"Quero imaginar sob que novos traços o despotismo poderia produzir-se no mundo... Depois de ter colhido em suas mãos poderosas cada indivíduo e de moldá-los a seu gosto, o governo estende seus braços sobre toda a sociedade... Não quebra as vontades, mas as amolece, submete e dirige... Raramente força a agir, mas opõe-se sem cessar a que se aja; não destrói, impede que se nasça; não tiraniza, incomoda, oprime, extingue, abestalha e reduz enfim cada nação a não ser mais que um rebanho de animais tímidos, do qual o governo é o pastor. (...)
A imprensa é, por excelência, o instrumento democrático da liberdade." Alexis de Tocqueville
(1805-1859)

"A democracia é a pior forma de governo imaginável, à exceção de todas as outras que foram experimentadas." Winston Churchill.

domingo, 26 de julho de 2015

PEDALADAS INDEFENSÁVEIS: O DESESPERO DE DILMA




A defesa em relação às pedaladas, apresentada pelo governo ao TCU, é inconsistente e ridícula. 
A verdade é que Dilma "não tem nenhum argumento sólido para refutar" o fato de que as pedaladas fiscais infringem a Lei de Responsabilidade Fiscal. Dilma foi absolutamente irresponsável. Todos de olho no Tribunal:


Diante da gravidade das irregularidades encontradas na prestação de contas do governo Dilma Rousseff, o Tribunal de Contas da União (TCU) concedeu prudentemente à presidente o prazo de 30 dias para que apresentasse seus esclarecimentos. No entanto, a defesa apresentada no dia 22 ao TCU pouco esclareceu. Ou melhor, esclareceu muito, ao confirmar a impressão que já pairava no ar – o governo não tem nenhum argumento sólido para refutar o fato de que as “pedaladas fiscais” infringem a Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF).

Assusta a fragilidade da defesa do governo Dilma Rousseff. Simplesmente afirma à exaustão – como se a repetição tivesse o condão de transformar qualquer coisa numa verdade absoluta – que as “pedaladas fiscais” praticadas por seu governo já ocorriam no governo FHC e que, portanto, o TCU não poderia agora – num “juízo político” – rejeitar suas contas. Mesmo num arrazoado de mais de mil páginas, o governo Dilma Rousseff não conseguiu comprovar que o governo FHC também teria praticado semelhantes pedaladas fiscais com a complacência do TCU.

A defesa de Dilma Rousseff ignora fatos históricos recentes, conhecidos de todos. Foi exatamente o governo FHC quem propôs ao Congresso a LRF, e foi exatamente o PT quem lutou contra sua aprovação. Afinal, o PT nunca aceitou bem essa história de responsabilidade nos gastos públicos, de que as despesas devem se adequar às receitas. Só que agora não se trata de um debate parlamentar – trata-se de respeitar uma lei que está em vigor e obriga a todos, sem exceções.

O governo Dilma Rousseff não conseguiu demonstrar que suas “pedaladas” não constituem infração legal. Esse é o grande ponto, para o qual as mais de mil páginas da defesa são inúteis. 

Apesar do hercúleo esforço, o governo não conseguiu descaracterizar a ilegalidade das pedaladas, que em pleno ano eleitoral obrigou bancos oficiais a custear benefícios sociais como o Bolsa Família sem o prévio provimento desses recursos pelo Tesouro. 
E é exatamente esse tipo de operação – o financiamento do governo por uma instituição oficial de crédito – que a LRF proíbe, tipificando-a como crime fiscal.

O documento apresentado ao TCU revela um governo em desespero, que apela para interpretações frontalmente contrárias ao que determina o ordenamento jurídico. 

Por exemplo, o governo alega que “na administração pública, inclusive nas atividades de controle e fiscalização, a sujeição ao princípio da legalidade constitui verdadeira bússola de atuação, pois não há espaço para liberdades ou mesmo vontade particulares, mesmo que passageiras”. 
Ora, é exatamente o princípio da legalidade – o imperativo que obriga o respeito à lei por todos, igualmente – que leva o TCU a questionar as “pedaladas fiscais” de Dilma. 
Se o governo Dilma tivesse como bússola de sua atuação o princípio da legalidade, nada teria a temer e não precisaria batalhar pela “modulação temporal” dos efeitos da lei – que é o que postula a defesa –, como se o TCU tivesse o poder de suspender a aplicação de lei vigente no País.

Também chamam a atenção as inversões bem pouco técnicas a respeito do “princípio da segurança jurídica”. 

O governo afirma que “essa mudança de interpretação dos fatos causa demasiada surpresa ao Poder Executivo”. 
O governo se surpreende, no entanto, com o que não existe. Não houve qualquer mudança de interpretação dos fatos nem qualquer mudança na interpretação da lei. 
E isso bem sabem os defensores de Dilma Rousseff, que até agora não apontaram nenhuma decisão do TCU que aprovasse “pedaladas fiscais”.

