"Quero imaginar sob que novos traços o despotismo poderia produzir-se no mundo... Depois de ter colhido em suas mãos poderosas cada indivíduo e de moldá-los a seu gosto, o governo estende seus braços sobre toda a sociedade... Não quebra as vontades, mas as amolece, submete e dirige... Raramente força a agir, mas opõe-se sem cessar a que se aja; não destrói, impede que se nasça; não tiraniza, incomoda, oprime, extingue, abestalha e reduz enfim cada nação a não ser mais que um rebanho de animais tímidos, do qual o governo é o pastor. (...)
A imprensa é, por excelência, o instrumento democrático da liberdade." Alexis de Tocqueville
(1805-1859)

"A democracia é a pior forma de governo imaginável, à exceção de todas as outras que foram experimentadas." Winston Churchill.

quarta-feira, 2 de setembro de 2015

PEGOU GERAL!!!

Aos gritos de pega ladrão, Ministro da Justiça se ... - YouTube

www.youtube.com/watch?v=sQpJgDuK2jw

02 de setembro de 2015
m.americo

MAQUIADO POR DILMA, ROMBO PODE CHEGAR A R$ 73 BILHÕES




O orçamento enviado por Dilma ao Congresso foi taxado por ela própria como "realista". O fato é que o rombo é ainda maior. Para variar, mais espuma:


Mesmo com o discurso repetido pelo governo Dilma Rousseff de que enviou ao Congresso um "orçamento realista", vislumbrando déficit de 0,5% do PIB para o próximo ano, o relator-geral da proposta, deputado Ricardo Barros (PP-PR), costura um acordo para prever um rombo real maior nas contas públicas.


Isso porque o parlamentar admite ser favorável a manter uma regra que inclui os investimentos com o Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) como gastos a serem contabilizados no orçamento, o que não aparece na proposta encaminhada pelo governo ao Congresso. Na prática, além do déficit já declarado de R$ 30,5 bilhões, isso significa que o governo ainda poderia descontar outros R$ 42,4 bilhões de investimentos do programa, um dos carros-chefe da gestão da petista. Dessa forma, o rombo potencial é de R$ 72,9 bilhões, ou 1,2% do PIB.

A polêmica dedução do PAC não constava da Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) de 2016 enviada pelo governo em abril, quando a meta fiscal ainda era de 2%. Foi incluída no mês passado pelo relator da LDO, deputado Ricardo Teobaldo (PTB-PE), após a queda da meta para 0,7%.

Barros, que é um dos vice-líderes do governo na Câmara, deve manter a sugestão, diante da nova meta negativa. Tecnicamente, o déficit continuaria sendo de 0,5%. Mas, na prática, o rombo pode ser elevado em mais 0,7% com o abatimento do PAC.
Regra. A regra do abatimento das despesas do PAC foi retirada da política fiscal pela nova equipe econômica no período da transição de governo, no final de 2014, para garantir maior transparência à política fiscal brasileira que havia perdido credibilidade pelas manobras contábeis praticadas pela equipe anterior. Por causa das dificuldades financeiras deste ano, o governo acabou adotando para 2015 uma cláusula de abatimento temporária da meta até o limite de R$ 26,4 bilhões, se receitas extraordinárias previstas nesse montante não se concretizarem.

A regra de abatimento foi criada no passado em negociação com o FMI para permitir o aumento dos investimentos.

Investimentos. Para o relator, a medida é importante. "A manutenção da regra de abatimento do PAC na meta fiscal é importante porque o País precisa manter os seus investimentos, melhorar sua competitividade e ter geração de empregos. No PAC há R$ 15 bilhões de Minha Casa, Minha Vida, que gera muito emprego", disse Barros em entrevista ao Broadcast.

A avaliação de parlamentares governistas é a de que com o abatimento fica mais difícil haver diminuição do ritmo de investimentos em infraestrutura no País, mesmo diante da atual recessão econômica. A medida também abriria espaço para o governo acomodar novos rombos no orçamento para além dos R$ 30,5 bilhões previstos.

