"Quero imaginar sob que novos traços o despotismo poderia produzir-se no mundo... Depois de ter colhido em suas mãos poderosas cada indivíduo e de moldá-los a seu gosto, o governo estende seus braços sobre toda a sociedade... Não quebra as vontades, mas as amolece, submete e dirige... Raramente força a agir, mas opõe-se sem cessar a que se aja; não destrói, impede que se nasça; não tiraniza, incomoda, oprime, extingue, abestalha e reduz enfim cada nação a não ser mais que um rebanho de animais tímidos, do qual o governo é o pastor. (...)
A imprensa é, por excelência, o instrumento democrático da liberdade." Alexis de Tocqueville
(1805-1859)

"A democracia é a pior forma de governo imaginável, à exceção de todas as outras que foram experimentadas." Winston Churchill.

sexta-feira, 24 de abril de 2015

ANDRÉ VARGAS NO "ROLO" DO R$ 1 BILHÃO DA CAIXA

CAIXA REPASSOU QUASE R$ 1 BILHÃO A AGÊNCIA DE PROPAGANDA INVESTIGADA
LAVA JATO SUSPEITA QUE VARGAS MANDAVA NA ÁREA DE PROPAGANDA DA CAIXA, CHEFIADA POR CLAUIR SANTOS (DIR.)



ANDRÉ VARGAS E SEU AMIGO E PARCEIRO CLAUIR SANTOS,
DIRETOR DE MARKETING DA CAIXA: TOCAVAM DE OUVIDO.


A Caixa Econômica Federal repassou quase R$ 1 bilhão, para fazer face a contratos de publicidade, principalmente à agência de propaganda Borghi/Lowe, investigada na Operação Lava Jato. Ricardo Hoffmann, diretor-geral da agência, era quem autorizava o pagamento para empresas subcontratadas que acabavam repassando as quantias para Vargas.

No total, foram R$ 949 milhões por dois contratos: o primeiro de agosto de 2008 a abril de 2013 e o segundo, firmado em 2013 e que ainda estava em vigor quando a operação foi deflagrada. O primeiro contrato era dividido pela Borghi/Lowe com as agências Fischer&Friends e a Nova SB e o segundo, com Artplan, Heads e Nova SB.

Assim como o ex-deputado federal André Vargas, Hoffmann está preso em Curitiba e disposto a fazer delação premiada em troca de eventual redução de pena. Se confirmado esse acordo, vários outros personagens podem aparecer de forma mais clara nas investigações, como o diretor de marketing da Caixa, Clauir Santos, considerado o maior amigo e parceiro de André Vargas na instituição. O mercado atribui à influência de Vargas junto a Clauir Santos a contratação da Borghi/Lowe e de outros fornecedores. "André e Clauir ticavam de ouvido", segundo definiu ao Diário do Poder o diretor de outra agência que presta serviços à Caixa. Todos são paranaenses: as agências Borhi/Lowe e Heads, André Vargas e Clauir Santos;

Os negócios sob suspeita entre a Caixa Econômica Federal e a IT7 Sistemas, de um irmão do ex-deputado André Vargas, somam quase R$ 90 milhões. Segundo investigações da Operação Lava Jato, a empresa de tecnologia contratada pelo banco público era usada pelo ex-parlamentar como duto de propinas.

No dia 10 deste mês, a força-tarefa que investiga o escândalo da Petrobrás deflagrou sua 11ª etapa, esta dedicada aos negócios suspeitos de Vargas, que deixou o PT e o Congresso em meio à revelação de sua ligação com o doleiro Alberto Youssef. As suspeitas levantadas na nova etapa da operação recaíram sobre contratos da Caixa e também do Ministério da Saúde.

Os investigadores da Lava Jato revelaram ter evidências de que pelo menos R$ 2,3 milhões recebidos pela IT7 entre 2013 e 2014 foram lavados por meio de subcontratações de outras empresas para realização de serviços fictícios. No fim, o dinheiro, segundo a Polícia Federal, ia parar nas mãos de Vargas, que hoje está preso em Curitiba por ordem do juiz Sérgio Moro, responsável pela Lava Jato. Agora, a força-tarefa tenta saber se um volume maior foi desviado.

Até agora inédito, o valor total dos negócios da Caixa Econômica Federal com a IT7 Sistemas - R$ 87,4 milhões - foi informado pelo próprio banco. Desde quando as suspeitas vieram à tona, no dia 10 passado, a Caixa suspendeu os pagamentos à companhia que tem Leon Vargas, irmão de André, como um dos sócios.

