"Quero imaginar sob que novos traços o despotismo poderia produzir-se no mundo... Depois de ter colhido em suas mãos poderosas cada indivíduo e de moldá-los a seu gosto, o governo estende seus braços sobre toda a sociedade... Não quebra as vontades, mas as amolece, submete e dirige... Raramente força a agir, mas opõe-se sem cessar a que se aja; não destrói, impede que se nasça; não tiraniza, incomoda, oprime, extingue, abestalha e reduz enfim cada nação a não ser mais que um rebanho de animais tímidos, do qual o governo é o pastor. (...)
A imprensa é, por excelência, o instrumento democrático da liberdade." Alexis de Tocqueville
(1805-1859)

"A democracia é a pior forma de governo imaginável, à exceção de todas as outras que foram experimentadas." Winston Churchill.

terça-feira, 5 de maio de 2015

ODEIO GENTE MUITO FELIZ!

HILÁRIO! ANIMAÇÃO MOSTRA COMO O PT DISTRIBUI A RENDA




HILÁRIO! Animação mostra como o PT distribui a renda

Pedi a Rogério Vilela que passasse para o Youtube um vídeo que ele havia postado no Facebook e que mostra em poucos segundos como o PT “redistribui” a renda dos brasileiros, sob pretexto de melhorar a vida dos pobres.

Esta animação vale mais que mil teses sobre o fracasso do socialismo.

Assista.
https://youtu.be/YdY9IHxD7NA


05 de maio de 2015
in graça no país das maravilhas

QUEM, ME DIGAM: QUEM?


Vou dividir minha angústia com vocês. Essa pergunta já te ocorreu também? Quantas vezes só hoje ou nos últimos dias? Quem? Em quem a gente poderia confiar nesse momento, herói ou ser sobrenatural, vindo de outra galáxia e que seja ao menos capaz de unir de novo este país? Levá-lo ao futuro, retomando seu orgulho e soberania, mais contemporâneo e menos jeca, capaz de chamar e ouvir as cabeças pensantes? Quem?
Está chegando a hora de tentarmos propor soluções. E rápidas, eficientes, milagrosas. Aventureiros surgirão aos montes de detrás de qualquer encosta, onde provavelmente se manterão à espreita. Aliás, já estão lá, pode procurar nos buracos que achará um monte deles, tentando tecer a teia, pregando armadilhas, jogando cisco em nossos olhos e cascas de bananas nos caminhos. Precisaremos saber identificá-los. Inventar logo um alarme que toque à sua mera aproximação, e que se acendam todos os holofotes iluminando a escuridão. Não temos mais tempo de errar de novo.

Vejo os olhos estatelados das pessoas diante das gôndolas dos supermercados. Dá para sentir a agonia, o cálculo rápido feito de cabeça sobre trocados para economizar, traindo a marca predileta, agora há a observação mais detalhada, inclusive com leitura de rótulos. Normal ver cabeças balançando em sinal de negativa ao encarar as plaquinhas, e ali mesmo deixar o objeto antes visado. A alta de preços descontrolada, unida à descontrolada falta de dinheiro nos bolsos e habitual loucura do corre-corre para não tomar prejuízo, está levando a uma equação de resultado zero. Sei que tenho leitores bem de vida (a quem espero até não estar aborrecendo contando sobre a real dureza da nossa população de Durangos e Durangas), e que não estão tão apertados assim. Talvez nem façam compras pessoalmente; mas mesmo quem é bem rico, milionário, ah, esse sabe o valor do dinheiro e faz questão de discernir sobre o valor das coisas, o que vale.

Enfim há uma boa dose de irritação, descrença, inconformismo no ar. Mas o que eu quero dizer é que estou achando esse sofrer coletivo muito misterioso, contido, silencioso, crescendo dentro das pessoas como lombrigas, ou aqueles aliens de filmes. Tem gente que já nã critica; baba. Espuma de raiva. Quase ouço o borbulhar desse rancor todo, como se ele pudesse aparecer a qualquer momento. Qualquer faísca. Essa aparência de normalidade institucional me instiga, até por sabê-la periclitantemente perigosa, falsa e por isso, frágil. Falo do que é abstrato. Temo essa energia quando for concreta.

Intolerâncias grudam na poeira dos nossos sapatos, aquelas que tentávamos varrer daqui para sempre. Na falta de uma resposta mais sólida - Quem? - surgem propostas estapafúrdias, como a da senhora aposentada que me disse que queria um general. Apenas isso, para ela o salvador poderia ser um general, e não é que ela quisesse uma ditadura. Pedi a explicação. Para ela, a Dilma é uma pedra muito pesada, que precisa ser tirada do lugar. Removida. Que alguém mande remover, me disse. Pensou em um general como poderia ter pensando num elefante.

Daqui a pouco aparece o Marechal Deodoro em pessoa, despersonificado de sua estátua. Muitas pessoas realmente pensam que estão em livros infantis e escolares de história, creio, aqueles que tinham aquelas ilustrações de cavaleiros exaltados chegando com seus cavalos brancos, empunhando espadas e gritando Independência ou Morte!

Precisaremos começar muitas coisas, e a primeira delas é pedir respeito aos governantes, que parem de mentir tão deslavadamente, tentando nos fazer de otários e querendo que enxerguemos o que sabemos, caramba, que não existe porque estamos lá, vivemos na realidade. Não somos doidos, de reclamar do que está bom. Vivem querendo nos ajustar, a nova palavra usada e tentada de um governo que já nem mais é um governo, mas vários, a ponto de dentro dele ter torcidas pró ou contra isso ou aquilo do próprio governo. Terceirização, ajuste, cortes, pedaladas. Que mais? Até Dona Marta anda esquecida dos temas que nos são mais caros, e que passam longe de um Congresso formado por seres reacionários ou interesseiros, desarticulados, quadros imberbes e insossos num momento tão importante.

Aí começam a aparecer os bravateiros. Um que tudo pode e que tudo prende. Outro que tudo acha que pode e vem com conversa de boteco, de quem brinca de braço de ferro em puteiro com imagem de São Jorge e luz vermelha na porta. O outro reticente que melhor seria fosse mesmo de trabalhar em silêncio, mas nem isso. Aquele que se faz de bobo para morder as bordas. Quem?

Quem pode pegar esse rojão? Desativar essa bomba? 

Grupos de controle político agem como grupo de controle bandido. Da mesma forma que o PCC passa seus "Salve Geral" e ordens para meter o cano, impondo toques de recolher nas grandes cidades, o PT paga comandados para batucar pretinhas e abastecer perfis fantasmas; tucanos bicam e batem suas asas espalhando penas que jogam de cima dos seus muros. Surgem os messiânicos, os cara-brava, os da bala, da bola, da bela, da bula, da bílis.

Desculpem, mas eu tinha de tocar nesse assunto, porque quase virou mania: saio por aí perguntando e ainda não encontrei essa resposta, pelo menos não uma que me seja realmente convincente. Talvez eu seja exigente demais, mas já recorri até ao binóculo e não consigo ver quem. 

