"Quero imaginar sob que novos traços o despotismo poderia produzir-se no mundo... Depois de ter colhido em suas mãos poderosas cada indivíduo e de moldá-los a seu gosto, o governo estende seus braços sobre toda a sociedade... Não quebra as vontades, mas as amolece, submete e dirige... Raramente força a agir, mas opõe-se sem cessar a que se aja; não destrói, impede que se nasça; não tiraniza, incomoda, oprime, extingue, abestalha e reduz enfim cada nação a não ser mais que um rebanho de animais tímidos, do qual o governo é o pastor. (...)
A imprensa é, por excelência, o instrumento democrático da liberdade." Alexis de Tocqueville
(1805-1859)

"A democracia é a pior forma de governo imaginável, à exceção de todas as outras que foram experimentadas." Winston Churchill.

quarta-feira, 4 de março de 2015

QUANDO O HUMOR DESENHA A REALIDADE...

                                                Janot "esqueceu" do Lula.
 
04 de março de 2015

JOSÉ DIRCEU A UM PASSO DA PAPUDA


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(Valor) O presidente da Camargo Corrêa, Dalton dos Santos Avancini, disse a investigadores da Operação Lava-Jato que os serviços de consultoria prestados por empresa do ex-ministro José Dirceu à empreiteira não existiram de fato. Segundo Avancini, que fechou acordo de colaboração premiada, os pagamentos feitos à empresa JD Assessoria e Consultoria tiveram origem em recursos desviados da Petrobras. Avancini assinou contratos de prestação de serviços da Camargo Corrêa com a empresa do ex- chefe da Casa Civil no governo Luiz Inácio Lula da Silva.

Réu por crimes de corrupção, formação de organização criminosa e lavagem de dinheiro, o presidente da Camargo Corrêa deverá formalizar termo de declarações específico sobre os pagamentos recebidos por José Dirceu por meio de suas empresas. Os depoimentos de Avancini no âmbito de sua delação premiada terão início entre o final desta semana e o início da próxima, apurou o Valor PRO, serviço em tempo real do Valor.

Dirceu recebeu R$ 886 mil da Camargo Corrêa entre 2010 e 2011. A Polícia Federal apreendeu na sede da empreiteira em novembro de 2014 contrato de prestação de serviços datado de 22 de abril de 2010, firmado pela construtora com a JD Assessoria e Consultoria. Os investigadores constataram que na mesma época em que Dirceu foi contratado pela Camargo Corrêa, a Petrobras fechou dois contratos com a empreiteira no valor de R$ 4,5 bilhões.

Em decisão de 8 de janeiro em que determinou a quebra do sigilo bancário da empresa de Dirceu, a juíza federal de Curitiba Gabriela Hardt ressaltou que a JD Assessoria recebeu R$ 3,7 milhões "a título de consultoria" da OAS, UTC Engenharia e Galvão Engenharia, "as quais estão sendo investigadas justamente pelo pagamento de serviços de consultoria fictícios a empresas diversas para viabilizar distribuição de recursos espoliados do Poder Público". Além de Avancini, também fechou acordo de delação premiada o vice-presidente comercial da empreiteira, Eduardo Leite.

De acordo com os advogados dos executivos, a colaboração se restringirá a fatos ocorridos dentro da construtora, e não do grupo todo. É improvável que acionistas da Camargo Corrêa sejam comprometidos pelos depoimentos, segundo Marlus Arns de Oliveira, defensor de Eduardo Leite. No sábado, a Camargo Corrêa informou que não participou dos acordos de delação de seus executivos, mas disse que "permanecerá à disposição das autoridades".

Em nota, a assessoria de Dirceu disse que o contrato com a Camargo Corrêa, assinado em 22 de abril de 2010, teve como objetivo a "prestação de serviços no exterior, com foco em Portugal". A assessoria afirmou que já foi informado à Justiça do Paraná que Dirceu viajou cinco vezes a trabalho a Portugal, entre 2010 e início de 2011 e que na Camargo Corrêa "o ex-ministro se reportava ao presidente do Conselho, Vitor Hallack, com quem se reuniu algumas vezes durante a vigência do contrato".

O vice-presidente da Engevix Engenharia, Gerson de Mello Almada, acenou com a possibilidade de fazer delação premiada ou, ao menos, contribuir com a Justiça buscando diminuir sua eventual pena. Também preso por corrupção ativa, Almada disse ter "contribuição relevante" a fazer e pediu para ser interrogado pelo juiz Sergio Moro.

Em janeiro a defesa de Almada afirmou à Justiça que a Petrobras foi usada para financiar o "custo elevado das campanhas eleitorais". Os advogados alegam que a estatal "foi escolhida para a geração desses montantes necessários à compra da base aliada do governo e aos cofres das agremiações partidárias".

04 de março de 2015
in coroneLeaks

"NO PARLAMENTARISTA, DILMA JÁ TINHA CAÍDO" - AFIRMA ALCKMIN



Alckmin diz que o governo perdeu a confiança

O governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB), avaliou nesta terça-feira (3) que, se o regime político do Brasil fosse parlamentarista, e não presidencialista, o governo Dilma Rousseff (PT) já tinha caído, “porque perdeu a confiança”. Segundo ele, o governo federal enfrenta uma crise tanto política como ética, mas considerou não haver razões neste momento para pedir o impeachment da presidente.

“Em relação ao impeachment, não vejo neste momento razão para isso. Nós acabamos de sair de um processo eleitoral”, disse. “Se o regime fosse parlamentarista, o governo já tinha caído, porque perdeu a confiança. No presidencialismo, um impeachment é extremamente traumático”, acrescentou.

O tucano defendeu que é necessário aguardar o término das investigações sobre o esquema de corrupção na Petrobras. Para ele, até agora não houve provas de crime de responsabilidade da petista no escândalo.

DESDOBRAMENTOS
Em entrevista à rádio Jovem Pan, o tucano observou que é difícil prever os desdobramentos do escândalo na Petrobras, mas considerou que o seu partido, o PSDB, não teme a lista de políticos com foro privilegiado que devem ser alvo de inquérito, que será entregue ao STF (Supremo Tribunal Federal) pelo procurador-geral da República, Rodrigo Janot.

“Nós temos uma crise grave econômica, extremamente difícil. Somada a ela, uma crise política, difícil de prever o desdobramento. E uma crise também de natureza ética, porque é inimaginável uma pessoa de quarto escalão, no primeiro aperto, dizer que devolve US$ 100 milhões. É uma situação difícil”, afirmou, em referência ao ex-gerente da Petrobras Pedro Barusco, que concordou em devolver a quantia desviada.