A IT7 já teve contratos com outros órgãos do governo federal como o Serviço de Processamento de Dados (Serpro). As suspeitas, por ora, recaem apenas sobre acordos da Caixa e da Saúde.



24 de abril de 2015
diário do poder

ESTRANHA HISTÓRIA... PRA LÁ DE SUSPEITA.

SUSPEITO DE TERRORISMO FOI FUNCIONÁRIO DA CASA CIVIL NO GOVERNO LULA
MUÇULMANO INVESTIGADO POR TERRORISMO TRABALHOU COM DILMA



MARCELO BULHÕES DOS SANTOS (EMBAIXO, À ESQUERDA)
E A ENTÃO MINISTRA DILMA ROUSSEFF. 
FOTOS: CAPTURA/FACEBOOK


O homem detido nesta sexta-feira (24) pela Polícia Federal, em Brasília, durante operação que contou com o apoio do Grupo Antibomba da PF, é Marcelo Bulhões dos Santos, advogado, muçulmano e atualmente assessor da Embaixada do Sultanato de Omã no Brasil.

Marcelo Bulhões dos Santos trabalhou na Casa Civil da Presidência da República entre 2007 e 2010, enquanto a presidente Dilma Rousseff era ministra do governo Lula. Bulhões foi supervisor de Legislação de Pessoal na Presidência, cargo que assumiu após quase seis anos como agente administrativo no Departamento da Polícia Federal.

Segundo o próprio Bulhões, sua função na Casa Civil de Dilma era “redigir planos de trabalho com foco estratégico, assessorar as Altas Autoridades do órgão... redigir memorandos, notas técnicas e ofícios, assim como uma ampla variedade de expedientes”. 
Procurada, a Casa Civil da Presidência da República ainda não se pronunciou sobre o caso.

A Polícia Federal não deu detalhes, em razão “da natureza operação”, e o advogado foi intimado a prestar esclarecimentos, mas foi executado um mandato de busca e apreensão que que resultou na apreensão de pelo menos três computadores e dezenas de documentos, mídias, pen-drives e envelopes.



24 de abril de 2015
diário do poder

O HUMOR DO ALPINO...

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24 de abril de 2015

A NOVELA NÃO TERMINA COM O NOVO CAPÍTULO



Enfim, a condenação dos oito primeiros implicados no escândalo da Petrobras. A expectativa é de que outros sigam o mesmo rumo, em especial os altos dirigentes das empreiteiras e os políticos envolvidos. Sobressai o fato de que os dois por enquanto tidos como maiores responsáveis pela lambança saíram das grades e cumprirão as penas em suas residências, mesmo sujeitos a restrições.

Tanto Alberto Youssef, doleiro, quanto Paulo Roberto Costa, ex-diretor da petroleira, beneficiaram-se da delação premiada, mas, ainda assim, receberam sentenças compatíveis com seus crimes. Mais existem buscando facilidades iguais, mas a ressaltar estão as condenações aplicadas pelo juiz Sérgio Moro.

O singular nessa equação é que os detentores de mandatos parlamentares, a ser julgados pelo Supremo Tribunal Federal, não tiveram sequer iniciados os inquéritos capazes de transformá-los em réus. Nem ex-governadores e ex-ministros à disposição de outros tribunais. O exemplo, no entanto, foi dado pelo juiz da primeira instância, esperando-se que não demore a correspondente ação superior.

Pelo menos, fica claro que roubar já não parece tão fácil, em se tratando do assalto a instituições do poder público. As quadrilhas deixam de movimentar-se com a desfaçatez de antes. A impunidade continua sendo questionada, como no caso do mensalão.

A pergunta que fica refere-se à culpa coletiva. Isoladamente, os malandros foram em boa parte identificados, tanto os do meio empresarial quanto os da política. Mas haverá, sobre eles, nuvens mais densas. Os governos Lula e Dilma terão tido responsabilidade na roubalheira, ao menos por omissão? O PT, o PP, o PMDB e outros partidos poderão ser arrolados como coniventes? A novela não termina com o novo capítulo das condenações.

DERROTA NÃO APENAS DO GOVERNO

Com a aprovação pela Câmara do texto que modifica as terceirizações, salvo pequenas modificações, fica evidente a derrota do governo. Apenas dele? Parece que não, porque o trabalhador vem perdendo mais do que uma simples votação. Se podem ser terceirizadas todas as atividades, qual a empresa que deixará de demitir assalariados que recebem quantias compatíveis com seu trabalho para trocá-los por outros de menores salários?
O projeto irá ao Senado, esperando-se venha a ser modificado, mas sendo a Câmara Alta mais conservadora, as dúvidas se acumulam.

