"Quero imaginar sob que novos traços o despotismo poderia produzir-se no mundo... Depois de ter colhido em suas mãos poderosas cada indivíduo e de moldá-los a seu gosto, o governo estende seus braços sobre toda a sociedade... Não quebra as vontades, mas as amolece, submete e dirige... Raramente força a agir, mas opõe-se sem cessar a que se aja; não destrói, impede que se nasça; não tiraniza, incomoda, oprime, extingue, abestalha e reduz enfim cada nação a não ser mais que um rebanho de animais tímidos, do qual o governo é o pastor. (...)
A imprensa é, por excelência, o instrumento democrático da liberdade." Alexis de Tocqueville
(1805-1859)

"A democracia é a pior forma de governo imaginável, à exceção de todas as outras que foram experimentadas." Winston Churchill.

quarta-feira, 4 de fevereiro de 2015

CAI FOSTER E CINCO DIRETORES DA PETROBRAS



(Valor) A notícia foi dada a pouco pela Petrobras. A divulgação consta de esclarecimento apresentado pela companhia à BM&FBovespa e Comissão de Valores Mobiliários (CVM), após rumores sobre a mudança na diretoria. Não houve publicação de fato relevante. Além disso, a divulgação foi feita com a bolsa já aberta e depois do prazo limite para a resposta ao questionamento. O prazo era até as 9 horas de hoje, segundo comunicado ao mercado. 


O conselho de administração da Petrobras se reunirá nesta sexta-feira, dia 6, para eleger nova diretoria, segundo esclarecimento divulgado pela companhia a pedido da BM&F Bovespa e da Comissão de Valores Mobiliários (CVM). Conforme o Valor apurou, há uma lista de nomes citados por colaboradores da presidente que poderiam vir a comandar a Petrobras. A lista vai do ex-executivo da Perdigão, Nildemar Secches, ao presidente da Vale, Murilo Ferreira.



Inclui, ainda, outros nomes já cogitados desde que eclodiu a crise na Petrobras, como os do ex-presidente do Banco Central, Henrique Meirelles, Rodolfo Landim, ex-funcionário da companhia e hoje da Ouro Preto Petróleo e Gás, e Roger Agnelli, que presidiu a Vale. Ontem, uma nova possibilidade foi cogitada: Eduarda La Rocque, ex-secretária da Fazenda do município do Rio, próxima ao ministro da Fazenda, Joaquim Levy.


04 de fevereiro de 2015

EMPREITEIRO SIMULOU CONTRATOS PARA PAGAR PROPINA A OPERADOR DO PT


Renato Duque é levado à sede da PF no Rio - Foto: Márcia Foletto/Agência O Globo


(Estadão) O executivo Augusto Ribeiro de Mendonça Neto, um dos delatores do esquema de corrupção na Petrobrás, informou à Operação Lava Jato ter simulado ao menos seis contratos de prestação de serviços para pagar propina ao ex-diretor de Serviços da estatal Renato Duque. 
Conforme documentos entregues em novembro de 2014 pelo delator ao Ministério Público Federal, o Grupo Toyo Setal, do qual ele era representante, usou empresas de fachada ligadas ao lobista Adir Assad, personagem do escândalo de corrupção envolvendo a empreiteira Delta Construções, para forjar serviços de terraplanagem, aluguel de equipamentos e consultoria.


Os contratos foram firmados entre dezembro de 2008 e dezembro de 2011, período em que Duque comandava a Diretoria de Serviços. O objetivo seria justificar saídas de dinheiro que, na prática, era destinado ao esquema de corrupção. Duque é alvo da Lava Jato. Ele foi indicado para o cargo pelo PT. Em novembro de 2014 foi preso por ordem da Justiça Federal no Paraná, base da Lava Jato, mas o ministro Teori Zavascki, do Supremo Tribunal Federal, mandou soltar o ex-diretor ao conceder liminar em habeas corpus.


Na semana passada, o procurador geral da República, Rodrigo Janot, recomendou ao STF que mande prender Duque por risco de fuga do país. Entre os documentos entregues pelo delator há cópia de “contratos de prestação de serviços” ou de “instrumento particular de consultoria de marketing” que teriam sido usados para dissimular comissões para Duque. Dois desses “contratos”somaram R$ 2,96 milhões.


