"Quero imaginar sob que novos traços o despotismo poderia produzir-se no mundo... Depois de ter colhido em suas mãos poderosas cada indivíduo e de moldá-los a seu gosto, o governo estende seus braços sobre toda a sociedade... Não quebra as vontades, mas as amolece, submete e dirige... Raramente força a agir, mas opõe-se sem cessar a que se aja; não destrói, impede que se nasça; não tiraniza, incomoda, oprime, extingue, abestalha e reduz enfim cada nação a não ser mais que um rebanho de animais tímidos, do qual o governo é o pastor. (...)
A imprensa é, por excelência, o instrumento democrático da liberdade." Alexis de Tocqueville
(1805-1859)

"A democracia é a pior forma de governo imaginável, à exceção de todas as outras que foram experimentadas." Winston Churchill.

quarta-feira, 25 de março de 2015

VALE A PENA LER...



http://www.folhapolitica.org/2015/03/fundo-de-pensao-dos-correios-investia.html#more


26 de março de 2015
m.americo


NOTA

A Folha Política está na HOME DO BLOG. Quando passar por aqui, dá um pulinho lá...
A Folha é quente!
m.americo

LULA DISPARA CONTRA MERCADANTE E ACERTA DILMA

O PT ainda é um partido diferente dos demais. Os outros têm excesso de cabeças e carência de miolos. Nos seus 12 anos de poder federal, o PT provou que sofre da mesma carência. Mas com uma cabeça só. 

A palavra de Lula tem peso de sentença. E o todo-poderoso sentenciou que o governo Dilma está politicamente zonzo por culpa de Aloizio Mercadante. O veredicto é equivocado

Nada mais injusto do que atribuir ao chefe da Casa Civil a responsabilidade pela embriaguês política do Planalto. Se 10% das ideias que atribuem a Mercadante tiverem saído mesmo da cabeça dele, pode-se afirmar que o ministro correspondeu a todas as expectativas de quem não esperava nada dele. Mas quem preside a implementação dos conselhos é madame, não o conselheiro.
Mercadante saiu-se com a ilusão de que Gilberto Kassab e Cid Gomes recrutariam uma infantaria parlamentar capaz de fazer do PMDB uma tropa de achacadores irrelevantes. Mas foi Dilma quem colocou a dupla dentro de dois dos mais cobiçados cofres da Esplanada —Cidades e Educação. Deu tudo errado. Cid já se foi. E Kassab dedica-se a jurar em entrevistas que Mercadante continua prestigiado. Lorota.
Espremida por Lula, Dilma desossa Mercadante. Suprimiu-lhe a atribuição de conselheiro aleatório para assuntos econômicos desde a chegada de Joaquim Levy à pasta da Fazenda. Desobrigou-o da articulação política depois que dois desafetos do ministro —os peemedebistas Eduardo Cunha e Renan Calheiros— passaram a rosnar para o Planalto, impondo humilhações e derrotas em série à presidente.
É forçoso reconhecer: desde que o PT chegou ao poder, a Casa Civil da Presidência da República tornou-se a morada preferida da urucubaca. As seis pessoas que passaram pela poltrona deveriam ter despachado apenas às sextas-feiras, numa encruzilhada. De preferência acompanhados por um assessor tranca-ruas. Como não fizeram isso…
José Dirceu foi parar na cadeia. Dilma tornou-se uma presidente hemorrágica. Erenice Guerra saiu pelos fundos, empurrada pela suspeição. Antonio Palocci foi implodido por um patrimônio inexplicável; Gleisi Hoffmann é perseguida por um 'youssefiana' de R$ 1 milhão. Que surpresas o azar reserva para Mercadante? Por ora, apenas a marcação cerrada de Lula.
Lula alveja Mercadante por duas razões. Uma é secundária: conhecendo-o há mais de três décadas, aprendeu não gostar dele. Outra, preponderante: convenceu-se de que o companheiro cometeu o mesmo erro de José Dirceu: enxergou a Casa Civil como trampolim para chegar à Presidência da República. E Lula, por imperial, não admite o surgimento de outra palmeira , ainda que débil, no gramado.
Dilma mantém Mercadante no cargo também por duas razões. Uma secundária: adora a fidelidade do auxiliar. Outra, primordial: tendo se livrado de Gilberto Carvalho, não gostaria de enfiar dentro do Palácio do Planalto um novo espião de Lula. É como se a criatura tentasse atenuar os efeitos da tutela do criador. Tudo isso num instante em que a autoridade da presidente se liquefaz. Haja urucubaca!
26 de março de 2015
in blog do josias

EM DEFESA DA BANDIDAGEM

Linha Auxiliar do PT Promete Salvar a Pele de Lula e do PT


Boulos, PSOL e petistas defendem Frente Popular para barrar avanço conservador




Boulos, Berna, Valente, Beto e Singer: consenso por uma Frente Popular e contra ajuste de Levy

O debate ocorrido neste fim-de-semana em São Paulo, numa quadra da CUT, foi simbólico por muitos motivos.

Primeiro, mostrou o grau de esgotamento do PT, como força renovadora de esquerda. Sob impacto do avanço da direita no Brasil, militantes de esquerda se reuniram atraídos pelo tema: “Direitos Sociais e Ameaça conservadora”.

Mas não foi um debate organizado pelo Partido dos Trabalhadores – principal alvo da fúria direitista do dia 15. O PT segue acuado, quase mudo. Havia na plateia do debate muitos petistas, mas sem camisas nem símbolos petistas. Isso tudo num evento organizado pelo PSOL

Mais que isso: na mesa, estavam dois ex-auxiliares de Lula – Frei Beto e André Singer (hoje, professor da USP, e que segue filiado ao PT). O debate, realizado na “Quadra dos Bancários” (histórico ponto de encontro dos militantes da CUT e do PT), reuniu quase mil pessoas no sábado à tarde.

Foi o deputado federal Ivan Valente (do PSOL) quem cumpriu o papel de criar aquele espaço de reflexão, abrindo o microfone também para Guilherme Boulos (MTST – Movimento dos Trabalhadores Sem Teto) e Berna Menezes (sindicalista ligada ao PSOL).

As críticas ao governo Dilma foram duras. E generalizadas. Boulos disse que “o governo é indefensável”, e foi mais longe: “ou o governo reverte o modelo, baseado no ajuste liberal, ou em breve o golpismo terá base popular nas ruas”.



Quase mil pessoas: na casa do PT e da CUT, a esquerda se reúne (mas sem a presença oficial do PT)

A avaliação do líder do MTST é de que, apesar da queda de popularidade de Dilma, quem está na rua por enquanto protestando contra o PT é um setor mais radicalizado de direita e comandado pela classe média. Boulos, no entanto, diz que um ponto deveria preocupar os petistas: “a massa trabalhadora, que votava no PT até hoje, ficou em casa dia 15, mas aplaudiu os protestos porque não aguenta mais”.

Ele reconheceu os avanços sociais da era Lula, mas reafirmou a posição do MTST de que o modelo de conciliação do lulismo se esgotou. “2013 foi um aviso, mas parece que o PT não entendeu”.

Boulos se mostrou preocupado com o “desfilar de preconceito e ideias fascistas” ocorrido no dia 15. E mostrou clareza de que não se trata de um ataque ao PT, apenas: “o petismo deixou de ser de esquerda, mas o antipetismo é um movimento contra toda a esquerda, é anti-movimentos sociais, anti-esquerda, anti-vermelho. Temos uma direita venezuelana, e um governo covarde. Mas vamos enfrentar essa turminha que destila ódio. Com fascismo, não se conversa; fascismo, se enfrenta.”

