"Quero imaginar sob que novos traços o despotismo poderia produzir-se no mundo... Depois de ter colhido em suas mãos poderosas cada indivíduo e de moldá-los a seu gosto, o governo estende seus braços sobre toda a sociedade... Não quebra as vontades, mas as amolece, submete e dirige... Raramente força a agir, mas opõe-se sem cessar a que se aja; não destrói, impede que se nasça; não tiraniza, incomoda, oprime, extingue, abestalha e reduz enfim cada nação a não ser mais que um rebanho de animais tímidos, do qual o governo é o pastor. (...)
A imprensa é, por excelência, o instrumento democrático da liberdade." Alexis de Tocqueville
(1805-1859)

"A democracia é a pior forma de governo imaginável, à exceção de todas as outras que foram experimentadas." Winston Churchill.

domingo, 26 de abril de 2015

PRESIDENTE DO PDT DIZ QUE PT "ROUBOU DEMAIS". HUUUMMMM...ROUBARAM DEMAIS É?... E ROUBAR DE MENOS, PODE?

       Presidente do PDT diz que PT "roubou demais".

Uma coisa é "roubar demais", outra, um pouco menos... Sacou?


Carlos Lupí foi demitido do Ministério do Trabalho e Emprego, em 2011, porque seus assessores foram acusados de cobrar gordas comissões de ONGs que promoviam capacitação de trabalhadores com dinheiro público. Recorde aqui.  
Hoje ele lança o estranho conceito do "roubar demais", deixando implícito que existe um "roubar de menos". Chegamos ao fundo do poço!

(Estadão) Ex-ministro dos governos Luiz Inácio Lula da Silva e Dilma Rousseff e um dos “faxinados” do mandato passado, o presidente nacional do PDT, Carlos Lupi, disse que os petistas “roubaram demais” e que o partido deles “se esgotou”. “O PT exauriu-se, esgotou-se. Olha o caso da Petrobrás. A gente não acha que o PT inventou a corrupção, mas roubaram demais. Exageraram. O projeto deles virou projeto de poder pelo poder”, disse Lupi um dia após a Petrobrás divulgar que a perda da estatal com a corrupção chegava a R$ 6,2 bilhões.

A declaração foi feita durante um encontro com correligionários na quinta-feira, em São Paulo. O Estado teve acesso à fala de Lupi, que foi confirmada pelo próprio dirigente pedetista. 
Na conversa, o presidente do partido fez ressalvas a programas simbólicos dos governos petistas, como o Bolsa Família. “Tirou milhões da miséria, isso é bom para caramba. O Nordeste é outro (avanço), é verdade. Quem não vê isso é mentiroso, nojento. Eu tenho raiva deles. Mas (o governo) criou também uma dependência. Eu vejo gente que não quer trabalhar para manter o Bolsa Família, isso está errado. O programa tem que ser instrumento para tirar da miséria, não para manter na miséria.” 

Aos correligionários, Lupi também reclamou do tratamento dado pelo PT ao PDT desde que as duas legendas formalizaram a aliança em 2006, quando o então presidente Luiz Inácio Lula da Silva disputava a reeleição. “A conversa com o PT, com o meu amigo Lula e com a presidente Dilma, é qual o naco de poder que fica com cada um. Para mim, isso não basta. Eu não quero um pedaço de chocolate para brincar como criança que adoça a boca. Eu quero ser sócio da fábrica, eu quero ajudar a fazer o chocolate.” 

Em um momento de autocrítica, o presidente do PDT disse que o partido se “acomodou” por estar no poder, mas que, diante da insatisfação demonstrada pela população nas ruas, o partido precisa começar a buscar novos caminhos ou sofrerá as consequências no futuro.



“Se a gente não acordar para isso, daqui a pouco a população vai fazer como juiz de futebol: vai dar cartão vermelho para gente. Para muitos, já está dando”, disse Lupi. 
De acordo com aliados do dirigente pedetista, esse tem sido o tom usado por ele durante as reuniões com as Executivas estaduais do PDT desde o início do ano. 

Segundo Lupi, o fato de nas últimas eleições candidatos como o palhaço Tiririca (PR-SP) e o ex-jogador Romário (PSB-RJ) terem sido eleitos para cargos no Legislativo demonstram o descontentamento das pessoas com a figura do político tradicional. “O povo está fazendo isso para sacanear a gente. Está dizendo: ‘Seus babacas, me respeitem, porque senão olha o que eu vou fazer com vocês. Em vez de votar em vocês, eu vou votar no Tiririca, vou votar no Romário’.”

Planos

Procurado pelo Estado, Lupi confirmou o teor do discurso feito na quinta-feira. Ele nega que o PDT pense em deixar a base aliada neste momento. Acomodado no Ministério do Trabalho – cujo atual titular é Manoel Dias –, o partido conta hoje com 19 dos 513 deputados da Câmara e 6 dos 81 senadores. 

