"Quero imaginar sob que novos traços o despotismo poderia produzir-se no mundo... Depois de ter colhido em suas mãos poderosas cada indivíduo e de moldá-los a seu gosto, o governo estende seus braços sobre toda a sociedade... Não quebra as vontades, mas as amolece, submete e dirige... Raramente força a agir, mas opõe-se sem cessar a que se aja; não destrói, impede que se nasça; não tiraniza, incomoda, oprime, extingue, abestalha e reduz enfim cada nação a não ser mais que um rebanho de animais tímidos, do qual o governo é o pastor. (...)
A imprensa é, por excelência, o instrumento democrático da liberdade." Alexis de Tocqueville
(1805-1859)

"A democracia é a pior forma de governo imaginável, à exceção de todas as outras que foram experimentadas." Winston Churchill.

domingo, 29 de março de 2015

SÉRGIO MORO PROPÕE PRISÃO DE CORRUPTOS CONDENADOS EM PRIMEIRO GRAU.

Recursos seriam feitos da cadeia, não em liberdade.
"O problema é o processo", artigo publicado hoje no Estadão por Sérgio Fernando Moro e Antônio Cesar Bochenek 

A denominada Operação Lava Jato revelou provas, ainda pendentes de exame definitivo pelo Judiciário, da aparente existência de um esquema criminoso de corrupção e lavagem de dinheiro de dimensões gigantescas. 
Se confirmados os fatos, tratar-se-á do maior escândalo criminal já descoberto no Brasil. As consequências são assustadoras.
A Petrobrás sofreu danos econômicos severos, ilustrados pelo pagamento de propinas milionárias a antigos dirigentes e pelo superfaturamento bilionário de obras. Além dos danos imediatos, a empresa sofreu grave impacto em sua credibilidade. A própria economia brasileira, carente de investimentos, sofre consequências, com várias empresas fornecedoras da Petrobras envolvidas no esquema criminoso. 

Mais preocupante ainda a possibilidade de que o esquema criminoso tenha servido ao financiamento de agentes e partidos políticos, colocando sob suspeição o funcionamento do regime democrático.
Embora se acredite que, com o apoio das instituições democráticas e da população em geral, tais problemas restem ao final superados, inclusive com o fortalecimento da democracia e da economia brasileiras, a grande questão a ser colocada é como se chegou a esse ponto de deterioração, no qual a descoberta e a repressão de crimes de corrupção geraram tantos efeitos colaterais negativos?

Uma das respostas é que o sistema de Justiça Criminal, aqui incluído Polícia, Ministério Público e Judiciário, não tem sido suficientemente eficiente contra crimes desta natureza. Como resultado, os problemas tendem a crescer, tornando a sua resolução, pelo acúmulo, cada vez mais custosa.

A ineficiência é ilustrada pela perpetuação na vida pública de agentes que se sucedem nos mais diversos escândalos criminais. Não deveria ser tão difícil condená-los ao ostracismo. Parte da solução passa pelo incremento da eficiência da Justiça criminal. Sem dúvida com o respeito aos direitos fundamentais dos investigados e acusados, mas é necessário um choque para que os bons exemplos de eficiência não fiquem dependentes de voluntariedade e circunstâncias.

Sem embargo de propostas de alterações do Direito Penal, o problema principal é óbvio e reside no processo. Não adianta ter boas leis penais se a sua aplicação é deficiente, morosa e errática. No Brasil, contam-se como exceções processos contra crimes de corrupção e lavagem que alcançaram bons resultados. Em regra, os processos duram décadas para ao final ser reconhecida alguma nulidade arcana ou a prescrição pelo excesso de tempo transcorrido.
Nesse contexto, qualquer proposta de mudança deve incluir medida para reparar a demora excessiva do processo penal.

A melhor solução é a de atribuir à sentença condenatória, para crimes graves em concreto, como grandes desvios de dinheiro público, uma eficácia imediata, independente do cabimento de recursos. A proposição não viola a presunção de inocência. Esta, um escudo contra punições prematuras, impede a imposição da prisão, salvo excepcionalmente, antes do julgamento.
Mas não é esse o caso da proposta que ora se defende, de que, para crimes graves em concreto, seja imposta a prisão como regra a partir do primeiro julgamento, ainda que cabíveis recursos. Nos Estados Unidos e na República francesa, dois dos berços históricos da presunção de inocência, a regra, após o primeiro julgamento, é a prisão, sendo a liberdade na fase de recurso excepcional.

Não se ignora, por evidente, a possibilidade do erro judiciário e de eventual reforma do julgado, motivo pelo qual se propõe igualmente que as Cortes recursais possam, como exceção, suspender a eficácia da condenação criminal quando presente, por exemplo, plausibilidade do recurso. Mas a exceção não invalida a proposição.
O problema da legislação atual é o de supor como geral o erro judiciário e, como consequência, retirar toda eficácia da sentença judicial, transformando-a em mera opinião, sem força nem vigor. No Brasil, chegou-se ao extremo de também retirar-se a eficácia imediata do acórdão condenatório dos Tribunais, exigindo-se um trânsito em julgado que, pela generosidade de recursos, constitui muitas vezes uma miragem distante. Na prática, isso estimula recursos, quando não se tem razão, eterniza o processo e gera impunidade.

A AJUFE – Associação dos Juízes Federais do Brasil apresentará, em breve, proposição nesse sentido ao Congresso Nacional. O projeto de lei foi previamente aprovado pela ENCCLA – Estratégia Nacional de Combate à Corrupção e à Lavagem de dinheiro no ano de 2014, em grupo de trabalho que contou com membros dos três Poderes.

Pelo projeto, o recurso contra a condenação por crimes graves em concreto não impedirá, como regra, a prisão. Permite ainda o projeto que o juiz leve em consideração, para a imposição ou não da prisão, fatos relevantes para a sociedade e para a vítima como ter sido ou não recuperado integralmente o produto do crime ou terem sido ou não reparados os danos dele decorrente. Exige-se ainda alguma cautelaridade para a prisão, mas não como antes do julgamento.

Não se trata aqui de competir com as proposições apresentadas pelo Governo Federal ou pelo Ministério Público, mas contribuir, usando a experiência da magistratura, com a apresentação de projeto que pode mudar significativamente, para melhor, a Justiça.

O Brasil vive momento peculiar. A crise decorrente do escândalo criminal assusta. Traz insegurança e ansiedade. Mas ela também oferece a oportunidade de mudança e de superação. Se a crise nos ensina algo, é que ou mudamos de verdade nosso sistema de Justiça Criminal, para romper com sua crônica ineficiência, ou afundaremos cada vez mais em esquemas criminosos que prejudicam a economia, corrompem a democracia e nos envergonham como País.

