"Quero imaginar sob que novos traços o despotismo poderia produzir-se no mundo... Depois de ter colhido em suas mãos poderosas cada indivíduo e de moldá-los a seu gosto, o governo estende seus braços sobre toda a sociedade... Não quebra as vontades, mas as amolece, submete e dirige... Raramente força a agir, mas opõe-se sem cessar a que se aja; não destrói, impede que se nasça; não tiraniza, incomoda, oprime, extingue, abestalha e reduz enfim cada nação a não ser mais que um rebanho de animais tímidos, do qual o governo é o pastor. (...)
A imprensa é, por excelência, o instrumento democrático da liberdade." Alexis de Tocqueville
(1805-1859)

"A democracia é a pior forma de governo imaginável, à exceção de todas as outras que foram experimentadas." Winston Churchill.

quarta-feira, 22 de abril de 2015

TEMPOS DE MURICI-CASCUDO


Murici é uma árvore do serrado imune às intempéries. A do tipo cascudo, que serve para nome de jumento, tem as folhas grandes e peludas, resistente como a peste. E o que tem a ver uma coisa com a outra? Bem, a outra é a situação nacional, cascuda e peluda como o nosso murici...
Penso que a oposição e a Polícia Federal começam a perder a tramontana. Eu, que não estou me rasgando para nada que não seja o Brasil como um todo, e isso é muito, estou ficando preocupado com a quantidade de frentes de trabalho que a Polícia Federal está abrindo sem fechar nenhuma delas.
Já passa do tempo de ter alguém julgado e preso pra valer, ou isso tudo vai ficar como os mensaleiros: famosos, livres e vagantes como folhas secas do cerrado no mês de agosto, mês de cachorro doido.

Parece que só existe Polícia Federal lá no Paraná e, sem querer, ou querendo, sinto cheiro de diversionismo. Com tantos inquéritos abertos e tanta gente depondo e com prisões temporárias, essa coisa pode melar como rapadura, principalmente porque, até agora, só pegaram inocentes.

A exceção dos delatores é incrível que nenhum “petrolão” abra o bico e assuma que é culpado. “Senvergonhamente”, todos se dizem inocentes, com as caras mais lambidas do mundo... Afinal, ninguém roubou nada, nem mesmo o Palocci. Quem sabe não foram ratos caianos viventes no cerrado do planalto central? Falo de ratos de duas pernas que são mais atrevidos, são pensantes.

Prestem atenção na minha preocupação: concomitantemente aos trabalhos da operação Lava Jato, tramita, também a jato, a tal lei da terceirização, que já, provavelmente hoje, será submetida à segunda votação. 
Gente, esse será o maior dos absurdos que esta e todas as demais legislaturas até o final do século votará. Vou dizer o que penso: isso é, sem dúvida, a maior sacanagem que esses come-dormes de Brasília fazem com todos – todos mesmo – os que trabalham e vivem neste país. A Câmara está imitando aquele piloto que, dizem, suicidou-se e levou todo mundo com ele. Depois de consumada a questão, restará o que a fazer?

Caramba! Antes que os mal informados comecem a achar alguma coisa, vou avisando que sou “visceralmente contra o impeachment” de Dona Dilma, que “toda vez que vê uma criança enxerga, ao lado dela, também um cachorro”. 
Pode parecer esquisito, mas foi ela quem disse isso, um tipo de visagem que só acontece com pessoas de QI elevadíssimo ou videntes, presumo. Aliás, a presidente é bem chegada a um devaneio e, às vezes, “se contende pelas protuberâncias conexas das excentricidades congêneres da apologética nos epítetos escalenos de filisteus e trogloditas”. 
E isso não é defeito. Na verdade, também não sei o que é. Sei mesmo é que nossos legisladores precisam se investir de responsabilidade e assumir sua missão com seriedade, deixando de lado interesses pessoais e rusgas políticas que não levam a nada, mas podem levar, como estão levando, o Brasil para o buraco. Pronto, falei...
22 de abril de 2015
Sylo Costa

O GOLPE É VERMELHO


Desde que a palavra impeachment voltou ao imaginário político brasileiro, dado o alto nível das improbidades que vão sendo reveladas, o PT e seus porta-vozes têm se esforçado para emplacar o velho discurso do "golpe em andamento".

Basta observar com atenção o noticiário. Quanto mais são expostos os meios ilegítimos usados pelo PT para conquistar e se sustentar no poder, mais ilegitimidade o partido e seus militantes enxergam na imprensa, nas ruas, nos críticos e nos adversários.

Essa projeção reativa do outro, no jargão psicanalítico, é um mecanismo de defesa. Sigmund Freud, que a incluiu no grupo das patologias, registrou que ela é ineficaz pois leva o sujeito a falsificar a percepção da realidade e a criar uma ideia deformada do mundo. 

Não surpreende que André Singer, na edição da Folha do último sábado, tenha acusado a oposição de flertar com um "golpe branco", isto é, de buscar brecha na lei que lhe abrisse o caminho ao poder. Como se não fosse exatamente essa a razão pela qual o Partido dos Trabalhadores tem sido incriminado.  

André Singer faz cortina de fumaça com o impeachment. Ele sabe que a grande ilegitimidade desmascarada pela operação Lava Jato é a forma como a presidente Dilma Rousseff ascendeu ao poder: alicerçada na fraude, no dolo, na mentira e no desprezo à lei e à Justiça.