VOTOU CONTRA COLLOR
O governador lembrou que, quando foi deputado federal, votou pelo impeachment do ex-presidente Fernando Collor (1990-1992), mas observou que, diferente de Dilma Rousseff, o atual senador pelo PTB tinha, à época, pouco apoio no Congresso Nacional.
“O Brasil tem um momento excepcional agora, que é acabar com a cultura da impunidade para o colarinho branco”, defendeu.

O tucano avaliou que as manifestações de rua são “extremamente saudáveis”, mas defendeu que o PSDB não participe de protestos que pedem o impeachment da presidente. Um ato contra o governo federal está marcado para o dia 15 de março, em várias capitais do país.
“O PSDB não vai participar de manifestação, porque ela é da sociedade, é espontânea”, disse.

LULA INFELIZ
O tucano avaliou como “extremamente infeliz” declaração feita na semana passada pelo ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Em ato em defesa da Petrobras, o petista citou um “exército” comandado por João Pedro Stédile, do MST (Movimento dos Sem-Terra), para defender a atual presidente.

“Tudo que o Brasil não precisa é brasileiro contra brasileiro. É pregar a discórdia. [Lula] Foi extremamente infeliz”, disse o tucano.

04 de março de 2015
Gustavo Uribe
Folha

ELITE GOLPISTA



Li neste fim de semana uma entrevista no jornal com um ex-ministro que dá nome a um bem-sucedido plano de combate à inflação da década de 1980, na qual ele acusa, repetindo o discurso oficial do governo, que as elites não suportam a ascensão dos pobres e nutrem ódio ao PT por isso.
Confesso, como presidente da ONG Elite Golpista Opressora (EGO), que o ilustre economista descobriu nossa conspiração.

Desde Cabral o Brasil é dominado pelas elites. Apenas com a chegada do PT ao poder isso mudou. A partir de 2003, são os pobres que estão no comando do país. Os banqueiros e empreiteiros ficaram para trás, catando migalhas, enquanto os garis e as empregadas domésticas chegaram ao topo da hierarquia. E isso nós da EGO não podemos admitir!

Alguns tentam argumentar que não é bem assim, que os petistas são os “novos ricos”, frequentadores do hospital particular mais caro do país, usuários de jatinhos e todo o conforto que só o capitalismo pode oferecer. Mas é pura intriga da oposição.
Em nome da sinceridade, vamos admitir: aquilo que não digerimos mesmo é a vida fantástica que o PT propiciou aos pobres brasileiros.

Onde já se viu? Onde isso vai parar? No modelo cubano, onde os pobres vivem exatamente como os demais, na fartura completa? Não vamos aceitar isso. Os pobres brasileiros sob o PT estão com uma qualidade de vida de fazer qualquer sueco morrer de inveja.
O transporte público está uma maravilha, o SUS é quase perfeito, a segurança nas comunidades é absoluta. Isso é um ultraje para nós, golpistas da elite!

Vimos nesses dias uma grande paralisação de caminhoneiros revoltados com o aumento do combustível. Mas sabemos que os caminhoneiros são parte dessa elite abastada e golpista.
Se analisarmos a vida dos mais pobres mesmo, veremos que tudo mudou para melhor. Ninguém sente a inflação de 7,5% no bolso, pois ela só afeta os mimados burgueses consumistas. Pobre pode simplesmente trocar carne por ovo e, pronto: a inflação desaparece.

A EGO não aguenta mais esse paraíso construído para os mais pobres à custa dos ricos. Os banqueiros vão viver de que se o governo resolver reduzir novamente os juros?
É verdade que ele está no patamar mais alto dos últimos anos, mas fica sempre a angustiante dúvida no ar. E os empreiteiros? Como poderão comprar o leite das crianças sem o “petrolão”, que é obra do FH? Imagina se o PT acabar de vez com os “malfeitos”, como promete desde 2003: como a elite vai sobreviver?

Aécio Neves teve 51 milhões de votos na última eleição. Dilma venceu sem mentir, sem estelionato eleitoral. Colocou em prática tudo aquilo que prometeu na campanha. Não importa. As elites que a EGO representa estão furiosas, não com um suposto golpe da presidente, mas com suas medidas populares que tanto ajudam os mais pobres.

É isso que nos tira o sono. Somos 51 milhões de ricos da elite nesse Brasil que mais parece uma imensa Suíça. Queremos arrocho salarial já.
Queremos aumento de gasolina, de juros, de tarifas de energia. Por que Dilma nos ignora e faz tanto pelos mais pobres?

Por essas e outras temos espalhado por aí a ideia do impeachment. É verdade que Collor, atual aliado do PT, sofreu impeachment e que isso teve muito a ver com a pressão popular liderada pelos petistas.
Mas naquela época não era golpismo, pois era o povo contra a elite. Agora é golpismo, pois é a elite contra o povo. Que seja. A EGO vai continuar espalhando a ideia por aí, pois não dá mais para conviver com tantos pobres melhorando de vida. Não vamos permitir que o Brasil seja tão próspero quanto a Venezuela!

Com receio do nosso golpe, o ex-presidente Lula já convocou até o “exército de Stédile”, o líder do MST. Isso sim é constitucional. Sobre o MST, trata-se apenas de um “movimento social” legítimo, que invade, quer dizer, ocupa terras produtivas pois precisa fazer a reforma agrária nos moldes do Zimbábue, nem que seja na marra. Apenas nós da elite insensível temos esse apego bobo à propriedade privada.

Lula está fazendo seu papel de defensor da democracia e da Petrobras. Trata-se não de um agitador irresponsável, mas de um grande líder das massas. Por isso odiamos tanto o ex-metalúrgico.
Pois só se preocupa com os mais pobres, e não liga para aqueles que possuem triplex no Guarujá ou circulam por aí de jatinho. Os petistas são muito abnegados e altruístas, e isso é revoltante.
Está na hora de dar um basta. Está na hora de resgatar o poder novamente. Marchamos sob a liderança do ícone da elite branca, o ex-ministro Joaquim Barbosa. Elite opressora unida jamais será vencida!

04 de março de 2015
Rodrigo Constantino é economista e presidente do Instituto Liberal.

NOTAS POLÍTICAS DO JORNALISTA JORGE SERRÃO

Teori terá de tirar segredo sobre 54 autoridades, listadas em 28 inquéritos, por envolvimento no Petrolão

Edição do Alerta Total – www.alertatotal.net
Por Jorge Serrão - serrao@alertatotal.net

Até sexta-feira, se nada de estranho acontecer nos bastidores, o ministro Teori Zavascki, da incompleta segunda turma do Supremo Tribunal Federal, deve retirar o desnecessário sigilo processual para que o Brasil inteiro tenha o direito de saber quem são as 54 autoridades da República, listadas em 28 inquéritos, a serem investigadas pelo Ministério Público Federal em processos da Lava Jato. O absurdo foro privilegiado até para julgamento de crimes comuns coloca estes políticos corruptos sob as asas do sobrecarregado STF - cuja prioridade deveria ser cuidar de casos constitucionais. Os fatos imputados aos suspeitos precisam se tornar públicos.