Ex-ministro do Trabalho, Lupi deixou o governo Dilma em dezembro de 2011, após uma série de denúncias de irregularidades envolvendo integrantes da pasta. Apesar de o partido continuar no comando do ministério até hoje, a relação entre PDT e PT está a cada dia mais estremecida. Parte dos senadores do partido defende a saída imediata da base do governo. Na Câmara, a bancada da sigla não tem mais seguido a orientação do Palácio do Planalto na hora das votações. 

Até agora, Lupi era apontado como o que mais resistia à ideia de deixar a base aliada. Hoje, no momento em que o PT passa pela sua maior crise desde que assumiu o governo, em 2003, o dirigente trabalhista resume assim o seu sentimento: 
“A gente não quer ser um rato, que foge do porão do navio quando entra a primeira água, mas também não queremos ser o comandante do Titanic, que ficou no barco até ele afundar”.

26 de abril de 2015
in coroneLeaks

O PT ESTÁ ALARMADO COM AS POSSÍVEIS CONSEQUÊNCIAS DA LAVA JATO


Matéria  da Folha de São Paulo (e olha que a Folha não é exatamente adversária da rainha e sua corte), conta que o PT não descarta a possibilidade de que a operação em curso “inviabilize o funcionamento do partido” e leve  “à cassação do registro da legenda”.
Há uma possibilidade quase irreversível de que o partido seja condenado a ressarcir quantias milionárias em função do que está sendo investigado e do envolvimento de seu ex-tesoureiro João Vaccari Neto. Havendo condenação do partido, a multa seria impagável (claro, sem mais acesso aos fundos sem fundos da Petrobras…). A decisão de estender os pedidos de punição aos partidos já estaria tomada pelo MPF.
Quando o PT decide, como acaba de fazer, sustar todo recebimento de recursos de empresas privadas, ele está, ao mesmo tempo fechando as torneiras que o poderiam salvar. Mas o fato é que dificilmente apareceria, nos dias de hoje, algum doador interessado em contribuir para o caixa do partido. O PT não é, exatamente, um partido com fila de doadores batendo à porta.
Com o subtítulo “Morte sem Oxigênio” a Folha ainda esclarece que “o partido dava como certo que as doações desapareceriam a partir de agora, principalmente em anos não eleitorais. A mesma avaliação é compartilhada, como a Folha já relatou, por empreiteiras.
O fundo partidário, outra forma de sustento das legendas, também ficaria comprometido. Técnicos do Tribunal Superior Eleitoral ouvidos pela Folha afirmam que, se a punição se confirmar, a multa pode ser para ressarcir aos cofres públicos recursos desviados descobertos pela operação.
Neste caso, segundo a lei dos partidos políticos, ficaria suspensa a participação da agremiação no fundo partidário até que o esclarecimento seja aceito pela Justiça Eleitoral. Um interlocutor do Judiciário define o imbróglio como “morte sem oxigênio” para o PT.
Em 2014, por exemplo, o PT recebeu cerca de R$ 25 milhões de fundo partidário.”
(Com informações da Folha de São Paulo em matéria das jornalistas Mandréia Sadi e Marina Dias).