Sem patrimônio político próprio, sem liderança que a respaldasse para a tarefa, sem autoridade ou controle sobre as práticas do partido, Dilma Rousseff emprestou seu rosto e seu nome para um projeto de poder, como agora se sabe, nutrido pelo desvio, a transgressão das leis.

Ela poderia ser vítima, se não fosse beneficiária dos esquemas operados. André Singer sabe disso. Por isso marca posição e já adianta que crimes passados não podem cassar ninguém. Raras vezes a condescendência com o desvio foi tão desavergonhada.

Ao contrário do que diz André Singer, o golpe em andamento não é branco. O golpe contra a democracia, contra o bolso do contribuinte e a boa-fé dos eleitores brasileiros é vermelho. O PT fraudou o jogo, enganou a Justiça e obteve vantagens eleitorais para fabricar Dilma Rousseff como mandatária da Nação.   

Ao endossar o projeto político atual, gestado no caldo de cultura do governo de que foi porta-voz, André Singer ajuda a deseducar um pouco mais nossa ainda frágil cultura democrática. A mensagem que fica é a de que há ladrões do bem e roubos acima de qualquer censura.

Enquanto os brasileiros trabalham, pagam seus impostos e se esforçam para dar exemplo aos filhos do que é certo e justo, intelectuais como Singer, domesticados pelo poder, se esforçam pela legitimação dos atos corruptos. É psicose ideológica em estágio crítico. 

22 de abril de 2015
José Anibal

MARCO ANTONIO VILLA: GOVERNO CONTINUA COM SEU PROJETO ANTIDEMOCRÁTICO


UMA AFRONTA AOS BRASILEIROS


É uma afronta aos brasileiros, que se mobilizam para exigir mudanças: enquanto a equipe econômica tenta cortar investimentos e despesas de custeio para viabilizar o necessário ajuste fiscal, o Congresso propõe e a presidente da República aprova a triplicação da "mesada" aos partidos políticos. O Orçamento-Geral da União para 2015 foi sancionado por Dilma Rousseff sem veto à proposta de aumento do Fundo Partidário de R$ 308,2 milhões para R$ 867,5 milhões. O Fundo é uma das principais fontes de receita para os partidos políticos.
O incremento substancial do Fundo Partidário, em proporção sem precedentes, no momento em que o governo se debate com a necessidade de ajustar suas contas e os protestos populares se estendem aos políticos e aos partidos em geral, é mais uma demonstração de que Dilma Rousseff é incapaz de resistir à chantagem daqueles de cujo apoio necessita para fazer o que chama de "governar".
Por detrás dessa aberração está, para começar, uma organização político-partidária anacrônica e totalmente comprometida com a mentalidade patrimonialista que, salvo poucas e honrosas exceções, transformou os partidos políticos num fim em si mesmos, em porta de acesso a vantagens e privilégios pessoais. Além disso, há a penúria em perspectiva que apavora o partido do governo, desmoralizado pela exposição da corrupção endêmica que inibe as grandes corporações empresariais de continuar investindo pesadamente em "doações legais" ao PT. Além disso, o PT, como óbvio protagonista do propinoduto da Petrobrás - e sabe-se lá de quantos outros -, pode ser obrigado pela Justiça a ressarcir os cofres públicos que foram assaltados.
Segundo apurou a Folha de S.Paulo junto a dirigentes petistas e técnicos do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), o aprofundamento das investigações da Operação Lava Jato pode resultar na "inviabilização" do funcionamento do partido, em decorrência das pesadas multas a que se pode tornar sujeito, e até mesmo da cassação do registro da legenda.
Diante dessas ameaças, os dirigentes petistas exerceram forte pressão sobre Dilma Rousseff para que não vetasse a proposta de triplicação da verba do Fundo Partidário. Esta passa a ser, até onde a vista alcança, a principal fonte de recursos do PT, que na semana passada, certamente já contando com o dinheiro do contribuinte, anunciou a decisão - a ser referendada pelo congresso do partido, em junho - de não mais aceitar "doações" de pessoas jurídicas. Decisão que se tornou mais fácil de adotar quando o Fundo Partidário, que em 2014 rendeu ao PT R$ 50,3 milhões, porá em seus cofres, em 2015, R$ 117,4 milhões. PSDB e PMDB passarão a receber, respectivamente, R$ 95,9 milhões e R$ 93,7 milhões.
A afrontosa triplicação da verba do Fundo Partidário para este ano recoloca em foco a questão do financiamento da atividade partidária e das campanhas eleitorais. Assunto que divide radicalmente a opinião dos diretamente interessados.
Partidos políticos são entidades privadas de direito público. Essa condição coloca desde logo a questão de saber até que ponto faz sentido uma atividade privada ser financiada com recursos que por definição devem ser aplicados para benefício direto da coletividade. E outro ponto polêmico é o financiamento dos partidos políticos por pessoas jurídicas - corporações que têm algum interesse na administração pública, em especial as empreiteiras de obras. É claro que o dinheiro que corre nesse esquema, longe de significar "doação", é um investimento à espera de retorno compensador.
O ideal, numa sociedade livre e democrática, é que os partidos políticos vivam da contribuição de seus militantes e apoiadores. De quem vota: as pessoas físicas, os cidadãos. Alegam os políticos que essa fonte de recursos é absolutamente insuficiente para cobrir, por exemplo, os cada vez mais elevados custos das campanhas eleitorais. Ora, esse é um problema dos partidos e de seus marqueteiros, não do cidadão contribuinte. Até porque os partidos já dispõem do chamado horário gratuito de propaganda eleitoral - que é gratuito para os partidos, mas não para os contribuintes.
22 de abril de 2015
Estadão

EVITAR A IMPUNIDADE


Apanhados na Operação Lava-Jato, que investiga a rede de corrupção que até recentemente operava na Petrobras, políticos, empresários, dirigentes de empresas e notórios personagens do submundo da lavanderia de dinheiro têm sido, nos últimos meses, enviados para a prisão. A sensação que se tem é que, ao menos nesse caso, a Justiça parece disposta a se descolar da incômoda fama de, por morosa, ser complacente com certos tipos de delinquência.