* Sergio Fernando Moro, juiz federal responsável pela Operação Lava Jato, e Antônio Cesar Bochenek, juiz federal, Presidente da Associação dos Juízes Federais (Ajufe)

29 de março de 2015
in coroneLeaks

FORÇAS ARMADAS DO PT



Exércitos e milícias. Porque não falar deles?

Luís Inácio da Silva, mesmo em ato falho, sabe do que fala.

Ele tem uma organização paramilitar para chamar de sua, para chamar de exército, mesmo que isso não seja totalmente incondicional.

Infelizmente, o ninho de cobras há 3 décadas incubado, foi explicitamente mencionado por ele como o braço armado do movimento revolucionário em curso no Brasil. Nada que surpreendesse os iniciados.

O MST está pronto para a luta. Luís Inácio deu a notícia para o país e para o mundo. O inimigo, vagamente denominado por ele de “eles”, certamente é a democracia e a sociedade brasileira. Fácil entender isso.

Que não se espere, marchas pacíficas de “margaridas”, de “sem terrinhas” ou entrega de flores à presidente. O quadro político indica que isso pode ter ficado no passado.

Dividido em grupos de 500 famílias, denominados brigadas, com comandos locais, regionais e nacional, o MST reúne mais de 1 milhão (é isso mesmo) de famílias em mais de 10 mil assentamentos e acampamentos em 24 unidades da federação, a entidade política MST tem estrutura paramilitar e está aprestada para o combate. Além disso, tem comitês específicos para saúde, mulher, direitos humanos, logística, imprensa e Inteligência (é, meios de obter informações acionáveis, como já demonstrou). Faz trabalho de estado-maior de causar inveja aos militares.

Cada grupamento de acampados ou assentados está localizado, tática e operacionalmente, de acordo com o plano de manobras previsto pelo comando central (Comitê Político). Em geral próximos de entroncamentos intermodais de transporte (o que facilita a logística), de usinas geradoras de energia, polos de agronegócios e áreas produtoras de hortifrutigranjeiros, regiões de fronteira com países limítrofes “bolivarianos” e cidades de porte (onde exista mídia em condições de repercutir ações).

Óbvio entender que as concentrações estratégicas estão em condições de facilitar a manobra.

Durante os 30 anos de existência, o MST deu sobejas provas de capacidade de mobilização de massas populares específicas (povo, políticos, mídia desinformada e ONG) e de recursos financeiros e meios de logística de transporte e abastecimento (especialmente de água e alimentação) e capacidade de operar em longas distâncias.
Em 2005, curiosamente durante o desenrolar no Congresso do caso “mensalão”, o MST executou espetacular manobra estratégica ao colocar em Brasília mais de 50 mil pessoas, vindas de todas as partes do Brasil, inclusive Sul e Sudeste, em notável demonstração de força. Para comparação, a primeira leva de invasão da França, em 06 de julho de 1944, o famoso Dia D, na II GM, desembarcou 100 mil homens, com imenso esforço.

Durante uma semana, eu pude ver isso, o MST transportou, alimentou, acampou (junto ao Estádio Mané Garrincha), deu banho, uniformizou e, em perfeita ordem, promoveu ameaçadores desfiles diários em torno da Praça dos 3 Poderes, com formações de dar inveja às falanges romanas, aos camisas pardas de Hitler e aos desfiles do exército soviético na praça Vermelha de Moscou. Cumprida a missão, retirou-se de forma muito mais organizada que o exército de Napoleão na Campanha de 1812 na Rússia. Foi uma incrível demonstração de forças, repito. As distâncias são semelhantes.

Violência o MST tem praticado em inúmeros incidentes localizados, mas de grande repercussão política, como o de Eldorado de Carajás, onde emboscou a tropa da PMPA, em abril de 1996, provocando a morte de 19 sem-terras, autênticos buchas de canhão. Fácil repetir.

De lá para cá, só aperfeiçoou seus princípios doutrinários e aumentou as capacitações operacionais. Formou, treinou e aperfeiçoou quadros com mercenários das FARC e incorporou reforços de milicianos bolivarianos originários da Venezuela, de haitianos trazidos ao Brasil sem prévia verificação de antecedentes, de cubanos do programa governamental de intercâmbio na área de saúde, e outros idiotas ideologizados nacionais. Ainda, infiltrou agentes em todas as organizações e entidade de seu interesse, como já deu prova cabal de que o fez.
Presentemente, com o ensaiado armistício entre as FARC e o governo da Colômbia, o MST pode vir incorporar mais guerrilheiros, desmobilizados, que dificilmente encontrarão afazeres fora do uso ilegal de armas de guerra, como alguns o fizeram ao longo de suas vidas naquele país. Armas de fogo, como já foi observado em alguns episódios, existem e na hora adequada, surgirão aos borbotões em mãos treinadas de seus integrantes.

Isso aconteceu diante dos olhos da sociedade inerte e com o beneplácito e a conivência de governantes.

É factível considerar que o MST pode comprometer, na oportunidade politíco- estratégica selecionada, a ordem e a segurança públicas, com objetivo pré- estabelecido, uma vez que detém a inciativa estratégica, perdida pelas forças da lei , há muito tempo. Tem condições de bloquear vias de transportes em âmbito nacional, ocupar usinas geradoras de energia e fontes de abastecimento de gêneros, invadir propriedades rurais e urbanas, órgãos de governo e privados de interesses, tomar de assalto o Congresso Nacional e Câmaras Legislativas estaduais além de sedes de Executivo e outros pontos sensíveis de caráter estratégicos, imobilizando consideráveis efetivos das forças policiais e militares.

O desabastecimento de alimentos, combustíveis, água e medicamentos será recorrente.

O caos estará implantado.

As forças da lei e ordem terão que ser empregadas na totalidade de seus efetivos. À exceção das tropas das três Forças Armadas, preparadas para operações de longa duração, as polícias estaduais sucumbirão em cerca de setenta e duas horas. Tal fato já se verificou nos idos dos anos 1980, em São Paulo, e 1990 no Rio Janeiro.

A Polícia Rodoviária Federal, caracteristicamente desdobrada na malha rodoviária federal não será suficiente para bloquear todas as “brigadas” em deslocamento para seus pontos de ação estratégica.

Mesmo que todo o aparato de segurança descrito possa ser mobilizado, só poderá fazer uso legal de armas de menor poder letal (comumente denominadas de “armas não letais”). Afinal, será que algum comandante estará disposto a promover o emprego da violência necessária, em critério altamente subjetivo, mesmo que em defesa da lei e da ordem, e sofrer penalidades aquelas dos policiais de Eldorado dos Carajás ou do episódio do complexo penitenciário do Carandiru, em São Paulo?