Uma das “contratadas”, segundo Augusto Mendonça, foi a Rock Star Marketing, criada por Assad e que aparece no esquema de repasses ilegais da Delta, investigado pela Polícia Federal em 2012. Conforme o material entregue por Mendonça à força-tarefa que investiga os crimes da Lava Jato, a Setec Tecnologia, do Grupo Toyo Setal, “pagou” R$ 1,5 milhão à empresa por supostos serviços de consultoria de marketing, em dezembro de 2011.


No mesmo mês, a Setec também teria feito contrato simulado, no valor de R$ 1,4 milhão, com a Power TO TEM Engenharia. Constam contratos com as empresas Legend Engenheiros Associados, Soterra Terraplanagem e SM Terraplanagem.


Duque também é citado por Julio Camargo, outro delator. Nos depoimentos à Lava Jato, os delatores revelaram que o pagamento de comissões, em troca de contratos superfaturados na Petrobrás, era feito também em dinheiro vivo, por meio de remessas a contas do exterior e até doações oficiais de campanha a partidos da base aliada do governo.


Mendonça apresentou comprovantes de contribuições feitas pelas empresas Setec Tecnologia, PEM Engenharia e SOG Óleo e Gás, todas do Grupo Toyo Setal, a partidos. À Lava Jato, ele contou ter pago R$ 4 milhões ao PT, entre 2008 e 2011, como compensação por ter obtido obras na Refinaria Presidente Getúlio Vargas (Repar). Os repasses teriam sido solicitados por Duque.


Na Justiça Eleitoral, há registros oficiais de doações das três empresas que somam R$ 3,4 milhões entre 2008 e 2012. Desse total, R$ 2 milhões foram repassados ao partido do governo em 2010, ano em que a presidente Dilma Rousseff foi eleita pela primeira vez.
Os documentos relacionam inúmeros contratos de prestação de serviços com empresas controladas pelo doleiro Alberto Youssef. Segundo o delator, eles foram usados para o pagamento de vantagens ao ex-diretor de Abastecimento da Petrobrás Paulo Roberto Costa. 
A defesa de Duque informou que ele “refuta o recebimento de propinas, bem como qualquer interferência em doações de campanha feitas por empresas a partidos políticos ou políticos”.


04 de fevereiro de 2015

COM NOVAS REGRAS, 10 MILHÕES DE TRABALHADORES PERDEM BENEFÍCIOS




A presidente Dilma Rousseff foi reeleita em outubro por uma apertada margem sobre seu adversário, o tucano Aécio Neves. Foram menos de 3,5 milhões de votos a favor da petista –marca bem estreita para o universo de 141,8 milhões de eleitores.

Conforme a Folha revelou segunda-feira, as medidas que alteram a concessão de direitos trabalhistas, anunciadas no final de dezembro, foram elaboradas e decididas pelo governo antes da eleição, em meados do ano passado.
Segundo a coluna apurou, boa parte dos textos que deram origem às duas medidas provisórias que embasam as mudanças já estava redigida antes de agosto, em trabalhos feitos por equipes interministeriais, lideradas pela Fazenda do então ministro Guido Mantega.

No final da tarde da segunda-feira, a Secretaria de Comunicação (Secom) da Presidência da República encaminhou para a Folha nota sobre a reportagem publicada naquele dia. A nota não contestava informações. Pelo contrário, confirmava que a equipe de Mantega havia participado da elaboração das novas regras trabalhistas. Mas a nota trazia ponderações e afirmações.

Por exemplo: “Em maio do ano passado, […] o Ministério do Desenvolvimento Social retirou 1,290 milhão de famílias do cadastro do Bolsa Família. Ou seja, cinco meses antes das eleições, o governo federal fez o maior corte de beneficiários do Bolsa Família na história – o que comprova que a campanha não pautou, e não pauta, o cronograma de medidas do governo”.

A cronologia das mudanças nas regras e o impacto das medidas sobre os trabalhadores inviabilizam o exercício da boa fé sobre o que diz o Planalto.
No auge da campanha eleitoral, Dilma afirmou que não mexeria nas regras trabalhistas “nem que a vaca tussa”. Pois as novas regras tornam muito mais rígidas as concessões dos benefícios trabalhistas. Limitam o acesso de milhões de trabalhadores a direitos como seguro-desemprego e abono salarial.