26 de abril de 2015
Percival Puggina

O BRASIL DORME, CONTAGIADO PELA INÉRCIA
















A presidente Dilma Rousseff, com todo respeito que se deve ao cargo que ela ocupa, é surda, ou teimosa, ou preguiçosa, ou despolitizada, ou amarrada, ou insensível, ou tudo isso junto, porque não é possível que alguém, com as suas responsabilidades, insista nas atitudes que tem ou em não tê-las. Isso é óbvio? É e, lamentavelmente, é a realidade.
Na semana passada foi preso o tesoureiro do PT, partido do qual Dilma é (ou deveria ser) sua maior liderança. Pelo menos protocolarmente, é Dilma quem tem a maior expressão política dentro do partido, embora se saiba que o ex-presidente Lula lá dê as cartas. Mas nem por isso, nunca se soube de ambos, Dilma e Lula, o empenho em retirar de cena o tesoureiro João Vaccari Neto, que todos esperavam que fosse enjaulado a qualquer momento.
Deixaram que se chegasse a essa vergonhosa e tardia exposição, muito embora a própria Dilma já o tivesse impedido de ser o tesoureiro de sua campanha. Não à toa, mas talvez por já reconhecer em Vaccari as habilidades que a Polícia Federal e o Ministério Público, com toda certeza, identificaram e buscarão condenar.
VAGA NO SUPREMO
Desde a aposentadoria do ex-ministro Joaquim Barbosa, há oito meses, que está vaga sua cadeira no STF, com flagrante prejuízo às decisões que demandam o escrutínio do pleno, isso é, que todos os ministros examinem e votem as matérias de competência do Supremo Tribunal.
Falou-se insistentemente na perspectiva de indicação pelo Planalto do nome do atual presidente nacional da OAB, Marcos Vinicius Furtado. Senadores avisaram que não passaria na aprovação da Casa nenhum nome com nítidas vinculações partidárias. Dilma, ao contrário de todas as expectativas, indicou para a vaga o jurista Luiz Edson Fachin, respeitado advogado, de inquestionável currículo, reconhecido profissional e estudioso do Direito Civil e de Direito de Família. Dependendo dos fatos políticos da semana, o Senado Federal, varejista e fisiológico como é, vai reprová-lo. Porque esse é o jogo que Dilma deixou que ganhasse corpo e força.
A operação Lava-Jato, que a inteligência do Palácio do Planalto sabia que andava a passos de ganso, não tinha como não ter sido antecedida por uma medida da Presidência, afastando da Petrobras toda a sua diretoria e os conselhos, para que se apurasse com rigor e isenção a real responsabilidade dessa corja hoje presa em Curitiba. Esse pessoal que está em cana no Paraná não é jovem aprendiz. Vários já saíram com tornozeleira eletrônica da maternidade. Não há bandido de primeiro emprego.
VACAS SAGRADAS
A própria relação com as lideranças dos partidos da base aliada, ou mesmo da oposição, os chamados “vacas sagradas” do Congresso, é de uma postura ginasial. Com o poder que tem a Presidência da República, é inaceitável que se tivesse deixado encorpar os tipos a quem o poder político hoje no país está terceirizado.
E nesse diapasão cantam todas as vozes de poder, contagiadas por essa mesma inércia. O Brasil ressente-se da falta de controle, de comando, de um projeto de autoridade. Somos um país com demandas sérias e inadiáveis. Não podemos viver do que será a operação Lava-Jato, das inúmeras CPIs que fazem de conta que investigam alguma coisa, do humor de Sarneys, Aécios, Renans Calheiros e Eduardos Cunha, dessa inércia congelante que nos impõe uma classe política que não sabe onde está parada. Não crescemos econômica e socialmente, o povo está com fome, há desemprego, inflação, favelamento, falta de políticas sérias e atualizadas de educação, segurança, saúde, habitação, financiamento da produção industrial e agrícola. A nação está perdida, sem saber para onde ir.

26 de abril de 2015
Luiz Tito
O Tempo

MANSÃO DO PETISTA ANDRE VARGAS AVALIADA EM R$ 2 MILHÕES ENVOLVERIA LAVAGEM DE DINHEIRO, SEGUNDO JUSTIÇA FEDERAL


Mansão do ex-deputado do PT, André Vargas. Abaixo cena que ficou famosa com o deputado de punho esquerdo cerrado simulando enfrentamento com o então ministro do STF, Joaquim Barbosa. Clique sobre a imagem da mansão para vê-la ampliada.




A Justiça Federal, no Paraná, avaliou em R$ 2 milhões a casa do ex-deputado do PT André Vargas (sem partido-PR), preso preventivamente no início de abril. 
O sequestro do imóvel, ordenado pelo juiz Sérgio Moro, que conduz as ações da Operação Lava Jato, na prisão do ex-parlamentar, foi formalizado na segunda-feira, 20.

André Vargas está sob suspeita de lavagem de dinheiro na compra da casa em Londrina, no interior do Paraná. 
Ele declarou a compra do imóvel por R$ 500 mil, segundo consta da escritura. 
Mas o vendedor, em sua declaração de rendimentos, declarou o negócio por R$ 980 mil, “preço integralmente recebido em 2011″.

Segundo o oficial de Justiça que avaliou a casa, somente o terreno, sem benfeitorias, tem o valor de R$ 600 mil. O imóvel tem 2 andares e 282,31 m², piscina e área de lazer.

A investigação da força-tarefa da Lava Jato revelou no início do mês, quando André Vargas foi preso, que “parte significativa” do preço da casa foi depositada em dinheiro na conta do vendedor: R$ 225 mil em 13 de maio de 2011, R$ 43,2 mil em 17 de maio de 2011, e R$ 95 mil em 25 de novembro de 2011.

“A realização de transações vultosas em espécie não é ilícita, mas trata-se de expediente usualmente utilizado para evitar rastreamento de dinheiro sem origem lícita”, afirma Sérgio Moro.

A Receita concluiu que o imóvel foi vendido por R$ 980 mil e este foi o preço pago. Segundo o Fisco, não há correspondência dos valores de débito nas contas de André Vargas com os pagamentos feitos pelo imóvel, “o que é indicativo de que eles não transitaram em suas contas correntes”.

“A apresentação de declaração à Receita Federal de aquisição de patrimônio por valor muito inferior ao real configura indício veemente de crime de sonegação fiscal. Tratando-se, porém, de agente público, no caso deputado federal na época dos fatos, não se trata apenas de indício de crime de sonegação fiscal, mas sim de lavagem de dinheiro, tendo por antecedentes crimes contra a administração pública”, atesta Moro.

“Os indícios são agravados pela constatação de que os recursos utilizados para pagamento do preço não circularam nas contas de André Vargas e de sua esposa (Eidilaira Soares), e igualmente pelas provas acima citadas no envolvimento de André Vargas em crimes de corrupção.” 