É, parece que Luís Inácio sabe do que fala.

Evidentemente que não sou ingênuo para imaginar que o MST devota apoio e fé incondicionais ao Luís Inácio, mas o momento conjuntural particularmente crítico ora instalado no país, faz pensar em aliança política para ao atendimento aos objetivos comuns.

O dia 15 de março pode ser mais um marco de mudanças democráticas promovidas pelo povo no país.

É preciso retomar a inciativa.



Marco Antonio dos Santos

Empresário e professor

Coronel da Reserva do EB.


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COMENTÁRIOS

Prezado Coronel Marco Antonio,
Essa milícia anarquista que o Lula chama de exército é uma aberração, pois afronta e ameaça a segurança nacional. O seu líder Stédile foi filmado ao discursar na Venezuela, incitando uma afronta daquele país contra o Brasil, fazendo apologias ao Chavez e ao Maduro, chamando-os de "comandantes", falando em nome do Lula e do Brasil, ao dizer que as classes que querem derrubar a Dilma não aceitaram a vitória do PT e que esse problema não é só do Brasil, mas da América Latina.
Vemos também, pela Internet, fotografias de militantes recebendo instrução com um fuzil que parece ser o FAL.
A ameaça do Lula quanto ao seu exército está sendo denunciada pelo Bolsonaro e já enviei um pedido a ele que também apresente denúncia contra o Stédile, pois isso é uma anarquia, é um ensaio de terrorismo e de uma, não muito longe, guerrilha urbana.
Se o Brasil não acordar agora, poderá acordar com os fuzis AK-47 apontando para a sua casa, forçando os portões da sua residência, atirando contra sentinelas dos quartéis e lançando tiros nas ruas para acusar a polícia de brutalidade.
Concordo meu prezado Coronel Marco Antonio que o dia 15 de março poderá ser um marco, o primeiro de uma série, norteado pela pacificidade, mas sem esmorecimento da energia e da vontade de derrubar esse governo corrupto e anarquista, além de violento quando se vê acuado.
Nós da reserva e reforma não podemos nos omitir, já que não estamos sujeitos a regulamentos que nos impedem de participar de manifestações políticas. Devemos falar pelos que, estando impedidos pelos regulamentos, permanecerão nas suas casas confiando nos que já estão liberados desse compromisso.
Será pelo Brasil, pelas nossas famílias, pelos militares e por cada um dos filhos e netos que permanecerão neste país por mais décadas que nós mesmos.
Um abraço,
Bohrer - Ten. Cel. Ref.
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Tudo isso esta acontecendo porque nossas autoridades militares foram omissas, baixaram a cabeça quando o lula os chamou de BANDO, quando este malaco, lula, ameaçou colocar o bloco dele na rua , e quando disse muitas outras baboseiras e nossos comandantes enfiaram a cabeça na areia, tipo avestruz, esta provado que nosso congresso nacional é incompetente e só funciona estimulado pelo, e o meu deizinho?
Agora Srs. Comandantes militares, foi tirado a autoridade dos comandos de quarteis, estes por sua vez temem dar certas ordens contra os jagunços do mst, o que poderá advir de toda essa fraquesa dos Srs???

(Nelson)

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Juro que eu queria ver os "comandantes" de exércitos Lula e Estédile à frente dos seus comandados no dia 15 de março.

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29 de março de 2015
(Recebido por email)

EXPLODE A BOLHA POPULISTA E A DESAPROVAÇÃO DE DILMA SOBE PARA 55% NO NORDESTE

 

 
 
(Folha) O forte aumento da rejeição ao governo Dilma Rousseff no Nordeste ocorre no mesmo momento de uma perda importante do dinamismo na região, que chegou a crescer a velocidades "chinesas" ao longo da década passada. Segundo o Datafolha, o índice de ruim/péssimo de Dilma saltou de 11% para 55% de outubro a março no Nordeste. O período coincidiu com a disparada da inflação medida regionalmente e com a primeira queda em vários anos do saldo líquido de empregos formais na região (veja quadro à pág. B3). 

Embora ainda conserve desempenho superior à média nacional, a atividade no Nordeste vem convergindo para o baixo ritmo do resto do país. A região também perde terreno em áreas intensivas em mão de obra, como a construção civil. Alguns grupos regionais já reveem abruptamente suas expectativas. 

Em 2014, o Nordeste concentrou 30% das demissões na construção civil, setor que cortou 106 mil vagas no país. O recuo de 3,4% na média nacional foi menor que o de 4,6% na região nordestina. Cortes nas verbas e nos pagamentos de obras de infraestrutura e do Minha Casa Minha Vida são alguns dos principais motivos para o aumento das demissões na região, avalia Ana Maria Castelo, coordenadora de Projetos da Construção da FGV/Ibre. 

Diante do novo cenário, um dos principais grupos do setor de material de limpeza do Norte e Nordeste, o Raymundo da Fonte --detentor da popular marca Brilux--, readequou sua projeção de crescimento para 2015, de 12% para 5%. "Há uma acomodação do mercado e queda no consumo. Se conseguirmos manter o ritmo de produção e não demitir, já vai ser muito bom", diz o diretor comercial do grupo, Romero Longman. 

"As pessoas colocaram o pé no freio, comprando em quantidade menor e buscando marcas mais baratas", afirma Teobaldo Costa, presidente da Associação Baiana de Supermercados e dono do grupo Atakarejo, o maior do segmento na Bahia. Segundo o Datafolha, o Nordeste concentra a maior proporção de eleitores que votaram em Dilma em outubro e que agora consideram seu governo ruim/péssimo: 24% estão "frustrados", ante a média nacional de 16%. 

"A rejeição maior vem da frustração com a economia, do medo do desemprego e da percepção da inflação fora do controle. Tudo temperado pelos escândalos de corrupção", afirma Mauro Paulino, diretor-geral do Datafolha.
 
29 de março de 2015
in coroneLeaks

FICOU DIFÍCIL OLHAR A VERDADE DE FRENTE...

 
29 de março de 2015

A CORAGEM PASSA LONGE


 

Onde se escondeu o Exu de Garanhuns? O crápula é de uma covardia extrema; dizem que só melhora um pouco quando está bêbado. Pensei que, após a população honesta do país, a verdadeira oposição, os verdadeiros cidadãos, começassem a ir para as ruas protestar contra os desmandos do governo dirigido pelo seu partido, o "corajoso" subiria em um palanque, o que sempre faz, enganando os verdadeiros trabalhadores durante as greves do ABC.