CONFERINDO

Aos números e aos textos das medidas:
  1. a) hoje, no caso do abono salarial, o trabalhador que recebeu em média até dois salários mínimos e manteve vínculo formal de trabalho por um mês tem direito ao benefício. Com a nova regra, precisará ter trabalhado 180 dias ininterruptos. O valor do benefício também passa a ser proporcional aos meses trabalhados. Com essas mudanças, 9,94 milhões de trabalhadores serão excluídos desse direito constitucional. Boa parte dos demais receberá menos do que receberia hoje.


  1. b) no seguro-desemprego, a carência subiu de seis meses de permanência no emprego para 18 meses, no caso de acesso ao benefício pela primeira vez. Na segunda vez, passa para 12 meses de carência. Com essas delimitações, 4,8 milhões de trabalhadores que receberam o benefício em 2013 não teriam direito ao seguro.
Os cálculos são do Dieese (Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos), que tem por meta desenvolver pesquisas que sirvam de base para as reivindicações dos trabalhadores sindicalizados, que são a origem e até hoje a base do PT.



SEM DIREITOS


Certamente há uma grande sobreposição entre os 9,94 milhões de trabalhadores que serão excluídos do direito ao abono, segundo o Dieese, com os 4,8 milhões de trabalhadores que não receberiam seguro-desemprego.
Pode-se afirmar, contudo, com pouca margem para erro, que se essas regras tivessem sido implantadas no início de 2014 mais de 10 milhões de trabalhadores não teriam recebido seus direitos constitucionais.


As centrais sindicais já começaram a fazer campanha contra as mudanças nas regras trabalhistas.


Desses 10 milhões de trabalhadores quantos teriam votado em Dilma se a concessão dos benefícios tivesse sido alterada no início ou em meados do ano passado? Bastaria que dois milhões de votos (dos 3,5 milhões de vantagem) migrassem para o candidato adversário para que a petista perdesse.


OUTROS DIREITOS


As medidas atingem também outros direitos, como seguro-defeso (pago a pescadores) e pensões por morte, o que torna a conta de 10 milhões de trabalhadores ainda mais modesta.


“A redução dos gastos com o abono salarial terá impactos sobre a população mais vulnerável, que é a mais afetada por algumas das características mais perversas do mercado do trabalho brasileiro, como a rotatividade elevada e baixos salários. Para se ter uma ideia, 43,4% dos trabalhadores formais permanecem por menos de seis meses num mesmo emprego e mais da metade –54,8%– ganhavam, em 2013, até dois salários mínimos”, escreveram os economistas do Dieese no estudo sobre o tema.


Num momento em que a economia patina e os gastos públicos explodiram, as revisões trabalhistas (se não no todo, pelo menos em parte) são bem-vindas. Corrigem uma série de distorções, como casamentos arranjados entre sobrinhas novas com tios idosos para “herdarem” aposentadorias por morte.


O problema maior decorre não do conteúdo das medidas, mas do vácuo entre o período em que foram elaboradas e a data do anúncio das mesmas.
Difícil, muito difícil acreditar no que afirma a Secom, que “a campanha não pautou, e não pauta, o cronograma de medidas do governo”.


04 de fevereiro de 2015
Leonardo Souza
Folha

ATÔNITA, DILMA AINDA NÃO SABE QUEM VAI PRESIDIR A PETROBRAS








Diretores da Petrobras rejeitaram nesta terça-feira (3) o cronograma de saída da estatal acertado entre Graça Foster e Dilma Rousseff para o fim do mês e exigiram deixar a empresa nesta quarta-feira (4). Segundo a Folha apurou, a presidente da estatal, no entanto, conseguiu que as demissões fossem na sexta-feira (6), na reunião do Conselho de Administração.


A Petrobras emitiu comunicado nesta quarta informando que tanto Grpresidente argumentou que precisava de mais tempo para achar substitutos e fecharam a saída após a publicação do prejuízo decorrente de corrupção na estatal.aça Foster quanto outros cinco diretores renunciaram ao cargo. Na reunião de terça, no Palácio do Planalto, Graça apresentou as cartas de renúncia dos diretores para Dilma. A


Ao voltar ao Rio de Janeiro, a presidente da estatal conversou com os diretores da Petrobras, que resistiram e recusaram o acerto. Queriam deixar a empresa nesta quarta, segundo auxiliares presidenciais. A executiva telefonou para a presidente na noite de terça para informar da decisão colegiada.