O governo não pode se queixar de falta de tempo para apresentar uma defesa consistente. Não o fez porque não pôde. Optou por ficar na mera alegação de que tudo o que fez ocorria desde sempre – desde o governo FHC – e nunca foi contestado. Uma defesa bem política, mas nada técnica.(Estadão).



26 de julho de 2015
in blog do orlando tambosi

PANELAÇO MARCADO! DIA 06 DE AGOSTO TEM PROGRAMA DO PT COM DILMA E TUDO

foto: Renato Costa / Folhapress
foto: Renato Costa / Folhapress
A informação é de Andréia Sadi, na Folha:
“Meses após ser alvo de um panelaço durante pronunciamento na TV no Dia da Mulher, Dilma Rousseff decidiu gravar para o programa do PT que será exibido em rede nacional no próximo dia 6 (…) O mote do programa será a defesa do PT e do governo. A ideia é argumentar que a situação está ruim, mas ainda é melhor que antes dos 13 anos de administrações petistas no governo federal. O ator José de Abreu será o condutor do programa. Abreu é apoiador do PT e milita ativamente nas redes sociais em defesa da presidente e de Lula, de quem é amigo.” (grifos nossos)
Fica, portanto, a convocação oficial para o panelaço.

16 de julho de 2015
implicante

IMPLICANTE EXPLICA: MAIS MÉDICOS


IMPLICANTE EXPLICA 004
O “Mais Médicos” serve para mandar dinheiro para Cuba? Sim, o programa serve para isso, principalmente. A ditadura cubana embolsa 75% do salário dos trabalhadores que ela envia ao Brasil e, com isso, fica com a maior parte da grana.
E não apenas o programa foi todo planejado para beneficiar Cuba como ainda por cima o regime cubano tem nesses trabalhadores (que, a rigor, são escravos) sua grande fonte de divisa exportadora (alguns países têm petróleo, outros têm manganês, já Cuba explora seres humanos, mesmo).
Por fim, a saúde PIOROU depois do “Mais Médicos”.
Confiram o vídeo desta semana e, ao final, os links com a fonte de TODOS os dados citados:
Fontes:
26 de julho de 2015
implicante

LULA DE SACO CHEIO...

                                   ...E NÓS TAMBÉM!!!

Não é de estranhar o desabafo do ex-presidente contra o que ele compreende como perseguição à presidente Dilma pelo fato de o crédito super-expandido durante os governos petistas ter permitido a milhões de pessoas comprar um carro, comprar uma casa e viajar de avião. É bastante óbvio que ele não perceba que a população, enganada pelo marketing partidário durante a campanha eleitoral, esteja fora do limite de tolerância em relação à corrupção consuetudinária que floresceu durante seu governo, promovendo a prosperidade e a proliferação de criminosos a quem o ex-presidente e outros figurões do partido deram a chave do cofre.

O fato é que todas essas pessoas, inclusive o ex-presidente Lula, não percebem mesmo que a conduta que eles sempre toleraram ou mesmo ignoraram é moralmente inaceitável. Eles acham que é tudo normal, e que são todos mártires de uma causa final inteiramente contrária aos interesses do país, e que seria também contrária à vontade da população, se houvesse alguma inclinação dessa turma para esclarecer e interrogar a população. Isso tudo, segundo os partidários de Lula, já acontecia antes no governo FHC, e agora é a vez deles. Não tem jeito de interromper.

Sobre o clima de ódio a que Lula se refere em seu discurso, e que aparentemente ele condena, ele deveria por os olhos em qualquer noticiário onde grupos de capangas vestindo camisetas vermelhas ou portando bandeiras vermelhas investem contra governadores, prefeitos e autoridades em geralq uando de disputas trabalhistas ou manifestações de insatisfação às quais os vermelhos não foram nem convidados. Ele deveria perguntar à Marília Pera ou à Regina Duarte o significado das palavras perseguição e policiamento ideológico, que ele tanto diz que abomina.

Alguém deveria informar a Lula a diferença entre perseguição e investigação. Perseguir tem o objetivo de perseguir. Investigar tem o objetivo de lançar luz sobre movimentos obscuros e, eventualmente, criminosos, perpetrados pela quadrilha encastelada, entre outros, por ele mesmo na Petrobras e outros recantos, onde os tentáculos do partido conseguiram alcançar. Não cabe a ele ficar de saco cheito. Ele deveria é manter as barbas de molho.