Andre Singer concordou com a avaliação de que o início do governo Dilma é desastroso para a esquerda. Até porque o ajuste de Levy deve provocar desemprego, enfraquecendo os trabalhadores – que são a base social da esquerda.

O professor da USP, porém, discordou de Boulos na avaliação do dia 15. “Considero que a manifestação foi majoritariamente de centro. Havia, sim, setores de extrema-direita, golpistas. E havia ainda uma direita radicalizada a favor do impeachment, mas as pesquisas mostram que a maioria estava ali para rechaçar a corrupção”.

Singer acha que é possível “dialogar” com esses setores de centro. Mas foi contestado no debate por gente da plateia. O dia 15, disse o professor Gilberto Maringoni (PSOL) foi, sim, “tendencialmente” em favor da extrema-direita, abrindo espaço para ex-torturadores e golpistas na Paulista. O dia 15, lembraram outros, significou a proibição para que qualquer cidadão vestisse vermelho num amplo raio em torno da Paulista. Essa não é atitude de “centro”, disse um militante anônimo.

Frei Beto definiu as manifestações do dia 15 (e também as de junho de 2013) como “manifestações de protesto, mas não de proposta.” E ressaltou que o PT colhe os frutos por ter governado 12 anos, sem ter feito – nem encaminhado - uma reforma estrutural sequer.

A sindicalista Berna Menezes destacou que não se pode igualar os governos FHC e Lula/Dilma, mas lembrou que o PT é responsável pelo avanço da direita, porque jamais enfrentou a mídia, nem fez uma Reforma Tributária em favor dos trabalhadores.

Outra avaliação comum entre os presentes: a crise será longa, pode durar 4 anos ou mais. Boulos disse que há riscos de ruptura pela direita, devido à “forte presença de setores golpistas” nas ruas. Já Singer, não vê riscos imediatos de ruptura. “A turbulência será grande, o estresse democrático é parecido com 64, mas não há mais a Guerra Fria”.

Não há mesmo? O que os Estados Unidos fazem no Oriente Médio e na Ucrânia é o que? Hum…

Os debatedores defenderam uma “Frente Social”, ou uma “Frente Popular”, para combater o avanço da direita. Uma frente que não seja dos partidos de esquerda, mas agregue amplos setores em defesa de uma pauta mínima.

“O eu partido, o PT, não tem mais condições para dar direção à esquerda. É preciso formar logo essa frente“, disse Singer.

Ele lamentou que o PSOL e o MTST não tenham ido ao ato do dia 13 na Paulista. “Com uma formação mais ampla, poderíamos ter chegado a cem mil pessoas, e não 40 mil, como tivemos”, afirmou. A lembrança de Singer indica as dificuldades que ainda impedem as forças de esquerda e os movimentos sociais de agirem juntos – num momento de forte avanço conservador.

O deputado Ivan Valente listou cinco pontos em torno dos quais poderia ser construída essa frente, aberta a entidades, partidos e cidadãos interessados em barrar a direita – dentro e fora do governo:

- combate ao ajuste fiscal de Levy;

- democratização dos meios de Comunicação;

- reforma agrária e combate ao latifúndio;

- defesa da Democracia e rechaço ao golpismo;

- defesa dos direitos trabalhistas.

Formou-se, entre os debatedores, um consenso de que é possível unificar a esquerda. Não contra o governo Dilma, que em nenhum momento foi citado como inimigo principal. Mas contra o ajuste de direita – que significa o sequestro, pela direita, de um governo eleito com discurso de esquerda. E, especialmente, contra a direita que baba de ódio nas ruas e no Congresso.

Ivan Valente disse que é preciso levar pras ruas “os nomes de Cunha e Renan, como parte da corrupção que se precisa derrotar.” O deputado do PSOL lembrou que o discurso udenista, de falso moralismo, hoje é o mesmo de 54 e 64. Mas dessa vez, lembrou, parte importante da direita está afundada na lama da corrupção:“há 33 parlamentares indiciados, inclusive os presidentes da Câmara e do Senado – que não podem ser poupados, como a direita tentou fazer no dia 15.”

Foi um encontro curioso, em que a turma do PSOL usou a ‘”casa” da CUT e do PT. Um encontro em que o PSOL se definiu claramente contra o impeachment, e fez questão de ressaltar que PT e PSDB não são iguais. Um encontro em que petistas ou ex-petistas não tiveram dúvidas em atacar o ajuste de Levy – ainda que isso significasse atacar frontalmente o governo Dilma.

Havia uma presença de militantes de esquerda, para além do PSOL. E havia a certeza de que a Frente Popular vai nascer com ou sem o governo. Vai nascer nas ruas. E parte importante da base social do PT vai ajudar a compor essa frente – ainda que o partido, como lembrou Singer, tenha perdido a capacidade de liderar a esquerda.

Já não se trata de defender o governo ou o PT. Mas de recompor o campo da esquerda, e impedir a completa restauração conservadora no Brasil.


26 de março de 2016
Rodrigo Vianna

ESTÁ AUMENTANDO O NÚMERO DE IDIOTAS NO MUNDO?

Com o perdão daqueles mais sensíveis à crueza da questão-título, respondo diretamente à pergunta. E a resposta é, ao mesmo tempo: sim e não! Explico um pouco melhor aqui abaixo.

Sim, infelizmente pode-se constatar empiricamente – mas isto poderia ser confirmado por alguma investigação “científica” – que está aumentando, para cifras nunca antes registradas nos meios de comunicação, o número de imbecis, idiotas ou simples energúmenos, cujas opiniões, elucubrações ou meras manifestações de “pensamento” conseguem ser captadas por esses meios de comunicação, encontrando assim um eco mais amplo nos veículos impressos e audiovisuais.

Por outro lado, nunca foi tão volumosa a produção científica ou a simples escolarização de massas antes excluídas do acesso à educação (de qualquer nível e qualidade). Com isso, a cultura científica se dissemina em meios antes entregues às mais variadas influências “culturais”, desde o curandeirismo shamânico até o fundamentalismo religioso pretendidamente “cientista”. Assim, a humanidade “progride”, ainda que isto possa ser descrito como sendo uma “fatalidade natural” do acúmulo do conhecimento científico e que esse saber esteja em muito poucas mãos (e cérebros).

Com esses dois processos se desenvolvendo simultaneamente, a resposta à pergunta central é, portanto, dupla e contraditória: nunca foi tão grande o número de pessoas partilhando de um mesmo conjunto de explicações simplistas – e basicamente erradas, quando não idiotas – sobre as complexidades do mundo e da vida, ao mesmo tempo em que aumenta gradativamente o número daquelas capazes de galgar as escarpas ásperas da ciência e de adotar explicações racionais, a fortiori racionalistas, para esses mesmos problemas. Uma coisa não exclui a outra, portanto.

Como sabem todos aqueles que lidam com sistemas educativos, quando se amplia o acesso às instituições formais de ensino a uma clientela a mais extensa possível, parte da qual era antes excluída desses meios, é inevitável a queda de qualidade da educação formal, uma vez que se está lidando com os mais despreparados e carentes de toda e qualquer informação. Pessoas que antes eram “educadas” nas superstições e crendices “normais” dos meios populares, na baixa cultura dos estratos inferiores da sociedade, passam, de um momento a outro, a dispor de maior acesso aos canais da sociabilidade e aos meios de comunicação de massa, como revistas, jornais e internet. 
Alguns até conseguem sucesso nos meios profissionais e se tornam pessoas de renda elevada, detendo capacidade de influir na tomada de decisão de empresas e de governos, e de influenciar, portanto, uma maior número de indivíduos à sua volta. 
Se essas pessoas conseguiram adquirir, através da escola e dos livros, uma cultura superior, logicamente estruturada e cientificamente embasada, tanto melhor: elas poderão disseminar uma cultura superior àquela que tinham em seus meios de origem e contribuir assim para a elevação espiritual da humanidade. 
Se, ao contrário, elas passaram impunes pela educação formal e conservaram – até aumentaram, por hipótese pessimista – as mesmas superstições de origem, os mesmos preconceitos primários, as mesmas explicações ingênuas que compõem o lote comum da humanidade desde tempos imemoriais, então só podemos prever o pior: o aumento das opiniões não-fundamentadas, e das respostas equivocadas às questões mais complexas da vida e da sociedade. Pode-se até prever a consolidação da ignorância num verdadeiro “sindicato dos energúmenos”, cujos filiados crescem a olhos vistos.