Do site Diário do Poder

26 de abril de 2015
in aluizio amorim

JOAQUIM BARBOSA DIZ QUE VERBA DO FUNDO PARTIDÁRIO É UM ESCÁRNIO



joaquim-barbosa-fundo-partidario














O ex-presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Joaquim Barbosa, afirmou que ‘é um escárnio’ a verba destinada ao Fundo Partidário para 2015. Na quarta-feira, a presidente Dilma Rousseff sancionou a lei orçamentária para este ano, triplicando o volume de recursos do fundo – de R$ 289,5 milhões para R$ 867,5 milhões.
No mesmo dia, Barbosa usou sua conta no Twitter para criticar o aumento. A primeira mensagem foi postada às 21h14.
Escárnio: Congresso aprova verba de quase 900 milhões anuais para partidos políticos. Para que doações de empresas privadas?”, questionou o ex-ministro, que se notabilizou na Corte máxima da Justiça no julgamento do Mensalão.
Em outro post, às 21h17, Barbosa fez uma sugestão aos internautas que o acompanham. ”R$ 900 milhões p/ partidos políticos: procure saber em detalhes como essa montanha de dinheiro é gerida pelos caciques partidários.”
OAB TAMBÉM CRITICA
Na quinta-feira, 23, a Ordem dos Advogados do Brasil também reprovou o aumento do Fundo Partidário. Em nota, a entidade questionou. “A OAB entende que, em um momento delicado no qual faltam recursos para investir em saúde, segurança e educação, é no mínimo estranho que sobrem verbas para triplicar a receita dos partidos. Mais uma vez, os representantes do Legislativo e do Executivo agem na contramão dos anseios da sociedade.”

26 de abril de 2015
Fausto Macedo e Julia Affonso
Estadão

SENADOR RONALDO CAIADO DENUNCIA NA TRIBUNA DO SENADO O GOLPE COMUNISTA BOLIVARIANO PLANEJADO PELO PT




Graças ao aviso do Blog Homem Culto, nos comentários aqui do blog é que fiquei sabendo do importante pronunciamento do Senador Ronaldo Caiado, uma voz solitária no Congresso Nacional e que interpreta de forma objetiva e clara as maiores preocupações do povo brasileiro em relação no que respeita ao futuro da democracia e da liberdade no Brasil que vem sendo objeto de ataque sistemático do PT, embora esse partido, ou melhor, esse ajuntamento de psicopatas, faça tábula rasa de tudo o que está acontecendo no país. Sim, o PT passa ao largo de tudo pois tudo, consubstanciado no assaque dos cofres públicos, é justatamente parte do plano diabólico para transformar o Brasil em mais uma república comunista de viés bolivariano. 

A prova do que afirmo é o tal documento lançado pelo PT intitulado "Um Partido para Tempos de Guerra", que será objeto de deliberação de evento do partido de Lula anunciado para o mês de junho próximo. Este assunto já foi objeto de post aqui no blog.

Foi preciso que os cidadãos brasileiros, por meio das redes sociais, continuassem a denunciar sem parar essa barbaridade documentada pelo PT. E foi o Senador Ronaldo Caiado o único parlamentar de todo o Congresso Nacional a se transformar no porta-voz do povo brasileiro angustiado com o avanço do totalitarismo comunista do PT já expressado na roubalheira descarada de dinheiro público para financiar o golpe com o qual o PT pretende enterrar a nossa democracia e a nossa liberDade.

Em boa hora, portanto, o Senador Ronaldo Caiado foi a tribuna do Senado denunciar o golpe comunista. Sim, este é o nome verdadeiro desse tal "caderno de teses" elaborado por esses vagabundos e que com a certeza da impunidade e sem qualquer pejo o anunciam oficialmente. 

No vídeo acima os estimados leitores podem acompanhar o discurso do Senador Ronaldo Caiado. Mesmo assim, transcrevo 
matéria postada no site do Senador Ronaldo Caiado, que reume o teor de seu discurso:

O líder do Democratas no Senador Federal, Ronaldo Caiado, chamou de “afronta” um caderno de teses elaborado pelo PT e divulgado em seu site oficial para ser discutido em um congresso partidário marcado para junho. 
Em discurso em plenário nesta quarta-feira (22/04), o senador listou propostas como a “demissão de ministros capitalistas”; dar calote nas dívidas interna e externa; tornar inimputável movimentos sociais; e até mesmo “estatizar a Rede Globo e abrí-la para os movimentos sociais”.

“É sintomático que os dirigentes petistas gestados nessa política partidária tenham o DNA do autoritarismo, da aversão à democracia, do desrespeito à imprensa livre e da utilização das instituições como ferramentas de corrupção para a sua manutenção no poder”, afirmou Caiado.