Ledo engano; o homem sumiu de cena, faltou álcool. Mas eu estou tranquilo, sou paciente e sei que logo ele não mais terá onde se esconder. O Juiz Federal Sérgio Moro já declarou que chega-se aos bandidos rastreando o dinheiro roubado e todos os caminhos levam a Luiz Inácio Lula da Silva e sua bem estruturada quadrilha, que envolve inclusive a "presidenta".

É só uma questão de tempo e ele estará encabeçando a lista dos ilícitos e será preso, sim, apesar de muitos acharem que prendê-lo seria desmoralizar a "figura institucional" da Presidência da República, quando na verdade o oposto é o verdadeiro. Preservando-se esse pensamento, logo teremos criado outra excrescência,  a imunidade presidencial. Com essa o Brasil fecharia o ciclo da desmoralização internacional. Seria o único país no mundo com presidente inimputável, livre para roubar.

29 de março de 2015
Humberto de Luna Freire Filho é Médico.

FARSA BURLESCA



“A Instituição será maculada, violentada e conspurcada diante da leniência de todos aqueles que não pensam, não questionam, não se importam, não se manifestam”.
 

Escudada por uma oposição débil e por um curral eleitoral de quase 40 milhões de votos, originário de demagógicas políticas assistencialistas, não passou de farsa burlesca a campanha eleitoral conduzida pelo PT para a reeleição de Dilma. Vendeu, por meio de marketing criminoso, apoiado por mentiras e meias verdades, ilusórias conquistas de seu primeiro mandato como a manutenção do pleno emprego e do poder de compra dos salários. Prometeu, para o mandato seguinte, o incremento do crescimento da economia e a consolidação das pretensas conquistas anteriores.

A verdade, entretanto, é que diante da crise financeira internacional, que se arrasta por vários anos, Dilma, irresponsável e criminosamente, desconsiderou os fortes e negativos impactos da mesma sobre a economia brasileira, aliás, anteriormente tratada por Lula, num dos seus delírios etílicos, extravasando a sua ignorância, como uma simples marola a atingir o Brasil.

Assim, enquanto a economia marchava para a estagnação, com as taxas de investimentos caindo, trimestres seguidos, a produção industrial diminuindo drasticamente, inflação persistente e aumento dos juros, o número de empregos gerados tornou-se, cada vez mais, abaixo do realmente necessário.

Adotando Política Econômica equivocada, incentivou o consumo, facilitando o crédito, criando programas populares e dando subsídios a determinados setores da economia, em detrimento de investimentos produtivos e desequilibrando as contas púbicas. A dívida pública total cresceu desmesuradamente e o déficit das contas públicas atingiu, em 2014, o valor de 17,2 bilhões de reais, parte, logicamente, gasta em prol da eleição da Presidente, provavelmente com desvio criminoso de verbas governamentais.

Um dos grandes perigos que o País corre é o crescimento insustentável da dívida pública que já alcança 63% do PIB quando, nos emergentes, a média é de 40% do PIB. Há que lembrar que o aumento de juros aumenta a dívida pública e pode neutralizar o esforço fiscal que venha a ser feito. A inflação, embora camuflada, há muito, pela contenção de certos preços, vem diminuindo o poder de compra dos salários.

O escândalo “Petrolão”, continuação do “Mensalão”, tem na Petrobras o seu foco desde quando Dilma era Presidente de seu Conselho de Administração e como tal, também, responsável pela compra fraudulenta de refinaria de Pasadena nos USA. Graça Foster, amiga de Dilma e casada com empresário prestador de serviços à Petrobras, por meio de contratos de valor aproximado de 600 milhões, alguns sem licitação, tornou-se Presidente da Empresa no governo Dilma, permitindo a continuidade da corrupção que já rasgava as entranhas da Empresa. Ela nada viu, nada ouviu, de nada sabe, repetindo o mantra de Lula e Dilma.

O Petrolão mostra as fortunas criminosamente desviadas para abastecer partidos e políticos que apoiam o PT e o governo, e criar alguns milionários. Mostra a grave corrupção que grassa com a participação de “operadores” do PT e de partidos aliados. Por delação premiada, hoje, já se sabe que tal corrupção atinge, também, obras em outros setores governamentais, com os mesmos operadores atuantes na Petrobras, entre eles o acusado tesoureiro do PT e da campanha de Dilma, bancário João Vaccari Neto.

Como exemplo, a Revista Época (26 jan 2015) noticia como um empresário, com “nome sujo na praça e extensa ficha policial”, depois de se apróximar de Vaccari, conseguiu empréstimos no Banco do Nordeste (375 milhões e 452 milhões), este aparelhado pelo PT, incluso com apadrinhados pelo atual Ministro da Defesa.  No auge da campanha de Dilma, após obter, também, a remoção das garantias inicialmente solicitadas pelo Banco, o empresário doou, para a campanha da Presidente, 17,5 milhões de reais ao lado de outras empresas como a Andrade Gutierrez (20 Bi), OAS (20Bi), UTC Engenharia (7,5 Bi), também, envolvidas na corrupção do Petrolão.

A infraestrutura do País está deteriorada. A inépcia e incompetência com que foi foi gerida a política energética, que teve Dilma como gestora durante governo Lula, deixou de cumprir o planejamento de construção de maishidrelétricas e de linhas de transmissão, gerando a crise de energia que vivemos no momento, agravada pela falta de chuvas e calor inclemente, em todas as regiões do País, com reservatórios próximos de secar e com recomposição, sabe Deus quando.

A Petrobras está saqueada. Estradas, portos, ferrovias e aeroportos necessitam de manutenção e modernização urgentes. O serviços essenciais como o de Saúde, e Transportes, a Educação e Comunicações estão muito aquém das necessidades. A Segurança Pública é geradora de grande insegurança na população. O sistema prisional é medieval.

Vencida a eleição, a Presidente opta por Política Econômica contrária ao que defendeu, demagógica e mentirosamente, em sua propaganda eleitoral. Dá ênfase a uma dura Política Fiscal que atinge, proporcionalmente, com mais vigor o Ministério da Defesa, mostrando, por parte do Ministro Nelson Barbosa, a mesma insensibilidade que sempre teve para com as necessidades das Forças Armadas.

Os objetivos principais da END (Estratégia Nacional de Defesa) serão duramente atingidos, bem como a base industrial que está sendo criada. O Ministério de Ciência e Tecnologia também foi atingido. Há que ressaltar que o País necessita desesperadamente de empreendedorismo e de inovações tecnológicas. A cegueira está em não enxergar que a Indústria de Defesa e os programas do MCT, de incentivo à inovação, são as ferramentas mais importantes de que dispomos para tal e ficarão à míngua de recursos.