26 de julho de 2015
Maurício Terra

BRASILEIROS ESTÃO ENTRE OS MAIS PESSIMISTAS DO MUNDO

O NÍVEL DE PESSIMISMO SÓ PERDE PARA A UCRÂNIA, LÍBANO E ITÁLIA

NO BRASIL, 87% DOS ENTREVISTADOS CONSIDERAM QUE A ECONOMIA VAI MAL


Os brasileiros estão entre os mais pessimistas do mundo, segundo pesquisa do instituto norte-americano Pew Research Center com 40 países. No Brasil, 87% dos entrevistados consideram que a economia vai mal e apenas 13% acreditam que vai bem. O nível de pessimismo só perde para a Ucrânia (94%), Líbano (89%) e Itália (88%). No caso brasileiro, trata-se de uma forte deterioração, já que no ano passado os otimistas eram 32%. Os mais otimistas do mundo estão na China, com 90% avaliando que a economia vai bem. Na sequência aparecem Etiópia (89%) e Vietnã (89%).

Ainda de acordo com a pesquisa, 66% dos brasileiros acreditam que a economia vai melhorar nos próximos 12 meses, outros 13% acham que vai ficar igual e 21% esperam piora. Os jovens são mais otimistas. Na faixa entre 18 e 29 anos, o porcentual dos que esperam melhora nos próximos 12 meses é de 72%, caindo para 45% para os que têm entre 30 e 49 anos e 56% no grupo acima de 50 anos.

Em relação às futuras gerações, 61% dos entrevistados acreditam que as crianças de hoje terão melhores condições financeiras quando crescerem. Já para 35% dos brasileiros, as condições serão piores.

Na mediana dos 40 países pesquisados, 45% consideram que a economia está em bom estado. Questionados sobre o futuro, o mesmo nível de 45% dos entrevistados acredita que seus filhos terão condições financeiras melhores, mas apenas 39% acham que a economia vai se recuperar nos próximos 12 meses.

Entre os países onde a avaliação mais melhorou está a Nigéria, com 57% dos entrevistados considerando a economia boa, contra 39% na pesquisa do ano passado. Em segundo na lista está a Argentina, com 38%, ante 26% um ano antes. E em terceiro a Índia, com 74%, contra 64% antes.

Já o país no qual o otimismo da população mais piorou foi a Malásia, onde 46% avaliam positivamente este ano, de 72% no ano passado. Nesta lista, o Brasil está em quinto lugar, com uma queda de 19 pontos porcentuais, conforme os números já citados acima.

O Pew ouviu mil pessoas no Brasil entre 7 de abril e 4 de maio. A margem de erro da pesquisa é de 4 pontos porcentuais.


26 de julho de 2015
diário do poder

AS PANELAS ESTÃO ESPERANDO PARA OVACIONAR AS NOVAS MENTIRAS DO PT

Marqueteiro do PT prepara programa de época. Vai voltar aos anos 90 para dizer que no meio a recessão,corrupção , inflação, o PT é melhor que o PSDB. Será saudado com o maior panelaço do mundo.


(Estadão)A presidente Dilma Rousseff gravou neste sábado, 25, cenas para o programa de TV do PT, que irá ao ar em 6 de agosto, dez dias antes das manifestações de rua previstas contra o governo. Dirigida pelo marqueteiro João Santana, a propaganda tentará mostrar que, apesar da crise, o Brasil de hoje é um país melhor do que há 13 anos, quando era governado pelo PSDB.

O contraponto com o PSDB, no entanto, será feito de forma sutil. Ao contrário do que ocorreu na campanha eleitoral, os petistas não pretendem mais investir na estratégia do "nós contra eles", mesmo porque, atualmente, ensaiam uma aproximação com o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso (PSDB), na tentativa de barrar articulações pelo impeachment de Dilma.

Dirigentes do PT dizem que o programa não vai ignorar a crise política e econômica, mas mostrará que no passado tudo era pior. Em sua mensagem, Dilma afirmará que o País está pronto para voltar a crescer e superar as dificuldades. O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que gravou seu depoimento na segunda-feira, também vai defender o partido e o governo. A Operação Lava Jato, da Polícia Federal, que desvendou um esquema de corrupção na Petrobrás, não terá destaque no programa, que será apresentado pelo ator José de Abreu.

O desenvolvimento social da era Dilma e Lula é um dos motes do roteiro de João Santana, que tentará apresentar uma mensagem de esperança. "Não tenho medo de ser otimista", disse Lula, nesta sexta-feira, ao participar da cerimônia de posse da diretoria do Sindicato dos Bancários do ABC, dando o tom do que será sua mensagem em rede nacional de rádio e TV.

O programa do PT terá dez minutos de duração e exibirá, ainda, cenas de Dilma em viagem pelo País, nos próximos dias. Antes reclusa no Palácio do Planalto, a presidente seguirá agora o conselho de Lula para "conversar com a população". O ex-presidente pediu para Dilma sair do gabinete e pôr o pé na estrada, começando pelo Nordeste, onde há uma debandada de antigos eleitores do PT, que não atribuem a melhoria das condições de vida ao governo.

O Planalto e a cúpula do PT sabem que poderão enfrentar novos panelaços durante a exibição da propaganda petista. A avaliação, porém, é que Dilma não pode mais parecer acuada e precisa sair da defensiva.

