"Quero imaginar sob que novos traços o despotismo poderia produzir-se no mundo... Depois de ter colhido em suas mãos poderosas cada indivíduo e de moldá-los a seu gosto, o governo estende seus braços sobre toda a sociedade... Não quebra as vontades, mas as amolece, submete e dirige... Raramente força a agir, mas opõe-se sem cessar a que se aja; não destrói, impede que se nasça; não tiraniza, incomoda, oprime, extingue, abestalha e reduz enfim cada nação a não ser mais que um rebanho de animais tímidos, do qual o governo é o pastor. (...)
A imprensa é, por excelência, o instrumento democrático da liberdade." Alexis de Tocqueville
(1805-1859)

"A democracia é a pior forma de governo imaginável, à exceção de todas as outras que foram experimentadas." Winston Churchill.

sábado, 14 de março de 2015

PRAZO DE VALIDADE


ARTIGOS - CULTURA

Aquela história da mentira infindavelmente repetida que se torna verdade é ela própria uma mentira infindavelmente repetida, que pode ser usada com algum sucesso se você não acredita nela mas leva aos mais desastrosos resultados quem acredita. Na maior parte dos casos, ela não passa de uma autopersuasão de avestruz, boa para induzir um cretino a caminhar com uma autoconfiança de sonâmbulo em terreno minado. O próprio dr. Joseph Goebbels, a quem se credita a invenção dessa frase, terminou muito mal.
Chavões e frases feitas são afirmações gerais de validade muito relativa, a que você apela como premissas autoprobantes para sustentar outras afirmações que em geral não têm validade nem mesmo relativa. São as ferramentas de eleição do automatismo mental, criadas para você pensar que está pensando quando na verdade está apenas falando. São o Petit Larousse do psitacismo.
Príncipe de Maquiavel, o Manifesto Comunista e as obras de Antonio Gramsci são depósitos clássicos onde os necessitados sempre encontram as fórmulas de que necessitam para realizar, de novo e de novo, a proeza de não entender coisíssima nenhuma.
O prestígio do maquiavelismo é algo que não cessa de me deslumbrar. Como é possível que tantas pessoas aparentemente inteligentes continuem seguindo com devoção de coroinhas as lições de sucesso de um bobão cronicamente fracassado?
E como é possível alguém continuar acreditando na teoria marxista da luta de classes depois que Lênin demonstrou, por palavras e atos, que se queriam mesmo uma revolução proletária era preciso realizá-la sem proletários?
Desde que Jim Fixx, o inventor dos exercícios aeróbicos, morreu de ataque cardíaco em pleno jogging, aos 52 anos de idade, comecei a desconfiar que todas as fórmulas infalíveis são um perigo para a humanidade. A verdade é matéria de intelecção direta, o ato mais individual e intransferível que existe. Tão logo se cristaliza numa fórmula uniformemente repetível, a fórmula se torna o melhor pretexto para não ter intelecção nenhuma.
O sinal mais visível de esgotamento de uma corrente de idéias é quando seus porta-vozes insistem em apegar-se aos seus chavões consagrados  justamente nas horas de desespero e confusão em que essas chavões se relevam mais deslocados da situação concreta, mais incapazes de descrever o que está se passando.
Quando noventa e três por cento dos brasileiros expressam claramente seu desprezo ao governo Dilma, não falta nos altos escalões do esquerdismo quem diga que isso é a “elite” voltada contra “o povo”. Nunca imaginei que, mesmo no mais excelso patamar de desenvolvimento econômico concebível, pudesse uma nação ter sete por cento de povo e noventa e três por cento de elite.
Em plena efervescência geral contra a roubalheira petista, Frei Betto, André Singer e mais dois bonecos de ventríloquo se reúnem na Apeoesp para discutir “a ameaça conservadora aos direitos sociais”, quando é patente que em todos os protestos populares anti-Dilma ninguém disse uma palavra contra “direito social” nenhum, exceto o direito social de meter a mão nos cofres públicos.
Quando milhões de brasileiros estavam batendo panelas em protesto contra o último discurso da presidenta, um líder petista, com ares de quem revela preciosa inside information, afirmou “haver indícios” de que os partidos de oposição haviam “financiado o panelaço”. Até agora me pergunto como, por que meios, mediante quais artifícios bancários esotéricos seria possível financiar um panelaço.
E, é claro, não poderia faltar quem, rastreando as pistas mais sutis e inefáveis, visse no panelaço a mão sinistra do governo de Washington. William F. Engdahl, o Emir Sader americano, nosso já velho conhecido (v.http://www.olavodecarvalho.org/semana/100503dc.html ehttp://www.olavodecarvalho.org/semana/100623dc.html), jura até que o “Movimento Passe Livre” foi inventado pelo sr. Joe Biden para “desestabilizar o governo Dilma Rousseff”, quando no Brasil até as crianças sabem que foi criado pelo próprio governo Dilma Rousseff para desestabilizar a administração estadual paulista.
Em suma, aconteça o que acontecer, o cérebro da esquerda, em avançado estado de decomposição, já não sabe senão repetir os mesmos chavões de sessenta, setenta anos atrás, desejando ardentemente que a mentira repetida não apenas seja acreditada, mas adquira, pela força mágica da repetição, a virtude transfigurante de uma profecia auto-realizável.
É verdade que a debacle intelectual não traz necessariamente a derrota política. Ao contrário. A própria história do PT mostra que é possível um partido alcançar o cume do sucesso político justamente numa época em que, intelectualmente, o seu discurso já estava morto e enterrado. Mas, quando a glória política começa a declinar, não há sinal de impotência mais deplorável e patético do que o esforço de apegar-se, retroativamente, a um discurso já mil vezes desmoralizado. As mentiras repetidas podem, às vezes, passar por verdades. Mas, como todos os utensílios, têm um prazo de validade limitado.
14 de março de 2015
Olavo de Carvalho
Publicado no Diário do Comércio.