É difícil demais ficar esperando por uma pessoa, em quem possamos depositar todas nossas fichas. E rodar a roleta. Só, por favor, nunca mais joguem Vermelho13.
São Paulo, maio de 2015

05 de maio de 2015
Marli Gonçalves é jornalista - Não briguem comigo. Só estou perguntando uma coisa simples. Quem? De repente você nos dá uma boa ideia, e lembra de alguém interessante para a gente burilar. Eu disse burilar. 

PLENÁRIO DEFINE ADMISSIBILIDADE DO IMPEACHMENT

PRESIDENTE DA CÂMARA, EDUARDO CUNHA (PMDB-RJ). FOTO: FÁBIO R.POZZEBOM/ABR

Animado por pesquisas em que seu nome aparece – espontaneamente – com até 5% de intenções de voto para presidente, o deputado Eduardo Cunha (PMDB-RJ) afaga Dilma com uma mão e bate com a outra. 
Ele sugeriu a deputados da oposição que recorram ao plenário da Câmara em caso de arquivamento do impeachment. A oposição aposta no voto aberto do plenário para aprovar a admissibilidade.
Para aliados, o objetivo de Eduardo Cunha é a cadeira de Dilma, por isso a agrada em público e conspira contra ela nos bastidores.
Com pesquisas de opinião mostrando que é cada vez maior o apoio ao impeachment, a oposição acha que ganhará votos da base aliada.
A oposição encontra dificuldade para afinar o discurso do fato jurídico favorável ao impeachment. Aposta é o parecer de Miguel Reale Júnior.

05 de maio de 2015

MARCO ANTONIO VILLA ENTENDE MUITO DE FASCISMO



O “historiador” Marco Antonio Villa apagou nossa postagem em sua fanpage do Facebook, com o convite para participar de um programa ao vivo na Rádio Vox e explicar o que é o FASCISMO. É óbvio que esse sujeito simula um papel de intelectual democrata e não faz a menor idéia do que seja liberdade de imprensa ou democracia, achando que arrotando uma erudição que não possui, vai enganar o público distorcendo o sentido da palavra FASCISMO.
Fascismo, Marco Antonio Villa, é o sistema econômico que sustenta as empresas de mídia em que você “trabalha”, associadas ao poder estatal do PT-Foro de São Paulo-PSDB…
No caso da revista Veja, da editora Abril, tal condição é tão explícita, que a redação do períodico fica no espigão do Banco do Brasil, que banca essa pseudo-oposição ao PT.
Todos sabemos do monopólio que a editora Abril criou nesses últimos 50 anos no Brasil, sempre associada ao estado.
A rádio Jovem Pan, que é a Rede Globo das estações AM e FM, consegue os direitos de transmissões no Brasil inteiro, se tornando a maior potência do rádio nacional. 
Claro, tudo concessão estatal. Isso sem contar as mamatas dos anúncios de empresas estatais e outros favorecimentos que somente conseguem aqueles que estão trabalhando para essa ditadura imposta pelo Foro de São Paulo.
Da TV Cultura de São Paulo, na qual você, Villa, é figurinha carimbada, nem precisa lembrar que é uma televisão do ESTADO. Obviamente, a programação ali tem de tocar no esqueminha imposto pelos nossos ditadores de plantão. 
Vá lá fazer um programa denunciando o esquema narcoterrorista que controla toda a América Latina ou criticar o coma andante Fidel.
Para acabar de chutar o balde, está estampado no Twitter @VillaMarcovilla que você também trabalha no pasquim chamado O GLOBO, esse sim da maior rede de comunicação nacional, e claro, a empresa beneficiada com a maior quantidade de verbas estatais da galáxia. O grupo Globo é sem nenhuma dúvida o maior representante da economia FASCISTA no Brasil, algo que faria o Benito Mussolini ter múltiplos orgasmos, bancado com o dinheiro da população brasileira.
Então, Villa, ficamos aguardando sua explicação sobre o que é FASCISMO, pois desse assunto temos certeza que você domina como poucos.
Lew Rockwell: "O fascismo é o sistema de governo que carteliza o setor privado, planeja centralizadamente a economia subsidiando grandes empresários com boas conexões políticas, exalta o poder estatal como sendo a fonte de toda a ordem, nega direitos e liberdades fundamentais aos indivíduos e torna o poder executivo o senhor irrestrito da sociedade".

Áudio: Odilo Scherer, CNBB e Opus Dei dão pleno apoio o projeto do PT e do Foro de São Paulo. E um importante lembrete: o grande denunciante do Foro de São Paulo, o Dr. Graça Wagner, era membro do Opus Dei e ninguém o ajudou quando foi perseguido por levar ao conhecimento do público o maior projeto de dominação política da história das Américas.


Publicado no site da Rádio Vox.
05 de maio de 2015
ALEX PEREIRA

COMO FUNCIONA A MENTE DE UM JIHADISTA



O jornalista investigativo espanhol José María Gil Garre conduziu uma série de entrevistas exclusivas com o jihadista Mohamed Hamdouch ao longo de 2014.