Outra medida urgente que o ministro Teori Zavaski deveria tomar é que os políticos suspeitos, contra os quais forem aceitas denúncias do MPF, sejam afastados, temporariamente, de suas atividades, até que se comprove a inocência. Como isto dificilmente vai acontecer, com 10 por cento do Congresso sob suspeita de ligações com o Petrolão, o Brasil vai mergulhar em um impasse institucional nunca antes visto na nossa mal contada História de uma república de mentira. Imagina o caos, caso se confirme o boato de ontem, de que os presidentes do Senado e da Câmara, Renan Calheiros e Eduardo Cunha, figuram entre os "indiciáveis"? Só a Presidenta Dilma deve estar achando graça disto...

O Alerta Total insiste que o esquema de politicagem da Lava Jato está sendo armado para acabar em pizza. Apenas os empreiteiros, e alguns "políticos" caídos em desgraça, vão figurar como bodes expiatórios. Dezenas dos indiciáveis tendem a ser poupados. Caso sejam denunciados ou processados, já sabem que terão apenas de suportar a lenga-lenga judicial tupiniquim que, no final das contas, premia a impunidade, com a demora que pode levar à prescrição de penas, ou a regimes de prisão que soam ridículos, como o tal "regime domiciliar". Os bandidos que se locupletaram com a coisa pública, passando o produto roubado para familiares ou laranjas, poderão rir da cara da maioria otária e confirmar que o crime institucionalizado compensa no Brasil.

O que pode complicar a sobrevida dos políticos indiciáveis, desgastando-os ainda mais, é se houver pressões fortes vindas da primeira instância federal. O juiz Sérgio Moro, da 13a Vara federal, tem tudo para acatar denúncias e iniciar processos contra pelo menos quatro ex-deputados federais citados nas delações premiadas da dupla Alberto Youssef e Paulo Roberto Costa. Perderam o foro privilegiado: pelo menos quatro ex-deputados federais: André Vargas (ex-PT-PR), Luiz Argôlo (SDD-BA), Pedro Corrêa (PP-PE) e Aline Corrêa (PP-SP). Os quatro sofrem pressões, nos bastidores, para não aderirem a acordos de "colaboração premiada". Se abrirem o bico, a casa de muita gente vai desabar.

O espectro da Lava Jato também apavora Luiz Inácio Lula da Silva - o sujeito mais blindado do universo, sabe-se lá até quando, justamente porque ele sabe demais, sobre tudo e todos. Mas Lula só corre risco de ter o nome efetivamente ligado ao petrolão caso a maior transnacional brasileira, a Odebrecht tenha dirigentes indiciados em algum processo, o que até agora não ocorreu, apesar da explícita movimentação defensiva dos advogados da empreiteira nos bastidores do governo e do judiciário. Lula e seus aliados mais próximos apostam todas as fichas que tudo vai demorar, e ele escapará ileso de qualquer problema.

O que joga contra o prognóstico otimista de Lula é a quantidade enorme de políticos envolvida. Se um poderoso indiciado delatar, o efeito dominó pegará muito mais gente. Ainda assim, na análise da cúpula petista, prevalece a velha tese de que quando a cumplicidade é geral, a impunidade também tende a ser generalizada. A pressão dos protestos nas ruas, que vai se intensificar a partir de 15 de março, cobrará do judiciário uma postura moral contra a impunidade previsível e costumeira. A sociedade cobra de forma legítima. Resta ao judiciário fazer valer a legitimidade. Se isto não ocorrer, o impasse institucional já em vigor vai se agravar, e o resultado é totalmente imprevisível.

Campanha pela Moralidade Nacional

Diante do quadro crítico que vive a Nação, o Clube Militar, fiel as suas mais caras tradições, lança, a partir de março, a “Campanha pela Moralidade Nacional” propondo debater o tema junto à sociedade brasileira, tendo por objetivo maior visualizar caminhos a serem seguidos pela Nação na busca da ética.


A Campanha pela Moralidade Nacional será lançada na Sede Central do Clube Militar, Avenida Rio Branco, 251, Centro, no dia 19 de março, com palestra do jornalista James Akel.

O Editor-chefe deste Alerta Total já aderiu oficialmente no apoio a esta iniciativa do Clube Militar.

Volta, Battisti



O maçom Luiz Eduardo Greenhalg, vai recorrer da decisão da juíza Adverci Rates Mendes de Abreu, da 20ª Vara de Justiça Federal, que decidiu, em Ação Cível pública movida pelo Ministério Público Federal, que o terrotista italiano Cesare Battisti (também maçom) seja deportado, pois não faz jus a visto de permanência no Brasil.

Considerado culpado pelo assassinato de quatro pessoas (um militante, um carcereiro, um policial e um joalheiro) e foi condenado à prisão perpétua pela Justiça da Itália, em 1988, ele só está por aqui por obra e graça de Luiz Inácio Lula da Silva.

Na decisão, a juíza faz a diferenciação entre extradição e deportação, além de ressaltar que sua decisão não afronta a Presidência da República:

“Relevante observar, que conforme bem ressaltado na inicial, os institutos da deportação e da extradição não se confundem, pois a deportação não implica em afronta à decisão do Presidente da República de não extradição, visto que não é necessária a entrega do estrangeiro ao seu país de nacionalidade, no caso a Itália, podendo ser para o país de procedência ou outro que consinta em recebê-lo (parágrafo único do art. 58, antes transcrito)”.

Histórico

Em 2004, Battisti fugiu para o Brasil, e três anos depois, teve a prisão preventiva decretada e foi transferido, do Rio, onde morava, para a Penitenciária da Papuda, em Brasília.

Battisti teve, então, reconhecida a condição de refugiado político pelo Ministério da Justiça brasileiro.

Em 2010, o Supremo Tribunal Federal aprovou o parecer do relator Gilmar Mendes, favorável à extradição de Battisti, mas com recomendação para que a decisão final fosse dada pelo presidente da República, o que ocorreu sete meses depois.

No último dia de 2010, Lula seguiu parecer da Advocacia Geral da União (AGU), negando a extradição, alegando que isto agravaria a situação do italiano.

Sete e mais...

Ficou definido no indigesto jantar da Presidenta Dilma com a cúpula do PMDB que o maçom inglês Michel Temer passará a integrar o núcleo político do governo, oficialmente.

Além de Dilma, fazem parte do grupo os ministros Aloizio Mercadante (Casa Civil), Jaques Wagner (Defesa), Pepe Vargas (Relações Institucionais), Miguel Rossetto (Secretaria-Geral), Ricardo Berzoini (Comunicações), e José Eduardo Cardozo (Justiça).