EUA PODEM ENDOSSAR OFICIALMENTE TESE DE FRAUDE ELETRÔNICA NAS NOSSAS ELEIÇÕES DE 2014


Em 29 de outubro de 2006 o poderoso matutino The New York Times denunciou que os EUA investigavam a presença das mãos do governo de Chávez num suposto golpe eletrônico em urnas, em vários países. O centro de tudo era a empresa venezuelana Smartmatic. Empresa essa que, aliás, também trabalhou no Brasil prestando seus serviços nas eleições presidenciais de 2014.
Nas eleições presidenciais de 2014 a empresa recebeu um contrato junto ao TSE no valor de R$ 136.180.633,71 (cento e trinta e seis milhões, cento e oitenta mil, seiscentos e trinta e três reais e setenta e um centavos)
Esse contrato foi revogado meses depois com sua publicação no Diário Oficial da União.
Sabem qual o problema de tudo isso, que muitos lerão como “mais uma teoria conspiratorial”? É que no próximo dia 21 de março a presença da Smartmartic no Brasil vai ser discutida nos EUA, no prestigioso The National Press Club. Falarão sobre o tema o ex-presidente colombiano Alvaro Uribe, Olavo de Carvalho, o irmão do ex-presidente Bush, Jeb Bush, e o sempre sério e respeitado senador Marco Rubio. Confira:
Ou seja: os EUA passam a endossar, justamente nestes tempos bicudos, a tese de que o Brasil pode ter sofrido um golpe eletrônico chavista.
Agora, os dois pontos polêmicos contra a Smartmatic:
1) O general venezuelano Carlos Julio Peñaloza que foi Comandante Geral do Exército da Venezuela e há alguns anos vive exilado em Miami, descreveu o controle dos resultados das eleições venezuelanas. Confira abaixo a tradução:
Cuba desenvolveu um Plano de Controle Eleitoral Revolucionário (PROCER) na Venezuela, que inclui a manipulação das máquinas de votar e cujo objetivo é estabelecer neste país um regime comunista sob uma fachada eleitoral democrática.
Em artigo anterior sobre a SMARTMATIC, afirmei que essa empresa, fundada por quatro inteligentes engenheiros venezuelanos recém-graduados, foi o cavalo de Tróia desenhado pelo G2 cubano para controlar as eleições venezuelanas. No presente escrito descreverei a forma como se formulou e desenvolve esse plano, cujo objetivo é perpetuar um governo comunista por trás de uma máscara democrática na Venezuela.
O que lerão na continuação não é ficção científica nem especulações, senão o produto de uma detalhada investigação sobre tão delicado tema. É parte de uma seqüência de artigos escritos na convicção de que quanto mais conheçamos a fraude eletrônica que se nos aplica, melhor poderemos combatê-la. O que não devemos fazer é ignorá-la ou, pior, negá-la.
O “Plano de Controle Eleitoral Revolucionário” (PROCER), é a primeira aplicação cibernética do “Projeto Futuro” de Fidel Castro. Este mega-plano foi formulado como parte da estratégia a utilizar no cenário internacional que Castro chamou de “a batalha das idéias”. O objetivo é construir o que eles chamam a “Pátria Grande Socialista”, dirigida vitaliciamente por Fidel e seus sucessores mediante o controle das mentes nos países dominados. Isto aparece escrito em detalhes no meu livro “O império de Fidel”, que circulará nos próximos dias. O plano PROCER é só uma faceta de um plano mestre que vai além do meramente eleitoral.
O “Plano PROCER” foi desenvolvido no máximo segredo por um seleto grupo dos mais brilhantes professores e alunos da Universidade de Ciências Informáticas (UCI) de Cuba, em conjunção com o G2. Seu objetivo foi controlar o sistema eleitoral venezuelano desde Havana para potencializar o carisma e popularidade de Chávez. Na Venezuela seria fácil desenvolver o plano, dada sua arraigada cultura do voto. Este país conta, além disso, com recursos financeiros para custear o investimento e tem predisposição ao uso de tecnologias avançadas.
A “Universidade de Ciências Informáticas” (UCI) de Cuba, foi fundada em 2002 como um projeto favorito de Fidel desde que o chefe do G2, Ramiro Valdés, lhe vendeu a idéia. Este centro de estudos tem seu pedigree na inteligência militar cubana porque foi criado nas antigas instalações da “Base Lourdes”. Esta instalação secreta era a sofisticada estação de rádio-escuta e guerra eletrônica soviética criada para espionar e atacar ciberneticamente os Estados Unidos durante a Guerra Fria. A instalação foi inicialmente operada exclusivamente por brilhantes técnicos em comunicações e computação da URSS, mas depois do colapso soviético passou para mãos cubanas. Antes de se retirar, os soviéticos deram treinamento técnico aos novos operadores do G2 cubano. Na UCI forma-se o creme e a nata dos experts em telemática e espiões eletrônicos cubanos. A telemática é disciplina que se ocupa da integração dos sistemas informáticos de controle e comunicações em projetos cibernéticos aplicados a sistemas sócio-políticos como o “PROCER”.
A UCI serve de fonte de pessoal técnico e cobertura para a “Operação Futuro”, a mais apreciada jóia da coroa cubana. “Futuro” é o nome-chave do desígnio hegemônico de Fidel na Hispano-América. Para conseguir esse objetivo, a UCI dirigida pelo G2 cubano desenha e executa uma série de projetos telemáticos super secretos, que vão desde o controle de identidade até aplicações eleitorais e controle cibernético do governo e do Estado. Estes projetos estão enquadrados em um cenário estratégico que Fidel chama “a batalha das idéias”.
O plano “PROCER” para a Venezuela complementa a política de infiltração de agentes e guerrilheiros que Fidel manteve desde que chegou ao poder em 1959. Constitui o passo decisivo que permitirá aos irmãos Castro dominar a Venezuela.
A arma cibernética tem como objetivo a penetração dos sistemas informáticos de alguns países vizinhos através de seus sistemas de comunicações. Esta estratégia permitiria obter informação classificada e eventualmente controlar os países escolhidos, em conjunção com os agentes cubanos infiltrados em seu seio e seus colaboradores. Depois do colapso soviético esta idéia permaneceu congelada por longo tempo por falta de recursos. A chegada de Chávez ao poder em 1999, permitiu a Fidel contar com financiamento adequado para desenvolvê-la. Naquela ocasião, o “PROCER” estava pronto.
2) A operação eleitoral levada a efeito pela Smartmatic na Venezuela, segundo o general, dispunha de uma “rede top secret”, uma espécie de intranet paralela que permitiria o controle da votação e encaminharia os dados da votação em tempo real para um data center provavelmente instalado em Cuba.
Este post alerta o leitor a algo bem simples: os EUA entraram de cabeça, agora, na tese de que nossas eleições foram fraudadas.
Diz algo, não?
14 de março de 2015
(Recebido por email)