Uma espanhola casada com um jihadista marroquino deu a luz ao primeiro cidadão espanhol nascido no Estado Islâmico.
O pai, Mohamed Hamdouch de 28 anos, é famoso pela extrema crueldade e selvageria tanto no campo de batalha quanto fora dele. Conhecido na Espanha como "Degolador de Castillejas", em reconhecimento à sua forte inclinação de postar fotografias nas quais aparece sorrindo, segurando cabeças decapitadas de soldados sírios.
A mãe da criança, Asia Ahmed Mohamed, nativa de Ceuta, um tipo de enclave espanhol no norte da África. Ela se casou com Hamdouch após receber dele um colete para suicidas como dote.
A lei de cidadania espanhola estipula que todos aqueles nascidos de pai ou mãe espanhol(a) são espanhóis de nascença, inclusive os nascidos no Estado Islâmico. De acordo com uma contagem mais de 100 cidadãos espanhóis se juntaram ao Estado Islâmico, incluindo pelo menos três mulheres, indicando que mais "bebês jihadistas" podem estar a caminho.
Um novo relatório do jornalista investigativo espanhol José María Gil Garre, que conduziu uma série de entrevistas exclusivas com Hamdouch ao longo do ano passado, mostra um vislumbre preocupante na mentalidade religiosa e ideológica de Hamdouch e de sua esposa, cujo compromisso com a jihad parece ser completo e total.
O relatório transmite uma sensação de desafio a ser enfrentado pela Espanha e demais países ocidentais diante de uma geração de pais com passaportes ocidentais que estão, ao que tudo indica, doutrinando seus filhos "ocidentais" com valores fundamentalmente anti-ocidentais.
O relatório também mostra como os jihadistas ocidentais justificam sua crueldade baseada em claras instruções encontradas no Alcorão e em outras escrituras islâmicas. Como tal o relatório efetivamente acaba com as alegações do Presidente dos EUA Barack Obama e de outros líderes ocidentais que o Estado Islâmico nada tem a ver com o Islã.
Garre descreve Hamdouch como um dos jihadistas "mais tenebrosos e desprezíveis" vivos hoje que "posta consistentemente fotografias nas quais ele está balançando cabeças decapitadas, crucificando homens e decapitando-os em seguida, além de vídeos exibindo torturas e assassinatos com extrema crueldade".
Hamdouch cujos apelidos são Abu Tasnim Al Magribi, Kokito Castillejas and Kokito Yu, nativo de uma cidade castigada pela miséria no norte de Marrocos chamada Fnideq (Castillejas em espanhol) situada a apenas dois quilômetros de Ceuta (território espanhol).
Acredita-se que Hamdouch tenha sido recrutado por Mustafá Maya Amaya, um espanhol convertido ao Islã nascido na Bélgica, que se mudou posteriormente para Melilla, outro tipo de enclave no norte da África. Amaya foi preso em março de 2014.
Segundo seus pais, Hamdouch, que chegou à Síria em 2013, se radicalizou na Internet, onde descobriu o takfirismo, ramo do salafismo dedicado a uma interpretação literal imutável do Alcorão que avaliza atos de extrema violência com o objetivo de recriar o Califado islâmico.
Em seu relatório, Garre registra o conteúdo de uma entrevista na qual ele questiona Hamdouch sobre as decapitações. Hamdouch respondeu:
"não viemos para matar civis ou muçulmanos. Muito pelo contrário, viemos ajudar os muçulmanos sírios e garantir que nossa religião e nossos irmãos triunfem. Viemos para que a lei da Sharia seja implementada, é a nossa constituição, adotar um modelo do Califado para que esteja de acordo com o Profeta Maomé. Essas cabeças decapitadas pertencem aos traidores e agentes dos Estados Unidos e Al Salul (termo depreciativo usado para aqueles que são leais aos sauditas), que recebem ajuda dos Estados Unidos e de países da Europa e do Golfo Pérsico para garantir que o Estado Islâmico não se alastre para o Iraque, Sham (grande Síria) e brevemente Roma. Estamos lutando na Síria, mas nossos olhos estão fixados na Palestina".
Em outra entrevista, Hamdouch deu uma explicação mais detalhada:
"eu sou muçulmano. A primeira coisa que você precisa fazer é estudar. O Islã é a melhor de todas as religiões. A decapitação é permitida no Islã. Eu recomendo que você leia as Suras (capítulos) do Al-Anfal (8),At-Tawbah (9) e Maomé (47). Se você ler essas Suras, você verá que Alá nos autorizou a decapitar determinada categoria de indivíduos, como por exemplo apóstatas e traidores, como aqueles que executamos".
Hamdouch acrescentou:
"minhas convicções emanam das palavras de Alá: é necessário matar os infiéis, independentemente se são muçulmanos ou ateus. Nós lutamos contra todos os infiéis, menos aqueles que retornam ao Islã. Esses nós perdoaremos porque Alá é clemente e misericordioso. No entanto, lutaremos contra qualquer um que se oponha a nós, não os perdoaremos. Iremos matá-los imediatamente".
Garre pediu a Hamdouch que comentasse a respeito da noção de que o Islã avaliza a violência que está ocorrendo na Síria. Hamdouch respondeu:
"eu juro em nome de Alá que isso não é violência. Nós estamos defendendo nossa religião. A imprensa está contra nós. Eu juro por Alá, nós somos os mais pacíficos e clementes. Nós decidimos lutar para que não haja mais injustiça. Não tenho certeza se você sabe disso, mas o Estado Islâmico libertou milhares de prisioneiros, entre eles mulheres, crianças e idosos. Além disso, muitas mulheres foram estupradas nas prisões pelos xiitas e em consequência disso deram a luz nas prisões".
Em outra entrevista, Hamdouch citou a Sura 9:24 do Alcorão, que conclama todos os muçulmanos, homens e mulheres a se juntarem à jihad. Ele disse o seguinte:
"há uma unanimidade global de que a jihad é uma obrigação, não há nenhuma necessidade de se obter permissão dos pais. Esposas também estão obrigadas a se oferecerem à jihad, sem a autorização de seus esposos".
Quando Garre questionou Hamdouch sobre as metas futuras do Estado Islâmico, Hamdouch novamente enfatizou a primazia de "libertar" a Palestina. "Nós estamos agora focados na Palestina, depois será a Europa e posteriormente o mundo inteiro, se Alá assim o desejar".
Quando questionado se planeja voltar para o Marrocos, Hamdouch respondeu:
"sim!". Eu quero voltar. Não para lá morar e sim para conquistar. E não somente o Marrocos, mas o mundo inteiro. Essas não são minhas palavras, são as palavras do profeta. Escute! Esta é a minha religião e estou muito consciente disso. Esse é o nosso Alcorão, que consideramos ser a nossa constituição. O quarto verso da Sura de Maomé preconiza: portanto quando se defrontar com aqueles que não acreditam, golpeie os pescoços deles até que você os tenha subjugado. Consequentemente, mate-os com toda a sua força".
Depois que as fotografias emergiram mostrando Hamdouch balançando as cabeças decapitadas de cinco soldados sírios, Garre enviou um email a Hamdouch.
Garre: "Kokito, você não quer falar comigo? Eu vi uma foto em que você estava com as cabeças decapitadas de vários homens. Você é um criminoso. Seu destino é o inferno. Você está com medo de conversar ou o que?
Hamdouch: "não tenho medo de ninguém a não ser de Alá! Por intermédio do terrorismo chegaremos até você na Espanha. Também chegaremos aos Estados Unidos".
Hamdouch: "você tem duas opções. Converta-se ao Islã, nesse caso você será honrado ou então pague o tributo dos humilhados (jizya). Se você se recusar a aceitar uma das duas opções, nosso relacionamento futuro será sangrento. Será um relacionamento que acabará em sua decapitação".
Garre: "você é um terrorista. Você é um criminoso. Você é um apóstata".
Hamdouch: "e Israel não é terrorista? Você verá que no futuro Israel será varrido do mapa do mundo! Primeiro destruiremos todos aqueles que protegem Israel, como o Líbano, Jordânia, Arábia Saudita e Egito. Esses países estão protegendo Israel. Eles são cachorros dos israelenses e traíram a Palestina".
De acordo com Garre, Hamdouch conheceu sua esposa Asia por meio das redes sociais quando ela tentava obter informações sobre seu irmão de 19 anos, Younes Ahmed Mohamed, que foi morto no campo de batalha, aparentemente no início de 2014. Hamdouch disse a ela que seu irmão tinha morrido como homem bomba.
Asia e Hamdouch acabaram se casando em uma cerimônia religiosa na qual ele se encontrava fisicamente em Ceuta e ela na Síria. O casamento foi validado na Espanha, aparentemente por meio de uma procuração. Segundo Garre, Asia chegou na Síria em junho de 2014 e os dois foram morar em al-Atareb, uma cidade estratégica no norte da Síria. Ela deu a luz a um menino em 15 de março de 2015. Ele se tornou o primeiro cidadão espanhol nascido no Estado Islâmico.
Garre perguntou a Hamdouch se é verdade que ele a presenteou com um colete para suicidas. Hamdouch respondeu: "sim, é verdade. O dote foi um colete para suicidas. Esse foi o pedido dela".
Quando foi perguntado se a sua esposa estava preparada para usar o colete, Hamdouch respondeu: "espero que Alá a ajude. De qualquer maneira estamos preparados para uma operação porque estamos em um país de guerra e traição. Espero que Alá nos ajude a nos mantermos inquebrantáveis".
05 de maio de 2015
Soeren Kern
 é colaborador sênior do Gatestone Institute sediado em Nova Iorque. Ele também é colaborador sênior do European Politics do Grupo de Estudios Estratégicos / Strategic Studies Group sediado em Madri.
Publicado no site do Instituto Gatestone.
Tradução: Joseph Skilnik

