"Quero imaginar sob que novos traços o despotismo poderia produzir-se no mundo... Depois de ter colhido em suas mãos poderosas cada indivíduo e de moldá-los a seu gosto, o governo estende seus braços sobre toda a sociedade... Não quebra as vontades, mas as amolece, submete e dirige... Raramente força a agir, mas opõe-se sem cessar a que se aja; não destrói, impede que se nasça; não tiraniza, incomoda, oprime, extingue, abestalha e reduz enfim cada nação a não ser mais que um rebanho de animais tímidos, do qual o governo é o pastor. (...)
A imprensa é, por excelência, o instrumento democrático da liberdade." Alexis de Tocqueville
(1805-1859)

"A democracia é a pior forma de governo imaginável, à exceção de todas as outras que foram experimentadas." Winston Churchill.

sexta-feira, 5 de dezembro de 2014

REPORTAGEM-BOMBA DE VEJA DIRIGE ESGUICHO DO LAVA JATO CONTRA A ESTRELA VERMELHA DO PT. POR BAIXO DA COR PÚRPURA SOBRESSAI A MOEDA FORTE DO TIO SAM


 
A reportagem-bomba da revista Veja que chega às bancas neste sábado mostra que o esguicho da mangueira da operação-lava jato aos poucos vai retirando a tinta vermelha que tinge a estrela de cinco pontas que identifica o PT. À medida que se eleva a pressão do compressor da operação lava-jato, por baixo a coloração comunista que identifica o partido de Lula e seus sequazes vão aparecendo as imagens de cédulas verdinhas, a moeda forte do Tio Sam, embora de boca pra fora os petralhas abominem os Estados Unidos. Menos das verdinhas, é claro!

A reportagem-bomba de Veja é tremendamente explosiva e pode implodir  o núcleo duro da camarilha petralha, haja vista que na chamada de capa afirma sem tergiversar que o partido do governo tem muito que explicar sobre o escândalo do petrolão depois de receber propina nas campanhas eleitorais.

Como se vê, não se trata apenas da última campanha presidencial, mas de todas as campanhas. A coisa pode ter começado lá atrás, quando o barbudinho nordestino, falso operário de São Bernardo, subiu a rampa do Palácio do Planalto e de lá não arredou mais os pés, haja vista que Dilma não o sucedeu, trata-se de uma montagem para atender provisoriamente a legislação. O Foro de São Paulo tem em mira, mais adiante, rasgar a Constituição de 1988 e no seu lugar, por meio de uma Constituinte fajuta a ser comprada por meio dos venais do Legislativo, atirar a Constituição de 1988 no lixo, de modo que em 2018 o Lula retorne à presidência sob os auspícios da Smartmatic para de lá só sair quando o satanás lhe convocar.

Teoria conspiratória? Delírio? Não. Nada disso. Bastar ver como estão as coisas na Venezuela, Bolívia, Argentina, El Salvador, Nicarágua e Equador. Não se descarta também o mesmo esquema no Uruguai, que acabou de iniciar o troca-troca. E lembrem-se: há uma estranha coincidência no escore eleitoral em todos os países bolivarianos. A oposição, lá como cá, serve apenas para revestir de legalidade o esquema do Foro de São Paulo.

Não será, portanto, de admirar se amanhã ou depois descobrir-se que que esses bilhões de dólares do petrolão tenham servido também para empoleirar no poder todos esses bolivarianos. Aliás, matéria do site de Veja, postada pouco antes da reportagem-bomba ser divulgada, evoca sérios indícios de que o petrolão ultrapassa os umbrais da Petrobras, segundo desconfia o juiz federal Sérgio Moro, que conduz as ações da Operação Lava-Jato.

Moro considera que existem indícios de que os crimes de corrupção e propinas "transcenderam a Petrobras". Ele demonstra perplexidade com a planilha de dados sobre cerca de 750 obras públicas, "nos mais diversos setores de infraestrutura, que foi apreendida com Alberto Youssef".

Doleiro e alvo central da Lava Jato, Youssef e o ex-diretor de Abastecimento da Petrobras Paulo Roberto Costa decidiram pelo acordo de delação premiada e relataram a ação do cartel das empreiteiras na estatal. A planilha que incomoda o juiz da Lava Jato foi apreendida no dia 15 de março, quando a operação saiu à caça dos investigados.
 
Na terça-feira, em Brasília, durante sessão da CPI mista da Petrobras, Costa afirmou que o esquema de propinas é generalizado no país. Funciona, segundo o delator, "nas rodovias, portos, ferrovias e aeroportos".

Não custa lembrar que a descoberta do petrolão se seu por acaso, quando a Polícia Federal do Paraná investigava um esquema de lavagem de dinheiro. Este fato, por si só, desmente a governanta do Lula, quando afirma que em seu governo é que essas investigações foram feitas.

Por tudo isso, está aí mais uma edição de Veja imperdível e que, por certo, haverá de pautar o restante dos jornalões, inclusive a famigerada Folha de S. Paulo, que como bem colocou o Augusto Nunes, em sua coluna no site de Veja, pratica um surpreendente contorcionismo jornalístico para publicar as matérias que contrariam a turma do Foro de São Paulo. Aliás, há quem diga que a Folha de S. Paulo há muito tempo, desde que morreu o patriarca Otávio Frias, rasgou a fantasia e saiu do armário.
 
