"Quero imaginar sob que novos traços o despotismo poderia produzir-se no mundo... Depois de ter colhido em suas mãos poderosas cada indivíduo e de moldá-los a seu gosto, o governo estende seus braços sobre toda a sociedade... Não quebra as vontades, mas as amolece, submete e dirige... Raramente força a agir, mas opõe-se sem cessar a que se aja; não destrói, impede que se nasça; não tiraniza, incomoda, oprime, extingue, abestalha e reduz enfim cada nação a não ser mais que um rebanho de animais tímidos, do qual o governo é o pastor. (...)
A imprensa é, por excelência, o instrumento democrático da liberdade." Alexis de Tocqueville
(1805-1859)

"A democracia é a pior forma de governo imaginável, à exceção de todas as outras que foram experimentadas." Winston Churchill.

segunda-feira, 22 de dezembro de 2014

COM A PALAVRA, BERNARDINHO...


"ESTAMOS NO PIOR MOMENTO DA NOSSA HISTÓRIA, COM TODOS ESSES 'ÕES': MENSALÕES, PETROLÕES. MAS VOU NO CLICHÊ: TODA CRISE É UMA GRANDE OPORTUNIDADE. É HORA DA MUDANÇA EFETIVA, O BRASIL TEM DE DAR UM BASTA!"

22 de dezembro de 2014
(Entrevista: Bernardinho, Revista Veja)
 

CUTUCAR CASA DE MARIMBONDO, SÓ PODE SOBRAR CALOMBO...

MINISTÉRIO DA JUSTIÇA NEGA PROTEÇÃO A EX-GERENTE DA PETROBRAS QUE DENUNCIOU ENVOLVIMENTO DA DIRETORIA DA ESTATAL NO PETROLÃO

Venina, ex-gerente da Petrobras, durante entrevista ao Fantástico da TV globo.
O Ministério da Justiça negou o pedido de proteção policial feito pela Câmara dos Deputados para a ex-gerente da Petrobras Venina Velosa da Fonseca. Venina denunciou que a diretoria da estatal, incluindo a atual presidente, Graça Foster, foi pessoalmente alertada sobre as irregularidades em contratos firmados pela companhia.
 
Em ofício enviado à Câmara dos Deputados, o diretor-geral da Polícia Federal, Leandro Daiello, informou que cabe à própria gerente fazer a solicitação de proteção – e não à Casa.
 
“Informamos que a solicitação de providências para assegurar a proteção de Venina Velosa da Fonseca necessariamente deverá ser apresentada pela mesma, uma vez que a proteção efetuada sem o seu consentimento poderá caracterizar abuso de autoridade ou constrangimento ilegal”, disse Daiello no parecer.
 
O pedido de proteção foi protocolado pelo DEM. Na representação, o partido alega que a ex-gerente se posicionou de “forma corajosa” ao apontar as irregularidades na estatal e que, por isso, sofreu “retaliações profissionais e ameaças à sua vida e a de sua família”.
 
Em entrevista exibida na noite deste domingo pelo Fantástico, da TV Globo, Venina afirmou que alertou pessoalmente a presidente da empresa, Graça Foster, sobre irregularidades em contratos. "Eu estive com a presidente pessoalmente quando ela era diretora da área de gás e energia. Discutimos o assunto. Foi entregue uma documentação com uma denúncia na área de comunicação", disse ela.
 
A declaração contraria posicionamento público da Petrobras, que, na última terça-feira afirmou que a ex-gerente só havia feito afirmações vagas em mensagens e que Graça Foster só foi alertada sobre irregularidades em um e-mail enviado em 20 de novembro deste ano, após a demissão da funcionária. 
Só que o Fantástico mostrou um e-mail que Venina enviou para Graça Foster em outubro de 2011 em que ela se queixava sobre os técnicos da empresa estarem sendo passados para trás e sobre o "esquartejamento" de projetos para dificultar a fiscalização. Na época do e-mail, Graça Foster era diretora de gás e energia. Ela assumiu a presidência da empresa em fevereiro de 2012.
 
A ex-gerente declarou que recebeu "várias ameaças" quando trabalhava na Petrobras e começou a apurar as irregularidades. "Se eu tivesse participado de algum esquema eu não estaria aqui denunciando." 
Emocionada, Venina lembrou, durante a entrevista, sobre seu afastamento e sua realocação em Singapura, logo depois de fazer as primeiras denúncias. "Eu tinha uma família, um marido, um apartamento. O que eles fizeram foi me afastar para Singapura", disse.