AJUSTE FISCAL: GOVERNO AMEAÇA BASE ALIADA, MAS LIVRA A CARA DO PT



Dilma recebendo centrais sindicais para fazer de conta que o governo é contra o corte nos direitos trabalhistas e previdenciários. Base aliada exige que o PT apoie formalmente os cortes, assumindo o ônus político junto aos trabalhadores.

(Estadão) O governo Dilma Rousseff decidiu adotar a tática da ameaça de mexer na área de influência dos aliados para garantir a aprovação do pacote de medidas provisórias do ajuste fiscal, que começa a ser analisado hoje pelo plenário da Câmara. Por meio de reuniões e entrevistas, o Palácio do Planalto mandou recados à base que, quanto mais alterações no teor das Medidas Provisórias 665 e 664 - que restringem acesso a benefícios sociais - maior será o bloqueio orçamentário a ser anunciado pelo governo neste mês. Com isso, deve murchar o orçamento dos ministérios comandados pelos partidos aliados.

Nesta segunda-feira, 4, o vice-presidente e articulador político do governo, Michel Temer, foi explícito: “Se não houver um ajuste, o contingenciamento será muito radical”, avisou Temer, antes de comandar uma reunião com líderes partidários. “Se houver, será muito menor.”

Uma das principais preocupações do Planalto é garantir o apoio público da bancada do PT à aprovação das medidas. O partido resiste a alterar as regras trabalhistas e previdenciárias. Michel Temer pediu ontem que o PT “se dedique por inteiro” a votar a favor das propostas.

Antes dele, o ministro da Secretaria de Comunicação Social, Edinho Silva, reforçou a mensagem. Segundo ele, se o ajuste fiscal for aprovado como pretendido pelo governo, a meta de superávit primário “fica mais fácil de ser alcançada”. Caso contrário, segundo Edinho, o Planalto terá de “buscar recursos em outras fontes”. “E é evidente que isso tem impacto sobre o contingenciamento.”

Condição. A base, porém, condicionou a aprovação ao apoio do PT ao ajuste. O presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), afirmou que a votação do ajuste pelas bancadas aliadas ao governo dependerá da posição adotada pelo PT. “Se o PT não estiver de acordo, vai ser difícil os partidos da base acompanharem”, disse. Cunha garantiu que as medidas provisórias serão votadas. “Não há a menor possibilidade delas caducarem”, afirmou. “Vai depender muito do PT. Se o PT titubear, não seremos nós quem vai defender”, reforçou o líder do PMDB, Leonardo Picciani (RJ).

A bancada petista se reúne hoje. A expectativa é que seja anunciado o apoio formal às medidas do ajuste fiscal. Os petistas estão sendo pressionados pelo Planalto e por aliados no Congresso a apresentarem uma declaração pública de apoio. “O PT já abraçou (o ajuste fiscal)”, disse o líder do governo da Câmara, o petista José Guimarães (CE). Desde que o Planalto anunciou as alterações na concessão dos direitos trabalhistas e previdenciários o PT demonstrou forte resistência às medidas apresentadas pela equipe econômica. 

Plantão. O governo montou uma força-tarefa para aprovar a MP 665 no plenário da Câmara. Ministros foram escalados pela presidente para um “plantão de dúvidas” dos deputados hoje. Em reunião nesta segunda, Dilma disse aos ministros para cobrar apoio à proposta. “O PT vai ajudar, pois sabe que o ajuste é fundamental para o governo, para o País e para a estabilidade econômica”, afirmou o ministro-chefe da Casa Civil, Aloizio Mercadante.

Na costura desenhada nos bastidores com o respaldo do Planalto, Temer tenta se mostrar como o responsável por ter “domesticado” o PT no seu primeiro grande teste. O Planalto busca, por meio das ameaças, garantir a reunificação da base de apoio ao mesmo tempo em que força os aliados do Congresso a aprovar o ajuste com o mínimo de mudanças possível.

Concessões. Quando foram enviadas ao Legislativo, as duas medidas provisórias previam uma economia de R$ 18 bilhões. Mas mudanças em discussão pelos aliados, como o prazo para a primeira solicitação do seguro-desemprego e pagamento de pensão a cônjuge, reduziriam a economia em, pelo menos, R$ 3 bilhões.

A aprovação das MPs é a “cota de sacrifício” que o governo espera do Congresso para atingir, ao final de 2015, um superávit primário de R$ 66,3 bilhões, o que representaria uma economia de 1,2% do Produto Interno Bruto para pagar os juros da dívida. O contingenciamento deste ano deve ficar entre R$ 60 bilhões e R$ 70 bilhões, mas poderá ser maior caso o Legislativo descaracterize ainda mais as medidas provisórias enviadas pelo Executivo.

05 de maio de 2015
in coroneLeaks

VACCAREZZA SEGUE DIRCEU E PALOCCI E TAMBÉM ABRE "CONSULTORIA"