BRASIL EM CRISE

Dilma sob pressão das ruas  

(CLIQUE NAS IMAGENS)


Onda de manifestações contra a presidente varre o País, leva a crise política para um novo patamar e impõe ao governo um cenário de incertezas



Quando foi reeleita por uma margem apertada, em outubro do ano passado, a presidente Dilma Rousseff sabia que não teria vida fácil pela frente. Passados menos de 100 dias do início de seu segundo mandato, Dilma descobriu que tudo seria ainda muito pior. Em um período incrivelmente curto, a economia desmoronou, o escândalo do petrolão fez da corrupção o grande tema nacional, o Congresso decidiu ser oposição e até antigos aliados andaram açoitando as tentativas de correção de rumo anunciadas pelo governo. Nos últimos dias, a crise sem fim enfrentada por Dilma atingiu um novo patamar.

As ruas resolveram gritar – e fizeram um barulho danado. A revolta começou com o panelaço do domingo 8, continuou nas vaias endereçadas à presidente em eventos oficiais, avançou pelos protestos da sexta-feira 13 e deve ganhar ímpeto extra nas manifestações generalizadas programadas para o domingo 15. A despeito do tamanho que os protestos possam vir a ter – e tudo indica que eles serão muitos –, a presidente terá daqui por diante que enfrentar seu desafio mais incômodo: a voz estrondosa de um contingente enorme de brasileiros.

A nova onda de manifestações tem uma característica diferente dos protestos que tomaram o Brasil em junho de 2013. Daquela vez, a revolta começou com o aumento da tarifa do transporte público, que é responsabilidade dos governos estaduais e municipais. Depois, ela ganhou a adesão de tantos grupos que defendiam bandeiras tão opostas que acabaria se tornando difusa demais, a ponto de ser difícil identificar qual era o ponto que as unia. Agora, a situação é outra. O clamor popular tem dois alvos únicos e bem específicos. O primeiro atende pelo nome de Dilma Rousseff. O segundo, pela sigla PT. Uma amostra disso foi o panelaço em reação ao pronunciamento da presidenta no domingo 8, quando se comemorava o Dia Internacional da Mulher. Tão logo Dilma começou o discurso, no qual pediu “paciência” com o fraco desempenho da economia e a alta inflação, milhares de pessoas em ao menos 12 capitais foram às janelas de suas casas com colheres e panelas. O batuque feito com utensílios de cozinha foi reforçado por buzinas, vaias e xingamentos.