Entre as demandas do documento divulgado pelo próprio partido, ainda está a cassação de ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) que votaram pela prisão de petistas no Mensalão; a reestatização de empresas e serviços privatizados; e a liberdade imediatas de todos os dirigentes do PT.

“O caderno chega ao cúmulo de pedir para livrar qualquer movimento social da criminalização. Querem criar uma nova casta, onde CUT, MST e outros grupos ficariam inimputáveis. Livres para agir como os coletivos de Maduro, na Venezuela”, denunciou.

Medalha a Stédile

Ronaldo Caiado também afirmou em seu discurso que a decisão do governador de Minas Gerais, Fernando Pimentel, em conceder a Medalha da Inconfidência ao líder do MST, João Pedro Stédile, faz Juscelino Kubitschek, idealizado da medalha em 1952, “se revirar no túmulo”.
“Como homenagear com uma medalha que remete a Tiradentes um sujeito que disse que, em caso de um processo aberto de impeachment, as forças da América Latina seriam convocadas para invadir Brasil? Um cidadão tão antiquado, tão ultrapassado que ainda investe contra a ciência em nosso país, invade propriedades produtivas e é considerado por Lula como ‘dono’ de um exército que causa arruaça por todo o país sob seu comando? Juscelino deve estar se revirando no túmulo”, criticou. 

26 de abril de 2015
in aluizio amorim

UM FENÔMENO NA CÂMARA




















A gestão de Eduardo Cunha na presidência da Câmara vem sendo uma caixa de surpresas. Primeiro porque conta com mais da maioria absoluta dos deputados, entrando nos partidos feito faca na manteiga. Prometeu e cumpriu facilidades aos colegas, mas, antes disso, é popular pelo enfrentamento que pratica contra o Executivo. 
Tem inovado, também, em matéria legislativa. Ressuscitou velhos projetos, como o que eleva para 75 anos o tempo de aposentadoria compulsória nos tribunais superiores,e atendeu pedido das elites conservadoras, fazendo votar a lei das terceirizações, claro que favorável aos patrões. Impulsiona a reforma política como nenhum de seus antecessores. 
É quem mais conhece o regimento da casa e toda a legislação parlamentar, dispondo sempre de uma resposta pronta e correta para quaisquer dúvidas e até armadilhas. Criou a Câmara Itinerante, levando aos estados, todo fim de semana, uma prestação de contas das atividades em curso.
Aceitou convite para jantar com a presidente Dilma, desfazendo parte do clima de beligerância entre eles, mas não cedeu um milímetro na decisão de manter a independência do Legislativo. Até acaba de sair na briga com o presidente do Senado, Renan Calheiros, infenso a aprovar de imediato a lei das terceirizações: “Pau que dá em Chico dá em Francisco”, retrucou, ameaçando paralisar projetos de interesse dos senadores.
JULGAMENTO DE PARLAMENTARES
O singular nessa trajetória inesperada é que Eduardo Cunha está sempre inventando, não raro em seu favor. Anunciou a apresentação de emenda constitucional acabando com o foro privilegiado dos parlamentares, que faz muito só podem ser julgados pelo Supremo Tribunal Federal. Quer que o julgamento de deputados e senadores comece na primeira instância. Apenas para prendê-los ou censurar-lhes os telefones o juiz comum precisaria de licença da mais alta corte nacional de justiça. 
Uma armação perfeita para livrar parlamentares envolvidos em malfeitos, porque geralmente duram anos e décadas os processos na Justiça, sendo que depois da primeira instância vem a segunda, a terceira e até a quarta. No final, os crimes terão prescrito.
Como Eduardo Cunha é um dos que integram a lista do procurador-geral como suspeitos de irregularidades, atualmente sob inquérito judicial, nada melhor do que a mudança por ele proposta também em benefício próprio.
Em suma, até influindo nas nomeações da presidente Dilma para o ministério, o presidente da Câmara configura um fenômeno, ignorando-se apenas se para o bem ou para o mal. Poderá permanecer na função até 2018, se reeleito em 2016. Concorrendo a quê? Muita gente supõe que ao governo do Rio de Janeiro, mas como o PMDB jura que da próxima vez disputará o palácio do Planalto, quem sabe?…

26 de abril de 2015
Carlos Chagas

BANCADA DO PSDB NA CÂMARA QUER APRESENTAR PEDIDO DE IMPEACHMENT DA DILMA NA PRÓXIMA SEMANA


Bancada do PSDB na Câmara pretende apresentar pedido de impeachment à presidente Dilma Rousseff na próxima semana. (Foto: Veja)

A bancada do PSDB na Câmara pretende apresentar na próxima semana o pedido de impeachment da presidente Dilma Rousseff por crime de responsabilidade, com base nas chamadas pedaladas fiscais e suposta omissão no esquema de corrupção da Petrobras. 
O líder do partido na Câmara, Carlos Sampaio (SP), disse que apresentará o parecer dos deputados ao presidente da legenda, senador Aécio Neves (MG), mas entende que já há elementos suficientes para conseguir o impedimento da presidente. 
Derrotado nas eleições presidenciais do ano passado, Aécio ainda aguarda estudos para anunciar a posição do partido. Um parecer sobre o tema foi encomendado ao professor Miguel Reale Jr.