Isto se aplica, por exemplo, aos obcecados pela astrologia e pelas explicações “mágicas” sobre o “sucesso” na vida (no amor, nas finanças, na longevidade) e, sobretudo, em relação ao crescimento do fundamentalismo religioso e de variantes do criacionismo, que só posso explicar como representando a imbecilização congenital de pessoas até medianamente bem dotadas de acesso à educação formal e a meios decentes de vida. De fato, estou cada vez mais surpreendido com o crescimento dessas interpretações literais sobre a origem do universo, da vida na Terra e da criação dos homens e dos demais seres vivos, “explicações” que afetam basicamente a história e a biologia (com todas as suas variantes na geologia, na antropologia ou na arqueologia).

Sem querer ofender ninguém em particular – mas possivelmente ofendendo, mas não me desculpando por isso –, só posso atribuir ao triunfo da ignorância o fato de que mais e mais pessoas resolvem aderir a essas versões ingênuas, simplistas e profundamente equivocadas sobre a origem da vida e seu desenvolvimento na face da Terra. Essas mesmas pessoas, obviamente, recusam a teoria da evolução e suas conseqüências práticas, sendo portanto totalmente ineptas para qualquer tipo de carreira científica, pelo menos nas áreas de biologia, de geologia e de outras ciências naturais (para não falar da torturada e tortuosa história da humanidade).

Sem pretender chamar ninguém em particular de idiota – mas possivelmente chamando, e não me desculpando por isso –, surpreende-me, sim, que tantas pessoas resolvam aderir a uma visão do mundo terrivelmente comprometedora de suas chances futuras de progresso numa cultura superior e em carreiras científicas que poderiam contribuir para o seu próprio bem-estar individual e para uma qualidade de vida melhor para toda a humanidade (eventualmente para si próprias, se elas por acaso se encontrassem em uma situação de emergência que requeresse o mínimo de conhecimento especializado, geralmente de tipo científico).

É evidente que, em todas as épocas históricas e em todas as sociedades, a cultura científica sempre foi algo extremamente restrito e profundamente elitista, tocando em poucos membros da comunidade. Com a ampliação e a extensão das instituições escolares, essa cultura se estende progressivamente a um maior número de pessoas, mas seu estabelecimento e desenvolvimento dependem, em última instância, do próprio esforço individual e do empenho pessoal na absorção e compreensão de complexos problemas técnicos que passam então a se disseminar em escala ampliada. Essa cultura científica sempre estará em competição com a cultura ingênua, com as explicações simplistas e desrrazoadas ou até com a ignorância mais completa – que, aliás, não se peja de aparecer –, travestida em “conhecimento popular”, ou em senso comum.

A razão disso é simples: independentemente do seu meio social de nascimento, do nível de renda e do background familiar, as pessoas nascem igualmente dotadas, ou seja, com algumas habilidades inatas e uma mesma ignorância cultural fundamental. 
A cultura e a educação serão nelas “instaladas” à medida de sua exposição a fontes superiores de cultura e de educação, ou então elas conservarão as mesas “ferramentas” de saber dos seus meios de origem ou daqueles meios a que foram expostos no curso da vida. 
É muito duro adquirir uma cultura científica e uma explicação “superior” sobre a vida, uma vez que isto requer estudo constante, leituras aplicadas, raciocínio não-elementar e alguma “transpiração” na busca de instrumentos explicativos de realidades complexas, em todo caso não-óbvias.

Em outros termos, conformando-se às tendências inatas à preguiça e à acomodação, na ausência de perigos ou de estímulos externos à criatividade e à inovação, a maior parte da humanidade adapta-se ao puro senso comum e às explicações elementares, que são obviamente rudimentares, quando não preconceituosas ou francamente equivocadas. 
Apenas uma pequena parte da humanidade é levada – ou é obrigada – a responder a desafios externos ou à sua própria curiosidade intelectual (que também é inata, mas requer algo mais do que simples ações reativas a estímulos ambientais). Resulta disso a divisão tradicional entre a cultura científica e a cultura popular, já examinada na obra de epistemologistas e de historiadores da ciência, não cabendo aqui qualquer relativismo cultural ou manifestação de “correção política” quanto às virtudes pretensamente igualitárias ou dotadas de alguma “genialidade natural” da segunda em relação à primeira.

Este me parece ser o “molde sociológico” através do qual seria possível analisar a “emergência” e a “disseminação” de explicações equivocadas, francamente deletérias e (por que não dizer?) totalmente idiotas sobre o mundo real, que resultam dessas crenças “criacionistas” ou anti-evolucionistas que, a exemplo dos EUA, também tendem a se propagar no Brasil a um ritmo impressionante. 
Para onde quer que se olhe, a constatação parece ser a mesma: mais e mais pessoas, incapazes de se alçar a uma cultura superior – que chamamos de científica –, se deleitam, quando não se comprazem com explicações religiosas simplistas ou com meras superstições. 
O que é pior: dotadas de acesso aos meios de comunicação – hoje em dia, qualquer um tem acesso à internet, e muito cachorro de madame possui webpage –, essas pessoas passam a expor sem maiores restrições sua profunda ignorância, seus preconceitos tradicionais, seus equívocos de senso comum transmitidos desde o berço a um número incontável – e propriamente incontrolável – de outras pessoas.

Como a exploração da credulidade alheia tornou-se, igualmente, uma prática comum em nossos tempos mercantilistas, sobretudo em algumas vertentes da “indústria religiosa” – que baseia sua ação na “teologia da prosperidade”, antes de mais nada, a prosperidade individual dos próprios “ministros” da nova religião –, é evidente que a imbecilidade humana, como explicitado no título deste ensaio, tenha tendência a aumentar. 
Torna-se inevitável o triunfo de alguns imbecis – nem por isso menos aptos a extrair renda de pessoas ignorantes e ingênuas – que não sofrem nenhum constrangimento em estender o mais possível sua ignorância enciclopédica em todas as longitudes e latitudes abertas ao seu pouco engenho e baixa arte. Trata-se de um aumento relativo e também absoluto, ou seja: mais e mais pessoas, dotadas de “cultura ingênua”, são mobilizadas pelos espertalhões de plantão, nem todos imbecis ou idiotas; longe disso, pois alguns fazem disso uma profissão altamente lucrativa.

Por outro lado, é normal que grande parte da humanidade, agora provista de meios de subsistência relativamente satisfatórios, sobreviva e prospere fisicamente (obviamente graças aos progressos da ciência, que alguns tão alegremente ignoram). 
Agora são indivíduos arrancados de um estado de letargia intelectual para uma situação de exercício ativo de banalidades de senso comum, quando não de imbecilidades coletivas facilmente disseminadas pelo acesso irrestrito aos meios modernos de comunicação. É o triunfo das nulidades, como queria um sábio brasileiro, é a vitória da ignorância de modo amplo, uma vez que os meios técnicos não distinguem entre a boa e a má “cultura”, entre a verdade e a falsidade, entre a racionalidade e o ilogismo mais absoluto.