Faz sentido. Até porque recentemente a Folha de S. Paulo contratou como colunista semanal um psicopata e histérico que comanda os invasores de propriedades privadas em São Paulo.
 
Nestas alturas, sobram apenas a revista Veja e mais meia dúzia, se tanto, de blogs independentes. Esses veículos é que mantêm viva a liberdade de imprensa no Brasil. A reportagem-bomba de Veja que dirige o esguicho do lava-jato contra a estrela vermelha petralha começa a desvendar muitos mistérios. Dentre eles um muito especial e que desafia os detetives mais argutos: as inauditas e sucessivas performances eleitorais do PT que ocorrem no Brasil há 12 anos!
 
05 de dezembro de 2014
in aluizio amorim

NOTAS POLÍTICAS DO JORNALISTA JORGE SERRÃO 2

Empreiteiras investiam R$ 30 milhões mensais em festas de prostituição para amarrar negociatas da Lava Jato
 

Mandando seus aspones dizerem que ficou "bastante satisfeita" com a aprovação do projeto que muda a meta fiscal (um verdadeiro golpe parlamentar que anistiou a Presidente da República de ter cometido um crime de responsabilidade), Dilma Rousseff cumpre nesta sexta-feira mais uma importante pauta da agenda contra a soberania do Brasil definida globalitariamente.

Na reunião dos 10 chefes de Estado da Unasul - na verdade, uma extensão do Foro de São Paulo -, Dilma ajudará a aprovar a criação de um fundo monetário que faça frente ao Banco Mundial e de uma Escola Superior de Defesa, para militares e civis, onde será desenhada a nova formação das forças armadas nos países membros. O Presidentro Lula da Silva (chefe de quê?) já esteve quarta-feira no encontro de cúpula no Equador, para balizar as linhas decisórias já definidas para o evento.

No Brasil, enquanto a economia fica estagnada pela mistura destrutiva de incompetência com corrupção, investigações oficiais e extraoficiais comprovam o crescimento do poderio do poder paralelo que assalta o dinheiro público em meganegócios que combinam interesses privados com os públicos. Membros da cúpula política brasileira têm investimentos ocultos de até R$ 1,5 bilhão. Os imóveis, fazendas, hotéis, postos de gasolina e até shoppings aparecem em nomes de empresários "laranjas". A inteligência da Receita Federal já está de olho nesses investidores que enriquecem por milagre. O esquema se ampliou com o Mensalão. O Petrolão, o Eletrolão e outros esquemas ainda desconhecidos do grande público aumentaram os ganhos. Esses novos ricos se acham inimputáveis...

Outra novidade escrota. Nos computadores apreendidos em escritórios de lobistas e das empreiteiras, foi achada uma pasta com a denominação "Senhora". A inteligência da Polícia Federal desvendou que se tratava do financiamento a um grupo de 1.500 mulheres de fino trato que ficam à disposição de políticos e empresários que fazem negociatas em comuns. Cada prostituta do esquema mafioso cobra, em média, R$ 3 mil reais por serviço de "acompanhante". O valor investido pelo "Clube VIP" das empreiteiras chegaria a R$ 30 milhões por mês, apenas neste esquema de "cafetinagem" - financiado, indiretamente, com o dinheiro roubado dos cofres públicos.

Lavanderia do PT

Todo mundo em Brasília sabe que as grandes "decisões nacionais" do mundo político são tomadas em festinhas de embalo dos mais variados estilos. Geralmente, tudo se resolve em surubas embaladas a muita droga e bebidas caríssimas. Claramente conhecido pelas autoridades policiais, esse submundo do podre poder acaba permissivamente tolerado. Acaba não sendo reprimido, por questões falso moralistas ou por um motivo tático. É um "bom negócio" infiltrar informantes. Multas prostitutas trabalham para o aparato policial ou servem aos esquemas refinados de espionagem privada. Nestes ambientes prostituídos, sabe-se de tudo e um pouco mais.
O ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, foi obrigado a sair ontem em defesa do governo Dilma - cuja eleição foi colocada sob suspeita por "colaborações premiadas" da Operação Lava Jato, indicando, com provas, que doações para campanhas serviram para lavagem de dinheiro. Contrariando a realidade dos fatos, como é costume dos petistas, Cardozo desafiou a oposição diretamente e o Ministério Público Federal indiretamente: "Não há nenhum indicativo que a campanha de 2010 e 2014 tenha recebido recursos em situação indevida". O ministro, que sonha com a indicação para o Supremo Tribunal Federal, atirou em Aécio Neves, sem citar o nome do senador tucano: "Algumas pessoas parece que não assimilaram a derrota (nas eleições). Perderam no campo e querem ganhar no tapetão. O Brasil não quer isso. Não quer que pessoas, com inspiração revanchista ou golpista, construam verdades a partir de seus desejos".

Outro que também sonha com a vaga de "deus no STF", o Advogado-Geral da União, Luis Inácio Adams, também partiu na ofensiva verbal para defender o governo de seu partido de coração. Ele garantiu estar confiante de que a campanha petista foi cuidadosa para evitar o recebimento de dinheiro de corrupção: " Tem que terminar a investigação, ver exatamente o que aconteceu, ver se há responsabilidade, se há dolo, inclusive. Mas em princípio eu tenho confiança de que o trabalho de campanha foi o mais cuidadoso, mais atento possível às questões legais. Tinha uma equipe de campanha jurídica que procurava analisar tudo isso e evitar qualquer tipo de situação e eu acho que não vai haver qualquer problema na apuração disso aí".