Tucanos como o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso se posicionaram contrários ao pedido deimpeachment. No entanto, Sampaio afirma que o protagonismo da decisão é da bancada na Câmara. "Respeitamos a posição do ex-presidente Fernando Henrique e dos ex-senadores que discordam, mas a Casa que decide é a Câmara", disse. 
"As motivações dadas tanto no petrolão, com a omissão dela (presidente Dilma), como nas pedaladas fiscais, são os elementos necessários", disse Sampaio, que afirma ter apoio de 95% da bancada. "A decisão foi tomada, o impeachment é cabível e não precisamos aguardar mais nenhum parecer", disse.

Além do processo de convencimento interno, a bancada tucana também terá de convencer o presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), que diz não haver elementos para a abertura de um processo. 
O tucano confia que também irá convencê-lo: "Uma coisa é o Eduardo Cunha afirmar por tudo que ele ouviu na imprensa que ele é contrário ao impeachment. 
Outra coisa é ele ter que se debruçar sobre uma peça que tem um raciocínio lógico e jurídico, com respaldo na doutrina e na jurisprudência", disse. 

Do site da revista Veja

26 de abril de 2015
in aluizio amorim


SE FILMOU UM DEPÓSITO, QUANTOS PERSONAGENS A PF TERÁ FILMADO



Mulher de Vaccari só depositava 9,5 mil, para não cair na malha fina


















Esta é a pergunta lógica que todos fazem depois de ler a reportagem de Estelita Carrazai, Flávio Ferreira e Graciliano Rocha, Folha de São Paulo edição de 22, focalizando a filmagem feita em duas agências do Itaú-Unibanco em São Paulo, no momento em que Marice Correa de Lima, cunhada, ou Giselda de Lima, casada com João Vaccari, realizava depósito no caixa eletrônico. Giselda, em carta ao juiz Sérgio Moro, assumiu ser ela a depositante. Então, Sérgio Moro decidiu suspender a prisão temporária de Clarice, embora permaneça no processo como acusada de articular recebimentos do esquema de corrupção.
O episódio, contudo, possui implicações. Se a Polícia Federal pesquisou hábitos, horários das idas de alguém a agências bancárias, ou pesquisado filmes de posse do Itaú-Unibanco, nesse caso, quantas filmagens e fotografias possui em seus arquivos sobre a enorme lista dos acusados através das delações premiadas? Muitas. Claro que sim.
Assim, os apontados por Paulo Roberto Costa e Alberto Yousseff de terem se encontrado com eles, ou com Pedro Barusco, não poderão negar tais encontros, como vêm fazendo, porque as imagens não mentem e nem podem ser apontadas como efeito de montagens. Ia esquecendo de citar Renato Duque, acusado de operar a teia, mas que não figura na equipe dos delatores.
Não serão convincentes em negar os recebimentos, sejam através de recibos de depósitos bancários, transferências para o exterior ou dinheiro vivo. Tais entregas ocorreram em hotéis, restaurantes ou quaisquer outros pontos de contato, onde há filmagens.
SÓ OS ENCONTROS
Vamos admitir a hipótese de que dificilmente os filmes e fotos podem ter registrado o repasse dos valores, mas facilmente confirmaram os encontros. Dessa forma, esta parte da negativa dos acusados que se encontram sob investigação torna-se impossível. As imagens não mentem, tampouco podem ser forjadas. Se os encontros ocorreram, claro, eles foram registrados pela Polícia Federal. Até porque jamais pensaram que tal tipo de prova pudesse emergir do passado recente para a superfície dos processos criminais do tempo presente.
Eles acabaram prisioneiros de si próprios, presos na própria teia que armaram para se proteger. Afinal, a corrupção não inclui recibos.
Não inclui recibos, mas inclui comprovações pelas imagens que esclarecem tacitamente os objetivos semiocultos das coincidências verificadas. Porque, no final da ópera, acusados iriam almoçar ou jantar com outros acusados da corrupção que abalou, não somente a Petrobrás, mas o próprio governo e, acima dele, escandalizou a Nação, deixando-a exposta a um sentimento de revolta e indignação. Tais sentimentos, na verdade, são essenciais ao desempenho da economia. Os prejuízos causados, portanto, não se limitam ao momento que atravessamos. Não. Ao contrário. Estendem-se a todo o mandato do governo.
IMAGEM PERDIDA
Recuperação difícil da imagem perdida junto à população, que ao sentimento de revolta e indignação soma o de vergonha. Sente-se iludida por governantes, que criaram a imensa rede de corruptos e corruptores, ou que, pelo menos, se omitiram em combatê-la e destruí-la logo nos seus primeiros movimentos. Mas esta é outra questão.
O tema em foco, assustador para os acusados, é até onde chegaram as lentes da Polícia Federal fotografando ou filmando encontros que não foram mera coincidência.