Aliados do governo no Congresso e fontes ouvidas pela reportagem já identificaram pelo menos R$ 13,7 bilhões em despesas não cobertas e com a previsão inflada de venda de ativos. A oposição, por sua vez, já disse que o rombo pode chegar a, pelo menos, R$ 70 bilhões.

O senador petista Walter Pinheiro (BA), integrante da Comissão Mista do Orçamento, disse ser "simpático" à inclusão do abatimento do PAC. Contudo, defende que a medida esteja atrelada à continuidade das obras. "É de boa medida a gente amarrar a continuidade de obras, senão ninguém lança obra nova e não termina a velha", disse.

A oposição criticou a iniciativa. O líder oposicionista do Senado, Álvaro Dias (PSDB-PR), disse que, embora não haja como deixar de fazer investimentos no PAC, o governo se vale de mais uma manobra para tentar maquiar as contas públicas. "Isso não é mais uma mágica fiscal? Se estamos combatendo as mágicas, seria dar respaldo a uma mágica fiscal", afirmou.

Para o líder do PSDB no Senado, Cássio Cunha Lima (PB), o orçamento é camuflado e o abatimento do PAC é só mais uma demonstração nesse sentido. "O governo nos deu um cheque sem fundo. O que se faz com isso? Devolve-se", afirmou. (Estadão).



02 de setembro de 2015
in orlando tambosi

QUEM É O LARANJA QUE ESTÁ OCULTANDO O PIXULECO DO DIRCEU?

Quem está escondendo o dinheiro roubado por José Dirceu?

EU SOU PUNGUEI ISSO!

(Estado)As investigações da Operação Lava Jato indicam que o ex-ministro José Dirceu (Casa Civil/Governo Lula) recebeu R$ 11,8 milhões em propinas do esquema de corrupção na Petrobrás. Esse é o valor comprovado, segundo a PF, mas os investigadores estimam que Dirceu pode ter embolsado outros R$ 7 milhões provenientes de contratos firmados em sua área de influência na petroleira.
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Relatórios de investigação da PF apontam, ainda, que o esquema de corrupção atribuído a Dirceu, que chefiou a Casa Civil no primeiro mandato de Lula, movimentou mais de R$ 59 milhões propinas. A PF estima que o valor pode ultrapassar os R$ 84 milhões.

O petista recebeu mais do que o ex-diretor da Petrobrás Renato Duque que, segundo as investigações, foi destinatário de R$ 7,6 milhões em propina enquanto esteve na Diretoria de Serviços, em valores já confirmados.No entanto, grande parte deste dinheiro não passou por contas bancárias, o que leve a grande pergunta: quem está escondendo o dinheiro roubado por José Dirceu?

02 de setembro de 2015
in coroneLeaks

O BRASIL ESCURECEU

Desânimo se espalha pelo ministério de Dilma





Em conversa com o blog, na noite desta segunda-feira, um dos ministros de Dilma Rousseff desabafou: “Hoje, há dois tipos de ministros em Brasília: os que administram a crise e os que são administrados por ela. Joaquim Levy e Nelson Barbosa, os gestores da crise, batem cabeça. Os demais quebram a cabeça procurando maneiras de gerenciar a escassez. A grande maioria administra o nada, sabendo que terá nada menos alguma coisa depois que Fazenda e Planejamento chegarem a algum tipo de acordo.”
O auxiliar de Dilma falou com o repórter sob o compromisso de não ter o nome revelado. Contou que o desânimo se espraia pelo primeiro escalão do governo. “Quando aceitei participar do elenco do segundo mandato da presidenta Dilma, sabia que não seria o protagonista. Mas não imaginei que viraria figurante de um filme sem roteiro, mal dirigido e com orçamento deficitário. Pensei em pedir para sair. Fui aconselhado a ficar. Isso foi há um mês. Desde então, meus dias são feitos de arrependimento.”
– Ilustração via Miran Cartum.

02 de setembro de 2015
Josias de Souza - Notícias UOL

PT AMEAÇANDO O POVO BRASILEIRO. UM ESPETÁCULO TRISTE.