Ex-líder do PT diz que “tudo está dentro da lei”
Alvo da Operação Lava Jato, Cândido Vaccarezza (PT-SP) abriu uma consultoria empresarial uma semana após o ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) Teori Zavascki autorizar investigação contra ele e outros políticos por suposto envolvimento no desvio de recursos da Petrobras.
O petista, que é ex-deputado federal e ex-líder dos governos Lula e Dilma, é alvo de inquérito porque o doleiro Alberto Youssef declarou ter feito “três ou quatro” entregas de R$ 150 mil para ele a pedido do ex-diretor da Petrobras Paulo Roberto Costa. O petista nega as acusações.
Dados da Junta Comercial de São Paulo mostram que as atividades da CB Assessoria e Consultoria Empresarial começaram em 13 de março. A lista dos investigados na Lava Jato foi liberada no dia 6. A CB foi constituída para ”outras atividades profissionais, científicas e técnicas”, além de ”serviços combinados de escritório e apoio administrativo”.
OUTRA EMPRESA
Vaccarezza tem outra consultoria: a CESV Assessoria e Planejamento Eireli, que começou a funcionar em 30 de janeiro de 2015, véspera da posse do novo Congresso. Foi constituída para prestar ”atividades de consultoria em gestão empresarial” e ”preparação de documentos e serviços especializados de apoio administrativo”.
O ex-deputado não é o primeiro petista que, após deixar a vida pública, abre uma consultoria. Adotaram o modelo os ex-ministros Antonio Palocci e José Dirceu.
Procurado pela reportagem, Vaccarezza disse que, como ex-deputado, pode prestar consultoria ”em qualquer área” e que está tudo ”dentro da lei”.
O petista não quis dizer para quais empresas presta serviços e negou trabalhar para firmas investigadas na Operação Lava Jato. ”Nunca fiz nenhuma consultoria para empreiteira, nem quando era deputado nem agora. Na minha casa só entrou até hoje fruto do meu trabalho, não tem nenhuma facilidade”, disse.
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NOTA DA REDAÇÃO DO BLOG
 – A reportagem ficou pela metade. Esqueceu de mencionar no PT abrir consultorias no PT já é uma tradição partidária. Além dos citados Palocci e Dirceu, também tiveram grande êxito no negócio do tráfico de influência os petistas Fernando Pimentel, que hoje governa Minas Gerais, Delúbio Soares, que comanda uma consultoria em Goiânia, onde a prefeitura é do PT, e a ex-ministra Erenice Guerra, que dirige a mais bem sucedida empresa do ramo na capital. Para os petistas, é o negócio do momento, Vaccarezza mostra apenas ser mais um empresário de visão(C.N.)

05 de maio de 2015
Andréia Sadi e Bruno Boghossian
Folha

A CORRUPÇÃO DO PT ACABA COM "CONTEÚDO NACIONAL" NA PETROBRAS E GOVERNO SINALIZA FIM DA PARTICIPAÇÃO MÍNIMA DE 30% NA EXPLORAÇÃO DO PRÉ-SAL


A indústria naval do PT naufragou no mar de lama da corrupção.

Há um ano atrás, Dilma Rousseff, em plena campanha eleitoral, afirmava coisas como estas:

"Como mineira e brasileira, eu quero lembrar que hoje é o Dia de Tiradentes, símbolo da luta por um Brasil melhor, altivo e independente. Tiradentes uma vez disse: 'Se todos quisermos, poderemos fazer deste país uma grande nação'. Vamos fazê-la. O renascimento da indústria naval brasileira mostra que Tiradentes tinha muita razão".

"Em 2017, segundo as previsões, serão 100 mil trabalhadores contratados na indústria naval. Veja bem, 100 mil empregos diretos. Sabe quantos empregos existiam na indústria naval em 2003? Sete mil, quatrocentos e sessenta e cinco... Agora, ela foi multiplicada por dez"

"Graças à política de compras da Petrobras iniciada no governo Lula e desenvolvida no meu governo, renasceu uma indústria naval dinâmica e competitiva, que irá disputar o mercado com as maiores indústrias navais do mundo"

Ontem, a Justiça Federal proibiu que o BNDES empreste dinheiro para a Sete Brasil,  "foi constituída exclusivamente para firmar contratos com a Petrobras, sua única cliente, que será financiado com recursos do BNDES". 
Os agentes da Sete Brasil e da Petrobras recebiam de operadores de estaleiros propina de 1%, posteriormente reduzida a 0,9%. O que a Sete Brasil realiza com recursos do BNDES é apenas e tão somente operações financeiras, "já que nada produz e somente contrata estaleiros para produzir os bens que fornecerá à Petrobras”. 
As propinas geradas pela "política de conteúdo nacional" foram de US$ 8.211.614, apenas neste negócio.  

Da mesma forma, ontem, nos Estados Unidos, o ministro das Minas e Energia decretou o fim do "conteúdo nacional" e a "participação mínima" da Petrobras na exploração do pré-sal. Eduardo Braga (PMDB-AM) defendeu que seja revista a exigência de que a Petrobras seja sócia obrigatória de pelo menos 30% de cada bloco de exploração e produção do pré-sal. Segundo o ministro, a queda da exigência poderia ser "uma boa estratégia". Mas o assunto não está sendo discutido pelo governo, disse. 

O ministro foi aos "states" apenas para "vender" o pré-sal para cinco empresas globais do setor de exploração e produção as áreas com potencial de extração de petróleo que serão oferecidas ao mercado no último trimestre deste ano, no modelo regulatório de concessão – que vale atualmente para todas as demais regiões com potencial petrolífero fora do pré-sal. Sem conteúdo nacional e sem participação mínima de 30% da Petrobras, enterrando mais uma mentira do PT e da Dilma que rendeu centenas de milhões de prejuízo ao país.

05 de maio de 2015
in coroneLeaks

LÍDERES DA OPOSIÇÃO DIZEM QUE VÃO OBSTRUIR VOTAÇÃO DA MP 665

 
A estratégia é cobrar da bancada do PT uma posição sobre cada um dos itens da MP
                
"O PT vai ter que colocar as digitais claras em cada ponto", afirmou o líder do DEM na Câmara, Mendonça Filho Foto: Jonas Pereira/ Agência Senado
Lideranças de partidos da oposição na Câmara decidiram, em reunião na manhã desta terça-feira, 5, que vão obstruir a votação da Medida Provisória 665. Os oposicionistas definiram que vão apresentar, durante o processo de votação previsto para começar no final da tarde, destaques para votar separadamente pontos polêmicos da MP como o que altera as regras para a concessão de seguro-desemprego e do abono salarial.

A estratégia tem por objetivo cobrar da bancada do PT uma posição sobre cada um dos itens da medida provisória. Ou seja, querem forçá-los a dizer como votaram nas mudanças de direitos trabalhistas e previdenciários. "O PT vai ter que colocar as digitais claras em cada ponto", afirmou o líder do DEM na Câmara, Mendonça Filho (PE).

O Palácio do Planalto e os demais partidos da base aliada pressionam os petistas a declarar publicamente apoio à MP. Antes da votação, a bancada do PT vai se reunir para definir sua posição sobre o assunto.

No encontro de hoje cedo, a oposição decidiu estender a votação ao máximo possível se valendo de manobras previstas no regimento interno da Câmara. O acordo foi fechado entre os lideranças do DEM, do PSDB e do PPS e parte do aliado governista PP.
Segundo Mendonça Filho, participaram da conversa os líderes do PPS, Rubens Bueno (PR), do PSDB, Carlos Sampaio (SP), o vice-líder tucano, Bruno Araújo (PE), e o deputado Arthur Lira (PP-AL). O acerto prevê que, ao final dos pedidos de votação em separado de determinados pontos da MP, os partidos vão votar contrariamente à proposta do governo.
"Estamos prontos para alongar a conversa e votar contra", afirmou Mendonça Filho. "Vamos testar a resistência do governo e a resistência do PT", completou.