26 de abril de 2015
Pedro do Coutto

PARA MANTER EMPREGO EM ALTA, DILMA DESTRUIU A ECONOMIA




















A presidente Dilma Rousseff sempre encheu a boca para falar que seu governo não mediu esforços para proteger o emprego, mesmo com o mundo em crise. 
Tanto que a taxa de desocupação medida pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nas seis principais regiões metropolitanas do país encerrou o ano passado no nível mais baixo da série histórica, de 4,3%.
A petista só se esqueceu de dizer que, para manter o desemprego nesses níveis, destruiu a economia do país em seu primeiro mandato. Usou e abusou de artificialismos na política econômica comandada pelo então ministro da Fazenda, Guido Mantega. Arrasou as contas públicas e empurrou a inflação para as alturas — mais de 8%.
Ao mesmo tempo em que dizia proteger os trabalhadores, estava contratando o desemprego, que vai bater fundo na Previdência Social neste ano e, sobretudo, em 2016. Como milhares de trabalhadores devem ser demitidos por causa da recessão econômica, as receitas do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) tendem a cair. Pelos cálculos do Ministério do Planejamento, o rombo em 2015 será de R$ 66,7 bilhões e, no ano que vem, de R$ 81 bilhões.
DESINDUSTRIALIZAÇÃO
Com os erros de Dilma, o crescimento econômico desabou. O primeiro setor a sentir o impacto dos desacertos foi a indústria, que vem demitindo há pelos menos dois anos. Agora, a vítima maior da recessão é o setor de serviços, sobretudo o comércio, justamente o que tinha empregado a maior parte dos trabalhadores com menor escolaridade e preparo.
Demitir no Brasil custa muito caro. Por isso, mesmo com a atividade despencando, o desemprego não subia. Segundo os empresários, num primeiro momento, a orientação das companhias foi para absorver custos e reduzir as margens de lucro em vez de cortar pessoal. O problema é que, depois de quatro anos de fraca expansão do Produto Interno Bruto (PIB) e com alta do dólar, das tarifas de energia elétrica e dos combustíveis, a situação chegou ao limite. A hora, agora, é de sacrificar o mercado de trabalho.

26 de abril de 2015
Vicente Nunes
Correio Braziliense

CPIS DO BNDES E DOS FUNDOS DE PENSÃO ESTÃO NO FINAL DA FILA





















Mais um pedido de criação de comissão parlamentar de inquérito (CPI) foi apresentado hoje à Câmara dos Deputados por líderes dos partidos de oposição ao governo. A oposição conseguiu as assinaturas de 186 deputados de 24 partidos em requerimento para a criação de CPI a fim de investigar indícios de aplicação incorreta dos recursos e de manipulação na gestão de fundos de previdência complementar.
No requerimento, os deputados propõem que sejam investigadas as gestões da Fundação dos Economiários Federais – Funcef; Fundação Petrobras de Seguridade Social – Petros; Caixa de Previdência dos Funcionários do Banco do Brasil – Previ; e do Instituto de Seguridade Social dos Correios e Telégrafos – Postalis, no período de 2003 a 2015.
Na justificativa do requerimento, os líderes da oposição, que assinaram e encabeçaram o documento para a criação da CPI, Rubens Bueno (PPS-PR), Júlio Delgado (PSB-MG), Carlos Sampaio (PSDB-SP), e Mendonça Filho (DEM-PE) afirmam que “a situação torna-se ainda mais grave diante de evidências da participação de quadrilhas na gestão do patrimônio de vários fundos de pensão. Personagens já notórios do enredo de corrupção que literalmente tomou o Brasil de assalto – como o doleiro Alberto Yousseff e um de seus principais auxiliares, o advogado Carlos Alberto Pereira da Costa”.
Esse é o décimo quinto requerimento para criação de CPI apresentado à Câmara nesta legislatura. Já estão em funcionamento quatro comissões. O Regimento Interno da Casa estabelece que só podem funcionar simultaneamente cinco CPIs. 
Cabe ao presidente da Câmara, Eduardo Cunha(PMDB-RJ), ouvindo a assessoria da Casa, decidir se há ou não fato determinado para a criação da comissão. O presidente obedece à ordem de apresentação dos requerimentos.
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NOTA DA REDAÇÃO DO BLOG
 – Para evitar importantes CPIs, como a do BNDES e a dos Fundos de Pensão, o PT saiu apresentando pedidos de formação de comissões sobre temas sem importância no momento, um atrás do outro. 
Com isso, atravancou a lista de CPIs. Por isso, a CPI dos Fundos de Pensão vai ficar para as calendas gregas na Terra do Nunca Jamais, criada pelo reverendo britânico Charles Lutwidge Dodgson, que era como determinados comentaristas aqui do Blog e escrevia sob pseudônimo(C.N.)