Como todos são petistas, é melhor o Temer pedir uma ajuda ao Duque de Kent, Grão Mestre da Grande Loja da Inglaterra, para ver se consegue abrir uma loja maçônica com estes sete...

Não vai conseguir, porque os ingleses tem um landmark que proíbe mulher na Maçonaria...

Não confunda Lobão com...


Direito e Justiça em Foco

Criar varas e tribunais especializados para o combate a crimes de corrupção.

Adotar decisões colegiadas para julgamentos de grande repercussão, a fim de evitar suspeição dos magistrados e recursos infindáveis.

Eis algumas das sugestões apresentadas pelo desembargador Carlos Henrique Abrão no programa Direito e Justiça em Foco, apresentado por Laércio Lairelli, que tratou do tema corrupção.

Abrão é um dos fundadores da AJA - Associação dos Juízes Anticorrupção, em prol do fortalecimento das instituições.




Segue o link do programa do Des. Abrão: http://goo.gl/VXBzyy

Tamanho do nosso Pibinho

A média do órgão sexual masculino no Brasil é de 15,7 centímetros quando ereto.

Eis a medição no levantamento foi liderado pelo pesquisador David Veale, do King's College London, e publicado pela revista científica “BJU International”.

O pesquisador compilou dados de 17 estudos que permitiram chegar às medidas de 15.521 homens e, finalmente, à média considerada “normal”:

Tamanhos normais

O comprimento médio de um pênis flácido é de 9,16 centímetros e, esticado, 13,24 centímetros.

Já o tamanho médio do órgão sexual masculino ereto é 13,12 centímetros.

A circunferência média do pênis flácido é de 9,31 centímetros e ereto 11,66 centímetros.

Os políticos envolvidos no Petrolão temem ser vítimas de um órgão sexual de maior tamanho e grossura...

Amantes e primas agradecem...

Do apresentador de televisão Marcos Hummel no face, sobre a recuada de Eduardo Cunha, tirando as passagens das esposas de deputados:

"Câmara recua de benefício. Consequência: esposas não visitarão maridos em Brasília. As casas de tolerância agradecem".

A medida, que alegra as "primas", foi mais uma prova de que a pressão da cidadania sobre os políticos funciona direitinho para coibir abusos...

Socorro, Zé Bonitinho...


Cristo Fotografado do chão

Genialidade criativa do consagrado fotógrafo Salvador Scofano, junto com quem comecei a carreira mil anos atrás, lá na lendária Gazeta de Notícias, clicando o Cristo Redentor de onde geralmente todo mundo posa para fotos...


Maçons de Manaus mobilizados...

 

04 de março de 2015
Jorge Serrão é Jornalista, Radialista, Publicitário e Professor.

UM TRABALHO DE ESTADO-MAIOR



Pior que um medíocre é um medíocre com iniciativa

Exércitos Democráticos do Povo era a denominação dada aos exércitos dos países da Europa Oriental que, pela força, viram-se obrigados a seguir o almanaque stalinista do socialismo real.
Sobre os absurdos impostos pelo comunismo na preparação dos exércitos desses países, foi recentemente editado no Brasil o livro “A República das Putas”, de autoria de Josef Skvorecky. O livro, escrito em 1968, após a invasão da Checoslováquia pelas tropas soviéticas, que esmagaram a Primavera de Praga, aborda a preparação do exército checo para a guerra contra os Estados Unidos.

O personagem central é um major politicamente correto e bajulador, que vende sua alma aos condecorados oficiais soviéticos. Enquanto isso, a tropa faz de tudo para prejudicar e levar ao ridículo a oficialidade. Assim era a vida nesse Exército Democrático do Povo, em seus momentos mais insanos e rudes. Apesar dos regulamentos e regras opressivas, os personagens se desdobram para encontrar o caminho da liberdade.

Transcrevemos um trecho desse livro com algumas adaptações objetivando facilitar a leitura e a compreensão.

Ao final do expediente, o major sentou-se à mesa, abriu uma gaveta, puxou um volumoso caderno e começou a reler o que escrevera ao longo dos últimos meses. Tratava-se de um trabalho de Estado-Maior que consumira todas as suas horas de folga, o que o deixava muito orgulhoso.

O trabalho tinha a pretensão de ser um tratado militar pedagógico e, talvez, transformado em manual de serviço. Seu título era “Um Curso de Treinamento de Intimidação”, com o subtítulo “A Arte de dar Esporro, para os Oficiais das Forças Armadas da Checoslováquia”. Observe-se que no tempo do socialismo real, era praxe que os títulos de qualquer publicação deveriam ser quilométricos.

Na primeira página, o major havia escrito um pensamento: “O Soldado sem Senso de Humor é um Mercenário – J. V. Stalin” (esta frase fora inventada pelo major para o caso de o trabalho cair em mãos não autorizadas). Na página seguinte havia um sumário dividindo a matéria em seções:“Berrando”, “Dando Esporro”, “Intimidando”, e assim por diante. Cada uma dessas seções era, por sua vez, dividida em capítulos e, no final de cada capítulo havia um breve resumo baseado na “História do Partido Comunista”.
O major passou a reler seu trabalho com um prazer quase sexual. O primeiro capítulo – “Uma Introdução Histórica: as Origens e o Desenvolvimento do Berro” – continha informações sobre Julio César e sua importância para a teoria clássica do berro. Os capítulos seguintes estudavam o tema ao longo de vários períodos históricos, dando ênfase especial ao tema “O Berro nos Exércitos Feudais”, que continha uma subseção – “O Berro entre os Mercenários” -, depois “O Berro nos Exércitos Capitalistas” e, finalmente,“O Berro no Exército Vermelho e no Exército Checoslovaco do Povo”.
A seguir vinha uma passagem analítica sobre “O Berro Classificado por Tipos”, com uma longa apresentação dedicada ao “Berro nas Igrejas”, à qual possuía subseções abordando o berro nas Igrejas Católica, Protestante e Ortodoxa (enfatizando a missão pacífica da Igreja Ortodoxa) e nas Sinagogas (dando ênfase à essência reacionária do Sionismo). Finalmente, para concluir, “O Berro nos Altares Ateístas, Casas de Oração e Igrejas”.
Após tudo isso, seguia-se o capítulo “Reflexões de Marx, Engels, Lênin e Stalin sobre o Berro”, entremeado de citações a eles atribuídas, mas totalmente desconhecidas. A seguir, um capítulo altamente instrutivo denominado “A Dialética do Berro. Pode-se Berrar com um Oficial Superior? Suas Conseqüências”. E, como conclusão, uma breve recapitulação que continha uma mensagem: “Como Berrar Melhor”.
Outras seções do trabalho analisavam temas altamente complexos, como, por exemplo, “Berrando com Soldados, Oficiais Convocados e Oficiais do Corpo Feminino do Exército” e “Berrando com Oficiais de Serviço”.
Havia também um ensaio histórico muito bem pesquisado, intitulado “Aníbal e o Declínio do Berro nos Exércitos Cartagineses”. A abordagem de classe construída pelo major era sempre correta, como “Spártaco, o Pai do Berro Democrático”. Por outro lado, o aspecto intelectual era de alto calibre: “O Berro como Instrumento da Paz Mundial”.
A amplitude do material constante de outro capítulo comprovava a erudição do autor e seu senso prático: “Como ser Condecorado por Berros Exemplares”.
O major folheou por longo tempo suas anotações, fez algumas mudanças, acréscimos e aprimoramentos, mas acabou vencido pela exaustão, deitou-se no sofá, caiu no sono e sonhou. Sonhou que os oficiais, comportando-se exatamente segundo o espírito do que escrevera, fizeram com que ele fosse levado a uma Corte Marcial. Após ser julgado, foi condenado à pena de morte sob a acusação de traição à pátria, “por divulgar segredos militares”.