Ao contrário do que aconteceu em junho de 2013, desta vez Dilma não tem com quem dividir responsabilidades. Ela é o foco. Não é preciso muito esforço para calcular os riscos inerentes a processos desse tipo. Depois que as manifestações populares começam, elas tendem a aumentar e ninguém sabe ao certo onde vão parar. Não é à toa que são chamadas de “ondas de protestos.” Pois funcionam exatamente como ondas, varrendo tudo e se tornando cada vez maiores e mais influentes.

As marchas atuais contra Dilma surgiram de forma espontânea na internet no fim de fevereiro, no rastro das greves nacionais de caminhoneiros e professores, e ganharam força depois da tentativa do PT de convocar um ato em “defesa da Petrobras”. O chamado petista teve efeito adverso e fez lembrar o erro cometido por Fernando Collor em 1992. Alvejado por uma série de denúncias, Collor pediu que “os patriotas de verdade” saíssem à rua de verde e amarelo, num sinal de apoio ao governo. Os brasileiros fizeram o oposto. Milhões deles – a maioria jovens – varreram o País vestidos de preto e com os rostos pintados. Os protestos dos caras pintadas só terminaram com o impeachment de Collor. Desta vez, o pedido do PT despertou a massa virtual. Em resposta, começaram a circular nas redes sociais mensagens clamando as pessoas para ir às ruas. A reação foi catalisada por grupos como o “Vem Pra Rua”, o “Movimento Brasil Livre” (MBL) e os “Legalistas”, que têm em comum o discurso anti-PT (leia reportagem à pág.44). Os protestos deste domingo, porém, não se restringem a eles. Profissionais liberais, estudantes, famílias inteiras e gente sem nenhuma filiação partidária se organizaram de forma autônoma para engrossar o caldo social.




Acuado, o governo tem defendido a tese do golpismo. Na semana passada, o ministro da Casa Civil, Aloizio Mercadante, atribuiu o panelaço a uma iniciativa orquestrada pela oposição. “No Brasil, só tem dois turnos, não tem terceiro. A eleição acaba quando alguém vence, e nós vencemos”, afirmou. Mercadante chegou a dizer que os protestos estavam restritos a bairros onde Dilma havia perdido a eleição. A declaração foi acompanhada de nota do secretário nacional de Comunicação do PT, Alberto Cantalice, que classificou o episódio de “orquestração golpista” dos “principais setores da burguesia e da classe média alta”.

A tese petista parece desconectada da realidade e só serviu para ampliar o coro dos insatisfeitos. O discurso de luta de classes, que o PT gosta tanto de explorar, foi logo desmontado com a divulgação na internet de vídeos caseiros do panelaço feitos por pessoas de diferentes faixas de renda, oriundas tanto de bairros pobres como de regiões ricas das grandes cidades. Ao tentar emendar as declarações de Mercadante e Cantalice, Dilma deu outra bola fora, relacionando a tese do “terceiro turno” com um suposto rompimento da ordem democrática. Nos dias seguintes, as redes sociais foram novamente tomadas de críticas e protestos. Os números de postagens associando o nome Dilma a termos como “impeachment” e “panelaço” dispararam e menções negativas à presidente chegaram a representar 87% de todo o tráfego digital, segundo levantamento da empresa Scup, especializada no monitoramento e análise de mídias sociais.




No dia seguinte ao panelaço, cerca de 150 empresários e representantes de todas as centrais sindicais se reuniram na sede da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp). Antes do encontro, o tema das conversas foi o impacto das manifestações na popularidade de Dilma. Num ambiente majoritário de eleitores de Aécio Neves, o sentimento era um misto de insatisfação política com temor econômico. “Entendemos a revolta da população com o ajuste fiscal. Mas se essa fogueira pegar, iremos todos nos queimar”, disse Carlos Pastoriza, presidente da Associação Brasileira da Indústria de Máquinas e Equipamentos (Abimaq). Após duas horas, empresários e sindicalistas se uniram em torno de três bandeiras: contra os juros altos, a elevação de impostos e o excesso de gastos públicos. A redução dos subsídios fiscais às empresas foi lembrada pelo presidente da Fiesp, Paulo Skaf. “Não somos contra o ajuste fiscal, mas não abrimos mão da desoneração da folha de pagamentos”, disse.

Na terça-feira 10, como se ainda desdenhasse do panelaço, Dilma foi surpreendida com vaias e gritos de “fora PT” por parte de expositores e funcionários da Feicon-Batimat, a maior feira de construção civil da América Latina, realizada no Anhembi, em São Paulo. No momento em que chegou, não havia público – apenas expositores estavam lá –, o que certamente evitou um constrangimento maior. Graças à acolhida nada cortês, a presidente encurtou o discurso para executivos do setor. Repetiu sua defesa do ajuste fiscal e fez referências ao crescimento da construção civil – no governo Lula. A tendência é que Dilma seja mais cautelosa nos próximos dias. Ciente da gravidade da situação, ela cancelou sua agenda e passará o domingo recolhida no Palácio do Alvorada. Uma equipe formada pelos ministros Aloizio Mercadante (Casa Civil), José Eduardo Cardozo (Justiça), Jaques Wagner (Defesa) e Miguel Rossetto (Secretaria-Geral), além de Thomas Traumann (Comunicação Social), fará o monitoramento dos protestos e passará relatórios sobre os desdobramentos.