26 de julho de 2015
in coroneLeaks

PRESIDENTE DAS EMPREITEIRAS GERIAM A CORRUPÇÃO - DIZ PROCURADOR



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Marcelo Odebrecht e Otávio Azevedo sabiam das propinas
O envolvimento dos presidentes da Odebrecht e da Andrade Gutierrez, principais alvos da denúncia oferecida na sexta-feira, é qualificado pelos procuradores da Operação Lava Jato como central e determinante no esquema de corrupção. “Havia uma total gestão [do esquema] por parte desses executivos”, diz o procurador Roberson Pozzobon.
Segundo o Ministério Público Federal, em primeiro lugar, o nível de participação dos presidentes no dia a dia das empreiteiras, além do volume de propina movimentada, demonstra que o esquema tinha o aval da alta cúpula das companhias.
É o que se define, no Direito, como a “teoria do domínio do fato”, usada no meio jurídico para incriminar os chefes de organizações apontadas como criminosas. Foi esse raciocínio que foi aplicado no julgamento do mensalão no Supremo Tribunal Federal (STF), em 2012. Na época, políticos foram condenados por comandarem um esquema para financiar parlamentares e garantir apoio ao governo federal.
“Não se trata de presunção. É uma decorrência lógica”, afirmou o delegado federal Eduardo Mauat. Para os procuradores, não havia como funcionários das empresas ordenarem o pagamento de milhões de reais em propina, por quase dez anos, sem que a alta diretoria soubesse. “Nós estamos falando de R$ 1 bilhão de propina. R$ 1 bilhão”, disse o procurador Deltan Dallagnol.
SUBFATURAMENTO
Mais que isso, porém, a denúncia cita outros elementos que serviriam como prova do envolvimento direto dos presidentes, para além da teoria do domínio do fato. Um exemplo é uma reunião ocorrida entre Marcelo Odebrecht, Paulo Roberto Costa e o então presidente da Petrobras, Sergio Gabrielli, para debater um contrato de compra de nafta que se mostrou favorável à empresa.
Os preços, segundo a denúncia, foram fechados abaixo do praticado no mercado, e o contrato teria gerado o pagamento de US$ 5 milhões de propina por ano a Costa e ao PP (que o indicou ao cargo). No caso de Otávio Azevedo, anotações de encontros na sua agenda, além de sua proximidade com o operador Fernando Soares, para quem vendeu uma lancha, também demonstrariam seu envolvimento no esquema.
“São elementos indiciários, mas eles corroboram o resto das provas da denúncia”, diz Pozzobon.
OFENSIVA
Os procuradores aproveitaram a entrevista à imprensa para rebater as críticas das empreiteiras à Lava Jato. Durante a coletiva, eles chegaram a exibir notas à imprensa divulgadas pela Odebrecht nas últimas semanas, que rebatiam acusações tidas pela defesa como “equivocadas, genéricas e fantasiosas”.
“Nós nos aproximamos da verdade por meio de fatos e provas, não por notas desacompanhadas de evidência”, disse Dallagnol. “Não existe espaço para teoria da conspiração na nossa investigação.”
O chefe da força-tarefa, procurador Carlos Fernando dos Santos Lima, reforçou o recado ao final da entrevista: “Não adianta martelar uma mentira mil vezes. A verdade vai prevalecer através das instituições públicas”.
Na saída da coletiva, os investigadores ainda prometeram mais. Disseram que as investigações continuam, já que depósitos da Odebrecht a Nestor Cerveró e Jorge Zelada, ex-diretores da área Internacional da Petrobras, também foram identificados nos papéis enviados pela Suíça.
“Fechamos essa denúncia pensando na próxima”, afirmou Lima.