24 de abril de 2015
Carlos Chagas

BALANÇO DA PETROBRAS ASSEGURA CONDENAÇÃO DOS ENVOLVIDOS















Ao divulgar o balanço de 2014 no qual configura que as perdas em decorrência da corrupção somaram 6,2 bilhões de reais, a Petrobrás de forma direta e indireta assegurou a condenação pela Justiça dos corruptos, corruptores e intermediários que levaram a esse resultado, uma vez que reconheceu oficial e publicamente os assaltos praticados contra a empresa.

O balanço assinala também um prejuízo de cerca de 22 bilhões em todo o exercício passado, resultado em grande parte verificado em consequência de um esquema organizado para roubar e desorganizado para administrar. Esse aspecto encontra-se plenamente destacado em duas reportagens publicadas ontem: a de Rachel Landin, Samantha Lima e Lucas Vetorazzo, na Folha de São Paulo; e de Ramona Ordonez, Bruno Rosa, Marcelo Correa, Henrique Gomes Batista e Renan Sette, no Globo. Isso de um lado.

De outro, imobilizou as tentativas de defesa dos acusados, porque a materialidade das denúncias está comprovada pelo balanço auditado pela Pricewaterhouse e acentuado pelo próprio presidente da estatal Aldemir Bendine, que considerou a existência dos 6,2 bilhões contabilizados uma vergonha na história da empresa. 
Na realidade, o prejuízo foi muito maior do que o resultado financeiro negativo de 22 bilhões de reais, pois não se pode escriturar quais teriam sido os lucros se a Petrobrás não mergulhasse no maremoto do assalto e do roubo praticamente generalizado. Como não pode haver débito sem crédito, princípio universal da economia, o que foi subtraído da empresa foi parar em outras contas absolutamente ilegais.

ATINGE O PT

A vergonha apontada por Bendine atinge em cheio o PT, principal endereço das propinas, e imobiliza setores do governo que até esta semana se empenhavam em minimizar os efeitos da devastação. Que podem dizer agora depois da revelação oficial? 
E não só desse montante, mas também da queda causada pela baixa de 44,6 bilhões no valor de seus ativos. 
Como é o caso, por exemplo, da paralisação das obras do Complexo Petroquímico de Itaboraí. Com a Comperj a empresa perdeu 21,8 bilhões e com a Refinaria Abreu Lima, 9,1 bilhões de reais. Além disso, a Petrobrás decidiu, o que é óbvio diante do prejuízo, não pagar dividendos aos acionistas. Como o governo é o principal acionista, por extensão deixa de arrecadar esta parte. 
O endividamento cresceu para cerca de 106 bilhões de dólares, montante que analistas da Moody’s calculam serem necessários quase cinco anos para ser saldado.

NO FUTURO

O quadro assim não se esgota no presente, mas se projeta no futuro, acarretando efeitos políticos inevitáveis. Pois afinal de contas, onde se encontravam os governos Lula e Dilma Rousseff que não conseguiram informar-se da torrente que rolava e dos reflexos inerentes a um processo de distância de acontecimentos tão graves? 
As delações premiadas confirmam as denúncias de forma objetiva e concreta,e nessas denúncias existe um ponto fundamental de convergência: a área em que operava o tesoureiro do Partido dos Trabalhadores, João Vaccari Neto, cuja prisão antecedeu de poucos dias a publicação do balanço da Petrobrás.

As informações são confirmadas pelo tom em que são pronunciadas e a firmeza dos responsáveis pelas enormes fontes de recursos. Tão grandes que levaram a perdas bilionárias da Petrobrás e à impopularidade do governo. Afinal de contas, não poderia ser diferente a reação da sociedade brasileira diante de uma lista interminável de escândalos e de personagens responsáveis por todos eles. As perdas não se limitam, entretanto, ao campo moral, mas ao próprio país como Nação democrática.

24 de abril de 2015
Pedro do Coutto

NUM PAÍS SÉRIO...

LUCIANO COUTINHO JÁ TERIA SIDO ALGEMADO…



Coutinho mentiu na Câmara e no Senado, e não aconteceu nada

Os jornais noticiaram que o Supremo Tribunal Federal acaba de decidir que a publicação dos salários de servidores públicos na internet é constitucional. Por unanimidade, os ministros consideraram legítima a publicação dos nomes dos servidores da administração pública e os valores de seus salários e benefícios, inclusive no site do respectivo órgão.