Na outra ponta, nunca foi tão grande o conhecimento acumulado pela espécie humana sobre sua própria existência e o meio que a cerca. Como a ciência e o conhecimento são cumulativos e, em princípio, não “extinguíveis” – salvo catástrofes humanas e naturais muito amplas –, a única previsão possível nesse terreno é a expansão e aperfeiçoamento do saber científico, em benefício do conjunto da humanidade, mesmo os mais imbecis. 
Ou seja, mesmo aqueles fundamentalmente estúpidos a ponto de recusar uma explicação científica para a origem de seus males eventuais, podem ter suas vidas salvas pelos progressos da medicina e assim, num exercício de “darwinismo involuntário”, continuar a disseminar impunemente a sua ignorância e seus preconceitos à sua volta ou a uma geração de idiotas mais à frente. Um exemplo: aqueles que recusam a transfusão de sangue podem ser salvos por injunção legal ou pela mudança temporária de religião – alguns não idiotas a esse ponto –, a tempo de permitir a operação médica e sobrevivência. (Alguns darwinistas radicais talvez não estejam de acordo com essa sobrevivência dos ineptos, mas a perspectiva humanitária comanda que façamos todo o possível para salvar nossos semelhantes.).

Em resumo: a ciência e a racionalidade progridem a olhos vistos, e elas tornam a vida de todos melhor e mais longa. Elas sempre serão restritas a um número relativamente pequeno de seres humanos, em todo caso até que a educação de qualidade e o espírito de pesquisa se tornem mais amplamente disponíveis nas sociedades. A ignorância e o preconceito recuam no conjunto, mas eles continuarão a ser muito comuns, na medida em que também constituem características tradicionais – eu não diria inatas por respeito ao gênero humano – das sociedades.

Concluindo: a imbecilidade humana tem, sim, aumentado, pela força dos números, mas ela comanda cada vez menos os destinos da raça humana, graças aos progressos da ciência. Ou estarei errado?


26 de março de 2015
Paulo Roberto de Almeida

 

TRATADO GERAL DA MÁFIA


Treze rápidos registros sobre um fenômeno persistente


1. A Máfia é uma associação entre iguais, sendo que alguns desses iguais são mais iguais que os demais.


2. Os mais iguais da Máfia são inimputáveis e, nessa condição, não reconhecem leis ou regras de não membros, ou de quaisquer outras origens, que pretendam torná-los imputáveis, o que retiraria, na visão deles, o prefixo deste último conceito. 
Os mais iguais ficam particularmente irritáveis com as limitações legais que os comuns tentam implementar e que possam contrariar os objetivos gerais da Máfia.


3. A Máfia é uma associação voltada exclusivamente para o seu interesse próprio. O interesse próprio da Máfia e dos mafiosos é o poder, de preferência absoluto, sua conquista e sua manutenção. 
Eventualmente, eles contam com aliados subordinados, contra quaisquer outras forças ou fatores que possam resistir aos seus objetivos.


4. A defesa do interesse próprio da Máfia é o dever principal e primordial dos iguais e dos mais iguais, sobre quaisquer outros objetivos gerais ou particulares de todos e cada um. 
Os mais iguais é que dispõem sobre o interesse da Máfia; os demais têm o direito e o dever de segui-los, mais o segundo do que o primeiro.


5. O objetivo geral da Máfia prima sobre os interesses individuais dos mafiosos, que, em nome da obediência estrita a esse objetivo primordial, a ele sacrificarão seus interesses pessoais em favor desse objetivo geral. 
Tal código de disciplina não é exclusivo da Máfia, sendo comum a determinadas associações corporativas, mas é nela implementado de maneira particularmente eficaz (por vezes hedionda, mas não destinada a ser do conhecimento de almas sensíveis ou de menores de idade).


6. Em contrapartida à fidelidade absoluta e obediência cega às suas principais regras, os membros da Máfia dela recebem total solidariedade, em quaisquer circunstâncias, mesmo quando temporariamente ausentes – geralmente contra a sua vontade – das atividades concebidas e implementadas em favor do objetivo geral da corporação.


7. Os mais iguais constituem uma família original ou forjam laços similares aos de uma família, havendo solidariedade implícita entre os seus membros, que respondem pelo comportamento de qualquer um dos demais integrantes da família. 
Os menos iguais terão de ter seu estatuto aprovado por alguma família, antes de poderem ser reconhecidos como membros não originais da família maior, mas a ela deverão solidariedade e obediência, como igualmente exigido de qualquer membro original. Uma vez consolidado esse vínculo, ele se torna indelével e indestrutível.


8. Como em outras corporações da espécie, os membros da Máfia devem observar as normas de silêncio obsequioso e de estrito cumprimento às ordens dos mais iguais, observadas as regras de disciplina e de hierarquia que costumam imperar nesses meios. 
A não observância dessas regras pode submeter o inadimplente às sanções habituais em vigor na Máfia, eventualmente de forma definitiva.


9. A Máfia não professa qualquer religião que não a sua própria, que é estritamente confessional e baseada nas regras gerais e nos princípios da Máfia. 
Os mais iguais são os altos sacerdotes dessa religião laica, que não possui textos sagrados nem ritos particulares, apenas aqueles que são fixados aleatoriamente pelos mais iguais. 
A Máfia só deve obediência a um deus: o seu próprio interesse totalitário de manter, ampliar, preservar e eternizar o seu poder. Esse deus é particularmente vingativo.


10. A Máfia tampouco adere a um culto humano qualquer, a não ser ao da seleção determinista dos mais iguais, que devem ser preservados a despeito de quaisquer acidentes naturais e contra quaisquer imponderáveis da fortuna e da sorte. 
Os demais iguais, como formigas ou abelhas da comunidade, estão ali para preservar o poder dos mais iguais, e assegurar que a espécie tenha continuidade e expansão.


11. A Máfia não se vincula a qualquer ideologia política, a não ser a do seu interesse próprio, que pode conviver com diversas orientações no campo dos regimes políticos e dos sistemas econômicos. 
Numa analogia superficial, a Máfia se coaduna bem mais com regimes corporativos, fascistas, autoritários, ou mesmo totalitários, e menos com sistemas abertos e transparentes. A Máfia e os mais iguais não pretendem prestar contas de suas atividades e iniciativas a qualquer autoridade que não a dela.


12. Os membros da Máfia têm o dever de contribuir para o fortalecimento, sobretudo financeiro, da corporação, que assume várias formas associativas e identidades. 
Se algum membro da Máfia enfrentar dificuldades no mundo dos comuns, a corporação lhe presta total solidariedade em quaisquer circunstâncias, determinação ainda mais enfática no caso dos mais iguais, que podem contar com todos os recursos da Máfia. 
A contrapartida, seguida invariavelmente por todos os membros, é o silêncio e a proteção dos interesses da corporação, de seus negócios e de suas atividades.


13. A Máfia sempre tem razão, e essa razão é exclusivamente aquela expressa pelos mais iguais. Eventuais opiniões em contrário devem ser confrontadas, e seus emissores devem ser convencidos de que a verdade da Máfia é sempre a melhor, independentemente de quaisquer fatos contrários ou provas circunstanciais. 
Na ausência de convencimento, ou de reconhecimento explícito, a corporação e seus membros têm o dever de corrigir os recalcitrantes e os obstrutores da verdade da Máfia. 
Perdas colaterais, por vezes até internas, são admitidas nesse processo, que é estritamente controlado pelos mais iguais. A decisão última sobre a verdade da Máfia pertence aos mais iguais, mas, em última instância, quem decide sobre a melhor verdade é o mais igual dentre os mais iguais.