26 de julho de 2015
Deu na Folha

SOFRIMENTO DE LULA E DILMA É UMA ESPÉCIE DE TORTURA CHINESA


Já comentamos aqui na Tribuna da Internet que o ex-presidente Lula e sua sucessora Dilma Rousseff têm um encontro marcado com o fracasso. É tudo uma questão de tempo, apenas. A situação tornou-se rapidamente tão grave que o novo governo de Dilma terminou antes de começar. Lula ainda tentou remendar uma ou outra solução, porém não tem mais jeito. Daqui para a frente, o governo não avança, somente se arrasta.
Desta vez, nem mesmo o criativo marqueteiro João Santana conseguiu ajudar. Para limpar a barra do governo, o jeito é contratar um milagreiro, um babolorixá da pesada, um ocultista de mão cheia, daqueles que não faltam no Planalto Central, que é uma espécie de capital mundial do misticismo.
O dia a dia no Palácio do Planalto transcorre sempre em clima de velório. O governo terceirizou a articulação política e a economia, não existe mais, é uma peça de ficção. A comparação com a implacável tortura chinesa é inevitável. A cada dia, aumenta o sofrimento dos torturados, que não veem a hora de tudo terminar.
ATO POLÍTICO
Por muito menos, o então presidente Collor caiu. Não havia provas, acabou inocentado pelo Supremo, mas ia ser cassado apenas por haver recebido uma Fiat Elba de presente. Acontece que impeachment é ato político, P.C. Farias falava demais e se jactava de haver comemorado o primeiro bilhão de dólares. A notícia saiu nos jornais, liquidou com Collor.
Agora é muito pior. As provas testemunhais e materiais abundam e não param de aumentar. O governo não tem a menor chance de se sustentar. É apenas uma questão de tempo. Falta agora o depoimento do empreiteiro Ricardo Pessoa, que podem reforçar a comprovação do uso de dinheiro sujo na campanha eleitoral. A Veja diz que outro empreiteiro, Léo Pinheiro, da OAS, vai entregar Lula. O advogado dele desmente, mas fica a dúvida, vocês sabem como a coisa funciona. Acontece que incriminar Lula significa envolver também Dilma, são irmãos siameses, frutos de uma relação incestuosa de criador e criatura.
Não adianta dizer que não sabia de nada, se ficar comprovado que o dinheiro das propinas foi entregue ao tesoureiro do partido para reforçar o caixa 2 da campanha eleitoral. Seria melhor se largassem essa obstinação de lado, deixassem logo o poder, fossem lamber as feridas em casa. O país inteiro agradeceria. Mas eles insistem em achar que ainda têm solução, porque não há provas diretas etc. e tal.
Lincoln já ensinou aos políticos que ninguém pode enganar a todos o tempo todo. Lula e Dilma pensam que ainda podem enganar a si mesmos, porque já não enganam a ninguém.

26 de julho de 2015
Carlos Newton

ADVOGADO DE EXECUTIVO DA OAS DIZ QUE VEJA É IRRESPONSÁVEL



Advogado desmente a Veja e diz que Léo não fará delação
A defesa do ex-presidente da OAS José Adelmário Pinheiro Filho, conhecido como Léo Pinheiro, disse que o executivo não tem a intenção de fazer uma delação premiada e contestou a revista Veja desta semana que traz em matéria de capa a informação de que ele teria firmado tal acordo para contar o que sabe sobre a participação do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva no escândalo da Petrobras. “A reportagem é mentirosa e irresponsável”, disse Edward Carvalho, um dos advogados de defesa de Pinheiro, ao Broadcast Político, serviço de notícias Agência Estado.
Mais cedo, a defesa de Pinheiro já havia soltado uma nota reforçando que o executivo não tinha a intenção de fechar o acordo de delação premiada, em troca da redução de pena. “Sobre a reportagem da Veja deste final de semana, José Adelmário Pinheiro e seus defensores têm a dizer, respeitosamente, que ela não corresponde à verdade. Não há nenhuma conversa com o MPF sobre delação premiada, tampouco intenção nesse sentido.”
Carvalho afirmou ainda que “não há nenhuma chance” de Léo Pinheiro estar negociando com uma outra banca de advogados para poder aderir ao mecanismo de delação.
EM SILÊNCIO
Léo Pinheiro é réu na Lava Jato, acusado de atuar no núcleo empresarial do esquema que cartelizava licitações de obras da estatal e pagava propina para diretores da petrolífera indicados por partidos da base do governo – PMDB, PP e o PT. Ele já esteve preso por seis meses, no âmbito desta operação, em uma cela em Curitiba.
Em maio, Pinheiro preferiu permanecer em silêncio em interrogatório no primeiro processo criminal da Operação Lava Jato, em que foi acusado por corrupção, lavagem de dinheiro e formação de organização criminosa, no esquema que vigorou na Petrobras entre 2004 e 2014. “Por orientações dos meus advogados prefiro ficar em silêncio”, disse Léo Pinheiro diante do juiz federal Sérgio Moro, que conduz os processos desta operação.
Preso preventivamente no dia 14 de novembro de 2014, Pinheiro ficou quase seis meses encarcerado e conquistou o direito no Supremo Tribunal Federal (STF) de cumprir prisão em casa, embora monitorado com tornozeleira eletrônica.