Realismo tarifário nas contas de luz e nos combustíveis, novo cálculo do salário mínimo e modificações em benefícios sociais já estão em andamento, confirmando, com as restrições orçamentárias em vigor, a fraude eleitoral cometida por Dilma em sua campanha.

Vejamos as surpresas que virão da “Operação Lava-Jato” e, talvez, tenhamos uma oposição mais corajosa para as providências constitucionais que se façam necessárias em relação ao governo atual e à Presidente, responsável por uma campanha eleitoral que não passou de uma criminosa farsa burlesca.

29 de março de 2015
Marco Antonio Felicio da Silva é General de Divisão na reserva.

ONDE ESTÃO OS HOMENS DE CARÁTER?



 

Lá no passado. É perda de tempo procurá-los no presente, nestes dois últimos governos, plenos de prevaricação, sempre com a mão no bolso do País a subtrair-lhe mais algum. Impossível achá-los. Mais fácil procurar agulha em palheiro.

Se para eles os valores são inversos, nada pode existir de exemplar e a prova são as marcas da passagem calamitosa dos dois presidentes predadores, notórios inimigos do Brasil, marcas vergonhosas com digitais do partido em todas as instituições nacionais que aparelharam para si próprios.

Por isso, temos que volver ao passado e recordar uma época na qual existiram essas espécies raras, hoje, não encontradas à frente da Nação brasileira. Aliás, destacamos nesta fase, em que imperou a honestidade como padrão de governo, o respeito ao erário e ao contribuinte que o mantém, os cinco homens com tal característica, fato raro no mundo político nacional.

Comprovam essa afirmação as atitudes firmes dos Generais Castello Branco, cearense; João Figueiredo, carioca; Costa e Silva, Médici e Geisel, gaúchos, pelo espírito público em desenvolver o País, tendo em vista o bem comum, único alvo a que miraram e acertaram com seus estratégicos planejamentos de governo. Cada um, de acordo com o seu tempo de governança e característica pessoal.

Acertaram em cheio. As obras que fizeram o País crescer, até hoje são usufruídas pela população e por esses dois antigovernos que se comprazem na destruição, na corrupção aguda, e que fingem ignorar a autoria, falando nelas como se fossem obras suas.

Essa dupla ficará no registro histórico do País como pertencente a um ciclo catastrófico, como um carma político que o Brasil teria que sofrer para regeneração do povo que terá de abandonar, de vez, a doentia alienação que sempre o entorpeceu, se quiser ser livre e manter livre a sua terra.
Hoje, o planejamento do governo, elaborado pela entidade internacional “Foro de São Paulo”, deseja a transformação de um grande Brasil soberano num reles vagão atrelado à locomotiva de hispanos ditadores para comunização total do subcontinente sul-americano.

Entendam, temos herança lusitana e não espanhola, nada a nos ligar a Simón Bolívar, o aristocrata militar e político venezuelano, da “zelite” de lá. Portanto, bolivarianismo é psicopatia de petista que presta servidão a qualquer cretino do entorno.

Junto a essa insana ideia, outra, da mesma forma obsessiva, é a transformação do bem comum, coletivo, em bens particulares pelo bando enlouquecido, desesperado em se apossar de todas as verbas e fundos para o enriquecimento pessoal ilícito. Isso ocorre sem que as vozes responsáveis pela defesa do País, sequer, sejam murmuradas.

Os cinco presidentes militares morreram pobres, não porque foram otários como qualquer político ordinário costuma pensar, mas porque respeitaram o dinheiro público, e por terem responsabilidade de bem aplicá-lo, puseram-se a trabalhar em favor de brasileiros como eles.

Rendo a minha homenagem ao dia 31 de março de 1964 que deu ensejo a que tomassem conta do País verdadeiros homens de caráter, pessoas íntegras, exemplos de probidade com o dinheiro público.

Temos que festejar esta data, mesmo que, por leniência, não haja, de quem devia, ordem para tal.

29 de março de 2015
Aileda de Mattos Oliveira é Dr.ª em Língua Portuguesa. Vice-Presidente da Academia Brasileira de Defesa.

A HORA E A VEZ DA MUDANÇA... TEM QUE SER AGORA!!!

 
 
29 DE MARÇO DE 2015

NOTAS POLÍTICAS DO JORNALISTA JORGE SERRÃO

Pauta para mudar o Brasil para melhor

 
Falando sério, piadistas de plantão resumem qual a situação jurídica de Luiz Inácio Lula da Silva, caso se confirmem informações de que próximas fases da Operação Lava Jato vão convocá-lo para depoimentos na Justiça Federal:
"Orifício circular corrugado, localizado na parte íntero-lombar da região glútea de um indivíduo em alto grau etílico, que deixa de estar em consonância com os ditames referentes ao direito individual de propriedade". A tradução popular deste jocoso laudo é impublicável... Quem tem... Tem medo... O dono que cuide do seu...

Desgoverno e governantes que viram piada merecem tratamento de choque seríssimo. Inclusive médico. E isto não é suposição para quem precisa de supositório. O recente mal estar, de pressão subindo, do comissário José Dirceu de Oliveira e Silva, em prisão domiciliar pelo Mensalão, pode ser um aviso, psicossomático, de que as coisas vão muito mal (e podem piorar) para a cúpula petista. Na avaliação de quem entende do pensamento do comissariado do Partido dos Trabalhadores, caso venha a ser envolvido na Lava Jato, por causa das denúncias de pagamentos irregulares feitos por empreiteiras a sua JD Consultoria, Dirceu pode ficar pt da vida e atirar outros chefões do partido no ventilador.

Quem está realmente pt da vida é a maioria do povo brasileiro. Só quem mama nas tetas estatais, se comporta como seguidor fanático do partido-seita no poder ou é um imbecil completamente qualificado consegue suportar a atual conjuntura de incompetência, carestia, inflação, confisco salarial via tributação, desperdício de dinheiro público, politicagem e corrupção institucionalizada. Estes são os motivos que levam milhões de brasileiros a protestar nas redes sociais e nas ruas.
A maioria quer mudanças. Só falta um foco mais preciso naquilo que efetivamente precisa ser mudado: o falido modelo estatal capimunista no Brasil.

O Brasil vive um momento histórico único. A pressão por mudanças efetivas tende a se tornar politicamente hegemônica. Basta que a Elite Moral saia da falsa zona de conforto e popularize uma pauta efetiva para as coisas mudarem para melhor. O processo é complicado, porque ainda não conta com o respaldo real e efetivo da classe política - há muito tempo bastante desqualificada para o trato da coisa pública. P
or isso, já passou da hora de o Brasil proclamar aquela República que o golpe militar de 15 de novembro de 1889 contra o Império do Brasil não conseguiu efetivamente implantar. O Federalismo de verdade é uma necessidade básica.

