como uma nova e definitiva Lei Áurea que há de libertar nossos irmãos mais despossuídos dos grilhões das bolsas de cabresto, transformando-as em ajuda poderosa para introduzi-los no universo da educação e do crescimento pessoal, dando-lhes a oportunidade de alcançar dignamente esse objetivo com seu próprio esforço e seu compromisso com sua inclusão plena na sociedade brasileira.
 
Esse é o país que nossos descendentes merecem.
 
19 de novembro de 2014
José Gobbo Ferreira é Coronel do EB, reformado.

NOTAS POLÍTICAS DO JORNALISTA JORGE SERRAO

Briga com Lula, crise econômica, e pressões na Petrobras e Eletrobras afetam Dilma em fim de desgoverno


Embora Dilma prometa que o "Estado brasileiro vai mudar sua relação com as empresas" e o vice dela, Michel Temer, tente vender a falsa imagem de que o governo está "tranquilíssimo" com a Operação Lava Jato, fica claro que o esquema nazocomunopetralha de poder coloca em prática uma tática de contrainformação nunca antes vista na história do Brasil. A maquiagem de marketagem só não consegue esconder a precária situação em que o desgoverno colocou as maiores empreses estatais de economia mista. Petrobras e Eletrobras vivem crises sui generis, por pura "incomPTência" de governança e muita corrupção.
 
Investigada e quase processada nos EUA, a endividada Petrobras tende a encontrar dificuldades para se refinanciar - na rolagem quase diária que faz de suas dívidas e na obtenção de crédito novo, via emissão de títulos, para investimentos urgentes. Já se especula sobre o risco de investidores pedirem a antecipação do vencimento dos papéis. Eis porque pode custar muito mais cara que a merreca de R$ 500 reais em multas diárias a não publicação do balanço da empresa no terceiro trimestre. A Petrobras promete divulgar o documento no dia 12 de dezembro. No entanto, de pouco pode adiantar, pois os dados não devem passar pela revisão dos auditores.
 
Tragédia parecida com a da Petrobras - inclusive com alto risco de explosão de escândalos - acontece com a Eletrobras. O mercado já trabalha com o altíssimo risco de que a empresa não pague dividendos aos acionistas. As reservas para esta finalidade estão no fim. Em números de setembro, há apenas R$ 300 milhões disponíveis. No final de 2011, o reservado era de R$ 16 milhões. A grana virou pó com os sucessivos prejuízos e com os valores pagos aos investidores. A Eletrobras, que sempre foi rentável, teve prejuízo de R$ 2,7 bilhões no terceiro trimestre. Eis o preço pago dois anos depois da desastrosa Medida Provisória 579 - antecipando a renovação das concessões de energia, com a redução de tarifa que agora já não vale mais nada, corroída pela inflação, imposta pelo governo em assembleia geral da companhia.
 
Na Petrobras, o Petrolão provoca uma crise clara entre Dilma e Lula. A Presidenta age para de descolar dos escândalos. A tática defensiva dela, no entanto, acaba sendo ofensiva contra o Presidentro e seus aliados. Ontem, a diretoria da Petrobras, após espetaculosa entrevista coletiva para acalmar o nervoso mercado, preferiu não confirmar a notícia, vazada pelo colunista Alcelmo Góis, de O Globo, de que o Conselho de Administração da Petrobras tinha decidido, na sexta-feira passada, encaminhar pedido de abertura de ação civil contra 15 funcionários. No meio deles estaria José Sérgio Gabrielli, ex-presidente da estatal, e Nestor Cerveró, o ex-diretor da área Internacional, além de dois executivos estrangeiros, culpando-os pela desastrosa compra, em 2006, da refinaria de Pasadena, no Texas. O péssimo negócio, com ares de negociata, foi responsável por um prejuízo de US$ 792,3 milhões à Petrobras.


Gabrielli é homem de confiança de Luiz Inácio Lula da Silva. Sempre fez parte da turma de José Eduardo Dutra - turma que comanda a Petrobras desde 2003. A tática de contrainformação do Palácio do Planalto, deixando vazar a notícia negativa contra Gabrielli, pode se transformar em um golaço contra. Como se conseguirá o milagre de tirar fora a responsabilidade pessoal de Dilma Rousseff sobre a decisão do rombo de Pasadena? Dilma era "presidente" do Conselho de Administração da Petrobras quando a operação foi aprovada... O grupo de Lula, na hora de um provável rompimento de relações, é bem capaz de recordar tal fato aos mais convenientemente esquecidos...
 