26 de julho de 2015
Carla Araújo
Estadão

SEM A VOZ DAS RUAS, DIÁLOGO LULA-FHC NÃO ADIANTA NADA




Reportagem de Daniela Lima, Bela Megale e Marina Dias, Folha de São Paulo de sexta-feira, revelou que os ministros Edinho Silva e Jacques Wagner, e também Paulo Okamotto, presidente do Instituto Lula, apoiam a realização de diálogo entre os ex-presidentes da república com o objetivo de causar pelo menos alguma descompressão à crise política que está envolvendo o governo e o país. A própria presidente Dilma Rousseff estaria favorável à perspectiva. Sinal claro de que está partindo em busca do tempo perdido e da estabilidade que deveria ter sido proporcionada pelas urnas.
Deveria ter si proporcionada pelas urnas de outubro, mas foi evaporada nas ruas de 2015. Os compromissos assumidos na campanha vitoriosa foram levados pelo vento. Seus eleitores estão sofrendo a sensação de terem sido iludidos. Daí a busca do tempo perdido. Na última obra da série de Marcel Proust o tempo foi reencontrado. Mas será agora? Não depende de tentativas de aproximação entre os vencedores do passado. Depende da voz das ruas do presente. Torna-se indispensável Dilma Rousseff pelo menos tentar contato, hoje, com o eleitorado recente de ontem. Seis meses em política não são nada para construir. Porém formam prazo mais que suficiente para destruir.
Aliás, como todos sentem e sabem, é muito mais fácil destruir do que construir. Bandos de ladrões, por exemplo, destruíram o crédito e sobretudo a capacidade de investimento da Petrobrás, a maior empresa do país. O que, afinal, podem propor FHC e Lula? Falando francamente, apenas prometer empenhar-se contra possíveis investidas parlamentares pelo impeachment de Dilma Rousseff, principalmente na hipótese de o TCU decidir por aconselhar o Poder Legislativo a rejeitar as contas do ano passado do Poder Executivo. Esse é um dos problemas, mas está longe de ser o único. Há diversos outros pelo caminho.
PROCURADOR-GERAL
Um dos problemas se refere à recondução de Rodrigo Janot ao cargo de Procurador Geral da República por um mandato de mais dois anos. Haverá eleições entre os integrantes da PGR. Muito difícil não seja ele o mais votado. Os procuradores necessitam dar à opinião pública uma expressão de unidade e apoio ao chefe do Ministério Público. Do voto fechado o desfecho seguirá para a mesa do Planalto. Um dilema para Dilma. Se um lado Rousseff será pressionada por Lula e parte comprometida do PT para não sancionar a decisão, de outro, estará atenta à opinião pública.
Entre uma corrente e outra, um abismo desafiando a caneta da presidente. Que poderá ela fazer? Não será fácil buscar o reencontro parcial com a sociedade. Mas para isso terá que se afastar definitivamente da corrupção que abalou seu mandato e tragará seu governo, na hipótese de não reconduzir Janot.
Os acusados por ele e investigados pelo Supremo Tribunal Federal vão se mobilizar em sentido contrário. Nesse segundo desdobramento, o impeachment ressurge como instrumento voltado na tentativa de paralisar seu gesto. Dilma Rousseff terá de optar. Para o momento que se aproxima, ela não possui campo de manobra. Terá que acolher entre um roteiro e outro. E são dois os caminhos à sua disposição. Terá que enfrentar o desafio.
MAIS PROBLEMAS
Porém, além desse instante, existem outros problemas. Vamos citar somente dois: a elevação do desemprego, a redução da renda do trabalho, o projeto Joaquim Levy. O reencontro com as ruas depende de tudo isso. É a questão essencial, como escreveu o poeta na página da dúvida maior da existência.