A nova lógica estatal, a ser defendida por uma Elite Moral comprometida com mudanças efetivas, precisa ser bem simples. O Estado precisa servir à sociedade, e não se servir dela, de forma incompetente e criminosa.

Há cinco reformas necessárias para mudar nosso modelo estatal, diminuir o custo do Brasil e devolver a competitividade e o respeito internacional ao Brasil:

a política,  a administrativa, a trabalhista, a previdenciária e a do Judiciário.

Este é o anseio imediato de quem encontra cada vez mais dificuldade para fazer compras, pagar as contas obrigatórias do mês ou quitar empréstimos a juros absurdos cobrados por bancos e cartões de crédito.

Atualmente, o setor público brasileiro é uma caixa preta. Escancará-la é fundamental. Sem isso, fica impossível destinar mais recursos para Educação, Saúde, Segurança, Infraestrutura e etc. O dinheiro aplicado vai para o lixo! Ou melhor, para as contas dos ladrões tupiniquins, que o lavam, no exterior, e mandam de volta, na forma de pretensos “investimentos estrangeiros diretos” que aplicam na bolsa, na fusão e aquisição de empresas e na compra de imóveis ou em outras tantas formas de lavar dinheiro.
Corrupção é a regra. Honestidade, a exceção.

É urgente rever o sistema tributário escorchante - que hoje é fonte inesgotável de corrupção institucionalizada. Vide as prisões de diversas máfias de fiscais. Ninguém suporta mais 92 tributos, taxas e contribuições, junto com dezenas de milhares de instruções normativas. O regramento excessivo só contribui para o esquema de criação de dificuldades para os corruptos venderam facilidades. Mensalões, petrolões, receitões e afins são frutos de uma relação criminosamente organizada entre servidores da máquina estatal, políticos desonestos e empresários forçados (ou não) a entrar no jogo da corrupção. 

A ideia do “Imposto Justo”, cobrado de uma única vez, de forma transparente, visível na nota fiscal, é a mais viável.
A maioria dos demais impostos pode ser abolida se a máquina pública gastar, desperdiçar e roubar menos. A nova política de tributos precisa vir acompanhada de um sistema que torne pública e transparente, via internet, a execução do orçamento e da contabilidade pública. Para isso, novamente, é preciso reatar o pacto federativo, com base no tal princípio da "subsidiariedade". Tradução: União, Estados e Municípios têm de redistribuir suas responsabilidades, deveres e direitos.

Neste linha de mudanças reais, o Brasil precisa resolver alguns problemas prioritários: acabar com a reeleição;
tornar o voto facultativo (e não obrigatório);
permitir a auditoria e recontagem do voto, impresso, no sistema eletrônico;
aceitar candidaturas avulsas para cargos majoritários, independentemente dos partidos; abolir o imposto sindical, tornando livre a contribuição associativa;
acabar com a “profissão” de político, reduzindo ao mínimo a remuneração do representante legislativo.
Reduzir o número de partidos, através de critérios de competitividade eleitoral.
O eleitor decidiria, em plebiscito, quais partidos devem continuar existindo.

O Banco Central do Brasil tem de ser o guardião da política monetária e o fiscalizador dos bancos, que precisam passar por uma revolução no Brasil.
Em vez de sócios que lucram com a rolagem da impagável dívida pública, os bancos deveriam se preparar para funcionar como bancos de verdade: instituições que emprestam seu próprio dinheiro, obedecendo a taxas de juros compatíveis com a realidade, e não a usura praticada no Brasil.

Cooperativas de crédito, focadas em projetos empreendedores e produtivos, já respondem por 5% do PIB brasileiro. Se esta modalidade crescer, o mercado muda de feição: passa a ser mais produtivo, e menos especulativo, meramente rentista.
O modelo poderia gerir um sistema de previdência privada realmente público. Tudo pode ser otimizado com a simplificação da legislação trabalhista - hoje absolutamente retrógrada. O modelo cooperativista, quando praticado honestamente, dá resultados de harmonia nas relações entre capital e trabalho.

Também precisa ser revisto o papel das agências reguladoras, criadas na Era FHC, que hoje funcionam mais como cartórios que atrapalham a livre iniciativa, sem regular o mercado.
Aliás, o Brasil tem de se desburocratizar. Romper com os “cartorialismos” é fundamental. Nesta área somos a eterna vanguarda do atraso. Mexer nos variados cartéis e cartórios é urgente.
Representantes escolhidos pelo voto da sociedade devem exercer o controle externo sobre as instituições.

Devemos aproveitar o "consenso" popular de que é preciso acabar com a corrupção, que a maioria agora condena abertamente, mesmo sem olhar criticamente para o próprio umbigo e consciência.
Só é necessário ficar bem claro que a corrupção não é causa dos nossos problemas - mas sim consequência dos defeitos e vícios históricos de nosso sistema cultural e estatal.
Estado ladrão socializa o roubo. Por isso, o jeito é reeducar o bandido radicalmente. Como o marginal é um ente abstrato, o foco objetivo é aprimorar as instituições, com regras simples, transparência e valorização da eficácia, efetividade e eficiência com as coisas públicas, sob controle da sociedade.

Nesse momento, o sistema Judiciário precisa se reinventar ou ser reinventado para que ocorra Justiça. As mudanças passam por um redesenho estrutural da Polícia Judiciária e do Ministério Público, no âmbito federal e estadual. É preciso ficar claro quem tem o dever de investigar e oferecer denúncia, para a magistratura julgar, com base em uma legislação enxuta a ser promulgada ou (por que não?) outorgada.
Grandes questões judiciais polêmicas devem ser julgadas em colegiados, formados já na primeira instância, que precisa ser valorizada.
Decisões devem ser mais ágeis. Recursos devem existir, mas não no formato atual: infindáveis geram impunidade. Punições, com multas, prestações alternativas de penas ou condenações à prisão (em regime fechado ou semi-aberto) devem ser cumpridas exemplarmente.  

Aí entra a função pressionadora da Elite Moral. O cidadão-eleitor-contribuinte esclarecido e honesto precisa se associar a outros que pensem da mesma forma, para forçar os poderes executivo, legislativo e judiciário a implantarem tais mudanças estruturais.
Remendos conjunturais, com reformas de mentirinha, nada solucionam o Brasil. As verdadeiras mudanças dependem de uma pauta objetiva. A voz rouca das ruas precisa gritar cada ponto a ser mudado. Quando a maioria esmagadora tiver plena consciência do que precisa ser alterado urgentemente, as coisas boas acontecerão, naturalmente.