Ao ser questionado se o apelo do ministro da Fazenda, Joaquim Levy, a favor da aprovação da MP não poderia levar a oposição a apoiar o ajuste, o líder do DEM rejeitou a proposta. Mendonça Filho disse que, embora respeitasse o "bom senso" de Levy, não tinha como apoiar um ajuste que sacrificasse "o trabalhador, o aposentado e o desempregado".(AE)


05 de maio de 2015
diário do poder

ROUBALHEIRA NA PETROBRAS DEVASTA A ECONOMIA E O GOVERNO DO PT AGORA AVANÇA NO BOLSO DOS ASSALARIADOS


Com dificuldades de caixa, dívida excessiva e suspeitas de corrupção, a etrobras está puxando a economia brasileira para baixo. Não fosse a freada da estatal em 2014 e 2015, a queda dos investimentos no Produto Interno Bruto (PIB, total da renda gerada no País) acumulada nestes dois anos poderia ser 1,4 ponto porcentual menor, segundo simulações feitas, a pedido do 'Estado', pelo Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getúlio Vargas (Ibre/FGV).
No ano passado, os investimentos caíram 4,4%, segundo o IBGE, mas o recuo poderia ter sido de 3,7%, se a Petrobras tivesse cumprido seu plano de investimentos 2014-2018. Para este ano, o Ibre/FGV espera um tombo de 7,2% nos investimentos. Já a equipe da corretora Gradual Investimentos prevê queda de 4%. Se a estatal mantivesse seus aportes, a baixa seria de 6,5%, no primeiro cenário, ou de 3,3%, no segundo.
Efeitos indiretos. Na prática, os efeitos negativos podem ser muito maiores, pois a conta não considera os impactos na cadeia de fornecedores nem do aumento da incerteza na economia. "A gente não sabe a extensão do impacto das investigações (da Operação Lava Jato) sobre as empresas associadas à Petrobras, que atuam tanto no setor de petróleo e gás quanto na construção", diz Vinicius Botelho, pesquisador do Ibre/FGV, que fez as simulações. 

Leia MAIS - do site Diário do Poder

05 de maio de 2015
in aluizio amorim

O OUTONO DO PT

 
Temos que reconhecer: chegamos ao fim de uma era. O PT vive seu outono. Melhor voltar para o pátio da fábrica onde nasceu e de onde nunca deveria ter saído.
Há que se ter uma certa grandeza, mesmo no pecado (o desejo de poder é o pecado máximo de toda a política, e o PT se revelou incapaz até de pecar com elegância).
Este outono do PT não se deve apenas às manifestações contra seu governo. Essas manifestações, diferentes das patrocinadas pelo “PT e Associados”, manifestações com todos os tiques de política de cabresto e mazelas sindicalistas (passeata chapa branca), trazem algo de novo para o cenário, que deixa o “PT e Associados” em pânico.
A tendência é a elevação da violência por parte da militância.
O Brasil perdeu o medo do PT e da esquerdinha pseudo. As pessoas descobriram que o mal-estar com essa turminha não é coisa de “gente do mal” (não é coisa de gente do mal, é coisa de gente bem informada), como a turminha pseudo diz, mas sim que somaram 2 + 2 e deu 4: o PT é incompetente para governar. Afundou quase tudo em que tocou, seja municipal, estadual ou federal (e a Petrobras). Mas essa morte do PT significa mais do que o fim de um partido que será esquecido em cem anos.
O fim do PT significa que o ciclo pós-ditadura se fechou.
No momento pós-ditadura, a esquerda detinha a reserva de virtude política e moral, assim como de toda a crítica política e social. Ainda que a história já tivesse provado que todos os regimes de esquerda quebram a economia (como o PT quebrou a nossa) ou destroem a democracia (como os setores mais militantes do partido gostariam de fazê-lo).
Vide o caso mais recente e mais próximo, a Venezuela: economia destruída (e com petróleo!) e democracia encerrada de uma vez por todas. Como será que nossa diplomacia, ridícula como quase tudo que o governo do PT toca, reagirá ao fato de ele, Maduro, ter se dado plenos poderes para matar e torturar em nome do socialismo?
Resta pouco espaço para o governo. A tendência é que a presidente fale apenas a portas fechadas para plateias seletas por medo de tomar mais uma panelada. Com a economia em frangalhos, fica difícil para a presidente enterrar o petrolão em consumo, como seu antecessor o fez durante o escândalo do mensalão.
Quando as pessoas estão felizes comprando é fácil fazer vista grossa à corrupção.
Quando o bolso esvazia, o saco fica cheio.
Dizer que a corrupção da Petrobras nada tem a ver com o partido
no poder é piada.
A ganância do novo rico (o PT) aqui mostra seus dentes: querendo enriquecer rápido, meteu os pés pelas mãos e com isso sacrificou a imagem de redentor que o partido tinha para grande parte da classe média. Ele ainda detém o controle de parte da população mais pobre (como a Arena no final da ditadura), mas logo perderá esse trunfo.
É verdade que ainda muitos professores, estudantes, artistas, jornalistas e intelectuais permanecem sob a esfera de influência da “estrela mentirosa”. Mas isso também vai passar na hora em que muitos deles perderem o medo de serem chamados de “reacionários”. Reacionário hoje é quem se fecha ao fato de que a história andou e as pessoas já não têm mais medo do PT e da sua turminha.
Infelizmente, o governo, diante da história que arromba a porta, parece um grupo de náufragos num barquinho, fugindo da traição que perpetrou, xingando a água, dizendo que as ondas são fascistas e que a tempestade é mal-intencionada.
Não, quem discorda hoje do governo federal não é gente “fascista”, é gente que viu que o projeto do PT para o Brasil acabou. É gente educada, bem preparada, autônoma e que está de saco cheio do tatibitate do PT. Sem líderes significativos, sem propostas que criem a credibilidade necessária para sair da lama, a melhor coisa que o PT pode fazer é pedir licença e sair de cena.
Não acho que haja justificativa (ainda) para o impeachment, e devemos preservar as instituições. Mas a água passa debaixo da ponte. Quatro anos é tempo bastante para se afogar na vergonha. E, aí, a humildade será mesmo essencial, não?
Sim, mas o PT é pura empáfia.

 

05 de maio de 2015

Luiz Felipe Pondé

REPITO POR QUE É IMPORTANTE A OBSERVAÇÃO DOS DADOS. CREIO QUE, ECONOMICAMENTE, É PREFERÍVEL A DEVASTAÇÃO!

05 de maio de 2015

VERGONHOSO!

ASSEMBLÉIA LEGISLATIVA DE SANTA CATARINA ABRE ESPAÇO PARA HOMENAGEM AO BANDO DO MST DURANTE SESSÃO EM PLENÁRIO.