O recurso julgado foi encaminhado ao Supremo pela procuradoria do Estado de São Paulo contra uma decisão da Justiça estadual, que concedeu a uma servidora uma liminar para que o valor de seus vencimentos não fossem divulgados, e pode-se imaginar o valor da remuneração.

É inacreditável que existam causas como esta se arrastando na Justiça, quando a transparência está prevista na Lei de Acesso à Informação (Lei 12.527/2011), que não é cumprida em alguns municípios, por causa de liminares concedidas a servidores, vejam o nível desses juízes que deveriam estar prestando serviços à coletividade.

HÁ 334 PROCESSOS

Agora, a decisão do Supremo será aplicada a 334 processos que aguardam a definição do tribunal desde 2011, embora em 2012 o então presidente Ayres Britto, a pedido da Advocacia-Geral da União, já tivesse liberado a divulgação dos contracheques, conforme determina a Lei de Acesso à Informação.

A lentidão da Justiça brasileira é inacreditável, impraticável e inaceitável. Diz-se que há leis que são como vacina, podem “pegar” ou não. E esta questão da transparência salarial mostra que é possível desrespeitar uma lei federal, anos a fio, e não acontece nada.

BNDES À MARGEM DA LEI

Veja-se o exemplo do BNDES, que desde sua criação mantinha a transparência de suas operações. A partir de 2006, quando o petista Luciano Coutinho assumiu a presidência do banco, os financiamentos passaram a ser submetidos a sigilo, com base numa legislação que determina exatamente o contrário, a Lei 105/2011. Seu artigo 5º, parágrafo 3º, estabelece o seguinte:

“§ 3o Não se incluem entre as informações de que trata este artigo as operações financeiras efetuadas pelas administrações direta e indireta da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios.”

Ou seja, o sigilo bancário só vale para as instituições financeiras privadas, e não para bancos estatais, como o BNDES, que é uma “empresa pública” (art. 1º de seu Estatuto). Mas Coutinho inventou essa lorota, vive dando declarações a respeito, vai ao Congresso e fala abertamente no assunto, mantém o BNDES à margem da lei, todos os funcionários do banco sabem disso, e não lhe acontece nada. Num país minimamente sério, Luciano Coutinho já teria sido algemado e conduzido à delegacia policial mais próxima, na Avenida Gomes Freire. É tão pertinho que poderia ir a pé.

24 de abril de 2015
Carlos Newton

AUMENTAR LIMITE DO CRÉDITO CONSIGNADO É UM NOVO CRIME





É inaceitável a notícia de que vai ser elevado o limite de endividamento dos empréstimos consignados de 30% para 40% da renda dos tomadores. O consignado já é um dos maiores responsáveis pelo endividamento das famílias. 

Como é totalmente seguro para os bancos, porque é descontado diretamente do salário ou da aposentadoria do tomador, e este não tem como adiar ou não pagar as prestações, os bancos fazem uma campanha cerrada para que as pessoas contratem estes empréstimos.

Depois que me aposentei, se vou a um caixa eletrônico surge na tela, assim que coloco o cartão, a opção para contratar um empréstimo. 
Recebo telefonemas de bancos com os quais nunca tive nenhum relacionamento, que se valem dos arquivos do INSS para saber nome e telefone dos aposentados, oferecendo tais empréstimos.
Aumentar este limite num momento destes é mais do que irresponsabilidade, é um crime.

24 de abril de 2015
Wilson Baptista Jr.

PIADA DO ANO...

GLOBO SE APRESENTA COMO VÍTIMA DO REGIME MILITAR


http://www.pragmatismopolitico.com.br/wp-content/uploads/2013/05/roberto-marinho-figueiredo.jpg
Figueiredo e Marinho, na intimidade

Nas comemorações dos 50 anos da Globo, o “Jornal Nacional” está exibindo esta semana uma retrospectiva sobre o jornalismo da emissora. Apresentada por William Bonner e comentada, em uma mesa redonda, por 16 profissionais da casa, a série tratou na segunda-feira (20) do período 1965-1974 e no dia seguinte dos anos entre 1975 e 1984.

O primeiro episódio, com 20 minutos de duração, dedicou menos de 90 segundos à ditadura militar, iniciada um ano antes da inauguração da emissora. Rapidamente, Bonner observou que “é impossível tratar do nascimento do ‘JN’ (ocorrido em 1º de setembro de 1969) sem tratar desse tema” e alguns jornalistas lembraram que o noticiário estava submetido a censura prévia na época.

No segundo episódio, por outro lado, censura e ditadura foram os temas principais. Nos primeiros cinco minutos, de um total de 22, Bonner lembrou cinco situações dramáticas, realçando sempre um mesmo ponto: a dificuldade do jornalismo da emissora de retratar a realidade por culpa da censura.
“As mortes tanto de Juscelino quando de Jango (ambas ocorridas em 1976) foram censuradas. 