GILMAR INSISTE QUE JANOT CUMPRA SEU PAPEL


Ministro Gilmar Mendes


(Estado) O vice-presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), ministro Gilmar Mendes, decidiu reenviar à Procuradoria-Geral da República  um ofício  que pede a investigação de eventuais práticas criminosas envolvendo a contratação da gráfica VTPB pela campanha da presidente Dilma Rousseff, em 2014. A decisão de Gilmar contou com apoio de outros três ministros da Corte eleitoral, que fizeram coro nas críticas feitas ao procurador-geral da República, Rodrigo Janot, que decidiu, no último dia 13, arquivar o caso. 

Os ministros Dias Toffoli, presidente do TSE, João Otávio de Noronha e Henrique Neves, concordaram com Gilmar ao rebater o procurador-geral sobre a fala de que a Justiça eleitoral e o Ministério Público eleitoral não podem adotar posicionamento de "protagonismo". Já as ministras Rosa Weber - que substituía o ministro Luiz Fux -, Luciana Lóssio e Maria Thereza de Assis Moura, não se pronunciaram sobre o caso. As duas últimas ministras têm adotado um posicionamento mais brando sobre as investigações contra Dilma que estão em curso no TSE.
A decisão de Gilmar Mendes, que relatou as contas de campanha de Dilma nas eleições de 2014, aconteceu pouco depois de Janot ter arquivado pedido de investigação encaminhado em maio à Procuradoria. "Causa especial espanto a afirmação do chefe do Ministério Público Federal de que a Justiça eleitoral e o Ministério Público não devem ser protagonistas do espetáculo da democracia", disse Gilmar em crítica direta à decisão de Janot. 

"A atuação da Justiça eleitoral deve ocorrer de forma minimalista, isso equivale a dizer que os agentes devem enfiar a cabeça na terra como se fossem avestruz para que os ilícitos não sejam vistos?" emendou. Em entrevista publicada pelo Estado ontem, Gilmar classificou o parecer de Janot como "ridículo" e disse que a argumentação vai de "pueril a infantil".

O ministro Dias Toffoli também contestou trecho do despacho do procurador-geral que defende que a Justiça eleitoral deve promover a pacificação social. "O exercício dessa pacificação social que a justiça eleitoral traz é em razão da sua ação e não da sua não-ação", disse Toffoli, acrescentando que a decisão de determinar a investigação de fatos relativos à campanha de Dilma "não é uma determinação isolada do ministro Gilmar Mendes. "Isto consta do acórdão do TSE e é uma determinação da Corte", defendeu. O presidente do Tribunal repetiu uma frase que vem sendo ditar por Gilmar, de que as investigações devem ocorrer para apurar, inclusive, "desvios que podem ter como vítima a própria campanha".

O ministro Henrique Neves citou o julgamento de uma prestação de contas de 2007, em que a Corte teve atitude semelhante à adotada em relação à campanha petista. Segundo ele, "foi exatamente o mesmo procedimento que este Tribunal adotou", lembra.

Já Noronha disse que, apesar de Janot defender uma postura "minimalista" da Justiça eleitoral e do Ministério Público, ter testemunhado o papel de protagonismo adotado pela Procuradoria nas eleições de 2014. "Sou testemunha de quanto se empenharam os ministros para que pudéssemos proceder eleições sérias, democráticas, transparentes", provocou. "Sou testemunha de que a Justiça eleitoral não tem sido, ao contrário do que afirmado no despacho, um protagonista exagerado. Houve um processo que se cassava, e com muito empenho, e o MP atuou de forma em que se buscava cancelar o registro do senhor Paulo Maluf (deputado federal pelo PP-SP). A justiça eleitoral foi protagonista em assegurar a aplicação da lei", lembrou.

Noronha, que é relator de duas ações que investigam a campanha de Dilma Rousseff, repetiu ainda afirmações que vêm sendo feitas por Gilmar Mendes, de que a Corte adota posições "assimétricas" em relação a casos envolvendo prefeitos, governadores e presidente da República. "Nós julgamos impugnação de registro dos prefeitos das pequenas cidades todo dia. Se há para os pequenos, por que não pode haver para os maiores?", indagou.