04 de março de 2015
Carlos I. S. Azambuja é Historiador.

"BANDILMA" VISITA OS CAMINHONEIROS,,,

...QUE CONTINUAM MOBILIZADOS EM BRASÍLIA PRESSIONANDO O GOVERNO.
"Bandilma" entre os caminhoneiros (Foto: Correio Braziliense).
Pela reportagem do jornal Correio Braziliense, constata-se que o movimento dos caminhoneiros entrou em compasso de espera. Há pelo menos uns 60 caminhões estacionados nas proximidades do estádio Mané Garrincha. Os bloqueios nas rodovias diminuíram mas o movimento permanece de pé. 

Os caminhoneiros resolveram suspender por enquanto o 'buzinaço' e o destaque ficou por conta da "Bandilma", uma mulher imitando a Dilma que visitou os caminhoneiros. Transcrevo a matéria do Correio Braziliense sendo que lá no site do jornal podem ver vistas diversas fotografias da concentração do caminhoneiros.
Leiam:

Após a reunião entre caminhoneiros e parlamentares no Congresso, no final desta tarde de terça-feira (3/3), um dos líderes do movimento, Ivan Schmidt disse que foi convidado para se encontrar com o ministro da Secretaria-Geral da Presidência, Miguel Rossetto, no Palácio do Planalto.
No caminho para a suposta segunda reunião, Schmidt confessou estar otimista quanto às negociações. Ele disse que a expectativa é só realizar "buzinaço" para "comemorar resultados". A assessoria da presidência, contudo, contesta a informação.
 
Os parlamentares convidaram líderes para audiência pública nesta tarde, quando foram visitá-los, no local onde o grupo estava concentrado, no estacionamento do Estádio Nacional Mané Garrincha.
Entre os manifestantes, uma mulher, que preferiu não se identificar, estava fantasiada com roupas que faziam alusão à figura da presidente Dilma Rousseff. Desde ontem (2/2), chegaram cerca de 30 caminhoneiros preparados para o protesto, marcado para hoje.
 
Com uma faixa onde se lia o título 'Bandilma', uma servidora pública de 45 anos, natural de Mossoró (RN), apoiava o movimento. O pai, que trabalhou por 45 anos como caminhoneiro, faleceu aos 74 anos, em 2007, e sempre se queixou das rodovias sucateadas e do baixo custo do frete.
"É uma categoria injustiçada aos olhos do governo. Meu pai sofria para trazer um pouco de dinheiro para casa. Em muitas ocasiões, fiquei mais de um mês sem vê-lo", afirmou.
 
A pauta dos manifestantes inclui, entre outros: a redução do percentual do último aumento do PIS/Cofins sobre o Diesel, ou seja, diminuição no preço do combustível; que o governo defina a opção por uma tabela mínima de frete nas discussões que serão realizadas no próximo 10/3; abertura de linha de crédito especial para o transportador autônomo de cargas; carência de 12 meses para pagar as parcelas de financiamento da compra dos caminhões e o perdão de multas, notificações e processos judiciais aplicados durante as manifestações.
 
Os caminhoneiros começaram os bloqueios no final de fevereiro.
No auge das manifestações, quarta-feira (25), foram 129 trechos bloqueados em 14 estados. No dia seguinte, na quinta-feira, o governo chegou a um acordo com representantes dos caminhoneiros, após longa reunião, com a presença de empresas transportadoras e líderes dos setores afetados pelos bloqueios das rodovias. 
 
No entanto, havia divergência sindical - liderada por Ivar Schmidt - quanto ao acordo, e as paralisações continuaram, em menor escala.  Até as 17h de ontem (2/2), tinham sido registradas 35 manifestações em seis estados — Santa Catarina, Rio Grande do Sul, Paraná, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul e São Paulo. O movimento perdeu força à noite, mas, às 19h, três estados (SC, MT, RS) ainda tinham 22 pontos de bloqueio em estradas.
 
A presidente Dilma Rousseff sancionou, sem vetos, a Lei dos Caminhoneiros ontem (2/3), como parte do acordo apresentado pelo governo para o fim das paralisações. No entanto, as pautas principais - a diminuição do preço do frete, do diesel e dos pedágeos - não havia sido contemplada.

Do site do Correio Braziliense

04 de março de 2015
in aluizio amorim

ADVOGADO DE TERRORISTA FAZ POUCO CASO DA DECISÃO DE DEPORTAÇÃO

E USA PROXIMIDADE A LULA . ASSASSINO CRUEL, BATTISTI GARGALHAVA COM AS VÍTIMAS AGONIZANDO
 
O advogado do terrorista italiano Cesare Battisti, Igor Tamasauskas, fez pouco caso da decisão da juíza Adverci Rates Mendes de Abreu, que determinou a deportação do seu cliente e disse, em entrevista à agência de notícias italiana Ansa, que só trabalha com a hipótese de Battisti deixar o Brasil se ele quiser. De acordo com o advogado, a titular da 20ª Vara do Distrito Federal está "equivocada".
Battisti foi apontado por testemunhas, em dois julgamentos, como o assassino frio e cruel, que gargalhava nervosamente diante das vítimas ensanguentadas, agonizando. Nos dois  julgamentos, foi condenado à prisão perpétua. Bandido comum, preso por tentaviva de estupro, ele foi recrutado na cadeia por militantes de uma organização extremista, que o encarregou de executar pessoas. Quatro dessas execuções resultaram comprovadas na Justiça, inclusive com o depoimento do filho adolescente de um relojoeiro, que, por testemunhar a execução do pai, foi também baleado por Battisti. Aquele garoto, que sonhava ser jogador profissional de futebol, escapou com vida, mas ficou paraplégico. 
A decisão da juíza Adverci nada tem a ver com o pedido de extradição feito pela Itália, onde Battisti foi condenado à prisão perpétua por participar de quatro assassinatos. Segundo a juíza, é apenas um caso de estrangeiro em situação irregular no Brasil e que, "por ser criminoso condenado por crime doloso", não pode ficar no País. O advogado lembrou que Battisti é próximo ao ex-presidente Lula quando disse que a juíza estava se sobrepondo à "compreensão do Supremo Tribunal Federal (STF) e do presidente".
Battisti morava na França, fugiu para o México quando teve a extradição aprovada e depois para o Brasil onde foi preso em 2007. Em 30 de dezembro de 2010, como um dos últimos atos na Presidência da República, praticamente na calada da noite, Lula vetou a extradição que havia sido autorizada pelo STF e deu início a uma crise diplomática entre Itália e Brasil. Recentemente, o governo italiano negou a extradição do mensaleiro condenado Henrique Pizzolato que fugiu para o país europeu quando teve a prisão decretada.
Diário do Poder