No campo político, a tese do impeachment tem sido defendida por partidos de oposição, como DEM e Solidariedade (leia reportagem à pág. 48). O deputado federal Paulinho da Força (SDD/SP) espera colher assinaturas de 1 milhão de pessoas em prol da saída da presidente. “Estamos convencidos de que Dilma não tem mais condições de tocar o Brasil”, diz Paulinho. Para embasar o pedido de afastamento , ele está reunindo pareceres de um grupo de juristas. Foram consultados nomes como Adilson Dallari, Cássio Mesquita Barros, Sérgio Ferraz e Modesto Carvalhosa. Uma petição disponibilizada no site do partido acusa Dilma de “omissão culposa” na compra da refinaria de Pasadena, nos Estados Unidos, que teria ocasionado um prejuízo à Petrobras de US$ 800 milhões. Na ocasião, ela presidia o Conselho de Administração da estatal.

Principal legenda da oposição, o PSDB evita falar em impeachment, mas declara apoio irrestrito às manifestações. “O que nós combatemos é o estelionato eleitoral de um governo que agora toma medidas no campo oposto daquelas que defendia durante a campanha eleitoral”, afirma o senador tucano Aécio Neves (MG). Ele lembra que, em dois meses, houve três aumentos consecutivos de combustíveis, a inflação acumulada extrapolou o teto da meta e o dólar disparou acima de R$ 3. Para tentar conter a escalada inflacionária, o Banco Central elevou as taxas de juros, o que reduz a oferta de crédito. “O clamor social é um aviso. Os políticos enxergam as manifestações como um termômetro”, avalia o cientista político Gaudêncio Torquato.




A desconfiança do eleitorado sobre a real capacidade de Dilma na recondução do País ao crescimento tem sido reforçada pela forma atabalhoada com que administra a economia. A falta de traquejo no trato com o Legislativo e os desdobramentos do escândalo do petrolão – que arrastaram o PT e sua base para o banco dos réus – completam o cenário desolador. Agora, o rosário de desculpas do governo está esgotando. O PT parece ignorar que Dilma foi eleita com 51,64% dos votos, o que por si só indica um cenário político polarizado. A última pesquisa do Datafolha mostrou que a popularidade da presidente despencou, enquanto sua rejeição subiu. Cerca de 60% dos entrevistados acham que Dilma mentiu na campanha, 47% a consideram desonesta e 54%, falsa. Outros 50% avaliam a chefe da nação como “indecisa”.

Para tentar reverter a agenda negativa, Dilma voltou a se aconselhar com Lula, que recomendou mudanças na articulação política. A pupila dessa vez cumpriu o combinado, deixando Mercadante apenas com assuntos da Casa Civil e entregando a relação com o Congresso aos ministros Gilberto Kassab (Cidades), Aldo Rebelo (Ciência e Tecnologia) e Eliseu Padilha (Aviação Civil), além de Pepe Vargas (Relações Institucionais), que já figurava como responsável pelas negociações políticas. A equipe do Planalto armou estratégias de defesa. Uma delas consiste em programar viagens da presidente para regiões onde desfruta de apoio popular. O primeiro teste foi no Acre, na semana passada. Nos próximos dias, as sedes regionais do PT serão responsáveis por organizar caravanas de recepção para a presidente. O Palácio do Planalto decidiu também aumentar a equipe que monitora as redes sociais para evitar surpresas e protestos inesperados, além de iniciar uma reaproximação com entidades e movimentos sociais. Parece pouco diante da avalanche que pode vir por aí.

14 de março de 2015
Toinho de Passira
Reportagem de Claudio Dantas Sequeira 
Fonte: IstoÉ

* Com reportagem de Izabelle Torres Ludmilla Amaral Fotos: Orlando BritoBruno StockAlberto Wu/Futura Press/Folhapress, Masao Goto Filho/Ag. Istoé; Clayton de Souza/Estadão Conteúdo; Movimento Xingu Vivo; Marcelo D’sants/Frame/Ag. o Globo

A HISTÓRIA É CÍCLICA




Coitado do Jango. Estava quietinho na fazenda dele, numa boa, quando o cunhadão degenerado, demagogo e oportunista, viu a chance de continuar tudo em família faturando o cadáver do Getúlio, que não tinha porra nenhuma de esquerda. 

Mas esses detalhes pouco importam.  O que interessa a esses grupelhos ávidos do poder (claro, pelo que ele proporciona) é usar qualquer coisa, não importa o quanto falso ou distorcido, em causa própria.  
Aí, Getúlio, o caudilho inteligente e oportunista, mas sensível, virou ídolo da esquerda, pouco importando que tivesse prendido e executado uma porrada de comunas a soldo do famigerado Comintern. 