No Brasil, políticos, empresários e cidadãos costumam comportar de forma cômoda, egocêntrica, vaidosa e intransigente na hora de resolver problemas. Imitamos a bela Jacqueline - esposa do falecido John Kennedy, durante a famosa crise dos mísseis, na década de 60. Ela não se conformou porque o presidente dos EUA foi obrigado a ficar 13 dias trancado em discussões com seu gabinete de crise, para que uma guerra nuclear com a União Soviética não fosse deflagrada.
Nestes dias, enquanto a humanidade estava em risco, a beldade Jackie exigiu que Kennedy participasse como astro principal de uma festinha para as amigas, a fim de descontrair...
O maridão não pode ir... Jackie ficou magoada para sempre... O factóide entrou para a História...

Não existe mais espaço para a "Síndrome de Jackie". Não temos tempo para frescuras e vontades meramente egoístas ou corporativistas na hora de solucionar problemas estruturais.
Agir corretamente, com base na lei, na ordem e na ética, é mais que preciso. A regra da História é bem clara. O destino de uma Nação só muda por pressão legítima das forças organizadas da sociedade. Tudo acontece sempre que prevalece o foco hegemônico em soluções práticas e viáveis. Sem foco, nada muda ou, na pior hipótese, se remenda...

O Brasil chega a um momento de perigoso impasse institucional. A maioria pressiona por mudanças. Mas continua refém de uma minoria que aparelhou a máquina estatal para manter o poder por longo tempo, de preferência, locupletando-se.
A tensão entre quem deseja mudanças e os que não as querem pode descambar em conflitos violentos. Os três poderes batem cabeça. Cada um joga a favor de si. O clima é de radicalismo e intolerância política. Quem está no poder não deseja largar o osso facilmente. Alguns mais catastróficos já falam até em risco concreto de guerra civil...

Algumas questões se impõem: Quem exercerá o poder moderador desta batalha? Como vai se comportar a moderação do conflito? Se houver uma ruptura institucional, o poder moderador vai funcionar ou, fragilizado, será tragado pelos grupos radicais "em guerra"?

Ou será que tudo continuará como dantes no Quartel do Abrantes, porque a síndrome de Jackie falará mais alto, invertendo as prioridades e postergando-as, como de costume, até que alguma manobra conciliatória mantenha algum grupo sobrevivente no poder?         

Ainda sem respostas concretas para o imponderável, é melhor ter fé na vontade por mudanças. Eu, particularmente, não quero tomar chazinho com as amigas da Jackie, enquanto o Brasil explode ou implode... E você, o que deseja?

Motivo de piada

Circula na internet, mais uma sacanagem contra o Presidentro $talinácio:

O grande líder em decadência teria proclamado a um repórter:

- No PT não há desonestos!

Instigado pelo corajoso jornalista se teria coragem de escrever o que tinha afirmado, o gênio pegou a caneta e sapecou:

"No PT não há dez Honestos"!

Homem de Gelo x Castelo de Cartas


Recado dado por Sergio Fernando Moro, juiz federal responsável pela Operação Lava Jato, e Antônio Cesar Bochenek, juiz federal, Presidente da Associação dos Juízes Federais (Ajufe), em artigo publicado no jornal O Estado de S. Paulo, neste domingão, 29 de março de 2015:

“Não adianta ter boas leis penais se a sua aplicação é deficiente, morosa e errática. No Brasil, contam-se como exceções processos contra crimes de corrupção e lavagem que alcançaram bons resultados. Em regra, os processos duram décadas para ao final ser reconhecida alguma nulidade arcana ou a prescrição pelo excesso de tempo transcorrido. Nesse contexto, qualquer proposta de mudança deve incluir medida para reparar a demora excessiva do processo penal. A melhor solução é a de atribuir à sentença condenatória, para crimes graves em concreto, como grandes desvios de dinheiro público, uma eficácia imediata, independente do cabimento de recursos. A proposição não viola a presunção de inocência. Esta, um escudo contra punições prematuras, impede a imposição da prisão, salvo excepcionalmente, antes do julgamento. Mas não é esse o caso da proposta que ora se defende, de que, para crimes graves em concreto, seja imposta a prisão como regra a partir do primeiro julgamento, ainda que cabíveis recursos”.
Bolsa Louis Vuitton de Apostas

Tem gente apostando que a ex-jornalista global Cláudia Cruz daria uma belíssima primeira dama, a qualquer momento ou a partir de 2019...

Outros jogam todas as fichas de que quem tem mais chances imediatas é a também belíssima Marcela Temer...

Uma outra facção até cogita a beldade Maria Verônica Calheiros, aquela que em 2007 proclamou que "homem é muito besta", como outra favorita, em caso de emergência.

What a shit...


Bolsada no Levy?

Mas, por enquanto, quem carrega o fardo da bolsa presidencial é a desgastada e impopular Dilma Rousseff, que deve estar morrendo de vontade de dar com a bolsa na cara do seu Ministro da Fazenda...

Tudo porque Joaquim Levy, terça-feira passada, em aula dada em inglês para ex-alunos da Universidade de Chicago, em São Paulo, teria dito:

“I think that there is a genuine desire by the president to get things right, sometimes not the easiest way, but...Not the most effective way, but there is this genuine desire”.

Tradução: “Acho que há um desejo genuíno da presidente de acertar as coisas, às vezes não da maneira mais fácil, mas... Não da mais efetiva, mas há um desejo genuíno”.

Nota impagável

Levy foi obrigado a soltar uma "nota pessoal", e não "oficial", para tentar desfazer o mal entendido do que falou sobre Dilma na língua da Rainha da Inglaterra:
“O ministro sublinha que os elementos dessa fala são os seguintes: aqueles que têm a honra de encontrarem-se ministros sabem que a orientação da política do governo é genuína, reconhecem que o cumprimento de seus deveres exige ações difíceis, inclusive da Exma Sra. Presidente, Dilma Rousseff, e eles têm a humildade de reconhecer que nem todas as medidas tomadas têm a efetividade esperada”.
Resumindo a confusão: Dilma não vai detonar o Levy, senão os banqueiros que nomearam ele tiram ela mais depressa da Presidência...


Matando a velha senhora

Reflexões do procurador da República Deltan Dallagnol, coordenador da Operação Lava Jato no Ministério Público Federal, em recente entrevista a Miriam Leitão:

“Temos uma janela histórica para o combate à corrupção e não podemos fechá-la”.