Mas esses episódios ainda são exceção no ordenamento jurídico do país. Mais preocupante ainda é que as ordens de privação de liberdade dos envolvidos são precárias. Nada indica que, ainda que venham a ser condenados, os acusados ficarão de fato presos, ao menos até que se esgotem todos os recursos (que certamente serão interpostos por experientes advogados) e os processos cheguem a termo com as sentenças transitadas em julgado. Como tem sido a regra, até que a condenação seja definitiva, muitos anos terão se passado.

A quase certeza que o delinquente tem de, mesmo descoberto, escapar da punição, por conta das grandes brechas para chicanas jurídicas na legislação penal brasileira, a principal delas a possibilidade de interpor recursos para postergar sentenças, é um dos principais indutores da cultura da impunidade no país. A Justiça é ineficaz não só quando deixa de apreciar processos em tempo hábil, mas também quando não se realiza em defesa dos interesses da sociedade. A percepção de que a Justiça tem braço curto consagra o cinismo e a hipocrisia, quando não o escárnio, principalmente nos casos que envolvem crimes contra o patrimônio público.

Um mal crônico no ordenamento jurídico brasileiro, essa cultura não muda se não se alterarem os parâmetros da punição. O exemplo mais notório de bem-sucedida mudança do protocolo da prestação de contas à Justiça, com ganhos para a sociedade, é a Lei da Ficha Limpa. Esse dispositivo veda a políticos e agentes públicos que tenham sido condenados por órgão colegiado a candidatura a cargos eleitorais, mesmo que as condenações não tenham transitado em julgado. Garante-se aos acusados o direito de recorrer da decisão, um preceito constitucional consagrado no Estado Democrático de Direito, mas fica valendo o afastamento já a partir da decisão da segunda instância.

Não há razão para que tal princípio não repercuta nas questões criminais. Condenado em segunda instância, o réu recorreria preso. O tema, por relevante, precisa ser debatido sem sectarismo, e à luz do que é a realidade do sistema jurídico do país — ineficaz em muitos casos, por lento e em desacordo com o pressuposto de uma Justiça que defenda a sociedade de seus agressores.

Não é questão de fácil deliberação. Deve-se respeitar o preceito constitucional da presunção da inocência. O combate à morosidade não implica o recurso a decisões sumárias. Mas também não se pode tirar da Justiça, pela postergação de punições, o seus viés dissuasório. O correto é estabelecer um meio termo que não contemple injustiças e tampouco a impunidade.

22 de abril de 2015
Editorial O Globo

NEGARAM APOIO AÉREO ENQUANTO AS FARC ASSASSINAVAM 10 MILITARES



Os soldados não acreditavam no que estava acontecendo. O comando militar, por ordem de Juan Manuel Santos e do ministro Pinzón, havia dado instruções muito precisas de não prestar apoio aéreo.

Hoje, quarta-feira 15 de abril, durante a madrugada, membros da companhia Alirio Perdomo da coluna móvel Jacobo Arenas das FARC, armados até os dentes com explosivos, morteiros, granadas e fuzis, assaltaram a guarnição do Exército acantonada na vereda La Esperanza, corregimento de Timba, município de Buenos Aires, Cauca.

Pouco antes de uma hora da manhã começou o assédio enquanto os militares dormiam. O ataque foi sem trégua e sangrento. Desde o próprio início do assalto, os terroristas lançaram granadas e morteiros que zumbiam pelos ares e explodiram no meio da tropa.

Nos primeiros dez minutos três soldados morreram assassinados. De imediato, solicitaram apoio aéreo porque a investida dos bandidos era feroz. Haviam apanhado-os desprevenidos já que Juan Manuel Santos, o ministro Pinzón e o general Rodríguez lhes haviam informado que estivessem tranqüilos porque as FARC tinham decretado cessar fogo unilateral.

Confiados em que o apoio aéreo lhes chegaria logo, como nas épocas do governo de Uribe, os soldados agüentaram e agüentaram aguerridamente, tirando forças de onde não as tinham. Porém, passaram os minutos, as horas... os soldados não creditavam no que estava acontecendo. O comando militar, por ordem de Juan Manuel Santos e do ministro Pinzón, havia dado instruções muito precisas de não prestar apoio aéreo.

Quando as munições dos terroristas acabaram, eles se afastaram tranqüilos, apoiados e cuidados pelos indígenas amigos, como se voltassem de um passeio.

Enquanto isso, na guarnição, os soldados fizeram o inventário do ataque: nove soldados e um sub-oficial haviam sido massacrados pelos bandidos aliados do governo de Santos. Em meio à dor e o pranto, cobriram os cadáveres dos assassinados e enviaram 21 feridos graves aos hospitais e postos de saúde próximos.