26 de julho de 2015
Pedro do Coutto

BRASIL PROTELA CRISES POR FALTA DE OUSADIA DAS LIDERANÇAS



Este é o verdadeiro retrato da política brasileira contemporânea








Raramente na história houve tanta acumulação de situações de crise como no atual momento. Algumas são conjunturais e superáveis. Outras são estruturais e exigem mudanças profundas, como, por exemplo, a reforma política e a reforma tributária no Brasil. Mas há uma crise que se apresenta sistêmica e recobre toda a Terra e a humanidade. Ela é ecológica e social.
A percepção geral é que, assim, como a Terra viva se encontra, não pode continuar, pois pode nos levar a um quadro de tragédia com a dizimação de milhões de vidas humanas e de porções significativas da biodiversidade.
A crise sistêmica é grave porque carrega dentro de seu bojo a possibilidade da destruição da vida no planeta e, eventualmente, o desaparecimento da espécie humana. Não podemos subestimar sua gravidade. A atual crise brasileira é um pálido reflexo da crise maior planetária.
SAIR MELHOR
É nesse contexto que cabe um aprofundamento da natureza da crise para sairmos melhores dela. Desde o advento do existencialismo, a vida é entendida como processo permanente de crises e de superação de crises. Ortega y Gasset, no ensaio “Esquemas das Crises” (1942), mostrou que a história, por causa de suas rupturas e retomadas, possui a estrutura da crise, que obedece à seguinte lógica:
1) a ordem dominante deixa de realizar um sentido evidente; 2) reinam dúvida, ceticismo e uma crítica generalizada; 3) urge uma decisão que cria novas certezas e outro sentido; 4) tomada uma decisão, mesmo sob risco, abre-se, então, novo caminho e outro espaço para a liberdade. Supera-se a crise. Nova ordem pode começar.
A crise representa purificação e oportunidade de crescimento. Não precisamos recorrer ao ideograma chinês de “crise” para saber dessa significação. Basta nos remetermos ao sânscrito, matriz de nossas línguas ocidentais. Em sânscrito, “crise” vem de “kir” ou “kri”, que significa purificar e limpar. Então, a crise representa um processo crítico, de depuração do cerne: só o verdadeiro e substancial fica, o acidental e agregado desaparece.
SUPERAÇÃO DA CRISE
Ao redor e a partir desse cerne se constrói outra ordem que representa a superação da crise. Ela se traduzirá num curso diferente das coisas. Depois, seguindo a lógica da crise, essa ordem também entrará em crise. E permitirá, após processo crítico de acrisolamento e purificação, a emergência de nova ordem. E assim sucessivamente.
A crise possui também uma dimensão pessoal. A maior de todas é a crise da morte. Possui também uma dimensão cósmica, que é o fim do universo, que para nós não acaba na morte, mas numa incomensurável explosão e implosão para dentro de Deus.
Entretanto, todo processo de purificação não se faz sem cortes e rupturas. Daí a necessidade da decisão, que opera uma cisão com o anterior e inaugura o novo.
O Brasil vive, há séculos, protelando suas crises por faltar às lideranças ousadia histórica de tomar decisões que rompam com o passado perverso. Sempre se fazem conciliações negociadas a pretexto da governabilidade. Dessa forma, sutilmente se preservam os privilégios das elites, e as maiorias são condenadas a continuar na marginalidade social.
A crise do capitalismo é notória. Mas nunca se fazem cortes estruturais que inaugurem uma nova ordem econômica. Sempre se recorre a ajustes que preservam a lógica exploradora de base, como ocorreu recentemente na Grécia. Com a decisão, o caos e a crise desaparecem, e nasce nova esperança.

26 de julho de 2015
Leonardo Boff, O tempo

UM TEXTO PERTINENTE: LULA É UM "MOLEQUE DE RUA" SEGUNDO RICARDO NOBLAT

                    O HOMEM NU... SUA VERDADEIRA FACE

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Em sua coluna, o jornalista Ricardo Nobat definiu Lula como um “moleque de rua”. Na verdade, um sujeito com duas caras, dependendo da conveniência. 
Mas a cara mais verdadeira é mesmo a do moleque. Diz Noblat:

Qual Lula é o verdadeiro? O bem educado que aparece no programa de propaganda eleitoral de Dilma na televisão, defende os 12 anos de governos do PT e, ao cabo, sorridente, pede votos para reeleger sua sucessora?

Ou o moleque de rua que pontifica em comícios país a fora, sugerindo, sem ter coragem de afirmar diretamente, que Aécio é capaz, sim, de dirigir embriagado, agredir mulheres e se drogar?

O segundo é o mais próximo do verdadeiro Lula. Digo por que o conheço desde quando era líder sindical. Lula é uma metamorfose ambulante. Não foi ninguém quem o disse, foi ele quem se rotulou assim.

A esquerda tudo perdoaria a Lula desde que chegasse ao poder. Chegou, cavalgando-o. Uma vez lá, se corrompeu. Quanto a ele… Não sabia de nada. Nunca soube.

Justiça seja feita a Lula: por desconhecimento de causa e preguiça, ele jamais compartilhou as ideias da esquerda. Assim como ela se aproveitou dele, Lula se aproveitou dela. Um casamento não por amor, mas por interesse.

E Lula é uma pessoa movida apenas por interesses, jamais por princípios e valores. Mente de forma compulsiva, por hábito, por prazer, por falta de escrúpulos. 
E como Noblat diz, não vamos colocar a culpa em sua infância pobre, pois não há essa ligação direta. Muita gente que veio da pobreza tem caráter, aquilo que falta ao ex-presidente.

Noblat aponta, ainda, o cinismo de alguém que chora no velório de D. Ruth Cardoso enquanto sua ministra Dilma preparava um dossiê contra ela para atingir o adversário tucano. Ou de alguém que diz não tolerar a agressividade, enquanto já xingou presidentes antecessores de tudo que é coisa.

Como Lula, existem vários Brasil afora. Gente que só pensa em “se dar bem”, custe o que custar. Gente preguiçosa, que não gosta de trabalhar, de se instruir, mas que quer moleza com muita malandragem. Gente disposta a tudo para ter riqueza e poder. Gente manipuladora e mentirosa, capaz de inventar as maiores baixarias contra o adversário político para se perpetuar no poder.

O grande problema não é existir alguém como Lula. Isso, infelizmente, é inevitável. O maior problema é alguém como ele ter chegado ao Planalto, tido dois mandatos seguidos, e ainda colocado seu “poste” lá depois. 
O maior problema é alguém com esse perfil de “moleque de rua” ser visto como um herói por muitos ignorantes, e ser bajulado por muitos da elite também.