Adams fez suas declarações no mesmo evento ("Seminário Internacional Ética na Gestão") do qual participou o vice-Presidente da República. O maçom inglês e comandante do PMDB, Michel Temer, também aproveitou para bater em Aécio Neves, sem citar o nome do neto do Presidente Tancredo Neves: " A concepção jurídica de oposição é para ajudar a governar. Ou seja, quando a oposição fiscaliza, critica, observa e até quando acaba concordando ela está ajudando a governar. Mas o nosso conceito é interessante no Brasil, de quem perdeu a eleição, necessariamente, tem que contrapor-se àquele que ganhou. Nos municípios, então, é uma coisa brutal: o sujeito perdeu a eleição e acha que tem que destruir aquele que foi eleito".
 
Aécio Neves, na tribuna do Senado, foi mais direto contra as declarações de Cardozo e Adams, advertindo que ambos faziam uma defesa prévia que deveria ser comandada por João Vaccari Neto, tesoureiro do PT, que não dá explicações públicas devidas sobre as denúncias da Lava Jato: "Acho extremamente preocupante quando o ministro da Justiça, que é chefe da Polícia Federal, e o advogado-geral da União assumem um papel que deveria ser do tesoureiro do PT. Essa defesa prévia feita pelo ministro da Justiça e pelo advogado-geral mostra uma proximidade e familiaridade muito grande deles com a contabilidade do partido. E isso pode gerar problemas para eles no futuro. Não me parece adequado que eles se transformarem em advogados de um partido político".

Faltando um triz para falar em impeachment, Aécio Neves foi mais direto ainda: "Não sabemos ainda a extensão dessas denúncias, mas é um alerta que fica. Se comprovado que houve dinheiro de propina da Petrobras para pagar a campanha petista, isso é extremamente grave e o atual mandato da presidente fica sem legitimidade. O PT tem que dar explicações sobre como chegou ao poder do ponto de vista político, legal e explicar essas denúncias sobre o financiamento das campanhas".
 
Na aprovação do golpe fiscal no Congresso, o Brasil constatou a ineficácia do comportamento oposicionista de uma freira virgem no meio de um prostíbulo. Não basta falar, mas é preciso agir. A hegemonia da governança do crime organizado decide o jogo de cartas marcadas. O Executivo, claramente, coopta o Legislativo. A corrupção política é clara. No final das contas, a putaria vence. Se o Judiciário não tiver condições de punir tais desvios - o que não vem conseguindo, de forma eficaz, eficiente e efetiva até agora -, o País só terá salvação se acontecer uma milagrosa rebelião do Bem.
Fonte da Sujeira


Passa o cartão...

Do veterano apresentador de TV, Jornalista Marcos Hummel, no Facebook:

"Temos o melhor Congresso que o dinheiro pode comprar".

Só faltou o Hummel lembrar que o resto a gente compra com o cartão de crédito corporativo da Presidência da República ou com o cartão do Bolsa Família...

Tio Samba
 

No dia 5 de dezembro, sexta-feira, às 19h, no Centro de Referência da Música Carioca (Rua Conde de Bonfim, 824, Tijuca, Rio de Janeiro), acontecerá o espetáculo delançamento do novo álbum do Tio Samba, "Show".

O novo trabalho do grupo reúne um DVD e um CD contendo a gravação feita ao vivo de uma apresentação eletrizante do grupo no Teatro do SESI, no Centro do Rio de Janeiro, que contou com a participação especial de Diogo Nogueira, do cantor pernambucano André Rio e das cantoras Flávia Dantas, Julieta Brandão e Nina Wirtti.

O Tio Samba é formado por Carlos Mauro e Luciana Lazulli (vocais), Fabiano Segalote (trombone), Marcio Arese (sax tenor), Matheus Moraes (trompete), Beatriz Stutz (clarineta e sax alto), Carlos Vega (tuba), Bernardo Dantas (violão), Thiago Cunha (cavaquinho), Marconi Bruno, Alfredo Alves e Diogo Barreto (percussão).

Piada séria de Alemão

Piadinha originalmente alemã que circula pela internet:

Um somali chega em Berlim, Alemanha, como um imigrante.

Ele se dirige à primeira pessoa que vê andando na rua e diz:

- “Obrigado Sr. Alemão por me deixar ficar neste país, dando-me casa,
dinheiro para comida, assistência médica grátis, educação grátis e
nenhum imposto!”

A pessoa responde:

- “Você está enganado, eu sou afegão!”

O somali segue pela rua e encontra outro passante:

- “Obrigado por ter tão maravilhoso país aqui na Alemanha!”

O passante diz:

- “Eu não sou alemão, sou iraquiano!”

O recém chegado continua andando e a próxima pessoa que ele vê ele
para, estende a mão e diz:

- “Obrigado pela maravilhosa Alemanha!”

A pessoa aperta a mão dele e revela:

- “Eu sou do Paquistão, eu não sou da Alemanha!”