Estes são outros mortos que devem ser abonados a Juan Manuel Santos, Juan Carlos Pinzón e o general Rodríguez! E que não venham dizer que o tempo impediu a chegada do apoio aéreo, porque os informes meteorológicos indicam que havia condições favoráveis para os vôos na zona.

Que desculpas a cúpula militar vai dar? Que dirão o general Mora e os generais da ativa que viajam a Havana? Continuarão defendendo as FARC, assegurando que os terroristas têm boa-vontade de paz?

Que horas amargas para a Colômbia!

Lista dos assassinados e feridos, até as 8:53 am de 15 de abril de 2015:

1. Sargento-segundo Benavidez
2. Soldado profissional Popayán
3. Soldado profissional Paez
4. Soldado profissional Turriago
5. Soldado profissional Queneme (por confirmar o sobrenome)
6. Soldado profissional Prado B.
7. Soldado profissional Puentes H.
8. Soldado profissional Cotaro
9. Soldado profissional Laquileo
10. Blanco D.

Feridos: 

1. Sargento-primeiro Inocêncio
2. Cabo-primeiro Aquilar
3. Soldado profissional Pinto
4. Soldado profissional Martínez
5. Soldado profissional Benjumea
6. Cabo-segundo Corredor
7. Cabo-segundo Carvajal
8. Soldado profissional Hoyos
9. Soldado profissional Buritica
10. Soldado profissional Huetio
11. Soldado profissional Orellana
12. Soldado profissional Calderón
13. Soldado profissional Aguiar
14. Soldado profissional Gaujinoy
15. Soldado profissional Sánchez
16. Soldado profissional Plazas
17. Soldado profissional Hurtado
18. Sargento vice-primeiro Díaz
19. Soldado profissional Jiménez
20. Soldado profissional Beltrán A.
21. Soldado profissional Benítez O.

Nota da tradutora:

[1] Esse artigo foi escrito com base na informação dos soldados sobreviventes ao massacre, que forneceram a lista feita logo após o resgate dos corpos e traslado dos feridos. Entretanto, hoje ascendeu a 11 os militares assassinados.

[2] Para se ter uma idéia precisa do que e como ocorreu nessa guarnição do Exército no Cauca, ouçam a entrevista exclusiva e dramática que um sargento sobrevivente ofereceu ao programa “La Hora de la Verdad”:http://www.lahoradelaverdad.com.co/hace-noticia/exclusivo-sargento-del-ejercito-relata-como-fue-masacre-de-11-militares-en-el-cauca.html


22 de abril de 2015
 RICARDO PUENTES MELO
Tradução: Graça Salgueiro

DECIFRANDO A DOUTRINA OBAMA






INTERNACIONAL - ESTADOS UNIDOS


James Jeffrey
, ex-embaixador extraordinário e plenipotenciário de Barack Obama no Iraque, diz o seguinte sobre o atual desempenho da administração no Oriente Médio: "estamos em uma maldita queda livre".
Veja os equívocos: ajudar a derrubar Muamar Kadafi na Líbia, resultando em anarquia e guerra-civil. pressionar Hosni Mubarak do Egito a renunciar, depois apoiar a Irmandade Muçulmana, fazendo com que o atual presidente Sisi se volte para Moscou. alienar o mais leal e resoluto aliado de Washington na região, o Governo de Israel. desprezar o Estado Islâmico do Iraque e da Síria (EIIS) como uma "equipe desportiva do terceiro ano do ensino médio" pouco antes dele capturar cidades importantes. fazer apologias ao Iêmen como um sucesso do contraterrorismo, pouco antes de seu governo ser derrubado. alarmar as autoridades sauditas ao ponto delas formarem uma aliança militar contra o Irã. mimar Recep Tayyip Erdoğan da Turquia, estimulando suas tendências ditatoriais. sair prematuramente do Iraque e do Afeganistão, arruinando o gigantesco investimento americano nesses dois países.
E acima de tudo: fazer acordos equivocados além de perigosos com os mulás do Irã, ambiciosos para obterem armas nucleares.
Kadafi da Líbia, uma história de sucesso de Obama?
Trata-se de uma série de erros aleatórios de uma liderança incompetente ou será que há uma intenção grandiosa, mal concebida por detrás desse hábito? Até certo ponto é incompetência, como quando Obama se curvou ao rei saudita, ameaçou o governo da Síria na questão das armas químicas antes de mudar de ideia e agora envia ajuda militar a Teerã no Iraque e enfrenta o Irã no Iêmen.
Mas também há uma hipótese de uma ideia grandiosa que necessita de explicação. Como alguém de esquerda, Obama vê os Estados Unidos como tendo, historicamente, exercido uma influência maligna pelo mundo afora. Corporações gananciosas, um complexo industrial-militar excessivamente poderoso, um nacionalismo grosseiro, racismo enraizado e imperialismo cultural combinados para desenhar os Estados Unidos, no cômputo geral, como uma força para o mal.Sendo um estudante do organizador de comunidade Saul Alinsky, Obama não proclamou abertamente essa forma de pensar se passando como patriota, embora ele (e sua encantadora esposa) tenham dado a entender, de passagem, suas concepções radicais sobre "transformar, de maneira fundamental, os Estados Unidos". Ao chegar à presidência, Obama trabalhou vagarosamente, sem disseminar alarme, objetivando ser reeleito. Agora contudo, depois de seis anos completos, tendo apenas seu legado com que se preocupar, o Obama em sua plenitude está emergindo.
Saul Alinsky, o organizador de comunidade por excelência. (e com quem o autor desse artigo se encontrou por volta de 1965).
A Doutrina Obama é simples e universal: calorosas relações com adversários, acomodando-os com amigos.