O ministro aproveitou ainda para afirmar que as investigações acontecem de forma posterior à diplomação dos candidatos eleitos "porque os fatos são revelados depois de concluído o processo, as eleições", disse. "Tudo isso se faz para que haja um controle, ainda que a posteriori, da legitimidade do pleito eleitoral. Isso não deve ser imputado como uma medida de perseguição, de descontentamento", defendeu. 

02 de setembro de 2015
in coroneLeaks

DILMA CORTA 32% DOS GASTOS DE SAÚDE



(Folha) O gasto do governo federal com investimentos (obras e compras de aparelhos) na saúde caiu 32% nos primeiros sete meses de 2015 em relação a igual período do ano passado. De janeiro a julho de 2014, o desembolso para construção de unidades de saúde e compra de equipamentos médicos chegou a R$ 2,5 bilhões. Neste ano, o montante não passou de R$ 1,7 bilhão. 

Em meio à crise, o Ministério da Saúde sofreu um corte de R$ 13 bilhões em seu orçamento original, que era de R$ 121 bilhões para 2015. oi o segundo maior ajuste na Esplanada –superado apenas pelo da pasta das Cidades. Mesmo com o corte, o ministro da Saúde, Arthur Chioro, dizia que a pasta havia sido "preservada" e não sofreria forte impacto.

02 de setembro de 2015
in coroneLeaks

LULA É QUEM VIVE UM MOMENTO DE IRRACIONALIDADE

 


Lula passa por cima das pesquisas que mostram Dilma Rousseff com apenas 7% de ótimo e bom e com quase 80% de péssimo e ruim e critica os panelaços. 
Na sua conduta doentia de jogar pobres contra ricos, Lula diz que o problema depois do panelaço é a empregada lavar a panela. Pobre diabo. 
Não há mais divisão entre pobres e ricos. Nem há divisão entre a grande maioria que não aguenta mais o governo Dilma, que não suporta mais a corrupção do PT e que delira de alegria quando vê um Lula presidiário ser inflado nas manifestações. 
Irracional é o Lula, tanto  que é que, se for candidato, será derrotado até mesmo por Marina Silva.