Finalmente ele vê uma simpática senhora e pergunta:

- “A senhora é alemã?”

Ela diz:

- “Não, sou da Índia!”

Confuso, ele lhe pergunta:

- “Mas onde estão todos os alemães?”

A indiana olha para seu relógio e comenta:

 - ”Provavelmente, trabalhando...”

Tamos chegando lá...

 
Caras de Pau


05 de dezembro de 2014
Jorge Serrão é Jornalista, Radialista, Publicitário e Professor.

PURA CANALHICE


 

Sr. Arlindo Chinaglia, o Sr. cometeu uma atitude digna de "canalha" ao perguntar quanto uma senhora estava recebendo para participar da manifestação, na entrada do Congresso, contra a pouca vergonha que já se esperava e estava prestes a acontecer, como sempre, durante a madrugada, nessa fossa erroneamente chamada de Congresso Nacional.

O Sr. teria coragem de fazer essa pergunta cretina a um homem estando a poucos metros de distância? A mim por exemplo? O Sr. na minha opinião está desmoralizado como parlamentar e como colega, desde quando foi presidente do Sindicato dos Médicos de São Paulo e fez da política Sindical trampolim para uma política partidária suja, digna dessa quadrilha a qual o senhor pertence, conhecida como  Partido dos Trabalhadores (PT), onde quase todos se vendem e que agora sabemos o preço de cada um. A senhora covardemente abordada pelo senhor não recebeu dinheiro nenhum.

Ela não é militante  do seu "partido", ela não se vende. Ela é patriota, não estava vestida de vermelho, cor que está sendo imposta para a Republica Sindicalista do Brasil. Ele exercia seu legítimo direito de protestar diante de tanta podridão, que enoja todo cidadão de bem, e que, como se não bastasse, ainda tem que pagar com seus suados impostos os altos salários e mordomias dos nobres bandidos que infestam o chamado Congresso Nacional, hoje sem moral e sem razão de existir, porque foi transformado em balcão de negócios, um verdadeiro chiqueiro do poder Executivo, onde tudo se compra e tudo se vende.

05 de dezembro de 2014
Humberto de Luna Freire Filho é Médico.

PONTO DE FUSÁO


 
 
Fui dormir hoje às 4 horas da manhã: atravessei a noite e a madrugada assistindo pela TV o Congresso Brasileiro aprovar a Lei que permite retirar as impressões digitais da presidente Dilma de um crime que ela mesma cometeu – a violação da Lei de Responsabilidade Fiscal.
 
Tenho visto aumentar cada vez mais o número de pessoas indignadas nas ruas e redes sociais com tudo que o PT já fez. Mataram prefeitos, compraram deputados, quebraram uma das maiores estatais do mundo, roubaram as eleições do PSDB e agora instituíram a propina em Diário Oficial quando liberaram milhões para os congressistas que aprovassem o PLN 56.
 
Aumenta cada vez mais, principalmente nas redes, a discussão entre os que querem o Impeachment de Dilma e os que só encontram na Intervenção Militar Constitucional das Forças Armadas a saída para o caos no Brasil. Tudo estaria bem não fossem os fatos graves que aconteceram nas duas últimas manifestações quando lideranças que pediam o impeachment parecem ter criado uma espécie de hábito: expulsar aqueles que querem intervenção com gritos e ofensas proferidas dos megafones e dos carros de som. Afirmam que são “oportunistas”, que são “gente do PT infiltrada” ou pessoas que estão fazendo “tudo que o PT quer que apareça na imprensa”.
 
Ontem, em pleno discurso no Congresso Nacional, o Senador Lindbergh Farias mandou um claro recado para esses que representam as primeiras formas de “vida de oposição ao PT no Brasil” - Lindbergh disse que os intervencionistas são “fascistas” e aqueles que querem o impeachment da presidente são “primos de fascistas”. Claro está que, para o PT, os dois movimentos devem ser eliminados, não é?
 
Faço aqui duas considerações históricas sobre intervenção e impeachment. Digo, sobre a primeira hipótese, que todo Comando do Estado Maior das Forças Armadas está nas mãos do PT, que é corrupto e que não quer nem ouvir falar em intervenção militar. Afirmo que não estamos em 64 quando os militares “escolheram intervir”. Estamos em 2014; não vai haver escolha. Não existe isso de “na hora H dar aumento aos generais, de comprar caças, ou submarinos nucleares”.
 
Enquanto eu escrevo essas linhas, algum soldado do pelotão de fronteira da Amazônia teve que pescar a própria comida e não adianta romantizar pensando que isso faz parte do seu treinamento. Não faz! A guarnição está sem comida! Amanhã, sexta-feira, em todo Brasil várias unidades militares vão funcionar em meio expediente. Não há comida no rancho para o almoço da tropa.
 
Essa é, portanto, a primeira grande diferença. A segunda é que os comandantes das forças armadas, mesmo considerando a hierarquia e a disciplina, não representam o que pensam a tropa e os oficiais intermediários. Excluída portanto a hipótese da intervenção partir desses oficiais generais que estão aí. Ela virá de patentes mais baixas no contexto do caos que mais cedo ou mais tarde vai tomar conta do Brasil.
 