Diversas suposições sustentam essa abordagem:

- moralmente o governo dos EUA tem a obrigação de efetuar compensações pelos seus erros passados,
- sorrir para países hostis irá influenciá-los a sorrirem de volta,
- o uso da força ao invés de resolver problemas, cria mais problemas,

aliados históricos dos EUA, parceiros e assistentes são acessórios moralmente inferiores. No Oriente Médio, isso se traduz em aproximação com revisionistas (Erdoğan, Irmandade Muçulmana, República Islâmica do Irã) e afastamento de governos cooperadores como (Egito, Israel, Arábia Saudita).
Desse atores dois se sobressaem: Irã e Israel. Ao que tudo indica, estabelecer boas relações com Teerã é a preocupação maior de Obama. Conforme mostra Michael Doran do Hudson Institute, Obama, durante toda sua presidência tem trabalhado para apresentar o Irã, o que ele chama de "uma próspera potência regional, que respeita as normas internacionais e as leis internacionais". Contrariamente, suas amizades pré-presidenciais com antissemitas truculentos como Ali Abunimah, Rashid Khalidi e Edward Said apontam para a intensidade da sua hostilidade frente ao estado judeu.
A Doutrina Obama desmistifica o impenetrável. Por exemplo, ela explica porque o governo dos EUAdespreocupadamente ignorou o ultrajante latido "Morte aos Estados Unidos" do líder supremo do Irã em março, desprezando-o como mera manipulação para consumo interno, ainda que Obama tenha se prendido ao comentário de campanha eleitoral do primeiro-ministro israelense, quase que simultaneamente, rejeitando a solução de dois estados com os palestinos enquanto durasse seu mandato dizendo: "nós o pegamos pela palavra".
O Líder Supremo do Irã Khamenei pode dizer praticamente o que bem entender, que Obama não irá se importar.
A doutrina também proporciona linhas de orientação para que se possa prever possíveis desdobramentos durante a gestão de Obama, como por exemplo: os desvalidos acordos do P5+1 com o Irã forçarão o governo de Israel a atacar as instalações nucleares iranianas. as afáveis políticas em relação a Damasco abrem caminho para que o regime de Assad amplie seu poder. Ancara poderá optar por provocar uma crise no Mediterrâneo oriental por conta das reservas cipriotas de gás e petróleo.
A grande questão diante de nós é como, em sua sabedoria, o povo americano irá julgar a Doutrina Obama quando depositar seu voto para presidente daqui a 19 meses. Repudiarão essa política de prevaricação e colaboração como fizeram em 1980 quando elegeram Ronald Reagan em vez de Jimmy Carter? Ou optarão por mais quatro anos do mesmo, transformando com isso a Doutrina Obama em uma nova norma e os americanos em masoquistas repletos de remorsos no estilo europeu?
Seu veredito em 2016 tem em si implicações potencialmente históricas para o mundo.
22 de abril de 2015
Daniel PipesPublicado no The Washington Times.
Original em inglês: Decoding the Obama Doctrine
Tradução: Joseph Skilnik

GOVERNADOR DO PT AVACALHA MG

Vídeo da Band: Condecoração de Stédile, do MST, é estímulo ao banditismo. 


Nada a acrescentar ao editorial de terça-feira do Grupo Bandeirantes sobre a entrega da Medalha da Inconfidência, honraria mais importante de Minas Gerais, ao líder do Movimento dos Trabalhadores Sem Terra (MST) João Pedro Stédile, a não ser o fato de que, felizmente, houve um apitaço e um panelaço durante a condecoração de Stédile, do presidente do Supremo Tribunal Federal, ministro Ricardo Lewandowski, e do Advogado-Geral da União, Luís Inácio Adams, o trio maravilha de comparsas do PT.
Assista.
“O governador mineiro, o petista Fernando Pimentel, que há quatro meses no poder já estava devendo alguma ação de governo, resolveu nos brindar com uma decisão que, reconheçamos, chamou a atenção. Por incrível e absurdo que pareça, colocou entre os agraciados da tradicional Medalha da Inconfidência ninguém menos do que o organizador e promotor das invasões de terra e depredações de laboratórios do país. O que quer dizer o governador mineiro com essa atitude? Que Minas aguarda ansiosa novas invasões? Novas depredações? Novas afrontas à lei? É de se perguntar o que o chefe da polícia de Minas acha desse incentivo oficial ao crime em seu estado. No dia de Tiradentes, nasce um novo episódio da história mineira: o banditismo apoiado pelo governo governador. Esta é a opinião do Grupo Bandeirantes de Comunicação.”

22 de abril de 2015
Felipe Moura Brasil

DADOS À MÃO E IDÉIA NENHUMA NA CABEÇA

Tiradentes foi o primeiro grande bode expiatório da História do Brasil. Era, digamos, o menos valido dos inconfidentes das Minas Gerais. Pagou com a vida pela loucura de, não sendo abastado, ter comprado a briga da elite das ricas regiões mineiras, revoltada com a "derrama", obrigação de dar um quinto do ouro garimpado à Coroa d'além-mar. Enforcado, esquartejado, com as partes do corpo despedaçado espetadas em postes, a cabeça em Vila Rica, hoje Ouro Preto, foi esquecido no Império e celebrado na República como Protomártir da Independência. Hoje o Estado republicano leva em impostos, no mínimo, 50% mais do que a "derrama" colonial e o martírio dele é lembrado neste tempo nefasto em que, como se diz vulgarmente, "não está fácil pra ninguém" - seja para a nobreza, seja para a plebe.