02 de setembro de 2015
in coroneLeaks

EMPREITEIRO CONFIRMA QUE ODEBRECHT COMANDAVA O CARTEL



Mendonça Neto, ao prestar o depoimento
O executivo Augusto Mendonça Neto, diretor da Setal que se tornou delator na Operação Lava Jato, disse em audiência na Justiça federal do Paraná que a Odebrecht comandava o cartel de empresas que dividiam obras da Petrobras.
“A Odebrecht, pelo peso e importância, tinha uma voz predominante no grupo. Quando ela queria alguma coisa, era muito difícil que aquilo não fosse feito daquela forma. Se ela não quisesse, isso certamente não seria feito”, declarou ao juiz Sergio Moro.
Ainda segundo ele, “as empresas escolhiam as suas preferências, e as demais apresentavam preços superiores”.
ABREU E LIMA
Mendonça citou como exemplo do poder da Odebrecht o fato de a empreiteira ter conseguido dois dos maiores contratos da refinaria Abreu e Lima. Por meio de consórcios, a Odebrecht obteve em Abreu e Lima negócios que somam R$ 4,67 bilhões.
O executivo da Setal contou que o ex-diretor da Odebrecht Márcio Faria participava das reuniões em que as empresas discutiam como seriam divididas entre elas as obras da Petrobras.
Para Mendonça, as empresas pagavam propina porque temiam retaliações dos diretores da Petrobras. “Pagavam [suborno] porque a capacidade de um diretor de atrapalhar é muito grande. Todas as empresas tinham medo de não pagar”.
AMEAÇAS
O dirigente da Setal diz que sofreu ameaças do deputado José Janene (PP-PR), que indicou Paulo Roberto Costa para a diretoria de abastecimento da Petrobras e cobrava propina das empresas que eram contratadas pela estatal. Mendonça diz que foi ameaçado por Renato Duque e Pedro Barusco, diretor e gerente da diretoria de Serviços da estatal. Ambos disseram, segundo o executivo, que sem suborno o contrato não seria assinado.
O diretor diz que a divisão de obras beneficiou a Setal em duas obras: as das refinaria Getúlio Vargas, no Paraná, e de Paulínia, em São Paulo.
PAGAMENTOS NO EXTERIOR
Funcionário de Alberto Youssef, Rafael Angulo López voltou a dizer que entregou números de contas no exterior para que Alexandrino Alencar, um dos executivos do grupo Odebrecht presos desde junho, realizasse depósitos a pedido do doleiro.
Segundo López, houve entre 10 e 15 encontros em escritórios da Braskem (petroquímica do grupo) e da própria Odebrecht, em São Paulo, de 2008 a 2013. A defesa de Alexandrino recusou-se a fazer perguntas à testemunha de acusação porque não teve acesso à íntegra de todos os depoimentos de López.
Parte deles permanece em segredo de Justiça porque integra inquéritos que tramitam no Supremo Tribunal Federal para apurar se políticos com foro privilegiado receberam propina com origem no esquema de corrupção da Petrobras.
CASTELO DE AREIA
Em depoimento na mesma ação penal, o ex-presidente da construtora Camargo Corrêa, Dalton Avancini, disse que o ex-diretor de Serviços da Petrobras Renato Duque criou dificuldades para a assinatura de um contrato vencido pela empreiteira na obra da refinaria Abreu e Lima, em Pernambuco, com o objetivo de pressionar pelo pagamento de propina.
Segundo Avancini, Duque chegou a citar até mesmo o fato de a construtora estar sendo investigada em uma operação da Polícia Federal como um entrave para a assinatura do contrato.
À época, a Camargo Corrêa era alvo da operação Castelo de Areia (desencadeada em 2009), que investigou supostos crimes financeiros e de fraude a licitação cometidos pela empreiteira. A operação foi anulada pelo Superior Tribunal de Justiça sob a justificativa de que a apuração policial começou apenas a partir de uma denúncia anônima.

02 de setembro de 2015
Mario Cesar Carvalho, Graciliano Rocha e Flávio Ferreira
Folha