Naquilo que se refere ao impeachment digo de saída que parte-se de um erro gravíssimo: considera-se o PT um partido que, no governo, há de se curvar à lei, ou seja, uma vez aprovado o impeachment, ele sai do poder como saiu Collor de Melo em 92. Aqui outra grande diferença – não estamos em 92 e o PT não é Collor. O PT não dá a mínima para Lei e para o Estado de Direito. Ele é uma organização criminosa associada ao narcotráfico que usa da Constituição se ela lhe serve. 
 
Caso contrário; rasga a Carta Maior da nação sem problema algum. O impeachment, e a própria vitória da oposição ontem no Congresso, teriam mais chances se Aécio Neves, depois de ter tido sua vitória roubada, estivesse nas ruas – de preferência em São Paulo – desde o dia 15 de novembro. Ele teve 51 milhões de votos mas não parece disposto a representar a sociedade numa derrubada do PT através do impeachment.
 
Depois de considerações tão pessimistas, alguém pode perguntar: qual seu objetivo com o artigo? Respondo em uma frase só: impedir confusão nas ruas entre dois grupos que querem o FIM do PT no Brasil. Peço mais uma vez que não se expulsem das manifestações aqueles que falam em intervenção. Se o fizerem; não estarei junto. Ou vamos todos às ruas dispostos a berrar que queremos o PT fora do Governo de QUALQUER MANEIRA, ou não vamos!
 
Meus amigos, mais uma vez eu escrevo que caminhamos todos, dia após dia, em direção ao caos. Acredito que estão surgindo as condições do impeachment, acredito que ele virá e acredito ainda que a resposta do PT há de convencer toda nação de que ele precisará ser corrido do governo pela força das armas. Não é hora de atacar quem fala em intervenção militar..não é hora sequer de pensar que o comando das Forças Armadas fala em nome da tropa. Ele fala em nome do PT !
Mais cedo ou mais tarde quem quer impeachment e quem quer intervenção vai, em função do caos, se unir...
 
Será o momento do Ponto de Fusão...

05 de dezembro de 2014
Milton Simon Pires é Médico.

QUANTOS?


 

 “A vida perdeu para a morte, mas a memória ganha seu combate contra o nada” (Tzevetan Todorov, “Os Abusos da Memória”) 
Este é um artigo baseado no livro de Anne Applebaum “Gulag, uma História dos Campos de Prisioneiros Soviéticos”. QUANTOS morreram? É uma pergunta até hoje sem resposta.
Embora a União Soviética dispusesse de milhares de campos de concentração e embora milhões de pessoas tenham passado por eles, durante décadas, ninguém, a não ser meia dúzia de burocratas, soube qual era o número de vítimas. Estimar esse número era um exercício de pura adivinhação enquanto a URSS ainda existia. Hoje em dia, o cálculo pode ser feito por suposição. QUANTOS?
No livro The Great Terror (O Grande Terror), de 1968, na época um relato original e inovador dos expurgos soviéticos, o historiador Robert Conquest estimou que a NKVD prendeu 7 milhões de pessoas em 1937 e 1938. Em Origins of the Purges (Origens do Expurgo), uma narrativa “revisionista” de 1985, o historiador J. Areh Getty falava apenas em “milhares” de presos nesses mesmos dois anos. QUANTOS?
Os prisioneiros deixavam os campos por vários motivos: porque morriam, porque fugiam, porque tinham sentenças curtas, porque haviam sido liberados para o Exército Vermelho, ou porque passavam a ocupar cargos administrativos nesses mesmos campos. E, freqüentemente, os velhos, os doentes e as mulheres grávidas eram anistiados. Mas a isso se seguiam, invariavelmente, novas ondas de prisões. Por volta de 1940, 8 milhões de prisioneiros já haviam passado pelos campos. Entre 1929 e 1953, estima-se que 18 milhões de pessoas passaram pelos campos. O próprio Nikita Kruschev dizia que 17 milhões de pessoas haviam passado pelos campos de trabalho forçado entre 1937 e 1953. Mas, afinal, QUANTOS?
Todavia nem sempre esses números proporcionam uma resposta para o que as pessoas realmente querem saber. QUANTOS morreram? O que as pessoas querem saber é QUANTOS morreram desnecessariamente em conseqüência da Revolução Bolchevique, do Terror Vermelho, da Guerra Civil, da fome gerada pela política brutal de coletivização, das deportações em massa, das execuções em massa, dos campos da década de 1920, dos campos de 1960 a 1980, e também dos campos e das execuções em massa do reinado de Stalin. Nesse caso, os números não são somente muito maiores, mas são uma questão de pura conjectura. Os autores do Livro Negro do Comunismo falam em 10 milhões de mortes. Mas, afinal, QUANTOS?
Entretanto, mesmo que chegássemos a esse número, ele também não poderia contar toda a história de sofrimento. Nenhum dado oficial pode retratar a mortalidade das viúvas, dos filhos e dos pais idosos que ficaram para trás, uma vez que a morte deles não foi computada. Durante a guerra os idosos morriam de fome sem os cartões de racionamento; se o filho condenado não estivesse extraindo carvão em Vorkuta, eles poderiam ter continuado vivos. As crianças sucumbiam às epidemias de tifo e sarampo nos orfanatos gelados e mal equipados; se as mães não estivessem costurando uniformes em Kengir, elas também poderiam ter sobrevivido. QUANTOS?
E nenhum número é capaz de retratar o impacto cumulativo da repressão stalinista na vida e na saúde de todas as famílias. Um homem foi julgado e morto como “inimigo do povo”; a mulher foi levada para um campo de concentração como “membro de uma família inimiga”; os filhos cresceram em orfanatos e se uniram a gangues de criminosos; a mãe morreu de desgosto e mágoa; os primos, as tias e os tios romperam relações com a família para que não fossem tidos como “corrompidos”. Famílias separadas, amizades desfeitas; o medo pesava muito sobre as pessoas, mesmo quando elas não morriam. QUANTOS?
No final, estatística alguma poderá jamais descrever completamente o que aconteceu. Nem os documentos arquivados, nos quais os atuais pesquisadores se baseiam. Todos os que escreveram sobre o Gulag sabem que isso é verdade. Eis o depoimento de um desses autores, que dá a palavra final sobre “estatística”, “arquivos” e “processos”.
Em 1990, o escritor Lev Razgon obteve autorização para ver o próprio processo, uma série de documentos que descreviam a sua prisão e a prisão de sua primeira mulher, Oksana, como também a de diversos membros da família. Depois, de lê-lo, Lev Razgon escreveu um pequeno ensaio:
“Já fazia muito tempo que eu tinha parado de virar as páginas do processo e elas estavam do meu lado havia mais de uma ou de duas horas, esfriando com os pensamentos. Meu guarda (o arquivista da KGB) começa a pigarrear sugestivamente e a olhar para o relógio. É hora de ir. Entrego o processo e ele é negligentemente jogado de novo num saco plástico. Desço as escadas, passo pelos corredores vazios, pelas sentinelas e chego à praça Lubyanka.
São apenas cinco horas da tarde, mas já está escurecendo, e uma chuva fina e silenciosa cai ininterruptamente. Fico na calçada sem saber o que fazer. Como é horrível não acreditar em Deus e não poder ir a uma igrejinha e ficar lá, acolhido pelo calor das velas, olhando para Cristo na cruz. Como é horrível não poder falar e fazer as coisas que tornam a vida do crente mais suportável.
Tirei o chapéu e gotas de chuva ou lágrimas rolaram pelo meu rosto. Tenho 82 anos e aqui estou, vivendo tudo outra vez. Ouço a voz de Oksana e a da sua mãe. Lembro-me delas, de cada uma. E se eu continuei vivo, essa é minha obrigação”.
Esse foi um dos que sobreviveram. Mas, afinal, QUANTOS  morreram?
Notas:

Do livro “Gulag, uma História dos Campos de Prisioneiros Soviéticos”, de Anne Applebaum, Prêmio Pulitzer 2004 não ficção.

05 de dezembro de 2014
Carlos Ilich Santos Azambuja é Historiador.

NOTAS POLÍTICAS DO JORNALISTA JORGE SERRÃO

Lava Jato mira no "Pelego", e MPF já tem provas de lavagem de grana em doações legais de campanha


Quem eram os principais beneficiários de uma conta na Suíça chamada de "Pelego" pelos corruptos da Lava Jato? Eis um dos mistérios que o Ministério Público e a Polícia Federal precisam desvendar, a partir de novas informações que surgem a cada "colaboração premiada" nos processos da Lava Jato.
A coisa pode ficar mais grave se o "Pelego" for um codinome do verdadeiro chefão da complexa organização criminosa que faz a lavagem dos recursos públicos desviados em obras e serviços superfaturados.
 
Na sociologia política brasileira, o termo pelego designa aquele que é o homem de confiança do governo infiltrado nos sindicatos, em geral como um traidor dos trabalhadores.
Na República Sindicalista do Brasil, sob corrupto regime capimunista, muitos pelegos estão enriquecendo e amealhando cada vez mais poder. A listagem de políticos ladrões virá à tona assim que o Procurador-Geral da República e o Supremo Tribunal Federal resolverem atacar o núcleo com direito ao absurdo foro privilegiado no Petrolão.  
 
Nem se chegou ainda no escândalo do Eletrolão, e já se confirma que Petrolão faz o Mensalão parecer um assalto ao cofrinho de um órfão de pai, mãe a parteira. As "colaborações premiadas" da Lava Jato já têm provas de que parte da propina em negócios com a Petrobras foi "esquentada" em doações legais de campanha ao Partido dos Trabalhadores.
Assim torna-se concreta a suspeita de que a campanha serviu para lavagem de capitais. Se isto for provado, só na base de muita sacanagem e impunidade o PT conseguirá permanecer presidindo o Brasil. A tese do impeachment ganha força no prostituído Congresso que referendou o golpe fiscal de Dilma Rousseff.
 
A tal conta "Pelego" foi revelada em depoimento prestado à Polícia Federal, no dia 31 de outubro, por Julio Camargo, executivo da Toyo Setal. Camargo revelou que as operações eram registradas em planilhas. Ressalvou, no entanto, que tais provas foram destruídas quando a Operação Lava Jato começou, em março.
Camargo relatou que movimentou US$ 73 milhões em contas na Suíça, no Uruguai e nos Estados Unidos, entre os anos de 2005 e 2012. Deste total, assegurou que US$ 35 milhões foram destinados a Renato Duque - diretor de Engenharia e Serviços da Petrobras.