Os fidalgos contemporâneos são a elevada hierarquia do governo federal e a elite partidária e sindical, que mandam na República com que Joaquim José da Silva Xavier sonhou. A situação de dona Dilma é tão precária que, num rasgo de altruísmo alienado, o senador Aloysio Nunes Ferreira (PSDB-SP), candidato a vice da oposição ao poder petista de mais de 12 anos, condescendeu em deixá-la "sangrar", como se, neste processo vil, nossa hemorragia não tivesse de desatar antes. "Inocente", diria compadre Washington. "Nem tanto", retrucaria o bêbado cético da piada que, à porta da Igreja no ofício fúnebre da Sexta-Feira Santa, resmungou ao ouvir o relato da paixão do Cristo: "Alguma ele fez".

O desavisado tucano pode até ter razão pelo menos num detalhe: a situação também não está fácil para a "governanta", que cada vez governa menos, embora isso não queira dizer que não governe mais. Governa, sim! E sua situação é tão aflitiva que não pode ser definida como de "pato manco", como se diz na América do Norte dos senhores que mantêm o título, mas perdem o poder de fato. Talvez seja o caso de compará-la com o corvo de asa quebrada à janela, da bela e triste canção de amor de Bob Dylan.

A semana que finou antes das honras de praxe ao alferes herói cheirou a incenso de exéquias para os petistas. Ela começou com a entrevista do ex-diretor da empresa holandesa SBM Jonathan David Taylor à Folha de S.Paulo, informando que delatou propinoduto entre sua firma e a Petrobrás em agosto e a Controladoria-Geral da União (CGU) deixou para investigar depois da reeleição de outubro. "Repilo veementemente", clamou o ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, repetindo o mantra que agora lembra as juras de inocência de João Vaccari Neto, preso nessa semana fatídica, ecoadas pelo presidente do Partido dos Trabalhadores (PT), Rui Falcão. É como se dissessem: "Fecha-te, Vila Sésamo!"

Sim, há um quê de programa infantil de televisão em nossa chanchada trágica. Por exemplo: enquanto a presidente mentia para se reeleger na campanha oferecendo Shangri-lá ao eleitorado, seu Mágico de Oz, Guido Mantega, lidava com a contabilidade pública, tratada com rigor nas democracias com vergonha, como se fosse um conto sem fadas só de bruxas. Os truques de mágico de circo "tampa de penico" adotaram o nome de um drible desmoralizante no futebol, as "pedaladas" que o craque Robinho, do Santos, deu no desajeitado zagueirão Rogério, do Corinthians, em final de campeonato. O desconcerto contábil deu a segunda grande dor de cabeça da véspera da data consagrada ao herói martirizado: o Tribunal de Contas da União (TCU), incorporando de forma inédita a lógica dos fatos, definiu-o, unanimemente, como "crime". E não podia ser diferente, pois é crime. E grave!

Só resta conferir se o TCU, além de ouvir o óbvio de Nelson Rodrigues ulular, confirmará seus técnicos. E se o Congresso, a que ele serve, terá súbito e improvável pudor de refutar algo tão simples e óbvio, negando aval às contas do último ano do primeiro mandato de Dilma, incriminando-a.

Se a lógica patente substituir a obscura tradição, os rebelados contra o mandarinato petista que vão às ruas terão razão para confiar que a "gerenta" não chegará ao fim de sua malfadada gestão, pois haverá razões legais, além do mero fato de ela ter-se revelado "incompetenta". Mas esta é, por enquanto, apenas uma hipótese remota. Impeachment de presidente só pode resultar de um processo de responsabilidade efetiva e comprovada de crime contra os bens e o interesse públicos, com aval, primeiro, da Câmara e, depois, do Senado. Até Marina Silva pulou da rede para lembrar que não basta impedir, é preciso assumir.

A monjinha trotskista contribuiu para o debate político consequente de forma mais racional do que os tucanos que ela apoiou, timidamente, no segundo turno da última eleição. Estes realizam a proeza de ser, a um tempo, omissos e "oportunistas", como definiu o historiador José Murilo de Carvalho em entrevista ao Estado de domingo 12. Do alto de 51 milhões de votos, Aécio Neves acenou para os manifestantes do apartamento em Ipanema em 15 de março. E em 12 de abril convocou seguidores para um protesto ao qual não foi.

Essa omissão com pretensão a liderar, com dados à mão e ideia nenhuma na cabeça, só não superou em desfaçatez o oportunismo de aderir ao impeachment após pesquisa do Datafolha constatar o apoio de 63% da população à medida. Não estando autorizado por Carvalho a interpretar o que disse com brilho, este escriba desconfia que os oportunistas não se limitam a apreciar o sangramento de Dilma sem lhe ter dado, ao contrário de Brutus em Júlio César, nenhuma punhalada. O problema é que, como registrou neste espaço o tucano Roberto Macedo, economista de escol, o PSDB ainda não apresentou ao eleitorado sequer sua posição sobre os ajustes propostos por Levy.

O desgoverno Dilma não sabe o que fazer e a oposição não conta o que propõe para quando ele acabar: antes de apoiar o impeachment, devia dizer o que fará no dia seguinte.
22 de abril de 2015
José Nêumanne

DILMA CALA, TEMER FALA


Temer com o presidente de Portugal, Cavaco Silva.