Do site da revista Veja

22 de dezembro de 2014
in aluizio amorim

A MÁFIA DO PETROLÃO ESTÁ ESPERTA... E ACORDADA!!!

BANCADA DO PETROLÃO ARTICULA PARA TENTAR DRIBLAR CASSAÇÃO. NESSA HORA SÃO CAPAZES DE TUDO, ATÉ MESMO APROVAR A REFORMA POLÍTICA BOLIVARIANA DO PT!
A cassação de deputados e senadores enrolados no Petrolão pode ser inviabilizada por uma antiga regra, não escrita, que já livrou muitos deles da perda de mandato: ninguém é punido por quebra de decoro sobre fato ocorrido em legislaturas anteriores. Segundo essa regra, ficariam livres de processo toda a Câmara e um terço do Senado, que em fevereiro tomam posse de mandatos obtidos nas últimas eleições.
A regra de não cassar por fato ocorrido antes do mandato livrou vários mensaleiros cujos processos foram adiados para a legislatura seguinte.
O procurador-geral Rodrigo Janot já avisou que somente em fevereiro, após o início da próxima legislatura, denunciará a bancada do Petrolão.
A deputada Jaqueline Roriz (PMN-DF), enrolada no escândalo da Caixa de Pandora, livrou-se da cassação usando a “regra não escrita”.
A regra fez a Câmara “cozinhar” a cassação de Genoino e João Paulo, do PT-SP, Valdemar Costa Neto (PR-SP) e Pedro Henry (PP-MT). Do site Diário do Poder

MEU COMENTÁRIO: Entretanto fica muito interessante o fato de que a vagabundagem comunista já anda agitando nas ruas pedindo a cabeça do Deputado Jair Bolsonaro, justo ele o combatente mais aguerrido dessa orgia em que o PT transformou as instituições do Estado, particularmente o Congresso, cuja base governista é capaz de votar até mesmo em favor da Constituinte do Foro de São Paulo.

Os gatunos indecorosos podem sair ilesos. Quanto ao deputado Jair Bolsonaro uma horda de teleguiados do Lula por certo invadirá a Câmara dos Deputados para pedir a sua cabeça.

É hora dos cidadãos brasileiros honrados, decentes e trabalhadores, irem às ruas para detonar mais este plano diabólico do Foro de São Paulo.

Lembrem-se que na eventual salvação desses ladravazes do petrolão pode estar sendo negociado o fim da democracia brasileira, com a votação do pacote da reforma política bolivariana do PT, que transformará o Brasil em mais um apêndice de Cuba como aconteceu na Venezuela.

As ruas, por isso, constituem o último bastião de defesa da democracia e das liberdades civis. É hora de botar a boca no mundo!

22 de dezembro de 2014
in aluizio amorim

VENINA VENENO 2

VÍDEO FANTÁSTICO: VENINA TEM MEDO, MAS AFIRMA QUE VAI ATÉ O FIM NAS DENÚNCIAS DO PETROLÃO DA PETROBRAS. REVELA TAMBÉM QUE PAULINHO REALMENTE APONTOU PARA O RETRATO DE LULA.
https://www.youtube.com/watch?v=Dx7pJecLJQU&feature=player_embedded

Esta é a gravação em vídeo completa. Todavia entre o minuto 11:40 até 12:00, ela fala que o diretor ao qual ela fazia a denúncia ficou nervoso e apontou para o retrato do do então Presidente Lula dizendo: Você quer derrubar todo mundo, inclusive ele?!
 
Infelizmente ou propositalmente, vídeo está travando exatamente nessa parte, informa um dos internautas que comentam o vídeo na área de comentários da postagem no site do Youtube. 
 
De fato, no original do site do Fantástico aparece esta parte faltante no Youtube. Lá no site do Fantástico além do vídeo completo da entrevista há também o texto integral com perguntas e respostas.
Nessa parte que trava no vídeo aqui reproduzido, o conteúdo é o seguinte:
 
Glória Maria - A senhora relatou também um encontro com o atual delator de toda essa história de corrupção da Petrobras, Paulo Roberto, no qual a senhora apresentou várias denúncias de várias irregularidades e que ele teria tido a reação de dizer ‘você quer derrubar o governo’ e teria apontado para uma foto do presidente Lula. O que a senhora quis dizer com isso? O que aconteceu exatamente?