Pela exegese da organização:
Paulo Roberto de Almeida
Hartford, 2542: 7 de Dezembro de 2013

SE A MULHER DO CERVERÓ GANHOU UMA RANGE ROVER DO PETROLÃO, IMAGINA AQUELA OUTRA SENHORA NO TOPO DA PIRÂMIDE...




(Estadão) O operador de propina do PMDB na Petrobrás Fernando Soares, o Fernando Baiano, deu de presente a Range Rover Evoque para o ex-diretor de Internacional da estatal Nestor Cerveró. O carro de luxo custou R$ 220 mil e foi negociado e pago em dinheiro vivo pelo lobista. Os dois estão presos em Curitiba, base da Operação Lava Jato, e são réus por corrupção e lavagem de dinheiro na compra de duas sondas de perfuração marítimas da estatal. Braço do PMDB no esquema de loteamento de diretorias da Petrobrás, Cerveró é acusado de ter recebido US$ 30 milhões de propina.

O presente de luxo foi comprado em 2012, na mesma loja em que o doleiro Alberto Youssef – alvo central da Operação Lava Jato – adquiriu um carro do mesmo modelo para o ex-diretor de Abastecimento Paulo Roberto Costa, um ano depois. A Range Rover Evoque de Cerveró foi confiscada pela Justiça Federal. Para o juiz federal Sérgio Moro – que conduz todas as ações da Lava Jato – “há provas de que a aquisição do veículo teria sido intermediada por Fernando Soares em benefício de Nestor Cerveró, com a participação da esposa deste, Patricia Anne Cunat Cervero”.

O endereço eletrônico registrado no documento em nome da mulher de Cerveró é na verdade “de titularidade de Fernando Soares e da empresa dele, Hawk Eyes Administração de Bens Ltda”, assinala a Procuradoria. “Ouvida, a vendedora da AutoStar declarou que Fernando Soares é quem fez todo o contato com a AutoStar para a compra do veículo.” A Autostar também forneceu ao MPF extrato bancário que revela que o veículo foi pago por depósito em dinheiro de R$ 220 mil”.

 “A realização do pagamento do preço do veículo em espécie não é, por si só crime, mas transação de R$ 220 mil em espécie não é nada usual. A realização de elevada transação em espécie, sem aparente justificativa econômica, gera fundada suspeita de que o objetivo dela seria dificultar o rastreamento da origem do dinheiro, a real titularidade dos recursos, e acobertar pagamento de propina ou lavagem de dinheiro, suspeita essa reforçada pela participação de Fernando Soares na aquisição do veículo em questão, ele que é acusado pelo MPF exatamente como intermediador de propinas para Nestor Cerveró”, registra o juiz.

Denúncia. Cerveró e Baiano respondem ação penal na Lava Jato. O ex-diretor teria recebido vantagem indevida de milhões de dólares para favorecer a contratação, em 2006 e em 2007, da empresa Samsung Heavy Industries Co para fornecimento de navios sondas de perfuração de águas profundas. Fernando Antônio Falcão Soares teria atuado como intermediador da propina.

26 de março de 2015
in coroneLeaks

A QUE PONTO CHEGAMOS...

                     As 25 pérolas do Dilmês.



A "PRESIDENTA" MAIS DESPREPARADA DESDE A PROCLAMAÇÃO DA REPÚBLICA, MAS TAMBÉM PUDERA FOI INDICADA PELO JEGUE DO LULA ANALFABETO DE PAI E MÃE E SEM CONDIÇÕES INTELECTIVAS E MORAIS DE PRESIDIR UM PAÍS.

01. “Todos nós aqui sabemos que cada um de nós escolhe – a vida faz a gente escolher – alguma das datas em que a gente nunca vai esquecer dessa data.”

02. “A avaliação nossa é que houve, de dezembro a fevereiro, um fenômeno em cima da Bolívia, entre a parte sul, se eu não me engano, centro e a parte norte ou sul – a centro eu tenho certeza, a sul eu esqueci, se é sul ou se é norte.”

03. “Eu tinha que sair de Zurique, podia ir para Boston, ou pra Boston, até porque… vocês vão perguntar, mas é mais longe? Não é não, a Terra é curva, viu?”

04. “Na Ucrânia pagam 13 dólares o… o milhão de BTU. Mas.. 4 pra 13 dá sete.. pagam… quanto é que paga? Depois do furacão.. (uma alma caridosa grita: nove). Aliás 4 pra 13 dá 9.. eu tô pensando no furacão Ka.. o furacão não.. em Fugujima (sic)… Como é que chama.. no Japão.. O tsunami…”

05. “Quero dizer que hoje o Brasil está de luto por uma morte que tirou uma vida.”

06. “Nós somos um país que tem um regime hidrológico muito sensível à água.”

07. “Queria, ao cumprimentar a Nádia Campeão, vice-prefeita do estado, fazer uma homenagem, uma homenagem, assim, pelo Dia, pela passagem do Dia Internacional e dessa semana, que a gente sempre considera a semana do Dia Internacional das Mulheres, cumprimentar a Nádia Campeão, a Lu Alckmin e a Ana Estela, a Eleonora, e junto com elas saudar todas as meninas e as professoras aqui presentes. Vocês vão ser vacinadas, não é? Vocês vão ser… todas vocês vão ser vacinadas. Então eu aproveito e vou saudar aqui o médico que geralmente me vacina, que é o secretário de saúde do estado de São Paulo, David Uip. Eu também sou vacinada.”

08. “Eu sempre escuto os prefeitos. Por que é que eu escuto os prefeitos? Porque é lá que está a população do país, ninguém mora na União, ninguém mora… “Onde você mora?” “Ah, eu moro no Federal”

09. “A única área que eu acho, que vai exigir muita atenção nossa, e aí eu já aventei a hipótese de até criar um ministério, é na área de… Na área… Eu diria assim, como uma espécie de analogia com o que acontece na área agrícola.”

10. “A mulher abre o negócio, tem seus filhos, cria os filhos e se sustenta, tudo isso abrindo o negócio.”

11. “A Zona Franca de Manaus, ela está numa região. Ela é o centro dela porque ela é a capital da Amazônia.”

12. “Vamos dar prioridade a segregar a via de transporte. Segregar via de transportes significa o seguinte: ou você faz metrô, porque o metrô… porque o metrô, segregar é o seguinte, não pode ninguém cruzar rua, ninguém pode cruzar a rua, não pode ter sinal de trânsito, é essa a ideia do metrô. Ele vai por baixo, ou ele vai pela superfície, que é o VLT, que é um veículo leve sobre trilho. Ele vai por cima, ele para de estação em estação, não tem travessia e não tem sinal de trânsito, essa é a ideia do sistema de trilho.”

13. “Tudo o que as pessoas que estão pleiteando a Presidência da República querem é ser presidente.”

14. “Eu vi. Você veja… Eu já vi, parei de ver. Voltei a ver e acho que o Neymar e o Ganso têm essa capacidade de fazer a gente olhar.”

15. “Eu quero adentrar pela questão da inflação, e dizer a vocês que a inflação foi uma conquista desses 10 últimos anos do governo do presidente Lula e do meu governo."

16. “Eu também vou falar… eu vou falar pouco. Vou explicar por quê: todo mundo, antes de mim, disse que ia falar pouco, não é? E aí, tinha uma senhora ali, na frente, que falou o que todos nós estamos sentindo. Ela disse assim: “Eu estou com fome”. E eu vou levar em consideração ela, que falou uma coisa que todo mundo está pensando, mas não está falando.”

17. “A autossuficiência do Brasil sempre foi insuficiente.”

18. “Em Portugal, o desemprego beira 20%. Ou seja, 1 em cada 4 portugueses estão desempregados."