Como sempre cafetões do mérito alheio, esses “pais dos pobres” esquecem que Getúlio, instituiu a Carta del Lavoro inspirado no fascismo de Benito Mussolini.  Ele beneficiou, incontestavelmente, o operariado brasileiro.  Mas não tinha nada com os extremos nem da esquerda nem da direita.

Quanto ao Jango, ele foi, sim, refém dos grupelhos que o manipulavam e empurravam a situações ridículas e contraditórias.  Agora vem esse pessoal a botar glacê em uma historinha que soa muito engraçada se tivesse dois dedos de verdade. 

“A democracia que eles querem é a democracia para liquidar com a Petrobrás!”

Ora, porra!  Quem está fazendo isto desde que transformou a maior companhia brasileira em vaca magra depois de tanto sugar-lhe as tetas pela roubalheira, inconsequência, esbulho e incompetência senão a PeTralhada imunda?

É, realmente a história é cíclica. 

Vi essa pelegada em 1963 empurrar o Brasil para o abismo.  Agora, outra pelegada ainda muito pior, em pleno século das comunicações, depois que todos os regimes que dizem defender terem ido para o cacete, falidos e fracassados, tenta empurrar de novo o Brasil para o mesmo abismo idiota...

Gente que usa dos sofismas mais desonestos; que não entendem o papel da esquerda no diálogo democrático; que faz dos princípios da esquerda apenas degraus demagógicos para chegar na boca do cofre, essa gente tira da pauta a possibilidade do diálogo e reduzem o jogo democrático a zero.

Triste tentar o diálogo com quem não dá a verdade o mínimo crédito.

14 de março de 2015
João Guilherme C. Ribeiro é Empreendedor Cultural.

AGAMENON: A CULPA É DO FHC!


A presidenta-gerente Dilma Roskoff, em entrevista coletiva, disse que a culpa da roubalheira na Petrobras é do Fernando Henrique Cardoso, o THC. Segundo a Dilma, se os tucanos tivessem roubado tudo durante governo FHC não teria sobrado nenhum dinheiro pro PT roubar agora. E a inflação também subiu por causa do FHC: se os tucanos não tivessem acabado com a inflação no Plano Real ninguém ia perceber que ela subiu agora. Tudo é culpa do FHC: o Dilúvio, o superfaturamento da Arca de Noé, o Incêndio de Roma, a crucificação de Cristo pela imprensa golpista, a Peste Negra, a Gripe Espanhola, a AIDS, o Ebola... é tudo culpa do peessedebista tucano neoliberal!

O Brasil está na beirola de uma guerra civil. Num ato de solidariedade às maracutaias na Petrobras, o PT (Partido da Tranca) promoveu uma manifestação na ABI (Açociassão Brazilera de Inguinorantes). Enquanto os petistas comemoravam mais uma queda nas ações da Petrobras, na rua o pau comia feio. E o pau só comeu graças a ação do Fome Zero e outras políticas sociais de combate à inanição. Militantes do sexo feminino usavam suas Bolsas Família para agredir os manifestantes reacionários neoliberais de direita que são contra o petróleo. Mas quem mais apanhou foi o ministro Joaquim Levy que, assim como o orçamento que ele propôs, acabou cheio de cortes.

Enquanto a pancadaria comia solta, Luísque Inácio Lula da Silva, fazia mais um de seus discursos chavistas. Para defender a Petrobras, o ex-atual presidente em exercício ameaçou colocar o exército do João Pedro Stédile na rua. Mas que armas tem esse Exército do MST? Só se for a foice e a picareta. Principalmente picareta. Pensando bem, eles até que têm um canhão: a presidenta Dilma Mocreff.






Em visita às ruínas da cidade de Pompéia, a presidenta Dilma Roskoff constatou que a destruição de seu governo foi muito maior que a devastação causada pelo vulcão neoliberal Vesúvio.



14 de março de 2015
Agamenon Mendes Pedreira é neoliberal de esquerda .

NOTAS POLÍTICAS DO JORNALISTA JORGE SERRÃO

O impensável e inviável desgoverno Dilma tem pelo menos 13 razões para cair de podre

                 
Edição do Alerta Total – www.alertatotal.net
Por Jorge Serrão - serrao@alertatotal.net

"Império" acabou ontem, cheia de crimes, desvios éticos e poucos castigos, a não ser a morte de uns bandidos. "Babilônia" estréia na segunda-feira, prometendo um novo espetáculo de conflitos e desvios morais, com altas doses de anti-valores e imoralidades. Mas a novela que já começou e tem todo jeitinho brasileiro para acabar em pizza, "Petrolão", terá muitos capítulos até que o Brasil capitule de uma vez. Será sucedida pelo pornográfico desespetáculo: "Impunidade & Injustiça". Breve, "Impeachment" e "Intervenção Constitucional", roteiros que foram cogitados, dificilmente entrarão em produção, por falta de patrocínio. Mais fácil é produzir o filme que já vimos: "Lula 2018 - o retorno de quem nunca foi". Este é o desejo do "Tio $talinácio".