Michel Temer, o vice-presidente da República, desandou a falar como se presidente fosse. Tudo caminha para isso e o peemedebista parece saber. E, claro, querer. Armou uma inocente e proativa viagem internacional onde mais fala com a Imprensa para repercutir no Brasil do que para os portugueses e espanhóis. Uma das suas tiradas é que o"impeachment é impensável". Por enquanto, é apenas um golpe de marketing. Por enquanto. Afinal de contas, a solução para o país passa por ele. E a raposa é esperta.

22 de abril de 2015
in coroneLeaks

FHC RECUA SOBRE IMPEACHMENT... DE ONDE NÃO SE ESPERA NADA, NÃO VEM NADA MESMO.


FHC, uma opinião por dia. Como se alguém no PSDB estivesse pedindo um "golpe de estado" e não apenas investigações que estão acumulando provas e mais provas de crimes contra o país cometidos pelo governo petista.

(Estadão) O ex-presidente Fernando Henrique Cardoso (PSDB), que tem se manifestado contra o pedido de impeachment da presidente Dilma Rousseff (PT) na conjuntura atual, disse nesta quarta-feira, 22, que "não há divergências internas" no PSDB sobre o tema, apenas opiniões distintas, e que os líderes do partido "estão no papel deles de expressar o sentimento da sociedade". 

"A liderança política do PSDB tem de atuar de outra maneira, mais próxima do clamor das ruas", afirmou FHC, em evento no Rio. FHC afirmou ainda que o impeachment não pode ser apenas um "objeto de desejo", mas sim um processo. "Não é um passo simples, porque tem de pensar no depois", defendeu o tucano.

O ex-presidente insistiu no aprofundamento das investigações da Operação Lava Jato, o que deve ser uma "reivindicação democrática real" para apurar as responsabilidades. "A questão central é levar adiante Operação Lava Jato para ver se existe punibilidade de algum poderoso no Congresso ou no Executivo", afirmou Fernando Henrique. "Uma questão dessa magnitude não é partidária, não é do PSDB, é questão nacional", afirmou.

Para o ex-presidente, além de ir a fundo nas investigações, é necessário verificar se há condições jurídicas e "clima" para um impeachment e ouvir juristas sobre as implicações, caso seja comprovado o crime de responsabilidade de políticos. "Não adianta colocar o carro na frente dos bois", disse.

22 de abril de 2015
in coroneLeaks

SAEM PRIMEIRAS CONDENAÇÕES DA LAVA JATO


 

(O Globo) O juiz federal Sérgio Moro, da 13ª Vara Federal do Paraná, condenou nesta quarta-feira oito pessoas, entre elas o ex-diretor de Abastecimento da Petrobras, Paulo Roberto Costa e o doleiro Alberto Youssef, por crimes de lavagem de dinheiro e organização criminosa no caso de desvios de dinheiro da Petrobras em obras da Refinaria Abreu e Lima (Rnest), em Pernambuco. Costa foi condenado a 7 anos e seis meses de prisão, em regime semiaberto, enquanto que Youssef foi condenado a 9 anos e dois meses de prisão em regime fechado. Além deles, foram condenados os irmãos Leandro e Leonardo Meirelles, donos da Labogen. As condenações acontecem em primeira instância e eles podem apelar aos tribunais superiores. Essa é a primeira sentença envolvendo desvios em obras da Petrobras.

Além dos desvios nas obras da Refinaria Abreu e Lima, Paulo Roberto Costa e Youssef foram condenados por crime de lavagem na aquisição de um veículo Land Rover, dado de presente a Costa por Youssef. O veículo foi apreendido pela Justiça e atualmente está integrado à frota de veículos da Polícia Federal em suas operações especiais. Só por esse crime, Costa foi condenado a três anos e seis meses, além de ter que pagar uma multa de 35 dias (cinco salários mínimo por dia).

O juiz, no entanto, absolveu Costa do crime de lavagem de dinheiro sobre o fluxo financeiro do Consórcio Nacional Camargo Corrêa até a MO Consultoria e demais empresas de fachada de Youssef. Para o crime de organização criminosa, Costa foi condenado a três anos e seis meses de prisão. Somadas, as penas atingem sete anos e seis meses de prisão, que devem ser cumpridos em regime semiaberto. Costa queria perdão da pena por ter colaborado com a Justiça, mas o juiz não atendeu esse pedido.

Só no caso Land Rover, Youssef foi condenado a três anos e seis meses de prisão. O juiz considerou a agravante da reincidência no crime, pois em junho de 2004 ele foi condenado no caso Banestado, por evasão de divisas, mas também considerou como atenuante o fato dele ter confessado o crime, o que elevou a pena para quatro anos de prisão e mais 60 dias de multa. Para o crime de lavagem de dinheiro nos repasses entre o Consórcio Nacional Camargo Corrêa e as empresas de fachada de sua propriedade, o doleiro foi condenado a cinco anos de prisão. Ele é acusado de operações características de lavagem de dinheiro no valor de R$ 18,6 milhões.

O juiz considerou que Youssef cometeu pelo menos 21 crimes de lavagem de dinheiro, elevando suas penas em 2/3, chegando à soma das penas para nove anos e dois meses de prisão, além de duzentos e vinte e cindo dias multa (cinco salários mínimo por dia de multa). Inicialmente, Youssef vai cumprir a pena em regime fechado. O juiz considerou que Youssef colaborou com a Justiça e forneceu provas "relevantíssimas". Moro disse que apesar da colaboração, "não cabe, como pretendido, o perdão judicial".