26 de abril de 2015
Deu na Agência Brasil

QUANDO O HUMOR DESENHA A REALIDADE...



26 de abril de 2015




E PODE ISSO, ARNALDO:

INVESTIGADO POR TERRORISMO EM BRASÍLIA JÁ TRABALHOU NA CASA CIVIL SOB O COMANDO DE DILMA ROUSSEFF

Marcelo Bulhões dos Santos, no canto esquerdo da foto acima. Ele trabalhou por 3 anos e 9 meses na Casa Civil. (Foto: Veja)
O advogado de Brasília que entrou no radar da Justiça por suspeita de cumplicidade com terroristas é um brasileiro que se converteu ao islamismo e já trabalhou na Casa Civil da Presidência da República durante a gestão de Dilma Rousseff. 
Ele também foi funcionário da própria Polícia Federal, órgão que ele viria a acusar de ser conivente com interferência internacional na CPI da Espionagem. Marcelo Bulhões dos Santos pertence à corrente sunita e frequenta com regularidade a mesquita da capital federal.

Os policiais federais que estiveram no prédio de Bulhões nesta sexta-feira apreenderam documentos e materiais eletrônicos, por ordem da Justiça Federal. 
Os indícios dão conta da ligação dele com extremistas estrangeiros. Como não há crime de terrorismo no país, a Justiça colhe elementos para julgá-lo por crimes acessórios, como estelionato e falsificação de documento.
Bulhões já era conhecido pela PF. 

Ele é ex-servidor de nível médio da corporação, onde trabalhou entre 2004 e 2007. Como fala árabe, espanhol, italiano e inglês foi lotado na Coordenação-Geral de Polícia Criminal Internacional, braço da Interpol na PF, antes de ser cedido à Presidência da República. 
Exercia atividades burocráticas na troca de informações e comunicados com outros escritórios centrais nacionais da Interpol. Anos depois, ele diria que havia inteferência de serviços de inteligência dos Estados Unidos da PF.

Bulhões formou-se em 2009 em uma universidade particular de Brasília. Ele trabalhou por quase quatro anos como assessor da Casa Civil, durante a gestão da então ministra Dilma Rousseff. Foi nomeado por ela para um cargo de confiança: supervisor de legislação pessoal. 
Bulhões diz ter se desligado em 2010 por vontade própria, para se dedicar à atividades de consultoria jurídica. Hoje, atua no próprio escritório, que funciona no apartamento onde também mora sua mulher e o filho do casal. Há dois meses, passou a assessorar a embaixada de Omã na capital federal.

Espionagem - O alvo da PF também denunciou supostas atividades de contraterrorismo dos Estados Unidos no Brasil. Em setembro de 2013, Bulhões encaminhou à senadora Vanessa Grazziotin (PCdoB-AM), então presidente da CPI da Espionagem, um documento que reunia relatórios sobre atividades de terroristas na América do Sul. 
Disse que agia por "senso de responsabilidade cívica". Alguns dos documentos eram da Embaixada Americana no Brasil, vazados pelo Wikileaks, e parte do acervo da biblioteca do Congresso dos Estados Unidos. 
Outros, datados de 1995 a 2011, pertenciam ao arquivo do Itamaraty e, segundo ele, "sugeriam atividades de espionagem norte-americana em desfavor do governo brasileiro".

O relatório americano sobre atividades criminosas e terroristas na tríplice fronteira, encaminhado por Bulhões à CPI da Espionagem, cita entre outros alvos o doleiro Alberto Youssef, delator do escândalo do petrolão. Youssef é descrito como um dos "maiores operadores de lavagem de dinheiro do país, tendo trabalhado para o traficante Fernandinho Beira-Mar".

"Há fortes indícios de que cidadãos brasileiros de origem árabe e/ou de confissão islâmica tenham sido objeto de investigação por parte de órgãos de inteligência nacionais e estrangeiros , sendo que nem sempre havia motivo plausível para tal", justificou Bulhões. 
"Nesse sentido, houve, inclusive, diversas ocasiões em que o ora signatário [ele mesmo] presenciou a interferência de serviços estrangeiros na atuação de órgãos do governo federal, dentre os quais é possível destacar o Departamento de Polícia Federal, do qual o subscritor é ex-servidor."

Em postagens no Facebook, Bulhões também justifica a ação do grupo terrorista Hamas, que costuma lançar mísseis sobre o território israelense. "Sem a ocupação dos sionistas de uma terra alheia nem sequer existiria o Hamas, muito menos os mísseis", disse ele em julho de 2014. 
O advogado prosseguiu: "Os apoiadores de Israel chamam o Hamas de 'terrorista', mas esquecem de estudar sobre o modo que se deu a formacão do pseudo-estado judeu".

Bulhões formou-se bacharel com uma monografia intitulada "O princípio da igualdade no Direito islâmico" e estudou no prestigiado Colégio Militar do Rio de Janeiro.

 Do site da revista Veja

26 de abril de 2015
in aluizio amorim