Não se podia dizer, por exemplo, que Jango tinha sido cassado na cobertura sobre a morte dele”, disse. Já o repórter Francisco José observou: “Quantas vezes eu não tentei chegar junto desse general (Ernesto Geisel, presidente entre 1974 e 79) nas visitas que ele fazia para aparecer na seca, mas ele não falava. Na hora em que eu tentava falar, eles afastavam. Isso aconteceu várias vezes, em todos os Estados do Nordeste.”

VOLTA DOS EXILADOS

Bonner se vangloriou que, em 1979, promulgada a lei da anistia, o “JN” exibiu reportagens mostrando a volta de alguns exilados, como Betinho, Leonel Brizola e Fernando Gabeira. “Isso foi pro ar, foi ao ar na televisão”, festejou.

O repórter Ernesto Paglia lembrou a cobertura das greves no ABC paulista, ocorridas naquele período: “Nós ainda vivíamos sob alguma forma de censura… Pressões para que a Globo não noticiasse o movimento. Nós tínhamos 30 segundos para colocar aquilo no ar. Não era uma censura, tipo ‘não pode falar da greve’, mas é óbvio que em 30 segundos você é obrigado a resumir e o peso que aquilo tem na cobertura é muito menor.”

Por fim, Andre Luiz Azevedo comentou a cobertura do atentado ao Riocentro, em 1981: “Havia essa disputa entre abertura e o fechamento e a gente cobria esse fato dando a versão oficial; claro, a gente era obrigado a dar. Mas sempre demonstrando, como nesse caso do Riocentro, como essa era uma mentira deslavada, onde os fatos eram grosseiramente forjados.”

VÍTIMA E NÃO ALIADA

Não vi inverdades neste relato, mas é uma narrativa destinada a convencer o espectador de que a Globo foi vítima – e não aliada – do regime militar que dirigiu o país entre 1964 e 1985. O especial omite muitos fatos que poderiam deixar esta narrativa mais equilibrada. Cito um: o programa “Amaral Neto, o Repórter”, por exemplo, que por 15 anos (1968-1983) ocupou espaço na grade da emissora louvando os feitos do governo.

Nos últimos sete minutos do especial de terça-feira, Bonner tratou de um erro a respeito do qual figuras da emissora já fizeram “mea culpa” público há anos: a timidez e a omissão de fatos no início da cobertura da campanha pelas eleições diretas para presidente, a partir de 1983.

O fato-símbolo desta postura foi a apresentação de uma reportagem sobre um comício em São Paulo, em janeiro de 1984. “Um dia de festa em São Paulo”, disse o apresentador Marcos Hummel. Bonner explicou: “Isso aí foi visto durante muitos anos como uma tentativa da Globo de esconder as Diretas. E, obviamente, depois de muitos anos também, foi reconhecido como um erro.”

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NOTA DA REDAÇÃO DO BLOG
 – Este artigo foi enviado pelo jornalista Sergio Caldieri. A propósito do palpitante assunto lembro que no ano passado os filhos de Roberto Marinho reconheceram que o apoio do pai ao golpe militar foi um erro, se é que eles hoje deviam considerar um erro a decisão que os fez ingressarem na lista dos mais ricos do mundo. Os três, juntos, já têm algo em torno de US$ 30 bilhões de dólares, estão entre os 50 mais ricos do mundo. E tudo isso, simplesmente porque o pai apoiou a revolução e foi por ela apoiado, conseguindo assumir criminosamente o controle de uma das mais importantes emissoras do país, o Canal 5 de São Paulo, para destruir a Rede Tupi e se transformar no dono da comunicação brasileira. Por isso, o comportamento dos jornalistas da TV Globo, tentando justificar o injustificável, é patético e grotesco. Dá vontade de vomitar. (C.N.)


24 de abril de 2015
Mauricio Stycer

SEGUINDO O SCRIPT PETRALHA

PIMENTEL IMITA DILMA E LULA RUMO AO FRACASSO ADMINISTRATIVO



Pimentel já mandou comprar um novo avião

O jornal “O Tempo”, de Belo Horizonte, publicou uma interessante matéria sobre o balanço deste início de governo do petista Fernando Pimentel, que em Minas Gerais não faz outra coisa a não ser criticar a administração anterior:

“As grandes obras de Pimentel, em cem dias de governo, são:

1) o fim do ensino em tempo integral, que assistia a 180 mil crianças pobres;

2) o fechamento da incubadora de empresas que estimulou jovens cientistas a criarem 70 “startups”, que faturaram R$ 23 milhões desde 2013;

3) o anúncio da compra de um novo jato para o governador, ao custo de R$ 29 milhões;

4) a criação de secretarias desnecessárias e a falta de uma ideia nova.”