Postagem de comentário de atento leitor do blog revela uma ocorrência inaudita na Assembléia Legislativa aqui de Santa Catarina: uma “homenagem” ao MST, que segundo afirmou recentemente de forma ameaçadora o “fazendeiro de Atibaia” constitui o “Exército de Stédile”. 
É claro que esse circo ridídulo e criminoso foi montado no plenário durante sessão recente da Assembléia Legislativa pela bancada do PT. Todavia teve a anuência da Presidência da Casa com direito à participação de um representante de Pedro Stédile, o chefe desse bando fora da lei, e destaque no noticiário da TV da Assembléia como mostra este vídeo.
Como é sabido, o MST não tem personalidade jurídica sendo portanto um grupo fora da lei mantido pelo PT, fato por si só suficiente para cassação do registro partidário desse ajuntamento de psicopatas, haja vista para a truculência dos ataques do MST a fazendas produtivas e laboratórios de pesquisas.
Por essas e outras, pela leniência e oportunismo rasteiro de quem tem o dever de se opor a essa afronta que emula o recente episódio ocorrido em Minas Gerais, quando o ex-terrorista Fernando Pimentel, o governador mineiro, condecorou o chefete do MST, Pedro Stédile com a maior comenda instituída por aquele Estado, é que o Brasil está nessa situação de insolvência e anarquia generalizada.
Por tudo isso, o impeachment da Dilma não será suficiente para restituir a lei e a ordem no Brasil. Tem de ser seguido pelo cassação do registro partidário do PT e demais agremiações que defendem o comunismo.


05 de maio de 2015
in aluizio amorim

LAVANDERIA JOÃO SANTANA...



05 de maio de 2015

POR QUE OLAVO DE CARVALHO TEM RAZÃO?




O texto que segue abaixo é um artigo de Olavo de Carvalho, que dispensa apresentações. Transcrevo na íntegra. O escrito de Olavo está perfeito sob todos os aspectos e seu conteúdo analítico é justamente o que falta na crônica política dos supostos "analistas" dos jornalões e das TVs.  
E a prova do que estou afirmando ocorreu recentemente quando o Marco Antonio Villa resolveu desancar Olavo de Carvalho e o fez em duas oportunidades, uma na TVeja e outra na Jovem Pan. O pior de tudo é que Villa insistiu no fato de que o comunismo acabou em 1989, quando o Muro de Berlim foi derrubado. E isso é algo de uma insensatez absurda.
O texto de Olavo de Carvalho, que transcrevo após este prólogo e que tem por título "Por linhas Tortas", resume tudo em apenas um único artigo. Na verdade este escrito de Olavo já serviria para construir a hipótese de um projeto de pesquisa que pretenda extrair a verdade do cipoal de ignorância estupidez que foi elevado à condição de verdade desde que o "fazendeiro de Atibaia" foi guindado à Presidência da República.
Portanto, o Brasil já está mergulhado nas trevas há mais de uma década. Quem tinha, por exemplo, 10 anos de idade quando o PT chegou ao poder, hoje já está na universidade. Portanto lá se foi uma geração que tem sofrido lavagem cerebral sistemática, sendo imbecilizada pelos jagunços ideológicos infiltrados pela bandalha do Lula nas escolas, universidades e redações de jornais. 
As lições do psicopata italiano foram aplicadas à risca nos últimos 12 anos  no Brasil pelo petismo. Se não se compreender como isso foi possível, a tarefa de proscrever o PT, resgatar a liberdade e o direito individual seriamente torpedeado sim pelo comunismo, torna-se uma missão impossível. Por tudo isso é que o extraordinário trabalho de Olavo de Carvalho se transforma na verdadeira "pedagogia do oprimido", pois já fez boa parte do povo brasileiro entender que estava sendo enganado. Olavo trocou em miúdos o que teorizam os intelectualóides, desmascarando-os. Tanto é que nas manifestações recentes anti-PT apareceram cartazes afirmando: "Olavo tem razão" e isso foi a gota d'água para despertar uma inveja danada. 
O texto de Olavo que segue serve para provar o quanto os analistas dos jornalões e televisões são ignorantes mesmo ou cumprem missão do Foro de São Paulo quando escamoteiam sistematicamente a verdade dos fatos.  
Leiam:

Olavo de Carvalho no seu escritório-biblioteca nos Estados Unidos onde vive há mais de uma década: dedicação full-time à filosofia e aos estudos que desvendam as origens dos problemas brasileiros. 
POR LINHAS TORTAS
Por Olavo de Carvalho
Na vasta bibliografia sobre temas nacionais, especialmente a assinada por autores de esquerda, não há tópico mais abundantemente estudado, explorado, revirado de alto a baixo, do que “a revolução brasileira”. Perdão. É com maiúsculas: Revolução Brasileira.
Livros com esse título, ou com essa expressão no título, foram produzidos por Nelson Werneck Sodré, Franklin de Oliveira, Octávio Malta, Celso Furtado, Pessoa de Moraes, Guerreiro Ramos, Azevedo do Amaral, Jamil Almansur Haddad, Florestan Fernandes, Moisés Vinhas, Danton Jobim, Hélio Silva, José Maria Crispim, Celso Brant e uma infinidade de outros, sem contar aqueles, muito mais numerosos, que trataram do mesmo assunto sem ostentá-lo no título.
Pode parecer estranho o interesse quase obsessivo por esse fenômeno num país que não atravessou nenhuma experiência comparável às revoluções da França, da América, da Rússia, da Espanha ou mesmo do México, limitando-se, a nossa sanha revolucionária, a escaramuças locais com derramamento de sangue relativamente modesto no ranking internacional.
No entanto, a referência naqueles títulos não é a nenhum episódio histórico em particular, grande ou pequeno. “Revolução brasileira”, na acepção geral que o termo assumiu numa longa tradição de “interpretações do Brasil”, designa algo como um rio que flui, uma história inteira, um processo intermitente na superfície, contínuo no fundo. Na verdade, não houve um único grande acontecimento histórico que se pudesse chamar “Revolução Brasileira”. É a série inteira dos pequenos que leva esse nome, designando uma intenção, uma teleologia simbólica subjacente a todos eles: o processo pelo qual o povo, inicialmente um bando de desgarrados e escravos mantidos em obediência estrita sob o peso de uma claque de altos funcionários e senhores de terras (mais tarde banqueiros e capitães de indústria), vai aos poucos emergindo de um estado de passividade abjeta para tentar se tornar o senhor e autor da sua própria História, sempre com sucesso inferior às suas mais ambiciosas expectativas, e por isso mesmo fadado a repetir a tentativa de novo e de novo, em escala um pouco maior.  Contra quem se volta precisamente esse processo? Qual a “classe dominante” que se tenta remover de cima para dar espaço à iniciativa popular? As tentativas de defini-la em termos do marxismo ortodoxo, como “burguesia capitalista exploradora do proletariado”, falharam miseravelmente, tal a míngua de proletários e burgueses num país de poucas indústrias, onde a burguesia industrial só conseguiu ela própria algum espaço quando carregada no colo pela ditadura estatista, semifascista, de Getúlio Vargas.
Na verdade os autores marxistas não conseguiram sequer entrar num acordo quanto às etapas iniciais e mais remotas do processo, anteriores à Independência, uns falando de “feudalismo”, outros de “capitalismo rural”, outros, ainda, propondo a teoria de uma formação sócio-econômica sui generis, alheia às categorias usuais do marxismo, o “escravismo colonial”.
Quem melhor definiu o vilão da história, a meu ver, foi Raymundo Faoro, no clássico Os Donos do Poder. Formação do Patronato Político Brasileiro (Globo, 1958; ainda prefiro a primeira edição à versão reescrita de 1974, mais volumosa). Partindo de noções obtidas em Max Weber, Faoro redefinia a índole e os objetivos da Revolução Brasileira em termos mais adequados à realidade do que qualquer marxista teria podido fazer no lugar dele. E eu não conseguiria resumir sua tese com mais exatidão do que o fez Fábio Konder Comparato (v. (http://www.scielo.br/scielo.php?pid=S0103-40142003000200024&script=sci_arttext):
“Para Raymundo Faoro, a sociedade brasileira – tal como a portuguesa, de resto – foi tradicionalmente moldada por um estamento patrimonialista, formado, primeiro, pelos altos funcionários da Coroa, e depois pelo grupo funcional que sempre cercou o Chefe de Estado, no período republicano. Ao contrário do que se disse erroneamente em crítica a essa interpretação, o estamento funcional governante, posto em evidência por Faoro, nunca correspondeu àquela burocracia moderna, organizada em carreira administrativa, e cujos integrantes agem segundo padrões bem assentados de legalidade e racionalidade. Não se trata, pois, daquele estamento de funcionários públicos encontrável nas situações de ‘poderio legal com quadro administrativo burocrático’ da classificação weberiana, mas de um grupo estamental correspondente ao tipo tradicional de dominação política, em que o poder não é uma função pública, mas sim objeto de apropriação privada.”
O livro demorou para atrair a atenção pública, mas a segunda edição apareceu como uma balsa para os náufragos numa época em que, esfaceladas as guerrilhas, a esquerda brasileira buscava caminhos para a redemocratização do país e ansiava por um discurso que não soasse demasiado comunista aos ouvidos do governo militar – um esforço cujo primeiro resultado objetivo veio com a fundação do PT em 1980. Faoro tornou-se quase espontaneamente o santo padroeiro do novo partido. Sua casa era freqüentada assiduamente pelo sr. Luís Inácio Lula da Silva, que em 1989 chegou a convidá-lo, em vão, para ser candidato à vice-presidência.
Vestindo a camiseta faoriana de inimigo primordial da apropriação privada dos poderes públicos, o PT fez um sucesso tremendo nos anos 90, como denunciador-mor da corrupção nas altas esferas federais e promotor de uma vasta campanha pela “ética na política”, que resultou na quase beatificação do seu líder principal (quando Lula viajava pelas áreas mais pobres do Nordeste, doentes vinham lhe pedir que os curasse por imposição de mãos, como os reis da França).
Àquela altura, o partido parecia mesmo resumir e encarnar o espírito da “Revolução Brasileira”, com toda a expectativa messiânica embutida nesse símbolo. Daí a vitória espetacular de Lula na eleição de 2002.
Aconteceu – sempre acontece alguma coisa – que a liderança esquerdista em geral, e a petista em especial, não lia nem seguia só Raymundo Faoro. Desde os anos 60-70 lia com deleitação crescente os Cadernos do Cárcere e as Cartas de Antonio Gramsci, o fundador do Partido Comunista Italiano e criador da estratégia comunista mais sutil e mais calhorda de todos os tempos: a “revolução cultural” a ser implementada mediante a “ocupação de espaços” em todos os órgãos da administração pública, da mídia, do ensino etc., para culminar no momento em que todo o povo seria socialista sem saber e o partido se tornaria “um poder onipresente e invisível”.
Se Faoro forneceu ao PT a sua identidade aparente e a base do seu discurso “ético”, foi Gramsci quem deu à agremiação a sua estratégia e as suas táticas substantivas. “Gramscismo sob pretextos faorianos” é uma expressão que resume perfeitamente bem a política do PT ao longo de toda a sua existência. Nunca um partido teve tão bela oportunidade de colocar em prática uma estratégia estritamente comunista sob uma camuflagem weberiana tão insuspeita.
Tudo parecia perfeito. Diante de uma platéia sonsa, a quem a sugestão de que houvesse algum comunismo nisso soava como delírio de “saudosistas da Guerra Fria”, o partido foi “ocupando espaços” e concentrando poder até fazer da administração federal inteira – sem contar o sistema de ensino e a mídia – o instrumento servil dos seus objetivos privados.
Nenhum, nenhum dos seus guias iluminados notou que era impossível fazer isso sem que o partido se transformasse, ele próprio, no odioso e odiado “estamento burocrático”, com o formidável agravante de que, na ânsia de concentrar todo o poder em suas mãos, e sempre enleado na boa consciência de servir à causa da Revolução Brasileira, passou a roubar, trapacear e explorar o povo incomparavelmente mais do que todos os estamentos anteriores.
Faoro morreu em maio de 2003, quatro meses depois de Lula tomar posse no seu primeiro mandato, e não teve tempo de meditar, nem muito menos de alertar o PT, quanto ao desastre que a síntese artificiosa e perversa, o “faorogramscismo”, anunciava como desenvolvimento fatal do processo.
Inevitavelmente, os papéis se inverteram: transmutado por obra do gramscismo na encarnação máxima e mais cínica do “tipo tradicional de dominação política, em que o poder não é uma função pública, mas sim objeto de apropriação privada”, o PT, quando por fim a população em massa se voltou contra ele, revoltada ante os maiores escândalos financeiros de todos os tempos, no fundo dos quais ela enxergava ainda que vagamente a premeditação gramsciana, viu-se perdido, desorientado, atônito, seus líderes ora escondendo-se no palácio como aristocratas assustados na Paris de 1789, ora tentando camuflar o medo mediante bravatas truculentas de um ridículo sem par.
Sim, a Revolução Brasileira está nas ruas. É ela, e não outro personagem qualquer. E veio com mais força do que nunca, brotando da pura espontaneidade popular, quase sem líderes (ou com tantos que se diluem uns aos outros), sem dinheiro, sem respaldo em partidos – o povo contra o “estamento burocrático”. Como diria o próprio alvo supremo da ira popular, “nunca ânftef na iftória dêfte paíf” esse povo demonstrou vontade tão firme e inabalável de ser seu próprio mentor e guia, de criar sua própria História, de mandar às favas todos os importantões e de calar de vez as bocas dos mentirosos. A começar pelas da sra. Rousseff e do sr. Lula.
Quem mandou o PT confiar nas falsas espertezas do gramscismo? Deus realmente escreve direito por linhas tortas. 

05 de maio de 2015
in aluizio amorim

NOTA AO PÉ DO TEXTO

Este post já foi colocado no blog. Repito a matéria pela sua importância.
m.americo