Venina Velosa - Esse evento aconteceu quando eu fui apresentar o problema que ocorreu na área de comunicação. Eu cheguei na sala dele e falei: olha, aqui tem só uma amostra do que está acontecendo na área. Eram vários contratos de pequenos serviços onde nós não tínhamos conhecimento do tipo de serviço, do que estava sendo prestado, mas mostrava esquartejamento do contrato. Aí, naquele momento, eu falei: eu nunca soube nada disso, estou sabendo disso agora e acho que é muito sério e temos que tomar atitude. Aí ele pediu que eu procurasse o gerente responsável e pedisse para que ele parasse. Aí eu falei: ele já fez, não tem como eu chegar agora e falar: vamos esquecer o que aconteceu e vamos trabalhar diferente daqui para frente. Existe um fato concreto que tinha que ser apurado e investigado. Aí, nesse momento, ele ficou muito irritado comigo.
A gente estava sentado na mesa da sala dele, ele apontou para o retrato do presidente Lula, apontou para a direção da sala do Gabrielli e perguntou: você quer derrubar todo mundo? Aí eu fiquei assustada e disse: olha, eu tenho duas filhas, eu tenho que colocar a cabeça na cama e dormir. No outro dia, eu tenho que olhar nos olhos delas e não sentir vergonha.

22 de dezembro de 2014
in aluizio amorim

QUANDO O HUMOR DESENHA A REALIDADE

                                             O cinismo dos petrolões
   
 
 
 
 
 
22 de dezembro de 2014

ESTÁ NA HORA DE O BRASIL ACORDAR


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Somente um ajuste fiscal crível poderá reduzir a chance de o País passar por dificuldades semelhantes às enfrentadas atualmente pela Rússia

A recente crise da Rússia deveria soar como sinal de alerta para o atual governo, que, nas últimas semanas, tem sido refém de uma comunicação esquizofrênica decorrente de dois projetos conflitantes. O anúncio do novo ministro da Fazenda sinalizou uma ruptura com o discurso da campanha, e a opção por um forte ajuste fiscal. Por outro lado, diariamente, fontes oficiais garantem o cumprimento de compromissos assumidos que agravam o quadro fiscal.

O equilíbrio das contas públicas e o controle da inflação são essenciais para retomar o crescimento econômico e reduzir os riscos de uma grave crise econômica.

Em 2003, o País viveu um momento difícil, com baixa credibilidade da política econômica, e optou por um severo ajuste fiscal, uma política monetária voltada à convergência da inflação ao centro da meta, seguida de reformas destinadas a melhorar o ambiente de negócios.

À época, muitos defendiam fazer exatamente o oposto. O ajuste fiscal seria danoso para o crescimento, e a taxa de juros deveria ser reduzida para estimular a atividade. Vários, inclusive, utilizavam os exemplos da Argentina e da Venezuela para exemplificar a possibilidade de uma via alternativa, que evitasse os ajustes e retomasse o crescimento.
Ao contrário do previsto pelos críticos, em poucos meses, a economia se recuperou e voltou a crescer. A política econômica foi essencialmente preservada até a crise de 2008, e o País, beneficiado pelo cenário externo, experimentou anos de elevado crescimento e queda da desigualdade de renda.

Argentina e Venezuela, por outro lado, ainda mais beneficiadas pelo cenário externo do que o Brasil, assistiram a lenta degradação da estrutura econômica, resultando em graves retrocessos sociais e o comprometimento da capacidade de crescimento e geração de renda para os próximos anos. O experimentalismo da via alternativa condenou-os a terminarem mais pobres do que começaram.

A partir da crise de 2008, o Brasil alterou a política econômica, fragilizando a política fiscal e o compromisso com o centro da meta de inflação, cujo resultado tem sido desapontador.
O Brasil tem crescido menos do que o resto do mundo, menos do que a média dos países emergentes e da América Latina, e, no último ano, menos do que os Estados Unidos, onde a crise começou. A atual política econômica prejudicou o crescimento, a redução da desigualdade de renda, estagnada desde 2011, e coloca em risco os ganhos sociais das últimas duas décadas.

Entre os principais países emergentes, crescemos apenas mais do que a Rússia, que enfrenta um grave conflito militar, estagnação da economia e, nesta semana, uma grave crise, com forte desvalorização do câmbio, e escalada das taxas de juros.

Brasil e Rússia têm em comum o fato de serem duas grandes economias emergentes estagnadas. Existem, no entanto, diferenças importantes entre os dois países. A Rússia tem sido bem mais afetada pela piora dos termos de troca, enquanto a nossa elevada dívida bruta, em parte indexada à Selic, e o desequilíbrio fiscal implicam grandes desafios para a política econômica. A crise desta semana apenas ilustra o risco de uma súbita piora em uma economia fragilizada.