Brasileiro ama novela! Domingo, teremos um grande ensaio encenado nas ruas do País pelos segmentos esclarecidos e indignados da população. Se o grande evento fará parte das cenas dos próximos capítulos de nossas novelas institucionais, tudo vai depender da boa vontade da maior e mais premiada produtora de novelas do Brasil. Se a Rede Globo, editorialmente, transformar as passeatas do dia 15 em atos monumentais, mesmo que eles efetivamente não venham a ser, o destino fatal do desgoverno será selado pelo aumento da pressão popular, fatal para derrubar qualquer incompetente no poder. Mas e se a Globo mantiver a postura que vem ensaiando, de "neutralidade", exaltando as manifestações de ontem da CUT, PC do B, MST e outros "exércitos" avermelhados, aí o roteiro do programa culinário sairá do forno. "Pizza na Zorra Total". Prato indigesto, porém justo e perfeito para o País da Piada Pronta.

Embora tenha perdido as condições morais de governabilidade, por incrível que pareça, Dilma ainda tem imensa sustentação - mesmo que seja pendurada por uma cordinha no cadafalso. A Globo já deixou claro (só faltou desenhar) que não defende impeachment ou intervenção militar contra Dilma. Os militares na ativa seguem o mesmo roteiro global: nada farão contra sua "comandanta em chefa" - a não ser que sobrevenha, do além, o espírito golpista do lendário Marechal comunista chinês Massari Konoku. O Congresso Nacional, repleto de membros com imensas folhas corridas, não quer botar Dilma para correr, ao menos por enquanto. Só uma grande pressão popular - que pode ser atenuada por manipulação midiática - tem poder para mudar o quadro. Se a cara de pau dos políticos continuar maior que a pressão das ruas, nada se altera. Dilma segue moribunda até 2018, com Tio $talinácio aguardando a hora de sair de trás para voltar para a frente...

Prova de que, politicamente, nada tende a mudar foi dada pelo vice-Presidente da República. O maçom inglês Michel Temer, que na Ordem Maçônica estaria "adormecido", porém prestigiado pelo Duque de Kent (seu Grão-Mestre), já avisou que nada mudará. Temer - que tem tudo a temer se Dilma porventura caísse agora - classificou ser “impensável” e “inviável” discutir um suposto impeachment da Presidenta Dilma Roussef. Temer até minimiza os atos previstos para domingo: "As manifestações são legítimas. Não há coisa melhor para democracia do que manifestação, evidentemente manifestações pacíficas, que não agridam pessoas nem patrimônios. História de impeachment eu nem falo, porque é uma coisa absolutamente impensável, inviável, é uma quebra da institucionalidade que não é útil para o país. Se o país passa por uma dificuldade, você supera essa dificuldade, mas não pensa nessa hipótese".

Temer afastou qualquer possibilidade de o PMDB romper com o PT - apesar daquela encenação permanente de crise de morde e assopra entre a dupla Renan Calheiros e Eduardo Cunha com a turma do Palácio do Planalto. Temer até admite um risco de crise entre os poderes, mas minimiza seus efeitos: "É uma relação institucional, é relação entre Executivo e Congresso, coincidentemente hoje dirigido por dois peemedebistas. Foi uma tensão institucional e acho que tem que ser resolvida. É resolvida com esse diálogo que está sendo feito e que será levado adianteHá alguns dias visitei o Congresso Nacional e declarei que Executivo não governa sozinho, governa com Congresso Nacional. Muitas vezes Executivo tem proposta e não é a proposta desejada pelo Congresso. Neste momento, você faz um ajustamento. A gente vai seguir nessa trilha. Ou seja, Congresso Nacional e Executivo governam juntos".

Pelo raciocínio de Temer, "se o Congresso Nacional e o Executivo governam juntos", ambos são responsáveis pela crise política, econômica e institucional em vigor. Eles oferecem, pelo menos, 13 motivos concretos para que os brasileiros não mais suportem o desgoverno, e peçam para Dilma sair do Palácio do Planalto e ir cuidar apenas do netinho, levando junto toda sua base aliada:

1) Deslavada corrupção estrutural e endêmica pelo Brasil.

2) Desavergonhada destruição do capitalismo produtivo.

3) Desabrida cooptação dos demais poderes da república.

4) Desídia nas contas públicas.

5) Descrédito nacional e internacional.

6) Desconfiança dos investidores.

7) Delação premiada da Lava Jato que compromete a todos os políticos.

8) Diluição do orçamento e esgotamento do modelo.

9) Destruição dos valores éticos e morais.

9) Democracia institucionalmente fragilizada, sem Segurança do Direito.

10) Dessalinização do Pré Sal e destruição da Petrobras que fingem, cinicamente, defender.

11) Desvios e mau uso de Recursos Públicos, sem transparência.