"Alberto Youssef deverá cumprir somente três anos das penas em regime fechado, ainda que sobrevenham condenações em outros processos (...) Após o cumprimento desses três anos, progredirá diretamente para o regime aberto em condições a serem fixadas e sensíveis a sua segurança. Inviável benefício igual a Paulo Roberto Costa já que Alberto Youssef já foi beneficiado anteriormente em outro acordo de colaboração, vindo a violá-lo por voltar a praticar crimes, o que reclama maior sanção penal neste momento", diz a sentença de Moro. O juiz admite que se ele vier a entregar outros "elementos relevantes", a redução de pena pode ser ampliada na fase de execução.

22 de abril de 2015
in coroneLeaks

TEMPO DE GUERRA PARA LIQUIDAR O PT





Vale a pena ver este hangout com Olavo de Carvalho e a participação Matheus Faria, Bruna Luiza, Hermes Rodrigues Nery e Olavo de Carvalho, quando é analisando o 5º Caderno de Teses do Partido Dos Trabalhadores intitulado “Um partido para os tempos de guerra” que pode ser lido aqui na íntegra.

O conteúdo deste hangout substitui e supera todas as pretensas análises políticas formuladas pelas grande imprensa.


Com o advento da internet e, sobretudo, as redes sociais e os blogs independentes, leitores e telespectadores já podem prescindir dos jornais e televisões no que concerne à busca da informação verdadeira.


Vendo com atenção este hangout as pessoas poderão aquilatar o quanto a grande mídia escamoteia os fatos em proveito do projeto de poder totalitário do PT. Toda a grande mídia está envolvida nesse plano diabólico que prepara a escravização e a morte do povo brasileiro. As exceções são mínimas. Praticamente a totalidade dos jornalistas é cúmplice do golpe comunista que Lula, Dilma e seus sequazes, incluindo aí empresários e banqueiros que controlam a economia nacional e que são aliados de fato desses canalhas vagabundos.


Os tempos são realmente de guerra. Uma guerra que já está nas ruas e que postula não apenas o impeachment da Dilma, mas a proscrição do PT e demais partidos de viés totalitário.


22 de abril de 2015
in aluizio amorim

O PT E A PERSPECTIVA DE SUA EXTINÇÃO




Comentário postado aqui no blog por um leitor que assina sob o pseudônimo “Tataum”, faz uma analogia entre as cinco fases do luto ou da perspectiva da morte e a situação vivida pelo PT. Ao mesmo tempo fornece o link do vídeo acima. Todavia, ao final do seu comentário, o leitor faz uma ressalva: “Qualquer semelhança com a morte ou extinção de um grupo ou organização, como um partido político, não é mera coincidência. “Só acho - diz o leitor - que as fases 4 e 5 não se aplicam, pois essas fases servem de análise apenas para pessoas normais, não para psicopatas como os líderes do Foro de São Paulo e dos partidos revolucionários de esquerda, como por exemplo, o PT e suas linhas auxiliares”.
A animação no vídeo acima retrata as cinco fases do luto ou da perspectiva da morte conforme a psiquiatra Elisabeth Kluber-Ross, que são as seguintes:
Fase 1) Negação
Seria uma defesa psíquica que faz com que o indivíduo acaba negando o problema, tenta encontrar algum jeito de não entrar em contato com a realidade seja da morte de um ente querido ou da perda de emprego. É comum a pessoa também não querer falar sobre o assunto.
Fase 2) Raiva
Nessa fase o indivíduo se revolta com o mundo, se sente injustiçado e não se conforma por estar passando por isso.
Fase 3) Barganha
Essa é fase que o indivíduo começa a negociar, começando com si mesmo, acaba querendo dizer que será uma pessoa melhor se sair daquela situação, faz promessas a Deus. É como o discurso “Vou ser uma pessoa melhor, serei mais gentil e simpático com as pessoas, irei ter uma vida saudável.”
Fase 4) Depressão
Já nessa fase a pessoa se retira para seu mundo interno, se isolando, melancólica e se sentindo impotente diante da situação.
Fase 5) Aceitação
É o estágio em que o indivíduo não tem desespero e consegue enxergar a realidade como realmente é, ficando pronto pra enfrentar a perda ou a morte.

22 de abril de 2015
in aluizio amorim

QUANDO O HUMOR DESENHA A REALIDADE... 2



22 de abril de 2015

O FERIADÃO GASTRONÔMICO DE MICHEL TEMER EM PORTUGAL


Na foto acima o vice-primeiro ministro português Paulo Portas e o vice-presidente Michel Temer. Até agora não tinha encontrado uma informação que desse conta do motivo da viagem de Temer a Portugal. 

Mas a ausência de noticiário sobre o périplo de Temer faz sentido. Resumiu-se num feriadão gastronômico, segundo o Diário do Poder.


Quem se esforçou para dar sentido à inusitada viagem de Michel Temer a Portugal foi o vice-primeiro ministro português Paulo Portas que saiu-se com esta: “Estamos a trabalhar, os dois governos, na criação de um observatório de comércio e investimento, de uma forma flexível, não burocrática, que permita avaliar oportunidades, resolver problemas e acompanhar as empresas que fazem investimentos de um lado e de outro, para que os Estados, as administrações e as burocracias não se transformem em adversários do crescimento”.


"Observatório de comércio e investimento"? Tá bom. 


22 de abril de 2015
in aluizio amorim