Podemos acrescentar a esta lista as condecorações concedidas terça-feira a João Pedro Stédile, do MST, e a Ricardo Lewandowski, do Supremo, que tanta revolta causaram aos mineiros.

Bem, ao extinguir o ensino em tempo integral, Pimentel imitou a presidente Dilma Rousseff, que cortou as verbas da educação. Ao fechar a incubadora de empresas, seguiu orientação do PT, que quer manter a maioria dos brasileiros na dependência do Bolsa Família. 

Ao adquirir o novo avião, imitou Lula, que comprou o “Aerolula” para passear pelo mundo em viagens de recreio com a doce Rosemary. 
E ao criar secretarias desnecessárias, imitou novamente Dilma, que inventou 39 ministérios para expandir ao máximo a incompetência governamental.

Além disso tudo, Pimentel tem coisas em comum também com Eike Batista, como a coleção de perucas e a tendência ao fracasso administrativo.

24 de abril de 2015
Celso Serra

MANIFESTAÇÃO VIA FACEBOOK! VAMOS INVADIR A REDE COM A MAIOR MANIFESTAÇÃO DIGITAL DO MUNDO!!!

Manifestação Monstro 
         Se você ainda é brasileiro, se tem família e filhos e se ainda venera e cultua em um mínimo de valores e de princípios,  divulgue a iniciativa abaixo para todos os seus contatos!
            Precisamos expor para todo o mundo, a esbórnia aqui implantada por esse PT-sindical apóstata.
            Que, a cada dia,  parece escarnecer e provocar mais a todos nós!  Realmente, não têm limites, não só para roubar e assaltar o erário público, como também para jogar por terra nossas mais cultuadas crenças!
             Veja a humilhação a que todos fomos submetidos ontem pelo Sr. Fernando Pimentel, ao entregar a“Medalha da Inconfidência”  para um criminoso e um terrorista em plena atividade!  Além de estar exaltando a prática de crimes, joga no lixo o respeito mínimo devido à Tiradentes, um dos símbolos básicos de nossa Independência e de nossa Liberdade!
            Encha seu facebook  com  mensagens de “Fora PT”, “Fora Criminosos”!
Márcio Dayrell Batitucci    

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                       FORA pt QUADRILHA MAFIOSA!!!

                       24 DE ABRIL DE 2015


NO REINO DA RATARIA

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24 de abril de 2015
 

O FUNDO DO POÇO




Nota da Redação do Alerta Total - A jornalista Marta Serrat fez uma esclarecedora entrevista com o Advogado Antônio Ribas Paiva: a tese da Intervenção Constitucional, que não é golpe militar, mas ação legítima do cidadão e da sociedade, exercendo seu direito democrático. Ribas deixa claro que os militares não devem assumir o poder e nem intervir por vontade própria. O povo é que tem o poder instituinte, exercido diretamente de forma individual e coletiva para modificar e aprimorar as instituições, com o apoio das Forças Armadas. Poderes constitucionais, usurpados pelo crime institucionalizado, precisam ser modificados, urgentemente. O Brasil tem que se autodeterminar, para definir seu destino.
 

Em 1808, quando a Família Real Portuguesa refugiou-se no Brasil,das forças de Napoleão Bonaparte, o Haiti libertava-se da França, após uma revolta, estimulada pelos Ingleses, que incendiou a ilha e massacrou os administradores franceses. Até então, a agroindústria de açúcar, implantada no Haiti pela França, respondia por 1/3 do PIB do país Europeu.

Com a proclamação da República no Haiti, a crise econômica estabeleceu-se na França, pela queda de 1/3 do seu PIB em 6 meses, com funestas consequências para Napoleão Bonaparte e para o Império Francês. O primeiro morreu prisioneiro em Stª Helena, em 1821. O Império Francês entrou em irreversível decadência, deixando de ser rival do Império Britânico. A França, que dominou a Europa com Napoleão, depois disso, perdeu quase todas as guerras em que se envolveu, desde 1870; caiu sob o domínio alemão por cinco anos, sendo libertada pela intervenção dos aliados, em 1945.