12) Desmesurado aniquilemento da classe média e pauperização do Brasil com o dólar subindo sem parar, com alto risco de chegar a R$ 4...

13) Descaradamente, sobra incompetência aos gestores petistas e comparsas - craques na arte de mentir e dilapidar o patrimônio público e privado da Nação.

O Alerta Total repete por 13 x 13: Dilma deveria ter vergonha e pedir para sair, antes que acabe tirada por outro processo político, seja impeachment ou intervenção constitucional. A tragicomédia brasileira já está mais que anunciada. O presidencialismo de coalizão já se transformou, há muito, em presidencialismo de colisão - seja contra adversários, inimigos ou, mais grave ainda, contra a própria realidade elementar das coisas. O impasse institucional tem tudo para redundar em ruptura. Assim, mesmo a muito contragosto, os militares terão de intervir. Ou eles mesmos serão tragados pela ação revolucionária de outros "exércitos" criminosos, muito bem armados e treinados.

O negócio é não pagar para ver...

Líder Dilma?


Entre o falso e o verdadeiro

O general de Exército Pedro Luís Braga nega veemente a autoria do documento "Urgente Alerta dos Militares à Nação" - que circula na internet e do Whatsupp do celular de meio mundo:

"Eu não publiquei. Isso é falso. E os nomes publicados na lista são falsos. Quem publicou isso não tem coragem de assumir e usa o meu nome indevidamente, como uma muleta".

Que a autoria do texto fosse falsa era até imaginável, mas o conteúdo do artigo em nada falseia a realidade e o pensamento de muito militar que não o escreveu, mas que adoraria assinar embaixo...

O Alerta Total, que publicou este texto em 3 de março, faz a devida ressalva de que a autoria é falsa, mas o conteúdo tem muito de verdadeiro...

Troca-troca?

Pelo menos Mercadante Oliva tem DNA do pai, que foi General de Exército dito da "linha dura"...

Ato dos Maçons em Manaus


Confira o relato do repórter Alisson Castro, do D24am:

"A Praça da Polícia virou o ponto de encontro de duas manifestações nesta sexta-feira. Cerca de 500 representantes da Maçonaria no Amazonas, uma sociedade que preza pela discrição de suas ações,  fizeram um ato contra a corrupção que iniciou no local. Um outro protesto, realizado pela Central Única dos Trabalhadores (CUT), também teve seu ponto de partida na praça, o que chegou a gerar troca de insultos. Foram, também, 500 participantes no ato da CUT, segundo a polícia, mas os organizadores estimaram em dois mil participantes. Inicialmente, o protesto da Maçonaria aconteceria na Praça da Saudade, mas ele acabou sendo alterado para a Praça da Polícia, o que causou atritos com integrantes e simpatizantes da  CUT, que havia marcado um ato em defesa da Petrobras, da Presidente Dilma Rousseff  e pela reforma política no mesmo local. Os representantes da Maçonaria fizeram passeata com cartazes e um carro de som em direção ao Parque Jéfferson Péres, no fim da Avenida Sete de Setembro. Na linha de frente, eles carregavam bandeiras do Brasil e vestiam terno e gravata, enquanto outros vinham atrás com uma camisa feita especialmente para a manifestação. Quando eles saíam em direção ao parque, o ato da CUT iniciou e houve troca de ofensas entre os integrantes das duas manifestações. O líder estudantil Yan Evanovick, que estava no carro de som da CUT, chegou a chamar os maçons de 'elite branca' e 'golpistas'".

Brasil Real nas ruas


Brasil avermelhado


A bandeira do Brasil não é vermelha. Manifestação em plena sexta-feira, na base de militante profissional, pagando-se R$ 35 mais sanduíche, é coisa de vagabundo. Trabalhador se manifesta, de forma legítima, em dia de folga, que é o domingo. 

Dilma para Presidente...


A turma nas redes sociais não perdoa a Presidanta: aquela Presidenta Porcina, a que foi sem nunca ter sido Presidente...

Nada de abaixar


Implante-se

Jornais internacionais informam que cirurgiões da Universidade de Stellenbosch e o Hospital de Tygerberg, em Cape Town, na África do Sul, realizaram, no último dia 11 de dezembro, com o sucesso, o primeiro transplante de pênis do mundo, em um rapaz de 21 anos de idade.

Ele tinha perdido o dele, em complicações geradas por uma circuncisão mal feita, mas agora vive feliz e operante com o que recebeu de um doador.

Aqui no Brasil do Pibinho, aguardamos que médicos consigam ser bem sucedidos no implante de cérebros, com neurônios focados em honestidade, ética e interesse público, na maioria esmagadora de nossos políticos...

Direito e Justiça em Foco


Neste domingo, às 22 horas, na Rede Gospel, o desembagador Laércio Laurelli recebe o advogado criminalista Luiz Cogan, que fala sobre o funcionamento do crime organizado no Brasil. 
                           
Vida que segue... Ave atque Vale! Fiquem com Deus. Nekan Adonai!

14 de março de 2015
Jorge Serrão é Jornalista, Radialista, Publicitário e Professor.