DILMA CORTA DESCONTO DA LUZ DE 5 MILHÕES DE FAMÍLIAS POBRES


 
(Folha) Para tentar conter a inflação e controlar os gastos do setor elétrico em 2015, o governo decidiu fazer um pente-fino no cadastro do programa Tarifa Social e vai excluir 5 milhões de famílias até o final deste ano. Elas representam 38% das 13,1 milhões de famílias que, em dezembro, eram beneficiadas com descontos na tarifa de luz. Para ter direito ao benefício, é necessário estar abaixo de determinado nível de renda e de consumo.

De acordo com a Aneel (Agência Nacional de Energia Elétrica), trata-se de casos que não se enquadravam nas regras do programa, seja por erro de cadastro, seja por mudança no perfil econômico ou de consumo da família. O corte representará uma redução de aproximadamente R$ 600 milhões neste ano no custo do programa, que é repassado às tarifas de todos os consumidores.

Com o enxugamento do benefício, a estimativa é que o gasto para manter o programa fique em R$ 2,16 bilhões em 2015. Em 2014, o gasto foi de R$ 2,2 bilhões, mas, com os aumentos na tarifa de energia, a estimativa é que neste ano a despesa chegasse a R$ 2,78 bilhões. 

TARIFAÇO
A exclusão de beneficiados deve evitar mais aumentos no preço da luz. "Não houve impacto direto no orçamento do setor elétrico, pois a revisão do cadastramento deve compensar os aumentos tarifários deste ano", afirmou o diretor da Aneel Tiago Correia. 

Como a Tarifa Social é, na realidade, um desconto sobre a tarifa praticada pela distribuidora, as despesas com o programa subiriam muito caso não fosse reduzida a lista de beneficiados. Até o ano passado, a tarifa social era bancada com ajuda do Tesouro, que neste ano desistiu de fazer o repasse de R$ 9 bilhões ao setor e anunciou que o custo terá de ser bancado exclusivamente pelo consumidor.Apenas com o reajuste extraordinário e a aplicação da bandeira tarifária vermelha, o consumidor já pagará neste mês uma conta 32% mais cara, em média. 

Nos próximos meses, segundo previsões da agência reguladora, esse aumento médio deve chegar a 42%, com a aprovação do reajuste ordinário das tarifas. Para chegar ao patamar de redução alcançado, a Aneel e as distribuidoras de energia vêm fazendo, desde o ano passado, fiscalizações e novos cruzamentos dos dados das famílias inscritas. 

CRITÉRIOS
Segundo as regras do programa, têm direito ao benefício as famílias listadas no Cadastro Único e que, portanto, tenham renda mensal de até meio salário mínimo per capita. Também entra na lista quem está no Benefício de Prestação Continuada da Assistência Social, que é um cadastro para idosos e pessoas com deficiência de baixa renda. Quanto menor o consumo de luz da família, maior o desconto. 

Quem não for localizado pelos cadastros sociais, tiver informações desatualizadas há mais de dois anos, não atender critérios de renda ou não renovar relatórios médicos (no caso de idosos e deficientes) perderá o benefício. 

Ao longo de 2014, foram identificados 5,8 milhões de famílias que precisam atualizar o cadastro. De acordo com a Aneel, as distribuidoras de energia já encaminharam cartas para a residência dessas pessoas informando procedimentos e prazos para a atualização. A previsão da agência, usada para aprovar o orçamento do setor elétrico neste ano, é que 5 milhões não possam se recadastrar.

04 de março de 2015
in coroneLeaks

TENHO LIDO CADA UMA!!!




Numa ponta da meada do Petrolão, lideranças de um governo que afunda de nariz empinado falam como se a Petrobras fosse tesouro de quem o encontrou ao pé de promissor arco-íris. E o dia, durante 12 anos, nasceu feliz.
Na outra ponta, até quem manteve as mãos distantes do óleo grosso quer transferir culpas. O sujeito cumprimentou cordialmente um jornalista da praça – “Como vai, fulano?”, e este revidou: “E o efeagacê? E o efeagacê?”. Calma, rapaz, um simples bom-dia basta.

Não lembro de período com tanta sandice no noticiário.
Li que o ministro da Justiça aferrolhou a porta e conversou com o advogado de uma empreiteira que entrou nervoso e saiu tranquilo. Li exaustiva lista relacionando, com ufania, quatro (!) petistas que teriam desentranhado sua contrariedade com a corrupção em curso.

A virtude é assim, tão contagiante? Quatro gotinhas tornam potável a água mais impura? Li que na versão marota do “regime de partilha”, na qual 3% dos contratos abasteciam os partidos da base (2% para o PT e 1% para o PMDB e o PP) tudo era feito “em nome da governabilidade”. Bom, para o país, não?

Li que um grupo de 50 “intelectuais” partiu para o ataque afirmando que:

1) a operação Lava Jato põe em risco nossa soberania e a democracia;
2) seus alvos são a Petrobras e o pré-sal;
3) as investigações estão “dizimando” empresas de alta tecnologia;
4) desenha-se um projeto golpista no país. Com intelectuais assim, quem precisa de tolos?

O QUE É ISSO, COMPANHEIRO?
Ouvi Lula em ato para salvar a Petrobras. Falou como quem mata e vai discursar no velório. Disse que os achados da Lava Jato nas águas profundas do governo são tema de quem quer criminalizar a política.

Ensinou História, afirmando que tais ações acabam em ditadura (certamente lembrou de seus amigos do Foro de São Paulo prendendo opositores).
Ameaçou com o “exército do Stédile” (MST) quem atacasse o governo nas ruas. E ao final, surtou:
“O que nós estamos vendo é a criminalização da ascensão social de uma parte do povo brasileiro”. Mas o que é isso, Lula?

Li sobre a campanha por Eleições Limpas. E pergunto à CNBB, que mantém união estável com o PT há 35 anos: por que não começou a limpeza dentro de casa, fazendo com que suas Análises de Conjuntura não propagassem as mentiras desse partido sobre a situação nacional? Li no hino da Campanha da Fraternidade:
“Os grandes oprimem, exploram o povo”.