19. “Primeiro, eu queria te dizer que eu tenho muito respeito pelo ET de Varginha. E eu sei que aqui, quem não viu conhece alguém que viu, ou tem alguém na família que viu, mas de qualquer jeito eu começo dizendo que esse respeito pelo ET de Varginha está garantido.”

20. “Em Vidas Secas está retratado todo problema da miséria, da pobreza, da saída das pessoas do Nordeste para o Brasil.”

21. “O meio ambiente é sem dúvida nenhuma uma ameaça ao desenvolvimento sustentável.”

22. “Eu quero, então, voltar aonde eu comecei. Eu vou falar agora que aqui tem 37 municípios. Eu vou ler os nomes dos municípios, porque eu acho importante que cada um de vocês possam (sic) se identificar aqui dentro e, por isso… Eu ia ler os nomes, não vou mais. Por que não vou mais? Eu não estou achando os nomes. Logo, não posso lê-los.”

23. “Eu ontem disse pro presidente Obama que era claro que ele sabia que depois que a pasta de dente sai do dentifrício ela dificilmente volta pra dentro do dentifrício. Então que a gente tinha de levar isso em conta. E ele me disse, me respondeu que ele faria todo esforço político para que essa pasta de dente pelo menos não ficasse solta por aí e voltasse uma parte pra dentro do dentifrício.”

24. “Eu estou muito feliz de estar aqui em Bauru. O prefeito me disse que eu sou, entre os presidentes, nos últimos tempos, uma das presidentes, ou presidentes, que esteve aqui em Bauru.”

25. “Se hoje é o dia das crianças, ontem eu disse que criança… o dia da criança é dia da mãe, do pai e das professoras, mas também é o dia dos animais, sempre que você olha uma criança, há sempre uma figura oculta, que é um cachorro atrás."

* Ana Lima, via Facebook

26 de março de 2015
in blog do mario fortes

SOCIALISMO = MENTIRA = MERDA (CRISE)

Sabe quantos países com governo socialista restam agora em toda a União Europeia ?

Apenas 3:

1.Grécia,

2.Portugal,

3.Espanha.

Os três estão endividados até o pescoço, quase arrastando todo o bloco de países para a crise. Por que será? A esquerda não diz que o socialismo é a solução para o mundo?

Como bem disse Margaret Thatcher quando 1ª Ministra da Grã-Bretanha :

"O socialismo dura até acabar o dinheiro dos outros"

A frase abaixo foi dita no ano de 1931, por Adrian Rogers;

"É impossível levar o pobre à prosperidade através de legislações que punem os ricos pela prosperidade.

Pois para cada pessoa que recebe sem trabalhar, outra pessoa deve trabalhar sem receber.

O governo não pode dar para alguém aquilo que tira de outro alguém.

Quando metade da população entende a ideia de que não precisa trabalhar, pois a outra metade da população irá sustentá-la, e quando esta outra metade entende que não vale mais a pena trabalhar para sustentar a primeira metade, então chegamos ao começo do fim de uma nação.

É impossível multiplicar riqueza dividindo-a." (Adrian Rogers, 1931)

EM TEMPO:

QUANDO SE TIRA O DINHEIRO DA SAÚDE , DA EDUCAÇÃO E DA SEGURANÇA PÚBLICA PARA ESTÁDIOS DE FUTEBOL, CONCLUI-SE A INSANIDADE DE UM GOVERNO, OU MELHOR, DESGOVERNO!!!

O HOMEM DA PETROBRAS


O PEDRO BARUSCO, OU ESTÁ SE DANDO UM VALOR QUE ABSOLUTAMENTE EU NÃO ACREDITO QUE ELE TENHA, OU NA REALIDADE ESTÁ ALI A SERVIÇO, TENTANDO APAGAR OUTRAS COISAS! MUITO SIMPLÓRIAS AS SUAS DECLARAÇÕES.

PORQUE NÃO HAVERIA POSSIBILIDADE, NA SUA POSIÇÃO DENTRO DA EMPRESA TER O PODER QUE ELE ARROTA, ISSO COMO SE TIVESSE INJUNÇÃO EM TODAS AS CONTRATAÇÕES DA PETROBRAS ÀS EMPREITEIRAS, E TENDO AINDA EM ÉPOCAS ANTERIORES AOS GOVERNOS DO PT, TER RECEBIDO PROPINAS, COMO ELE MESMO DIZ, INDEPENDENTEMENTE DOS OUTROS QUE ERAM MUITO MAIS IMPORTANTES QUE ELE NA ESCALA HIERÁRQUICA.

ELE APENAS ACHA, "ACHA", QUE COMO ELE RECEBIA TANTO DINHEIRO, OUTROS DEVERIAM TAMBÉM RECEBER. ELE DEVE ESTAR A SERVIÇO DESTE GOVERNO NO SENTIDO DE DEIXAR PATENTE QUE ISSO COMEÇAVA E ACABAVA ALÍ MESMO, NA PESSOA DE PEDRO BARUSCO, UM SUPERPODEROSO, QUE AINDA ASSIM DEVOLVE QUASE CEM MILHÕES DE DÓLARES, QUE PARA QUE TENHA LÓGICA E COERÊNCIA, NÃO SERIA SÓ ISSO E ELE DEVERÁ TER ENTÃO MUITOS OUTROS MILHÕES DE DÓLARES ESCONDIDOS!

NÓS, ABSOLUTAMENTE NÃO ACREDITAMOS, COMO ELE QUER DEIXAR PATENTE PARA ALGUNS IDIOTAS QUE ELE ERA O PIVÔ DE TUDO, DE TUDO O QUE SE FAZIA NA PETROBRAS. ELE PODE TER SIDO, ISSO SIM, O PIVÔ DA DISTRIBUIÇÃO DO DINHEIRO POR DEBAIXO DA MESA PARA VÁRIOS PARTIDOS E POLÍTICOS, COM VALORES INFINITAMENTE MAIORES.

A PETROBRAS ENTÃO, NÃO TERIA PRESIDÊNCIA, DIRETORIA, E PIOR, SERIA COMANDADA E ASSESSORADA POR UM BANDO DE IDIOTAS, O QUE NÃO É EXATAMENTE O CASO!

É INACREDITÁVEL QUE ALGUÉM NÃO TENHA DITO NADA AINDA SOBRE ISSO!

26 de março de 2015
J.A.MELLOW
(14 março de 2015)

O ARROGANTE MERCADANTE NÃO SE AJUSTA MESMO. RENAN DIZ QUE COMO ESTÁ O AJUSTE NÃO PASSA.



(Com informações da Folha) Após especulações de que deixaria a articulação política do governo, o ministro Aloizio Mercadante (Casa Civil) foi a público nesta terça-feira (24) para defender a aprovação do pacote de ajuste fiscal da forma como o Planalto o enviou ao Congresso. O ministro negou que o governo tenha cedido para flexibilizar pontos do ajuste mas admitiu que o Congresso tem autonomia para fazer mudanças nas propostas. "Não procede a informação de que, seja em relação a Lula, seja em relação ao PT, o governo esteja flexibilizando o ajuste, disse.

"O Congresso é um poder independente e vai votar como acha que deve votar. A convicção do governo é que as medidas foram discutidas com muita profundidade, elas têm consistência, tem fundamentações que são estruturais para o país e são indispensáveis para a economia brasileira. É isso que o governo está defendendo", completou. 

Por outro lado, o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), fez um duro discurso nesta terça-feira (24) contra a gestão de Dilma Rousseff, afirmando que o ajuste fiscal proposto pela petista ao Congresso não será aprovado como está. Ele voltou a defender a redução à metade do atual número de ministérios. "O Congresso Nacional está pronto para fazer a sua parte. Não há como o Parlamento abrir mão de aprimorar o ajuste fiscal proposto pelo Executivo. O ajuste como está tende a não ser aceito pelo Congresso porque é recusado pelo conjunto da sociedade", discursou o peemedebista em evento da CNI (Confederação Nacional da Indústria), que entregou a ele uma lista de prioridades da indústria para o Legislativo em 2015. 