O Haiti, apesar de libertar-se da França, sendo a primeira República das Américas, entrou em decadência permanente, por incompetência e ou má fé de seus governantes. Consubstanciando um exemplo rematado de desastre sócio-político-econômico, a ponto da ONU, após 200 anos de desgoverno e crimes, precisar intervir militarmente, em proteção da vida do povo Haitiano.

Por volta de 1889,o Estado do Maranhão era a 5ª potência econômica mundial, porque havia substituído o Sul dos EUA, na produção e exportação de algodão. Proclamada a República, por nosso Exército, o Maranhão e o Brasil entraram em decadência permanente, porque foram entregues à classe política.

O Brasil à época da Proclamação da República era a 2ª potência militar e econômica do mundo e o Maranhão era a quinta. Cento e vinte e seis anos depois, o Brasil é a 7ª potência econômica, após ter caído para o 46 lugar, sob o jugo da classe política, recuperando-se, graças a intervenção dos governos militares, mas o Maranhão continua em decadência, por obra de seus políticos, porque lá não houve intervenção redentora.

O Brasil foi, momentaneamente, salvo da decadência permanente, pela intervenção da sociedade, através de suas Forças Armadas, em 1964. Atualmente, apesar de ser o celeiro do mundo e de exportar matérias primas e minérios estratégicos, voltou à decadência, devido à sua incompetente e criminosa Classe Política. Meros títeres de interesses transnacionais, aos quais o presidente Figueiredo não deveria ter entregue o poder, antes de aprimorar as instituições, dotando-as de mecanismos de proteção, contra a usurpação de políticos ou grupos.

Urge, que a sociedade brasileira intervenha, através de suas Forças Armadas no processo político - institucional, novamente, antes que a tragédia seja irreparável, como no Haiti e na vizinha Venezuela, corroídas por políticos aliados ao Crime, sem falar na França, que ainda não voltou ao patamar de potencia dos tempos do Império.

Observe-se, que para os dois milhões de brasileiros assassinados, em razão do descaso da classe política, para com a segurança pública, nos últimos 25 anos, e suas famílias, o prejuízo é irreparável.

Sem a necessária intervenção da sociedade, através de seus Exércitos, outros milhões de brasileiros, certamente, serão massacrados, pelo crime organizado, que se embricou com a Classe Política, na usurpação do Poder do Estado.

Esta breve análise histórica, presta-se a demonstrar que não existe o Fundo do Poço, porque a decadência é infinita, tornando-se permanente, caso não ocorra uma intervenção Redentora.

24 de abril de 2015
Antônio José Ribas Paiva, Advogado, é Presidente da Associação dos Usuários de Serviços Públicos.

GEORGE SOROS COM FHC NO BRASIL

Somente drogas?

Fernando Henrique Cardoso (FHC) lamentou o que considera “uma falta de sensibilidade do atual governo para a questão” das drogas. O lamento do ex-presidente, que é conhecido há anos por seu apoio à legalização das drogas, foi feito durante o seminário “Reforma Global de Política de Drogas: América Latina,” promovido pela organização esquerdista Open Society Foundations (Fundações de Sociedade Aberta) e realizado na quarta-feira (22 de abril), no Museu de Arte do Rio (MAR).
 
George Soros e FHC
 
O fundador e presidente da Open Society Foundations (OSF), o bilionário esquerdista George Soros, também participou do seminário. Soros veio ao Brasil junto com todos os diretores da OSF para a reunião anual da instituição que tem parceiros e projetos em mais de 100 países.
No evento, Soros disse que a questão das drogas sempre teve destaque na atuação da OSF, e questionou: “Por que o Brasil não está na liderança? Por que está abrindo mão desse lugar?”
 
Evento sobre drogas da Open Society Foundations no Rio
 
Soros fez três coisas na sua visita ao Brasil:
 
1. Patrocinou e participou de um evento para promover (direta ou indiretamente) a legalização das drogas.
 
2. Encontrou-se com seu amigão FHC.
 
3. Usou o Brasil para uma reunião mundial da Open Society Foundations (OSF).
Provavelmente, a reunião da OSF no Brasil não foi pública, de modo que o que ali se falou e planejou está oculto dos olhos e ouvidos da população brasileira.
 
Como então ter uma ideia do que a OSF faz? Pelo que já foi denunciado em importantes canais conservadores dos EUA.
 
A OSF tem canalizado grandes financiamentos para entidades que podem revolucionar esquerdistamente nações e os evangélicos.
O que a OSF faz?
 
A OSF, Israel e os evangélicos: De acordo com o jornal ChristianPost, Soros tem financiado muitas organizações anti-Israel que visam deslegitimar Israel no cenário global, mudando a opinião pública contra Israel e promovendo grupos periféricos de oposição política dentro de Israel. Graças ao financiamento de Soros, o esforço para separar a comunidade cristã de Israel tem se intensificado nos últimos anos.
 