MICHEL TEMER E LULA JÁ SE LANÇARAM PARA 2018. FALTA AÉCIO


Alckmin luta para ser candidato no lugar de Aécio


















Ao longo de agosto, mês de noites iluminadas pela bela lua azul, primeiro Michel Temer, depois Lula, este no final da semana passada, afirmaram ser candidatos as eleições de 2018, antecipando assim a abertura da sucessão presidencial. Procurando, cada qual a sua maneira, descomprimir a crise que envolve o governo Dilma Rousseff e, portanto, em consequência, o próprio país. Falta Aécio Neves abrir o processo de escolha no PSDB, legenda em que tem como rival o governador Geraldo Alckmin. A presença deste praticamente afasta a opção por José Serra. Relativamente a Marina Silva, é um enigma, porque depende basicamente da capacidade que tiver ou não de criar o Rede Sustentanilidade, projeto de partido ainda no papel.
Michel Temer lançou-se na primeira quinzena quando anuiu a perspectiva de o PMDB apresentar candidato próprio, acrescentando que se dispunha a disputar a indicação. Assinalou também que, se eleito, manteria Joaquim Levy a frente do Ministério da Fazenda. Mais claro impossível. Essas declarações, inclusive, foram feitas antes de uma segunda entrevista na qual disse que o país precisava de alguém capaz de unificá-lo politicamente. Sua candidatura, assim, está colocada. Isso com base nos dados de hoje. Não se pode fazer previsões políticas nem a curto quanto mais a médio prazo.
VAZIO POLÍTICO         
Os rumos do PMDB são incertos, porém temer joga com o vazio que está envolvendo a legenda, marcada pela falta de alternativas de peso. O contrário ocorre com o PT. O esvaziamento enorme, com reflexos no eleitorado, porém a única figura capaz de concorrer – nos termos de hoje, repito – é o ex-presidente Lula da Silva.
Apesar de tudo, é o único sobrevivente da tempestade que submerge o prestígio da sigla, que já representou uma força, mas hoje vê-se debilitada principalmente em consequência da alucinada corrupção na Petrobrás, reunindo ladrões e bandidos de todos os tipos. Veja-se o volume de contas no exterior.
SE NÃO NAUFRAGAR
A reportagem da Época, desta semana, abalou Lula? Claro que sim. Mas se não afundar, será o último naufrago do partido dos trabalhadores.
Na oposição, creio ser o senador Aécio neves o candidato de maior potencial. Supera Geraldo Alckmin. O governador de São Paulo já perdeu disparado para Lula e Serra foi abatido amplamente por Dilma. Aécio perdeu para Rousseff pela margem de 3,5% dos votos. Dos três oposicionistas foi o que alcançou o melhor desempenho nas urnas. No momento, representa mais os oposicionistas, como os fatos estão demonstrando. Até porque Alckmin encontra-se imobilizado pelos interesses da máquina administrativa paulista junto ao Palácio do Planalto. Tem chance, parece ser a sua vez (Aécio).
DESTINO DO PODER
A voz das ruas decidirá, como sempre, o destino do poder. O quadro não poderia ser melhor do que é para a oposição. A rejeição a Dilma Rousseff, 71 a 8% no Datafolha, pode se transformar em fator decisivo.
Quem Marina apoiará? Boa pergunta, sobretudo em termos de segundo turno, pois na minha impressão ela não reúne em torno de si as condições para chegar em primeiro ou segundo lugar. Não possui estrutura partidária e isso é fundamental em se tratando de eleições presidenciais. Dessa forma, não poderá firmar alianças estaduais de porte que possam conduzi-la ao êxito. Mas, também na oposição a Dilma, poderá decidir o rumo de um segundo turno. O panorama é esse. A crise se agrava. O desgaste de Dilma Rousseff aumenta. Dificilmente poderá reverte-lo em três anos.
As alternativas, neste momento, são essas. Mas podem mudar amanhã. Como a história, na bela definição de Hélio Silva, a política não espera o amanhecer.

02 de setembro de 2015

GOVERNO FALA EM REFORMA ADMINISTRATIVA SEM SABER O QUE ISSO SIGNIFICA


A equipe econômica do governo Dilma Rousseff, na impossibilidade de reimplantar a CPMF, sob novo codinome, agora fala vagamente em reforma administrativa que incluiria a venda de imóveis da União.
Atualmente, rotula-se de “reforma administrativa” qualquer tipo de ação administrativa para correção de rumos, métodos ou procedimentos burocráticos. Mas esta denominação é inadequada e errada. Por exemplo, reduzir o número de ministérios e secretarias, por meio de uma reestruturação organizacional, não pode ser chamado de reforma.
A única e verdadeira Reforma Administrativa ocorrida no Brasil, realizada pelo então ministro Hélio Beltrão, consolidada no Decreto-Lei nº 200, de 1967.
O resto, de lá para cá, foram arremedos mal feitos e capengas de reestruturação organizacional.
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NOTA DA REDAÇÃO DO BLOG – A esse respeito, é bom conferir a opinião do jurista Jorge Béja: “FHC foi outro que alienou o patrimônio público quando era seu dever preservá-lo. E aonde foi parar o dinheiro? Para que serviu e em que foi empregado? Mas vejam bem, licitar a exploração da telefonia e outros direitos cuja titularidade era do poder público, é uma coisa. Vender bens imóveis (terras e edificações), como anunciaram os dois ministros Levy e Barbosa, é outra coisa, grave e danosa”, advertiu Béja. (C.N.)