Em comunicado ao mercado emitido na manhã desta quarta, a empresa afirma que “o Conselho de Administração se reunirá na próxima sexta-feira, dia 06.02.2015, para eleger nova Diretoria face à renúncia da Presidente e de cinco Diretores”.


RENÚNCIA CONJUNTA


Graça Foster se reuniu na manhã desta quarta com os cinco diretores e decidiram divulgar a nota oficializando a renúncia e acordou com eles a permanência no cargo até sexta-feira, quando ocorre a reunião do Conselho de Administração.


“Os diretores não aceitaram serem fritados, já demissionários, mas nos cargos até março, como queria a presidente Dilma”, disse um assessor próximo à diretoria da estatal.


A reunião de sexta já estava marcada antes da renúncia. Até as 11h35, os conselheiros ainda não haviam recebido uma mensagem com a mudança da pauta. A Petrobras não informou aos conselheiros quem foram os cinco diretores que renunciaram ao cargo.


Segundo a Folha apurou, só um diretor não assinou a renúncia coletiva: José Eduardo Dutra, afastado por motivos de saúde. Ele já havia manifestado seu desejo de deixar a diretoria após o recrudescimento das denúncias de corrupção e da crise gerada pelo adiamento do balanço não auditado.


DUTRA ESTÁ LICENCIADO


Dutra, que comanda a área de Serviços da estatal e é ex-presidente do PT, não participou da reunião por estar doente. Na avaliação do conselheiro, Ele deve ser o único nome a permanecer na estatal com a renúncia da diretoria.


Até a renúncia também ocupavam a diretoria José Miranda Formigli (Exploração e Produção), Almir Guilherme Barbassa (área Financeira), José Alcides Santoro Martins (Gás e Energia), José Carlos Cosenza (Abastecimento) e José Antônio de Figueiredo (Engenharia).


Já o diretor de diretor de Governança, Risco e Conformidade da Petrobras, João Elek, recém-empossado no cargo, também não participou desse movimento de renúncia coletiva e segue no posto.
CVM


A intenção da Petrobras era só informar sobre a renúncia coletiva na sexta-feira, mas o pedido de explicações formal da CVM (Comissão de Valores Mobiliários, a xerife do mercado financeiro) sobre reportagem da Folha informando que o Planalto já havia decidido pela substituição de Graça obrigou a diretoria a se pronunciar e informar a troca.


A permanência de Graça no cargo ficou insustentável em meio às denúncias de corrupção na Petrobras, levantadas na Operação Lava Jato, e ineficiência na execução de projetos.
Até este momento, o Planalto não tem nomes para a substituição de Graça. O principal problema continua sendo encontrar executivos dispostos a assumir uma companhia em crise e sem um balanço auditado.


Na bolsa de apostas, despontam dois nomes para suceder a executiva : do ex-presidente do Banco Central, Henrique Meirelles, e do ex-presidente da BR Distribuidora, Rodolfo Landim, que conta com a simpatia da presidente Dilma.


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 NOTA DA REDAÇÃO DO BLOG
O governo demonstra que não tem em seus quadros nenhum executivo qualificado que possa presidir a Petrobras. Mercadante, Tombini e Levy estão no mercado, feito o filósofo Diógenes, com lanternas acesas nas mãos, em pleno dia, tentando achar um homem de respeito… O pior é que essa vacância significa também que Dilma jamais pensou em substituir Graça Foster, por piores que fossem as denúncias contra ela. É o fim da picada. (C.N.)


04 de fevereiro de 2015
Deu na Folha

QUANDO O HUMOR DESENHA A REALIDADE...

                               O novo Presidente da Petrobras!









04 de fevereiro de 2015

O QUE MAIS É PRECISO PARA ABRIR O PROCESSO DE CANCELAMENTO DO PT E O IMPEACHMENT DE DILMA ROUSSEFF?




Facsímile do site de O Globo. Clique sobre a imagem para vê-la ampliada.
Creio que O Antagonista, o jornal via internet editado e escrito por Diogo Mainardi e Mario Sabino, diz tudo o que teria de ser dito pelos jornalões e grandes redes de televisão. Por isso transcrevo na íntegra após este prólogo a nota de O Antagonista, que recomendo a leitura diária.
Tanto Mainardi quanto Sabino são egressos da grande imprensa nacional.
O primeiro articulista de Veja, o segundo chefe de redação da revista. Sempre foram dois estranhos no ninho das redações da grande mídia. Justa exceção à revista Veja que por isso mesmo os empregava. Ambos decidiram tocar outros projetos, incluindo O Antagonista que deve ser leitura obrigatória diária para conferir tudo aquilo que a grande imprensa costuma escamotear.