Além de arranhar a imagem internacional da Petrobras, e desgastar ainda mais o desgoverno, o Petrolão começa a custar caro à estatal. A presidente da Petrobras, Maria das Graças Foster, foi forçada ontem a informar que vão custar cerca de R$ 19 milhões apenas a contratação de duas "consultorias independentes" para auditar a empresa diante das denúncias da Lava Jato. O escritório brasileiro de investigação Trench, Rossi e Watanabe Advogados levará R$ 6 milhões. O norte-americano Gibson, Dunn & Crutcher LLP ebolsará US$ 5 milhões (cabalísticos R$ 13 milhões na cotação atual). Os contratos são de um ano.
Claramente, o plano do governo é fazer uma faxina de fachada no escândalo. A intenção imediata é conter os efeitos do megaescândalo para não agravar uma crise institucional que pode sair do controle. A tática urgente é ganhar tempo, e apostar que o fim do ano, com recesso do Legislativo e do Judiciário, tende a acalmar as coisas até a posse da Presidenta reeleita, em 1 de Janeiro. O negócio é cozinhar a crise até fevereiro, quando o novo congresso assume. Até lá, na prática, o governo quer afastar qualquer risco de impeachment ou de qualquer outro tipo de golpe...
Dilma venceu a reeleição mas já era. No primeiro mandato, robotizada por Lula e por quem manda nele fora do Brasil, Dilma não governou. No segundo mandato, ensaiando uma rebelião contra seu criador, na ilusória tentativa de se tornar "independente", Dilma tende a ficar mais refém ainda do PMDB e da base aliada, ainda mais se seu inimigo Eduardo Cunha conquistar a Presidência da Câmara dos Deputados. Dilma está na merda. Se correr, Lula pega. Se ficar, o Petrolão come e o PMDB se delicia com a sobremesa.
 
O maçom inglês Michel Temer está pronto para assumir a Presidência da República, caso a Dilma seja engolida pelas crises política e econômica. A belíssima cunhada Marcela já pode comprar seu vestidinho para brilhar como primeira-dama. O ocaso da estrela nazicomunopetralha nunca foi tão previsível... 2015 será infernal. Dilma tentará sobreviver... Será que o PT e o PMDB vão deixar? Devagarinho, o povo já está na rua protestando, mesmo contra a vergonhosa e criminosa autocensura da mídia amestrada e abestada.
Dilma é a Presidenta Porcina. A que é sem nunca ter sido Presidente. Seja pela deturpação ortográfica de gênero, no termo feminilizado pela marketagem, ou pela triste realidade política que transforma o titular do Palácio do Planalto em um imperial refém de forças nada ocultas que transformam o Presidente (ou Presidenta) em mera marionete.

 
Piada Capimunista sem Graça

O mercado encarou como uma anedota soviética a criação, pela Petrobras, de uma sétima diretoria, a de Governança, para cuidar do óbvio ululante: o “cumprimento de leis e regulamentos internos”.
 
A genial medida foi aprovada pelo Conselho de Administração da estatal de economia mista na sexta-feira passada, mas só ontem foi anunciada pela presidente da empresa, a prestigiada botafoguense Graça Foster.
Kamarada Azamba, especializado em mecanismos ditatoriais de informação, indaga se o novo cabide para pendurar algum petista com alto salário, como jeitinho de polícia interna, vai se chamar: NKVD, KGB, STASI ou DGI?
 
Outra brincadeira...
 
O diretor de exploração e produção da Petrobras, José Miranda Formigli, também "brincou" ontem que não deverão ser rompidos os contratos em que eventualmente forem confirmados sobrepreços:
"Em eventuais revisões de contratos onde sejam identificadas práticas inadequadas, vão ser corrigidos, mas a priori não rompidos. A menos que haja casos concretos que possam afetar as licitações em si, não vemos necessidade de modificações".
Já a presidente Graça Foster, em teleconferência para investidores irritados, vendeu a promessa de que a estatal buscará o ressarcimento pelos prejuízos identificados, quando confirmados:
"Onde houver identificação de prejuízo, vamos buscar esse prejuízo. Nosso jurídico já vem trabalhando em diversas frentes. Vamos buscar os prejuízos para que haja retorno ao caixa da companhia".
Novo Clube dos Cafajestes

Terror na Colômbia
 
Colombianos voltam aos tempos do terrorismo de Pablo Escobar com o sequestro no domingo do general brigadeiro Rubén Alzate, comandante da Força de Tarefa Titán do Exército, em uma zona rural do departamento de Chocó.
 