Proposto pelo governo Dilma com o objetivo de reequilibrar as contas públicas, o pacote de ajuste fiscal pretende economizar R$ 67 bilhões ao ano, mas é atacado pelas centrais sindicais e por petistas, entre outros segmentos, por reduzir benefícios trabalhistas e previdenciários. Afirmando que o momento é difícil e grave, Renan disse que cabe ao Executivo dar o exemplo e cortar na carne. Para isso, voltou a defender uma das bandeiras da oposição nas eleições de 2014: o corte à metade do atual número de ministérios (39).

26 de março de 2015
in coroneLeaks

CPI DA PETROBRAS CONVOCA TESOUREIRO DO PT E PRESIDENTE DO BNDES




A Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Petrobras aprovou há pouco a convocação do tesoureiro do PT, João Vaccari Neto, apontado por delatores da Operação Lava Jato como destinatário de propina de empresas contratadas pela Petrobras. Na segunda-feira (23), a Justiça Federal aceitou denúncia do Ministério Público Federal (MPF) contra Vaccari Neto, e contra o ex-diretor de Serviços da Petrobras Renato de Souza Duque. Ambos e mais 25 pessoas - também denunciadas pelo MPF - se tornaram réus sob a acusação de corrupção e lavagem de dinheiro. 

A CPI também aprovou a convocação do BNDES, Luciano Coutinho (foto). Ele foi convocado para prestar esclarecimentos a respeito dos investimentos feitos pelo banco na empresa Setebrasil, criada em 2011 e contratada pela Petrobras especificamente para construir sondas de perfuração para exploração do petróleo do pré-sal. O ex-gerente da estatal, Pedro Barusco, foi reconvocado para dar mais explicações sobre a criação da empresa.

O BNDES financiou o projeto de criação da Setebrasil, que também contou com recursos dos fundos de pensão Petros, Previ (do Banco do Brasil), Valia (da Vale do Rio Doce), Funcef (da Caixa Econômica Federal), Petrobras e dos bancos BTG Pactual, Bradesco e Santander. Representantes dos fundos de pensão também foram convocados pela CPI.

SeteBrasil

A empresa Setebrasil foi criada em 2011 para executar 28 contratos de construção de sondas de perfuração do a Petrobras. Para isso, a empresa contratou estaleiros. Os contratos de operação entre a Setebrasil e a Petrobras eram de US$ 500 mil por dia de operação para as primeiras sete sondas e de US$ 530 mil para as outras 21. O total dos contratos é de US$ 22 bilhões.

Segundo os depoimentos de Pedro Barusco, a contratação da Setebrasil rendeu propina, distribuída da seguinte maneira: 2/3 iam para o tesoureiro do PT, João Vaccari Neto, e 1/3 para a “Casa” – ou seja, para os diretores da Setebrasil: o próprio Barusco, João Carlos de Medeiros Ferraz (presidente da Setebrasil) e Eduardo Musa (diretor de Participações).O pedido de convocação de Coutinho foi feito pelo deputado André Moura (PSC-SE), sub-relator de Irregularidades na operação da companhia Sete Brasil e na venda de ativos da Petrobras na África.

Segundo os depoimentos de Pedro Barusco à Justiça Federal, a propina destinada a Vaccari tinha origem nos contratos firmados entre a Setebrasil e os estaleiros Atlântico Sul, Enseada do Paraguaçu, Rio grande e Kepel Fels. A propina destinada à “Casa” tinha origem nos contratos firmados entre a Setebrasil e os estaleiros Kepel Fels e Jurong.

Ele também informou os nomes dos operadores financeiros de cada estaleiro: Ildefonso Colares (Atlântico Sul), Zwi Zcorniky (Kepel Fels), Guilherme Esteves de Jesus (Jurong), Rogério Araújo (Enseada do Paraguaçu, bem como representava a Odebrecht no consórcio com a UTC, OAS e Kawasaki) e Milton Pascovich (Rio Grande). Todos os diretores da Setebrasil também foram convocados a depor. Não há datas ainda para os depoimentos.

26 de março de 2015
in coroneLeaks

LAVA JATO JUNTA PROVAS CONTRA JOSÉ DIRCEU



(Valor) A Operação Lava-Jato fecha o cerco ao ex-ministro José Dirceu, suspeito de receber propinas por meio de contratos de prestação de serviços de consultoria com empresas investigadas por corrupção na Petrobras. O ex-chefe da Casa Civil no primeiro mandato do governo Luiz Inácio Lula da Silva é investigado como um dos supostos elos de arrecadação de recursos para o PT na diretoria de Serviços da estatal, juntamente com o ex-diretor da área, Renato Duque, e o tesoureiro do PT, João Vaccari Neto. 

Os procuradores Orlando Martello e Diogo Castor de Mattos pediram ao juiz Sergio Moro que as empreiteiras investigadas por corrupção, e que contrataram com Dirceu, comprovem os serviços prestados pelo ex-ministro e sua empresa. Entre as solicitações estão a identificação de todos os pagamentos realizados para a JD, especificando os valores, as datas e as razões de tais pagamentos, e que documentos que os comprovem sejam juntados aos autos.

Os integrantes do Ministério Público Federal (MPF) também pedem a identificação das pessoas responsáveis pelas negociações relativas aos contratos; e o fornecimento de cópias dos relatórios de consultoria ou assessoria, com resultados produzidos em decorrência de todos os contratos firmados e como, quando e onde os serviços foram prestados.

No pedido, o MPF justifica que afastamento de sigilos bancário e fiscal de Dirceu e de sua empresa "tiveram como base a identificação, por parte da Receita Federal, de vultosa movimentação financeira entre tais empreiteiras, responsáveis pela maior parte das grandes obras de infraestrutura promovidas pela Petrobras e a empresa JD, sob as rubricas genéricas de 'consultoria' e 'assessoria'".

As justificativas apresentadas pela JD Assessoria e Consultoria Ltda, para explicar os R$ 2,5 milhões que recebeu da Engevix Engenharia e da Jamp Engenheiros Associados são "frágeis", na avaliação dos investigadores da Operação Lava-Jato. A Jamp é apontada como uma das empresas que intermediava propinas em contratos com a diretoria de Serviços da Petrobras. Ela pertence a Milton Pascowitch, apontado como um dos 11 operadores que atuavam na área de Serviços da estatal.

Para o MPF, a comparação de dados fiscais da JD com as notas fornecidas pela defesa do ex-ministro revelam contradições. A Receita Federal afirma que a Engevix pagou R$ 1 milhão à JD entre 2008 e 2011. Um dos documentos indica pagamento de R$ 300 mil para seis meses de consultoria internacional. Os investigadores questionam o fato de o período de vigência dos serviços ser anterior à assinatura do contrato, ocorrido em novembro de 2010. Os serviços começaram em novembro de 2009 e terminaram em maio de 2011, segundo a investigação.

A quebra de sigilo da JD também revelou que a Jamp está entre as pagadoras da consultoria de Dirceu. Ela depositou R$ 1,4 milhão em 2001 e 2012, a título de serviços prestados pelo ex-ministro à Engevix, no Peru e em Cuba. Para os investigadores, as versões apresentadas pela JD são contestadas pelo sócio-diretor da Engevix, Gerson de Mello Almada. Em 20 de março ele pediu para depor em juízo, e disse que a Engevix contratou a JD para fazer "lobby internacional" em Cuba e no Peru. Almada negou ter conhecimento de relação comercial entre a Jamp e a JD.