A delação premiada de Augusto Ribeiro Mendonça Neto, que representou várias empresas desde a década de 90, entre elas a Setal Engenharia, depois transformada em Toyo Setal, confirmou a relação de Duque com o PT. Mendonça Neto garantiu que parte da propina cobrada por Duque foi paga na forma de doação oficial ao Partido dos Trabalhadores.
Mendonça confidenciou que entregava a grana, em dinheiro vivo, a um emissário de Duque conhecido como "Tigrão", descrito como um homem em torno de 40 anos, moreno, com altura entre 1m70 e 1m80 e "meio gordinho".
O executivo afirmou que Tigrão agiu como emissário de Duque na maioria das vezes, mas que o dinheiro era retirado em seu escritório também por outros homens, também conhecidos por apelidos esquisitos, como “Melância” e “Eucalipto”.
 
Mendonça assegurou que uma outra forma de pagar a propina ocorria com os depósitos em contas no exterior, indicadas por Duque e pelo ex-gerente executivo Pedro Barusco Filho - que fez um acordo para devolver R$ 97 milhões.
Já Júlio Camargo complementou que os ex-diretores da Petrobras marcavam encontros na sede da Petrobras durante o expediente e, lá, eles acertaram o “fluxo de pagamentos” de propinas.
Também contou que a maioria dos encontros para definir negociatas acontecia em restaurantes da cidade, como o Gero, em Ipanema; o Margutta, em Ipanema, o Alcaparra, no Flamengo; e o Esch Café, no Leblon, bistrô especializado em charutos cubanos
 
Júlio Camargo descreveu que os valores das propinas se dividiam da seguinte forma: 1% do valor do contrato para a Diretoria de Engenharia e Serviços e 1% para a de Abastecimento, comandada por Paulo Roberto Costa. Em caso de acerto, uma planilha detalhada era criada para o controle de Duque. Nela, constava o nome do projeto, o valor da propina acertada, o cronograma previsto, os pagamentos efetuados e o saldo a pagar. Os repasses a Paulo Roberto eram feitos através do doleiro Alberto Yousseff que indicava contas em Hong Kong e em bancos chineses para depositar as quantias que equivaliam a 1% dos valor dos contratos firmado.
 
Camargo explicou que utilizava de empresas de consultorias para oficializar os repasses das empreiteiras das comissões firmadas com os dois ex-diretores da Petrobras. O empresário montou três empresas - Treviso, Piemonte e Auguri - para receber “as comissões”.
Os consórcios vencedores das obras depositavam as propinas em contas no banco uruguaio Interbotom e nos suiços Dredit Suisse e Banque Cramer. Julio Camargo também confirmou o pagamento de propina em espécies a Barusco e pessoas indicados por Duque e a Youssef, a pedido de Paulo Roberto Costa.
Enfim, na Lava Jato está quase tudo revelado. Só falta agora a delação premiada de Fernando Baiano - a mais temida pela turma do PMDB. Tudo ficará mais complicado quando se juntar os esquemas da Lava Jato com o já desvendado no caso Delta - a empreiteira líder do PAC de Dilma, comandada por Fernando Cavendish, relacionado também ao bicheiro Carlinhos Cachoeira, também ligadíssimo ao PMDB.
 
O PMDB tenta algo impossível. Sua cúpula, comandada pelo vice-Presidente da República Michel Temer, procura se preservar para uma eventual queda de Dilma Rousseff... Paulo Roberto Costa já complicou a Presidenta...
O ex-diretor de Abastecimento da estatal confirmou o e-mail que enviou à então ministra chefe da Casa Civil de Lula da Silva, em 29 de setembro de 2009, advertindo sobre irregularidades que o Tribunal de Contas da União identificou em obras da Petrobras. O relato ratifica que Dilma, e por extensão o então Presidente Lula, sabiam de tudo. O mago João Vaccari Neto tem muitas explicações a dar...
 
Tudo legal
 
 
Direito de negar
 
A Andrade Gutierrez, nova incluída entre as denunciadas pelos delatores premiados da Lava Jato, nega qualquer participação no esquema de empreiteiras que superfaturavam contratos para pagar propinas ou fazer doações eleitorais.
 
A empresa jura que não fazia parte do clube VIP formado por Camargo Corrêa, UTC, Mendes Junior, OAS, Odebrecht e outras menos votadas.
 
Pobre vítima...
 
A Odebrecht pretende entrar na Justiça com cinco ações contra a Petrobras, a fim de reivindicar US$ 74 milhões.
 
Agora, a empresa cobrará da estatal valores que afirma não ter recebido pelos serviços prestados no Paraguai, Argentina, Brasil, Estados Unidos, Uruguai e Chile.
 
O megacontrato,no valor de US$ 825 milhões, foi fechado em 2010 para a prestação de serviços de segurança, meio ambiente e saúde.
 
Mas Graça Foster, presidente da Petrobras, mandou rever tudo, por evidência de superfaturamento...
 
13 africano
 
Semana que vem, no cabalístico dia 13 de dezembro, a Odebrecht inaugura o aeroporto de Nacala, em Moçambique, construído com US$ 140 milhões de dólares do BNDES, dívida assumida pelo governo moçambicano.
 
Os recursos para a construção do aeroporto foram entregues diretamente à construtora, para evitar burocracia e atrasos.
 