Seja como for, o fato é que o tamanho do escândalo do petrolão, pelas suas dimensões e agora desnudado pela operação Lava-Jato, obriga os veículos da grande mídia, dentre eles a Rede Globo, a veicular essas informações, ainda que de alguma forma tentem dourar a pílula para salvar o PT. Entretanto, como se vê pelos depoimentos dos envolvidos, já não é mais possível manter no ar essa peteca doida. 

O texto de O Antagonista está perfeito e por isso transcrevo. É também o inspirador para o título deste post. No mais, aqui está para quem desejar conferir o link para a matéria no site de O Globo. 

Eu fico com a nota de O Antagonista.
Leiam:
É assombroso o depoimento dado à Justiça por Augusto Mendonça, executivo da Toyo Setal, cujo um dos videos foi obtido pelo Jornal Nacional: ele afirma -- atenção -- que Renato Duque, então diretor da Petrobras, solicitou que propinas a serem pagas pela Toyo Setal deveriam ser depositadas diretamente no caixa de campanha do Partido dos Trabalhadores, como "doação oficial". O que foi feito diligentemente, segundo Augusto Mendonça. No total, foram depositados aproximadamente 4 milhões de reais, entre 2008 e 2011.

O conteúdo do depoimento já era conhecido, mas uma coisa é ler, outra é ver e ouvir. Além disso, ele já havia dito que foram feitos pagamentos de propina a Renato Duque em contas no exterior e dinheiro em espécie.

O que é mais preciso para abrir o processo de cancelamento do registro do PT e o impeachment de Dilma Rousseff? Ah, sim, é preciso um país decente.
Nota: em compensação, o Jornal Nacional reproduziu, sem questionamento, a versão teatral de que Graça Foster pediu demissão -- pela terceira vez -- por "motivos emocionais".
A verdade é que Dilma Rousseff a segurou enquanto pôde, também porque Graça Foster queria ficar a todo custo, para não sair como bode expiatório. Boa parte da reunião entre ambas, com a presença de Aloizio "Freddie Mercury" Mercadante, deve ter sido dedicada a como evitar que a atual ex-presidente da Petrobras fale demais -- e como blindá-la das investigações que seguem a toda velocidade na Justiça Federal do Paraná.


Do site O Antagonista


04 de fevereiro de 2015
in aluizio amorim

LULA, O ATURDIDO (OU O TARTAMUDO?)

Marcos Valério volta a assombrar Lula com uma propina de 2,6 milhões de euros


Além do mensalão, do petrolão, da chanchada pornopolítica protagonizada por Rose Noronha e de outras patifarias, outro caso de polícia de grosso calibre ajuda a explicar o longo período de mudez do ex-presidente Lula. No fim de janeiro, a imprensa portuguesa noticiou que o Ministério Público daquele país investiga a denúncia feita pelo publicitário Marcos Valério: o Partido dos Trabalhadores recebeu 2,6 milhões de euros da Portugal Telecom (assista ao vídeo abaixo).



No dia 9 de janeiro, o ex-presidente da telefônica Miguel Horta e Costa foi interrogado no Departamento Central de Investigação e Ação Penal. Investigado do lado de lá do Atlântico por corrupção no comércio internacional, Costa também está na mira de um inquérito conduzido pela Polícia Federal brasileira.
A história começou a ser apurada em 2012, depois que Marcos Valério, condenado a mais de 37 anos de cadeia por ter exercido informalmente o cargo de diretor financeiro da quadrilha do mensalão, denunciou o pagamento feito ao PT durante o governo Lula.



Em troca, a Portugal Telecom teria facilitada a compra da Telemig, operadora telefônica baseada em Minas Gerais. Segundo Valério, a propina foi negociada diretamente com o então presidente brasileiro.
O dinheiro teria sido transferido por meio de uma fornecedora da Portugal Telecom em Macau, na China, a publicitários brasileiros que trabalharam em campanhas eleitorais do PT. Como sempre, Lula vai jurar que não sabe de nada.


https://www.youtube.com/watch?v=82Q5vvLLOUM&feature=player_embedded


04 de fevereiro de 2015
in Augusto Nunes