Procurada, a Engevix afirmou que não comenta o caso e que presta esclarecimentos à Justiça. Alberto Toron, advogado de Ricardo Pessoa (dono da UTC), disse que a suspeita sobre os contratos é "completamente infundada". Já a Galvão diz que a JD foi contratada para fornecer "serviços de consultoria voltados para expansão internacional da companhia." A OAS afirmou que "os contratos celebrados pela OAS obedecem à legislação". Nenhum porta-voz da Egesa foi encontrado.

Por meio de sua assessoria, a JD Assessoria e Consultoria disse que "repudia qualquer ilação sobre suposta ilegalidade em seus contratos e nos trabalhos de consultoria para as empresas investigadas na Operação Lava Jato. Nenhum serviço prestado pela JD tem relação com a Petrobras. Mais uma vez, a notícia se baseia em 'fontes ligadas à investigação' e não apresenta provas juntadas aos autos do processo.

As construtoras investigadas também já se manifestaram publicamente, confirmando que a JD foi contratada e trabalhou na prestação de serviços no exterior, o que contradiz e fragiliza o argumento dos investigadores", diz a nota. O documento conclui classificando a iniciativa como fruto de " especulações e informações não oficiais que visam tão somente tentar criminalizar a atuação da empresa de consultoria e vincular o ex-ministro José Dirceu à Operação Lava Jato.

26 de março de 2015
in coroneLeaks

O ÚLTIMO PASSO PARA O ABISMO BOLIVARIANO!


Intelectual italiano e um dos fundadores do Partido Comunista Italiano (PCI) em 1921, Antonio Gramsci (1891-1937), percebeu que a implantação do comunismo nos países do Ocidente não deveria seguir o modelo russo (de Vladimir Lênin – comunista revolucionário, político e teórico político) do uso da violência para conquistar ou tomar o Estado, mas, sim, ao contrário, primeiro conquistar o Estado e depois, então, a aplicação da violência para finalizar o processo. 

Nessa concepção gramsciniana, destaca-se o valor atribuído ao seu entendimento de sociedade civil como sendo o espaço social onde deve ocorrer a luta pela hegemonia, para que a classe subalterna passe a ser a classe dirigente.

Um grupo social da classe dirigente, assumindo o controle da sociedade política (Estado), permite que o partido da classe dirigente seja posicionado acima do Estado. Qualquer projeto político similar é mera coincidência.

A manobra é simples, lenta e gradual. Utiliza-se dos instrumentos legais e políticos da democracia para, de forma pacífica e sorrateira, minar e enfraquecer as principais trincheiras democráticas: o Executivo, o Legislativo, o Judiciário, as Forças Armadas, a Religião e a Família. Triste é testemunhar Igrejas que se dizem evangélicas financiar esse projeto. 

Usando a propaganda subliminar, o populismo e a demagogia, as consciências são entorpecidas e é criada a sociedade massificada para a luta pela hegemonia.
O envolvimento estratégico também é simples e eficaz, conduzindo o processo em três fases:
- na primeira, organiza o partido das classes subalternas e luta pela ampliação das franquias democráticas para facilitar a ação política, explorando as deficiências e vulnerabilidades do governo;
- na segunda, luta pela hegemonia das classes subalternas, criando as condições para a tomada do poder;
- na terceira fase, toma o poder pelo uso da força, impondo novos valores e princípios através de uma nova ordem social, política e econômica. 

Percebam os leitores como estamos avançando nesse projeto de poder implementado pelos partidos da esquerda radical brasileira, encabeçado pelo PT e seus aliados. Aliás, senhores, não se deixem enganar, pois a briga do PSDB versus PT é de quem será o partido da classe dirigente posicionado acima do Estado. 

Para quem achava que isso era mera “brincadeira” ou “teoria da conspiração” começa a perceber a concretude do projeto político que fundará uma “Nova Ordem Mundial” nos países da América Latrina; é preciso deixarmos a omissão e covardia de lado e irmos para as ruas lutar […] o tempo urge contra nós.

Especialmente para os que ainda acham que é perda de tempo protestar ou aceitar os fatos políticos que estamos vivenciando, verdade é que o nosso Brasil caminha para uma sociedade (des)governada por um obscuro poder sádico. Inclusive, esse projeto vive descarada e conscientemente de mentiras plantadas por meio de uma imprensa comprada, fabricada como protetora de seus “deficientes projetos de governos”, e o que é mais grave, custeada por meio dos pesados tributos cobrados do povo. Os exemplos mais avançados dessa agenda estão em nossas vizinhanças: Venezuela (de Maduro), Equador (Rafael Correa), Argentina (de Cristina Kirchner). 

Como se tentou em 1964, estamos novamente sendo atraído ao clássico modelo “proletariado”, apenas com uma roupagem, como em breve síntese alerto, mas pomposa (bolivarismo) que fará com que o Terceiro Reich de Hitler e o Facismo de Benito Mussolini pareça brincadeira de criança. O ocaso da América Latrina esta avançando a toda velocidade, salve-se quem puder. 

Sem nenhuma reação, até mesmo por conta da rotina consumista e divertimentos, os 12 (doze) países da URSAL (União das Repúblicas Socialistas da América Latina) já implantaram, em 05/12/2014, com a presença de Dilma Vana Rousseff, na inauguração da sede da UNASUL (União das Nações Sul-Americanas), em Quito (no Equador), um grande bloco pela unificação dos países que passarão a integrar a chamada “Pátria Grande”, antigo sonho das esquerdas de tornar a América do Sul uma grande pátria comunista.
Na ocasião a nossa “presidanta” lembrou que já existe um decreto aprovado pelo Congresso Nacional brasileiro que permite o livre trânsito de embarque e desembarque de tropas estrangeiras em solo brasileiro.

Enquanto acontecem coisas assim, capazes de afetar a soberania e a integridade territorial do país, o povo que de nada, até então queria saber ou participar, começa a ficar preocupado com a corrupção institucionalizada que arrasa a nação.

Essa agenda, a passos acelerados, sem nenhuma oposição daqueles que se diz nos representar nas casas “porco-parlamentar” brasileira, vai milimetricamente se cumprindo. Depois da importação de médicos cubanos, facilitação de vistos de entrada para haitianos, bolivianos etc. pelo governo do PT, sublinhe-se, todos em idade de guerra, já está a caminho a terceira e última fase do projeto que pretende, como já nos deu a dica Lula, envolver o uso da força para a tomada completa do poder.

Exatamente isso, o PT prepara o grande e derradeiro golpe. É o processo de implantação do “socialismo/caviar” no Brasil !!! O projeto é cristalino: um socialismo no modelo proposto à moda gramscista. 
Vide exemplos de nossas vizinhas em que ditadores revestidos em qualquer corpo conservam máscaras capazes de adulterar a memória histórica de uma nação conquistada a sangue, tornando o seu povo “marionetes manipuladas” com medo e escravos da omissão. “O homem livre é senhor de sua vontade e somente escravo de sua própria consciência” (Aristóteles).

Precisamos urgentemente resgatar dentro de nós o sentimento de civismo e patriotismo, bem como buscar a conscientização para um maior engajamento político, ressuscitar o comprometimento com os princípios e valores que ainda norteiam nossa formação cultural e ter coragem para espreitar a realidade com olhos de transformação sem apagar a memória de nossas conquistas históricas. 

Desperta Brasil, “A esperança tem duas filhas lindas, a INDIGNAÇÃO e a CORAGEM; a indignação nos ensina a não aceitar as coisas como estão; a coragem, a mudá-las” (Santo Agostinho).

QUE JEOVÁ EL-SHADAY SALVE A NAÇÃO BRASILEIRA DO CAOS !!!


26 de março de 2015
Gerson Paulo