A obra africana também não teve licitação...
 
Medinho da SEC
 
A Petros vai recorrer da decisão da Comissão de Valores Mobiliários que a condenou a pagar multa de R$ 800 mil ao votar como acionista minoritária em assembleias da Petrobras em 2011 e 2012.
 
Os fundos Previ e Funcef, condenados pela mesma infração, devem seguir o mesmo caminho do recurso.
O que os fundos temem é que a mesma bronca da CVM se transforme em investigação e processo lá nos EUA, na Securities and Exchange Comission...
 
Bronca dos "minorotários"
 
O investidor minoritário da Petrobras, Romano Allegro, reclama que que a CVM enfrenta falta de independência para apontar também a União como responsável pelos votos indevidos dos fundos sob seu controle.
 
Romano lamenta que a CVM não usou provas suficientes para acusar a União no processo que puniu os fundos:
 
"Desde 2003 venho denunciando essas votações dos fundos e também do BNDES e BNDESPar. O período julgado pela CVM não abarca casos mais graves da Petrobras, como a Refinaria Abreu e Lima, o Comperj, e Pasadena, que foram apreciadas pelo conselho entre 2006 e 2011".
 
Por causa de tanta impunidade, os investidores já estão se chamando, pejorativa e ironicamente, de "Minorotários"...
 
Guerra Total ao PT
 
Já falando concretamente em pedido de impeachment de Dilma Rousseff, deputados do PSDB resolvem mandar bala em Rui Falcão, presidente do PT.
 
O deputado federal Carlos Sampaio, Coordenador jurídico do PSDB, resolveu fazer sugestões irônicas ao Falcão de Monte Aprazível:
 
"As declarações do presidente do PT, Rui Falcão, de que interpelará Aécio Neves, nos leva a crer que seu partido terá que fazer, nos próximos meses, uma quantidade incontável de interpelações, pois, a cada dia, mais e mais vozes se levantam para reconhecer que foi instalada uma quadrilha criminosa na Petrobras durante os governos de Lula e Dilma. Poderia começar interpelando agentes e delegados da Polícia Federal que definiram o grupo nomeado para dirigir a Petrobras como uma verdadeira organização criminosa. Em seguida, poderia interpelar o ministro do Superior Tribunal de Justiça Félix Fischer, que afirmou que o Brasil nunca viveu tamanha roubalheira. Poderia, ainda, interpelar o ministro Newton Trisotto, também do STJ, que afirmou ser a corrupção brasileira uma das maiores vergonhas da humanidade. Por fim, poderia interpelar o procurador-Geral da República, Rodrigo Janot, que considera já comprovada a engrenagem que movimentou o esquema de corrupção da Petrobras".
 
Sem dúvida
 
Carlos Sampaio lamenta que o Brasil já saiba que sua maior empresa, a Petrobras, foi utilizada em benefício de partidos políticos, por meio de um esquema de desvio de recursos públicos:
 
"As delações premiadas de alguns dos membros do esquema revelam que há indícios sérios de que o dinheiro desviado da Petrobras foi utilizado em favor de campanhas eleitorais de diversos partidos da base de Dilma Rousseff. Foi essa a realidade que o PSDB enfrentou nas eleições. Essa verdade é inegável, inexistindo qualquer outro esclarecimento necessário a quem quer que seja. Os fatos são notórios, o que demonstra a ineficácia da interpelação que o presidente do PT, Rui Falcão, promete fazer. Não nos preocupam acusações infundadas ou interpelações do PT. Não é o nosso partido que tem um histórico de tratar como heróis os criminosos presos que desviaram dinheiro público. Não foi o presidente nacional do nosso partido quem puxou palmas, no último fim de semana, para um tesoureiro acusado de se beneficiar do esquema de corrupção da Petrobras".
 
Carlos Sampaio adverte que não é o PSDB quem deve explicações ao País, mas sim o PT...
 
Ranking dos corruptos

Dá para comemorar que o Brasil seja o 69º colocado no ranking doa 175 países considerados mais limpos ou livres de corrupção?

Na 20ª edição do Índice de Percepção da Corrupção da Transparência Internacional, o Brasil tira nota 43.

A nota varia de 100 (menos corrupto) a zero (mais corrupto), a partir da pergunta a entidades da sociedade civil, agências de risco, empresários e investidores sobre qual a percepção sobre a transparência do poder público.

O consolo é que o Brasil pode ser considerado "meio corrupto"...

Menos e mais

A Dinamarca manteve o primeiro lugar no ranking dos países considerados mais limpos ou livres da corrupção, com nota 92, um ponto a mais do que no ano passado.

A Nova Zelândia, que em 2013 dividia o primeiro lugar, agora está em segundo, com 91, seguido por Finlândia (89), Suécia (87) e Noruega (86).

Na ponta de baixo da tabela, Somália e Coreia do Norte mantiveram a última posição, com nota oito.

Sudão (11), Afeganistão (12) e Sudão do Sul (15) completam o grupo dos cinco piores.

Vai pra Cuba


Golpe do Calote

Vamos limpando
 
Poetagem
 
A Selic subiu...
O dinheiro sumiu...
A Dilma sucumbiu...

05 de dezembro de 2014
Jorge Serrão é Jornalista, Radialista, Publicitário e Professor.