O presidente colombiano, Juan Manuel Santos, resolveu suspender as negociações de paz, que rolavam há dois anos, com as Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia.
 
O acordo de cessar fogo e fim de sequestros praticados pelas FARC era negociado com a intermediação da inconfiável turma do Foro de São Paulo, no governo de Cuba - o que demonstra a ingenuidade ou burrice do governo colombiano.
 
FARC a toda...
 
As Farc, principal guerrilha do país e a mais antiga da América Latina, conta oficialmente com cerca de 8 mil combatentes, essencialmente nas zonas rurais.
 
Desde o início de 2012, o grupo rebelde, ligado ao narcoterrorismo, se comprometeu a não praticar mais o sequestro de civis, mas se reserva ao direito de capturar policiais ou militares, considerados prisioneiros de guerra.

O General Alzate deu mole porque vestia roupas civis e estava sem escolta na hora que foi pego de surpresa pelos sequestradores - que também levaram o cabo Jorge Rodríguez Contreras e a advogada Gloria Urrego, coordenadora de Projetos Especiais da Força Tarefa Titán do Exército colombiano.
 
Preocupação com o narcotráfico
 
Quem se manifestou preocupadíssimo com o descontrole da violência e o aumento do poderio do narcotráfico na Argentina foi ninguém menos que o filho do falecido Rei do Tráfico Colombiano Pablo Escobar Gavíria.
Em entrevista ao jornal argentino Perfil, para promover o livro que vai lançar "Mi Padre" (Editora Planeta), Juan Pablo Escobar Henau, que usa a identidade de Sebastián Marroquín, advertiu que a situação dos hermanos é extremamente preocupante:
 
"Sinceramente, me dá muita tristeza ver um aumento da violência na Argentina. Já faz 22 anos que cheguei para viver aqui e me dá tristeza ver como temos avançado pouco em matéria de segurança. Mas existe uma realidade que vai muito além da mera segurança e da venda de drogas: o narcotráfico é um excelente negócio graças à proibição da venda de drogas. Isto não quer dizer que a legalização seja a única saída, mas quer dizer que as estratégias adotadas há mais de 40 anos para combater o flagelo tem se demonstrado, até agora, obsoletas, sem funcionar em absoluto".
 
Pai dele fundou as Farc
 
O pai de Juan, considerado um dos mais ricos narcotraficantes do mundo na década de 80, foi um dos fundadores e sustentadores da guerrilha que se unificou nas FARC, gerando, inclusive, o famigerado Foro de São Paulo, endeusado pelos cubanos e pela nazicomunopetralhada.
 
Juan Pablo Escobar lamenta a experiência vivida por sua família e até pede desculpas pelas milhares de mortes provocadas direta ou indiretamente por seu pai Pablo Escobar, advertindo que não guarda qualquer herança, a não ser a dura lembrança, dos momentos vividos, na infância, acuado pela guerra que o Cartel de Medelin promoveu contra o Estado colombiano:
 
"Toda a fortuna que recuperamos de meu pai acabamos forçados a entregar aos cartéis inimigos, como o de Cali. Eles quiseram recuperar todo o dinheiro que tinham investido na morte de meu pai. A nós só restou a opção de entregar a totalidade do dinheiro. Eles conheciam exatamente onde estava toda a fortuna. Se escondêssemos uma moeda sequer seríamos um homem morto".
 
Manifestações censuradas na mídia nacional
 
A mídia amestrada tupiniquim, que promove um morde e assopra contra o governo em busca de verbas publicitárias oficiais, insiste em promover a criminosa autocensura e não dá a devida atenção a manifestações populares contra o governo Federal - como as ocorridas dia 15 de novembro.
 
Quem quiser saber sobre a repercussão das passeatas deve consultar o noticiário internacional.
 
Outra opção é consultar sobre o assunto no ainda sob censura YouTube...
 
Brasil não é Venezuela


Ato na Avenida Paulista, sem menção à intervenção militar na edição, apesar da bronca generalizada dos manifestantes contra o PT.


Um outro panorama da manifestação em São Paulo, no MASP.


O deputado federal Jair Bolsonaro discursando no ato do Rio de Janeiro, na Avenida Atlântica.

Ato na Praça da Liberdade, em Minas Gerais.
                           
Vida que segue... Ave atque Vale! Fiquem com Deus. Nekan Adonai!
 
19 de novembro de 2014
Jorge Serrão é Jornalista, Radialista, Publicitário e Professor.