Na década passada, o equilíbrio fiscal e a inflação no centro da meta garantiram maior solidez à nossa economia, que se tornou menos vulnerável às oscilações dos mercados externos em comparação com os anos 1990.

A política econômica adotada no atual governo reverteu os ganhos do passado. A opção por negar as dificuldades, evitando o ajuste quando necessário, agravou as dificuldades, a magnitude da correção de rumo e os riscos de fracasso. As taxas de juros, o mercado de ações, e a taxa de câmbio têm se tornado cada vez mais sensíveis ao cenário externo e a possibilidade de uma crise tem sido ampliada pela crescente fragilidade da nossa economia.

Um ajuste fiscal crível reduz a chance de que passemos por dificuldades semelhantes às enfrentadas pela Rússia, além de contribuir para o controle da inflação e auxiliar na melhora das contas externas.

O forte ajuste que deve ser realizado, em decorrência da deterioração das contas públicas e dos indicadores econômicos, requer um projeto claro de governo, até porque vai na contramão do que tem sido feito pelo atual governo e do prometido na campanha.

A alternativa seria continuar com a esquizofrenia atual e esperar os resultados. Afinal, já estamos a fazer o mesmo com a oferta de água e de energia. O populismo garante ganhos fáceis no curto prazo. As consequências, porém, eventualmente se manifestam, e seus efeitos podem ser graves e duradouros.

QUEM É DILMA 1.5?

 
22 de dezembro de 2014
Vinicius Torres Freire, Folha de SP

O FUTURO DE CUBA E DO PRÉ-SAL

O IMBROGLIO DA PETROBRAS

OS AJUSTES DE 2003 E DE 2015: ALGO EM COMUM?


22 de dezembro de 2014
Affonso Celso Pastore, O Estado de S. Paulo

NOTAS DO JORNALISTA ELIO GASPARI

Há dez anos, o juiz Moro disse tudo

Em 2004 ele escreveu artigo sobre a 'Operação Mãos Lim- pas' da Itália, lendo-o enten-de-se o que está fazendo


O juiz Sergio Moro, que conduz o processo das petrorroubalheiras, fala pouco e não polemiza para fora. O que ele está fazendo, todo mundo sabe. O que ele quer fazer, e como quer fazer, parece uma questão aberta. Em 2004 Moro publicou um artigo intitulado "Considerações sobre a Operação Mani Pulite" na revista da revista CEJ, do Conselho da Justiça Federal. Está tudo lá.
A "Operação Mãos Limpas" italiana foi uma das maiores faxinas ocorridas na Europa. Começou em 1992, com a investigação de um gatuno banal. A magistratura, o Ministério Público e a polícia puxaram os fios da meada, investigaram 6.000 pessoas e expediram 3.000 mandados de prisão.
 
22 de dezembro de 2014
Elio Gaspari, Folha de SP

AS ARMADILHAS DE UMA PROLONGADA ESTAGNAÇÃO

 
22 de dezembro de 2014
Edmar Bacha, O Estado de S. Paulo

AS DUAS PERDAS

A queda do preço do petróleo e a crise da Petrobras mudaram completamente a equação do financiamento para a companhia. Ela tem dívidas de US$ 25 bilhões vencendo a cada ano e um programa de investimento de US$ 220 bilhões até 2018. Mesmo usando parte do seu caixa, a empresa teria que captar bilhões no mercado anualmente para rolar a dívida e investir. Tudo terá que ser revisto.

No discurso da diplomação, a presidente Dilma falou em defender a Petrobras como se pessoas estranhas ao governo tivessem ocasionado os problemas que a empresa enfrenta. É importante que ela fale do tema que tentava ignorar, mas não é aceitável mais que a presidente trate a crise como se ela tivesse sido criada por adversários. O que ameaça a petrolífera foi criado pelo grupo que está no poder.

Mesmo se ela conseguir divulgar seu balanço auditado antes do fim do mês que vem, que é o cenário otimista, terá que vencer a enorme desconfiança que enfrenta neste momento, em que está a um passo do rebaixamento da nota de crédito, para fazer as captações. Por outro lado, a mudança brusca do preço do petróleo torna vários investimentos inviáveis neste momento. Ela havia se preparado para uma queda do preço, mas não para esse derretimento. Até porque ninguém previu uma queda tão drástica.