Isso diz muito sobre nossos valores coletivos, sobre a moral – ou falta dela – disseminada em nosso país. Praticamente metade do povo adora um Macunaíma, um “herói sem caráter”. Os artistas e “intelectuais”, como Marilena Chaui e Chico Buarque, sempre lutaram para colocar um crápula no panteão dos deuses. Enaltecem o que há de pior, pois não suportam as virtudes dos virtuosos.

Mas, para desespero dessa gente, eles existem. E em quantidade cada vez maior. Gente honesta e trabalhadora da classe média, acusada de “fascista” por Marilena Chaui, que não aguenta mais ver tanta mentira, tanta podridão, tanta baixaria.
Gente que vai, no domingo 16 DE AGOSTO DE 2015, dar um basta a essa porcaria toda espalhada pelo PT de Lula e Dilma. 

20/10/2014
Rodrigo Constantino 

26 DE JULHO DE 2015

(Alteração feita no parágrafo final do texto)

LULA E OS "NEGÓCIOS CORRUPTOS"

A FARSA

Depois de todas as revelações da Operação Lava-Jato, incluindo o indiciamento do empreiteiro Marcelo Odebrecht pelos crimes de fraude a licitação, lavagem de dinheiro, corrupção ativa e passiva, crime contra a ordem econômica e organização criminosa, e a condenação pelo juiz Sérgio Moro a 15 anos de prisão vários dirigentes da Camargo Corrêa, outra gigante da construção, por que seria surpreendente que o ex-presidente Lula esteja sendo investigado por suas relações com a Odebrecht, quando se sabe que a atuação do cartel de empreiteiras na Petrobras aconteceu durante todo o governo Lula, entrando pelo de Dilma adentro, e que o PT foi o grande artífice do esquema de corrupção montado para financiá-lo e seus aliados?

“Lula está apoiando empresas corruptas a fazer negócios corruptos no exterior”, definiu Alejandro Salas, diretor regional para as Américas da Transparência Internacional em Berlim. A declaração dá o título de uma reportagem da revista americana Foreign Policy, uma das mais prestigiadas sobre política internacional.

Por que acreditar que os negócios que o governo brasileiro apoiou, através de empréstimos do BNDES, em países africanos e ditaduras latino-americanas como Cuba, ou protoditaduras como a Venezuela são corretos, quando se sabe o histórico de negociatas envolvendo esses governos totalitários, e temos, no próprio Brasil, o exemplo invulgar da Refinaria Abreu e Lima, que custou até agora seis vezes o que fora previsto, numa associação da Petrobras com a PDVSA que nunca deveria ter saído do papel?

Beira o patético a afirmação de que Lula, ao viajar nas asas da Odebrecht pelo mundo, estava só querendo ajudar uma empresa brasileira a ter êxito no exterior, que Lula está sendo acusado de ajudar o país.

Mesmo que o ex-presidente estivesse cumprindo apenas uma agenda de palestras nesses países, uma atividade legítima de diversos ex-presidentes pelo mundo, ele não poderia levar dirigentes de empreiteiras a reuniões palacianas com os dirigentes do país em que atuava como palestrante, justamente para não misturar as coisas. O conflito de interesses está bastante claro nessa atitude dupla de misturar prestígio pessoal como ex-presidente com negócios particulares.

Os negócios particulares do ex-presidente dos Estados Unidos, Bill Clinton, tiveram que ser contidos quando sua mulher Hilary assumiu como Secretária de Estado no governo Obama, e até mesmo financiamentos de países árabes para programas sociais de sua Fundação foram paralisados devido ao óbvio conflito de interesses.

Mesmo assim, a Foreign Policy critica o hábito de atividades particulares de ex-presidentes e ex-primeiros-ministros não serem investigadas com rigor, citando, além do caso de Clinton, considerado um claro conflito de interesse nunca totalmente resolvido, e diversos outros, como os do ex-primeiro-ministro britânico Tony Blair, que hoje faz parte de diversos conselhos de empresas e bancos de investimentos, ou do ex-chanceler alemão Gerhard Schröder, que dirige uma empresa de energia ligada ao governo russo.

Vários ex-presidentes pelo mundo, porém, estão sendo ou foram investigados por fatos que aconteceram durante seus mandatos, o que se deve provavelmente a fatores culturais. No Brasil, até hoje não houve condições políticas para que Lula fosse incluído no rol de investigados pelo mensalão, por exemplo, quando ficou claro que para que o processo pudesse ter êxito, a culpa teria que parar no ex-ministro Chefe do Gabinete Civil José Dirceu.

E mesmo no caso do petrolão, com informações de diversos acusados de que a campanha presidencial de 2010 foi irrigada com dinheiro desviado da Petrobras, não há até agora nenhuma investigação sobre a responsabilidade de Lula no esquema, embora ele tenha começado em seu governo.


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26 de julho de 2015
Merval Pereira
O Globo
in resistência democrática