Marxismo de boteco, em pentagrama. E um velho comunista me escreve: por culpa da direita, a Venezuela era um país rico de povo pobre onde o chavismo veio redimir os pobres. Agora, a Venezuela é um país pobre, de povo pobre. Mas a culpa, insiste ele, continua sendo da direita. Vai entender!

04 de março de 2015
 

PETROBRAS À VENDA

Quem é mesmo que anunciou que a Petrobrás está sendo fatiada e vendida? O governo do PT?!!! Isso só pode ser brincadeira, quem sabe uma "barriga" (informação errada) da imprensa.

Luiz Inácio Lula da Silva e Dilma Rousseff usaram e abusaram, durante as campanhas de 2006 e de 2010, da versão de que o PSDB privatizaria a Petrobrás. Até engenheiros da própria companhia acreditaram, ou quiseram acreditar, na balela.

E quem não se lembra de Lula metido num macacão cor de abóbora da Petrobrás, com a mão manchada de petróleo, passando a imagem subliminar de que ele próprio, qual um deus das profundezas do oceano, havia criado o pré-sal? Ambos, macacão e presidente, tão fotogênicos, a dias das eleições.

O mundo realmente dá voltas. Hoje, é a Petrobrás de Dilma, Lula e PT que, exaurida, machucada e vilipendiada, anuncia a venda de R$ 39 bilhões em ativos para tentar amortizar uma dívida que vai crescendo e se tornando impagável.

A venda tem, assim, um viés político e outro econômico. O político é que, tal como Dilma disse que não mexeria nos direitos trabalhistas nem que "a vaca 'tussisse'", as campanhas petistas trataram da privatização da Petrobrás como algo absurdo, nefasto, coisa do demônio. E tanto a vaca "tussiu" quanto o governo do PT se converteu à crença do mal.

Ah!, sim, privatização é uma coisa, venda de ativos é outra. Ou melhor: privatização de adversários é privatização, mas privatização "cumpanheira" é só "venda de ativos"?

É assim que o PT, um dos maiores e mais importantes partidos da redemocratização, vai perdendo o encanto, as bandeiras, os líderes e até a credibilidade. Se, sistematicamente, diz uma coisa na campanha e faz outra depois de eleito, resta pouco para acreditar. A magia do marqueteiro João Santana está se esgotando.

Quanto ao viés econômico: o sindicalista José Sérgio Gabrielli deixou a Petrobrás com um buraco imenso e sua sucessora Graça Foster não melhorou muito as coisas. Assumiu a presidência com uma dívida de R$ 181 bilhões. Foi para a casa deixando uma de R$ 332 bilhões. A Petrobrás é a empresa mais endividada do mundo!

Faz todo o sentido - para o mercado, para quem é do ramo e para quem consegue enxergar além da ideologia - passar adiante áreas que não são essenciais ao objetivo fim da Petrobrás. Exemplo: as fábricas de fertilizantes.

Mas a grande dúvida é se vender R$ 39 bilhões em ativos (o Brasil e no exterior) e cancelar investimentos de R$ 20 bilhões a R$ 30 bilhões neste ano vão resolver o problema. Façam as contas...

E, espreme daqui, espreme dali, não sobra muito para sair vendendo. A lista já inclui termelétricas, gasodutos, refinarias, dutos, rede de postos de gasolina e... campos de petróleo e gás. Daqui a pouco, vão querer vender o pré-sal e até o macacão cor de abóbora do Lula.

Por um desses detalhes cruéis da história, o anúncio da venda de ativos da Petrobrás passou praticamente em branco no mundo político, distraído com uma lista muito diferente da lista de ativos à venda na Petrobrás: a lista dos políticos enrolados na Operação Lava Jato. Mas uma coisa está diretamente vinculada à outra.

A Petrobrás só chegou no fundo do poço e o PT só teve de engolir a venda de ativos goela abaixo porque, nos governos Lula e Dilma, o PT se sentiu dono da maior empresa do País e fez dela gato e sapato. Não apenas participou dos esquemas de desvios como represou tarifas politicamente e escamoteou informações devidas à opinião pública. Chegamos aonde chegamos. Ou melhor, chegaram aonde chegaram.

E, por falar em lista de políticos enrolados: depois de comer o pão que o diabo amassou com Eduardo Cunha na Câmara, Dilma vai ter que digerir um Renan Calheiros cheio de espinhos no Senado, rejeitando a medida provisória que aumentaria os impostos das empresas e reduziria as dívidas do governo.

Mas a gente já sabe como é: a culpa não é de Lula, Dilma, Cunha e Renan; é do ministro da Fazenda, Joaquim Levy!

 
04 de março de 2015
Eliane Cantanhede, O Estado de S. Paulo

PAÍS DISSOLVENTE

RIO DE JANEIRO - Já não basta o aumento das tarifas. A última conta de luz recebida por uma amiga trazia a ameaça: "Aviso de corte. Até o dia [espaço em branco] não constava em nossos registros o pagamento de conta(s) de energia no total de R$ [espaço em branco], o que implicará no corte de fornecimento, cobrança de multa e inclusão no Serasa e similares. Detalhes ao lado". Mas, no dito ao lado, outro espaço em branco. Só que a conta de minha amiga está há anos no débito automático e em dia, como ela informou à empresa. Esta reexaminou seus arquivos e levou horas, mas concluiu que não constava nenhum débito e mandou desconsiderar o aviso.

Na mesma semana, mãe, filha e genro tiveram seus cartões de crédito clonados. Com o da filha, foi feita uma despesa de R$ 2.000; com o do genro, de R$ 13 mil. Apesar dos valores incompatíveis com o histórico dos cartões, nenhum dos dois foi bloqueado. Já o da mãe, cuja despesa era de quatro dólares, foi.

Eu próprio tenho sido vítima desse samba do cibernauta doido. Uma operadora está me cobrando há meses por duas linhas de telefonia móvel que não pedi para ter, não tenho, não uso e não pretendo usar. Por causa disso, recebo telefonemas vociferantes vindos de sujeitos em cidades como Belo Horizonte e Fortaleza, mas nenhum me assegura que, se eu pagar as contas fantasmas, conseguirei cancelar essas linhas idem.

E há os Correios, batendo seus próprios recordes de ineficiência. Encomendas que recebo de ou envio para EUA, México ou Portugal têm levado até quatro meses para chegar. Junte a isto a falta d'água, os voos cancelados nos aeroportos, as cidades intransitáveis. Os serviços no Brasil estão se dissolvendo.

Bem, eles nunca foram grande coisa, mesmo. O problema será se as instituições –firmes há 30 anos– também estiverem correndo risco de dissolução.