Sem capacidade de captação nos mercados financeiros, nos níveis de antes, ela não poderá fazer todos os investimentos. Sua crise afeta também o governo, porque seus dividendos têm sido parte importante das receitas do acionista controlador, o Tesouro. Agora, o governo receberá menos e ainda terá que ajudar a empresa. No pior cenário, até a resgatá-la caso não se consiga divulgar um balanço auditado até o fim do mês que vem. Parte da sua dívida e dos bônus terá seu pagamento antecipado. E ela terá que honrá-los.

Como disse a presidente da empresa, Graça Foster, não haverá a curto prazo respostas para perguntas tão profundas quanto as que são feitas agora por credores, auditores e acionistas a respeito do valor dos ativos. A empresa sairá menor dessa reavaliação, isso já se sabe, mas não se sabe quanto encolherá.

A Petrobras é parte importante do investimento do próprio país, portanto seu necessário - e ainda não calculado - corte de investimento afetará a economia brasileira.

Por enquanto, o Brasil é importador líquido de petróleo, já que a autossuficiência proclamada em ruidoso período eleitoral de 2010 não era verdade. O déficit da conta petróleo tende a diminuir, e a empresa neste momento está vendendo gasolina no Brasil a um preço mais caro do que compra. Inverteu a situação em que estava. Há cálculos no governo de que, mesmo contando a alta do dólar, ela estaria com o preço 25% mais alto. O problema que impede a redução do valor interno é que durante anos foi o contrário: a empresa perdeu com a venda do combustível, seu principal produto.

Mesmo se não houvesse toda a corrupção que drenou a companhia, o país teria prejuízos a contabilizar pela administração que o PT fez. No auge do interesse no Brasil e na busca por petróleo, a Petrobras encontrou as reservas de pré-sal pelas quais a empresa tinha feito pesquisa por décadas. Aquele era o momento exato de fazer as licitações das áreas a serem exploradas.

O governo petista decidiu alterar o marco regulatório e isso encalacrou tudo. A discussão produziu um conflito federativo pelos royalties de petróleo. Foi criada nova estatal. Os leilões foram paralisados. Perderam-se cinco anos, que não são recuperáveis.

Agora o contexto é totalmente outro. Há desconfiança em relação ao Brasil, o preço do petróleo está no patamar de US$ 60, em vez dos US$ 100 que estava antes, a Petrobras enfrenta uma crise de confiança, e o modelo de partilha não deu certo. O único leilão feito sob o regime de partilha, o de Libra, teve apenas um grupo disputando e era liderado pela Petrobras. Enquanto a petrolífera era saqueada, o governo estava dando voltas para modificar o que havia dado certo, os leilões de concessão.

Quando se fizer a conta completa das perdas provocadas pela mudança do modelo, pela paralisia das licitações, pela corrosão da credibilidade da Petrobras e pelo assalto aos cofres da maior empresa se chegará a uma cifra astronômica. Enquanto a Petrobras estava sendo roubada, o governo estava perdendo uma oportunidade preciosa.

 
22 de dezembro de 2014
Miriam Leitão, O Globo

O MOMENTO DA REVELAÇÃO


22 de dezembro de 2014
Gustavo Franco, O Estado de S.Paulo

FIM DA MÁGICA NA ECONOMIA


22 de dezembro de 2014
Editorial Correio Braziliense

PRONUNCIAMENTO DE SENADORA SOBRE URNAS ELETRÔNICAS


Almir Quites
Almir Quites

Até a oposição ainda não entendeu a questão das urnas eletrônicas brasileiras. Isto fica bem claro no discurso em plenário, no dia 05/08/2014, da senadora Ana Amélia (PP-RS). Ela se pronunciou sobre este tema. Ficou evidente que  a Senadora não teve discernimento suficiente, precisaria ter sido melhor assessorada.

Veja o artigo completo aqui: 

http://almirquites.blogspot.com.br/2014/08/sobre-o-pronunciamento-de-senadora.html

22 de dezembro de 2014
in Giulio Sanmartini

AO LONGE, OS SINOS JÁ DOBRAM PELA DITADURA

 
22 de dezembro de 2014
Luiz Felipe Lampreia, O Globo

ENTRE A LEI E A CORRUPÇÃO DESLAVADA

A GEOPOLÍTICA DO SÉCULO 21 E O BRASIL

 
22 de dezembro de 2014
Sacha Calmon, Correio Braziliense

APROXIMAÇÃO CUBA-EUA PODE ISOLAR VENEZUELA

 
22 de dezembro de 2014
Editorial O Globo