“O nosso parâmetro para lidar com a corrupção deve ser o crime de homicídio”, disse. “Quem rouba milhões, mata milhões”.

“Quando a gente fala que a corrupção é um crime hediondo, é que ela rouba a comida, o remédio e a escola do brasileiro”. 
Só faltou relembrar o que a Dilma proclamou outro dia: "A corrupção é uma senhora idosa e não poupa ninguém. Pode estar em todo lugar, inclusive no setor privado".

Socorro, AVC!


 
                           
Vida que segue... Ave atque Vale! Fiquem com Deus. Nekan Adonai!

29 de março de 3025
Jorge Serrão é Jornalista, Radialista, Publicitário e Professor.

OPERAÇÃO CONDOR NA UNIÃO EUROPÉIA

 


 
Em 1926, as Esquerdas de todos os matizes constituíram Brigadas Internacionais e foram para a Espanha dar apoio aos camaradas de Stalin na luta contra Franco.
Para a Esquerda, as nações nunca tiveram fronteiras. Em 1935, uma alemã, pertencente ao Exército Vermelho Soviético foi enviada ao Brasil, para coordenar a revolução, pelo Komintern (Koommunistischen Internationale), definido como Estado-Maior Ideológico e Político da Revolução Mundial. Ela estava assessorada por 21 apparatichiks belgas, alemães, franceses, argentinos e até norte-americanos.
Depois, a partir de 1959, toda a Esquerda deu apoio de mídia aos camaradas Fidel e Guevara, que instalaram em Cuba uma ditadura que perdura até hoje. A mais longa já existente no continente americano.
Nos anos 60 e 70, no Brasil, com camaradas treinados em Cuba, na China, na União Soviética e na Argélia, essa mesma Esquerda tentou reeditar a Intentona de 1935.
 
Escorraçados pelas Forças Armadas, esses camaradas migraram para o Uruguai, e depois para o Chile, a fim de construirem o socialismo. Derrotados também nesses países, alguns dirigiram-se para Portugal, atraídos pela Revolução dos Cravos, e depois para a Nicarágua, onde igualmente a derrota também os esperava.
Financiadas por Cuba, pela União Soviética, pela China, pela Argélia e por países da Europa Oriental, as Esquerdas migravam de um para outro país, na ânsia de fazer a revolução. Percorreram os continentes, receberam doutrinação e treinamento militar  em diversos idiomas.A luta não tinha  fronteiras.
Quem diz isso são eles próprios, que hoje escrevem  suas memórias.
O resultado dessa aventura tresloucada e irresponsável foi uma montanha de mortos. Cerca de 500 mil somente na América Latina.
Hoje, parte da mídia, revanchistas nativos e de diversos outros países, especialmente dos EUA e da Europa, condenam aquilo que denominam Operação Condor, uma forma de agir, em legítima defesa, dos Órgãos de Inteligência dos países agredidos da América Latina contra a ameaça materializada em organismos continentais denominados Organização Latino-Americana de Solidariedade (OLAS) , nos anos 60, e depois Junta de Coordenação Revolucionária (JCR), nos anos 70.
Os que viveram aqueles anos de chumbo, de mudanças e de contestações, quando se propalava que era “proibido proibir", que o capitalismo estava com os dias contados, e que as revoluções, segundo o modelo exportado por Cuba, eram iminentes, conhecem bem essa história. Tudo isso já foi escrito, mas deve ser recordado a propósito do que ocorre nos dias atuais.
É certo que o terrorismo deve ser combatido com todos os meios – até mesmo os legais -, e deve ficar claro que quando existe uma ameaça terrorista de caráter internacional os Órgãos de Inteligência e de Segurança dos países ameaçados se coordenam. Sempre foi e continuará sendo assim.
A propósito, recordamos um telegrama divulgado em 21 de novembro de 1998, pela agência de notícias France-Press : "O Presidente francês Jacques Chirac e  o Primeiro-Ministro  Lionel Jospin, confirmaram ao Chefe de Governo espanhol, José Maria Aznar, a adesão de França à luta antiterrorista na Espanha, ao ser concluída, ontem, a reunião de cúpula França-Espanha, em La Rochelle". Assim, os dois países passaram a coordenar seus Órgãos de Inteligência para combater o grupo terrorista espanhol Eta-Basca. Nada mais nada menos do que foi feito nos anos 70 na América Latina
Posteriormente, em 2001, após os atentados terroristas perpetrados contra os EUA, os Órgãos de Inteligência daquele país passaram a monitorar os cidadãos: foram autorizados a interceptar comunicações telefônicas, sem ordem judicial; a ouvir conversas entre advogados e pessoas detidas; a rastrear e-mails na Internet, através de um sistema denominado "Carnívore" ; e a julgar terroristas estrangeiros em tribunais militares.  Além disso, foi autorizada a detenção de estrangeiros por até sete dias, independente de qualquer acusação formal.
Na verdade, o Estado foi transformado em um virtual e onipresente Big Brother, muito além do que ocorreu na América Latina, qualificada pelo Primeiro Mundo, nos chamados anos de chumbo, como um "continente atrasado, subdesenvolvido, sem tradição democrática, governado por ditaduras".
E mais: em 16 de novembro de 2001, a imprensa informou que ministros da União Européia, reunidos em Bruxelas, chegaram a um acordo de que ordens de prisão de terroristas ou suspeitos de terrorismo sejam cumpridas rapidamente em quaisquer dos 15 países-membros, eliminando os lentos processos de extradição. Segundo o Acordo, qualquer país da UE terá que extraditar para outro país-membro um terrorista ou suspeito de terrorismo depois de receber um pedido para que ele seja detido.
Se já não bastasse tudo isso, vejamos as entrevistas do historiador inglês John Keegan ao jornal O Estado de São Paulo de 30 de setembro de 2001 e à revista Veja, de 3 de outubro de 2001. Disse ele: "O terror é sujo, vil, traiçoeiro e a guerra contra ele terá que ser suja, sórdida e terrível (...) Temos que identificar as pessoas que pensam como os terroristas, seus aliados e os que lhes dão apoio. Infelizmente, precisamos limitar as liberdades civis para que a campanha seja eficaz. O Ocidente liberal, basicamente os EUA e a Europa, está começando a entender o comportamento dos governos da Argentina, do Uruguai e do Chile contra seus oponentes nos anos 70".
Resta saber se o diligente juiz espanhol Baltasar Garzón, que na época determinou uma ordem de prisão contra o General Pinochet, em razão da Operação Condor, teria disposição de emitir ordens de prisão para os Chefes de Estado da União Européia. 
 
29 de março de 2015
Carlos I. S. Azambuja é Historiador.