02 de setembro de 2015
Mário Assis

TCU EXIBE A BALA DE PRATA QUE JUSTIFICA O IMPEACHMENT DE DILMA


Foi um dos depoimentos mais importantes da história do Congresso Nacional, concedido esta terça-feira pelo procurador Julio Marcelo de Oliveira, representante do Ministério Público Federal no Tribunal de Contas da União. Falando na Comissão de Economia do Senado, Oliveira surpreendeu os parlamentares ao revelar que as pedaladas no decorrer de 2014 não foram meramente fiscais, mas tiveram o objetivo claro de influir no resultado das eleições.
Segundo o repórter Dimmi Amora, da Folha, que acompanhou a sessão, o procurador revelou em detalhes como ocorreu a manobra eleitoral. Explicou didaticamente que o governo tem programas obrigatórios a cumprir no orçamento. Por isso, quando há queda na arrecadação ou déficit fiscal, é preciso fazer cortes nas despesas não obrigatórias. Mas no ano da sucessão, o governo Dilma não respeitou esta regra e armou flagrantes manobras eleitorais, disfarçadas em pedaladas meramente fiscais.
“O governo deixou livres para execução despesas não obrigatórias, que teria que cortar [devido à queda na arrecadação]. O que ocorreu em 2014 é que o governo federal aumentou programas não obrigatórios que têm forte impacto eleitoral”, disse o procurador aos senadores.
FIZERAM O DIABO…
Como se sabe,a presidente Dilma avisou que iria fazer o diabo para ganhar a eleição, e cumpriu esta promessa.
O procurador do TCU mostrou que, para se eleger, Dilma aumentou irregularmente os gastos do Fies, programa de bolsas para universitários, que não eram despesas obrigatórias e aumentaram de R$ 5 bilhões para R$ 12 bilhões, graças a essas manobras ilegais que ficaram conhecidas como pedaladas.
Segundo o repórter Dimmi Amora, o procurador fez questão de lembrar aos parlamentares  que a Lei de Responsabilidade Fiscal tem preocupação específica com o ano eleitoral porque foi criada para acabar com a “farra” de gastos públicos que ocorria nesses anos, mas Dilma nem se importou com esta norma legal.
FOI TUDO PROPOSITAL
Salientou o procurador Julio Marcelo de Oliveira que desde o início de 2014 o governo já sabia que não teria recursos para seus programas eleitorais, mas seguiu em frente, aumentando as despesas.
“Até agosto, o governo não se comportou de maneira coerente com a realidade. Viveu uma fantasia. Após a eleição, veio a realidade”, disse Oliveira, acrescentando que o dolo, que seria a culpa da presidente, “grita nos autos” devido ao fato do governo ter aumentado despesas até agosto e mantido a informação de que faria um superávit fiscal de R$ 80 bilhões, e só após as eleições ter admitido que teria um déficit de R$ 20 bilhões. Ou seja, cometeu um erro de cálculo no valor de R$ 100 bilhões.
“DOLO EVIDENTE”
“Essa mudança de panorama de agosto para outubro, na opinião do Ministério Público, caracteriza um dolo evidente de manifestar uma situação fiscal irreal no período pré-eleitoral e só trazer a realidade após o período eleitoral”, afirmou o procurador.
Segundo o repórter Dimmi Amora, da Folha, o procurador do TCU também fez questão de contestar colocações do senador Fernando Bezerra (PSB-PE) de que o uso dos bancos públicos para pagar despesas é prática comum e antiga. Segundo ele, jamais os saldos do governo federal com os bancos públicos para pagar despesas ficaram deficitários por praticamente um ano, dia após dia. Ou seja, não há comparação com o que ocorreu nos governos passados.
15 IRREGULARIDADES
Os representantes do TCU então explicaram aos senadores quais são as 15 irregularidades que foram apontadas pelo tribunal nas contas de 2014 e que a presidente Dilma terá que apresentar defesa nos próximos 10 dias.
O assunto é importantíssimo e explosivo. Caso os ministros do tribunal entendam que a presidente Dilma não cumpriu itens das leis de Responsabilidade Fiscal e Orçamentária e da Constituição, as contas terão parecer do TCU pela reprovação, configurando o crime de responsabilidade que pode levar ao impeachment da presidente Dilma no Congresso, que dá a palavra final sobre as contas públicas.

02 de setembro de 2015
Carlos Newton

RELEMBRANDO ZORBA, O GREGO

Zorbas Syrtaki - YouTube

www.youtube.com/watch?v=4UV6HVMRmdk

02 de setembro de 2015
m.americo