A OSF e a sabotagem da família evangélica dos EUA: A OSF ajudou o Rev. Richard Cizik, que já foi um dos maiores líderes da Associação Nacional de Evangélicos dos EUA, na luta implacável para embarcar os evangélicos na guerra contra o aquecimento global e em apoio às uniões homossexuais. De acordo com CrossWalk, Cizik trabalhou para a OSF, fundando em seguida a Nova Parceria Evangélica para o Bem Comum, que visa promover a mentalidade do controle populacional entre os evangélicos.
 
A OSF e a crise na Ucrânia: Desde 1989, a OSF tem fornecido centenas de milhões de dólares para sustentar grupos ucranianos pró-Europa e anti-Rússia. De acordo com o WorldNetDaily, “O bilionário George Soros é um grande investidor no ativismo esquerdista na Ucrânia, estabelecendo um centro em Kiev que doa enormes quantias de dinheiro para as organizações não governamentais do país enquanto ao mesmo tempo defende laços mais próximos com a União Europeia.” De acordo com o jornal Blasting News, Soros confessou ter financiado a crise na Ucrânia.
 
O que a OSF poderia fazer no Brasil?
 
O responsável pela OSF no Brasil e América Latina é o socialista Pedro Abramovay, que também comanda o Avaaz, um site de petições para mudanças sociais.
Em 2013, quando grupos de ativistas homossexuais exigiam a cassação do registro profissional de psicologia do Pr. Silas Malafaia, no Avaaz foi lançada uma petição apoiando a cassação, mas outra petição pró-Malafaia, também no Avaaz, ultrapassou de longe a petição anti-Malafaia. A postura de Abramovay foi remover a petição pró-Malafaia.
Na época, acertadamente Reinaldo Azevedo denunciou a remoção como “fascismo,” e chamou Abramovay de “petista.” Agora que Abramovay apareceu com FHC e seus amigos, inclusive como um dos chefões da OSF, não dá mais para chama-lo de “petista.” Ele é um híbrido PT/PSDB, dando para razão para a militante socialista Marina Silva, que vê PT e PSDB com qualidades diferentes, mas alinhados na mesma ideologia.
Outros envolvimentos de George Soros incluem:
 
Soros e protestos socialistas nos EUA: Soros tem financiado e inflamado, com ajuda de grupos de ativistas e pastores e padres esquerdistas, protestos de natureza racial nos EUA.
Soros e a perseguição ao Rev. Scott Lively: De acordo com o WorldNetDaily, o Centro de Direitos Constitucionais de Nova Iorque está ajudando um grupo homossexual de Uganda num processo internacional contra o Rev. Scott por “crime contra a humanidade,” porque o pastor americano pregou em Uganda que a homossexualidade é pecado.
 
O Centro de Direitos Constitucionais recebe financiamento de Soros.
Soros e a perseguição a outros líderes evangélicos: Soros foi acusado de financiar um criminoso sexual homossexual cuja ocupação é fazer denúncias falsas à polícia contra líderes evangélicos americanos.
 
Soros e o controle populacional: De acordo com o WorldNetDaily, Soros está ativamente envolvido em iniciativas para reduzir a população mundial.
Esse resumo dá uma ideia de que Soros, em seu encontro com FHC e sua reunião com a OSF no Brasil, pode não ter conversado apenas sobre drogas.
 
O que poderia sair da cabeça de dois velhos, Soros e FHC, de mais de oitenta anos e seus cachimbos de alucinadas ideias de revoluções sociais?
Claro que com a cabeça cheia de drogas, seria muito mais fácil tratar de todas as questões pesadas que estão na agenda esquerdista da OSF.
 
Não se sabe se nos planos da OSF estão incluídos, para o Brasil, os rotineiros esquemas de protestos e desestabilização. Seria, como já está claro, protestos marxistas para derrubar um governo marxista numa trama para enriquecer ainda mais um bilionário marxista.
 
Quanto a FHC, Soros não é sua única amizade esquerdista americana. Ele é amigo de Bill Clinton e de muitos outros figurões do Partido Democrático. Foi com essas ligações que FHC conseguiu trazer ao Brasil David Axelrod, principal estrategista de Barack Obama, para ajudar a campanha presidencial passada de Aécio Neves.
Com Axelrod não deu. Será que com Soros dá alguma coisa?
Com informações do Viva Rio e Estadão.
 
24 de abril de 2015
Julio Severo
 
 
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