04 de março de 2015
Ruy Castro, Folha de SP

REMÉDIO E CONFLITO

Ajuste fiscal chegou no meio de um conflito político. O Congresso se rebelou contra o ajuste fiscal com o qual a presidente Dilma II pretende corrigir os erros da presidente Dilma I. As primeiras medidas não foram aceitas pela base, e o presidente do Senado devolveu ao executivo a MP das desonerações. Isso obrigou o governo a enviar de novo, em forma de Projeto de Lei, com urgência constitucional. No meio de tudo isso, o BC hoje vai subir juros para combater a inflação.

Apesar de a Selic já estar em 12,25% e a economia estar caída, o Banco Central deve aumentar os juros de novo hoje. Não há remédio sem efeito colateral, e o BC enfrentará um dilema para tomar a decisão. A confusão é a seguinte: se a inflação está bem acima da meta, o remédio é subir juros. Se a economia está indo para a recessão, o remédio é baixar juros. Se o déficit nominal está alto, a elevação das taxas piora as contas. Se a inflação subiu, em parte pelo descontrole fiscal, o aperto monetário é um remédio.

O dólar ontem fechou em R$ 2,92, no patamar mais alto desde setembro de 2004, depois de uma atuação mais fraca do Banco Central no mercado de câmbio. Também refletiu a desconfiança maior do mercado no ajuste fiscal, que encontra resistência cada vez maior no Congresso, principalmente da base do governo. E isso terá efeitos na economia, porque o dólar mais forte pressiona ainda mais os preços. Sua vantagem é incentivar exportações, mas até agora isso não aconteceu. As vendas externas caíram 15% em relação a fevereiro do ano passado. Em dois meses, o déficit do comércio externo é de US$ 6 bilhões.

A questão é: quem colocou o país numa situação tão difícil? A equipe anterior e as ideias econômicas adotadas no primeiro mandato. Aquela equipe tentou forçar o crescimento, com gastos, e arruinou as contas públicas. Tentou segurar a inflação, segurando preços, e criou uma inflação reprimida. A lambança feita na energia alimentou uma pressão inflacionária que estoura no pior momento.

Os erros na condução da economia no ano eleitoral de 2014 estão cobrando um preço altíssimo agora. O Banco Central começou a subir juros três dias depois do segundo turno. O governo ignorou a inflação, escondeu a piora das contas públicas, subestimou o risco energético. O BC tentou segurar o câmbio, apesar do forte déficit em conta-corrente. A correção abrupta desses quatro erros neste início de 2015 está tendo um efeito devastador na economia. O que piora o quadro é a incerteza criada pela corrupção na Petrobras.

A Fenabrave, entidade que reúne as concessionárias de veículos, divulgou ontem que as vendas de automóveis em fevereiro caíram 27% sobre o mesmo mês do ano passado. No acumulado do ano, a queda é de 22%. As vendas de ônibus e caminhões despencaram 35%. A associação revisou sua projeção para 2015, de uma queda de 0,5% nas vendas para um tombo de 10%.

Esse exemplo mostra que dificilmente o país escapará de uma recessão este ano. O número de 2014 já pode ter sido negativo. O resultado oficial só será divulgado pelo IBGE em março. Esse é o maior problema: os ajustes fiscal e monetário acontecem sobre um nível de atividade que está em contração.

O aumento dos preços tira renda dos consumidores e diminui o horizonte de previsibilidade dos empresários. Eles ficam inseguros e congelam projetos de investir. Por isso, em uma conjuntura como a atual, ela precisa ser combatida para se começar a criar confiança.

As projeções para a inflação de 2015 estão em 7,47%, quase um ponto acima do teto de tolerância. Há estimativas que chegam a 8%. Isso é efeito do tarifaço da energia elétrica, do reajuste da gasolina, da recomposição de impostos para reequilibrar as finanças públicas e do aumento do dólar. Quanto a isso, há pouco que o Banco Central possa fazer.

A autoridade monetária precisa olhar além, para 2016. É sobre as expectativas do ano que vem que o aumento de juros agora tem efeito mais imediato. A boa notícia é que o mercado estima alta de 5,5% nos preços, ou seja, menor do que espera para o IPCA deste ano. Isso quer dizer que o descontrole inflacionário não está no radar dos economistas; apenas acredita-se em um ano de correção dos erros do passado. Com a crise política, no entanto, é mais difícil prever o que acontecerá com as decisões na economia. As contas chegaram todas de uma vez e no meio de um conflito político.


04 de março de 2015
miriam leitão, O Globo

A ARMAÇÃO DO PT NÃO COLOU... AÉCIO NÃO ESTÁ DA LISTA NEGRA

Como este blog noticiou nesta madrugada: Aécio não está na “Lista de Janot”

Você leu aqui nesta madrugada o que segue. 
 
Lista de Janot - oposição fora
 
Agora leiam o que informa a VEJA.com:
 
O procurador-geral da República, Rodrigo Janot, encaminhou ao Supremo Tribunal Federal (STF) pedido de arquivamento de investigação contra o senador Aécio Neves (PSDB-MG), presidente nacional do PSDB. O nome de Aécio integra a lista de autoridades contra a qual o chefe do Ministério Público Federal diz não ter encontrado indícios suficientes de participação no escândalo do petrolão.
 
Durante acordos de delação premiada, o tucano foi citado de forma genérica e sem a apresentação de indícios mínimos, segundo avaliação de Janot. Em um dos casos, o doleiro Alberto Yousseff disse que uma construtora teria pressionado o tucano a conter os trabalhos da CPI da Petrobras instalada no Congresso no ano passado.
Outra menção faz referência a um possível envolvimento de uma empresa estatal mineira, na época em que Aécio era governador, com a empresa de fachada MO Consultoria, vinculada a Youssef. Em ambos os casos, Janot considerou não haver indícios sequer para pedir o prosseguimento das investigações.
 
Na noite desta terça-feira, Rodrigo Janot encaminhou ao Supremo Tribunal Federal (STF) 28 pedidos de investigação contra 54 pessoas, incluindo parlamentares suspeitos de terem recebido propina no escândalo do petrolão e autoridades sem direito a foro privilegiado.
Houve sete pedidos de arquivamento, entre eles o do senador Aécio Neves. Os nomes dos presidentes do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), e da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), estão entre as autoridades alvos de pedidos de abertura inquérito pelo chefe do Ministério Público.
 
Apesar dos pedidos, a identidade da maior parte dos deputados e senadores apontados como beneficiários do petrolão ainda é mantida em sigilo. O relator do caso no STF, ministro Teori Zavascki, pretende nos próximos dias dar ampla publicidade aos nomes das autoridades investigadas, determinando que fiquem em segredo apenas situações que possam atrapalhar o andamento das apurações – como quebras de sigilo, grampos telefônicos e buscas e apreensões.

04 de março de 2015
Reinaldo Azevedo