"Quero imaginar sob que novos traços o despotismo poderia produzir-se no mundo... Depois de ter colhido em suas mãos poderosas cada indivíduo e de moldá-los a seu gosto, o governo estende seus braços sobre toda a sociedade... Não quebra as vontades, mas as amolece, submete e dirige... Raramente força a agir, mas opõe-se sem cessar a que se aja; não destrói, impede que se nasça; não tiraniza, incomoda, oprime, extingue, abestalha e reduz enfim cada nação a não ser mais que um rebanho de animais tímidos, do qual o governo é o pastor. (...)
A imprensa é, por excelência, o instrumento democrático da liberdade." Alexis de Tocqueville
(1805-1859)

"A democracia é a pior forma de governo imaginável, à exceção de todas as outras que foram experimentadas." Winston Churchill.

domingo, 21 de fevereiro de 2016

SENADORES DE SEGUNDA CLASSE


Charge do tacho, reprodução do jornal de N. Hamburgo




















Quando o Tiririca pediu votos pela primeira vez, empolgou o eleitorado paulista com o “pior não fica”. Tornou-se o deputado federal mais votado de nossa historia. Anos antes perguntaram ao saudoso dr. Ulysses como imaginava o futuro Congresso e ele não vacilou: “pior do que o atual, só o próximo.”
Pois não é que do alto de sua experiência de noventa anos, mestre Hélio Fernandes ilumina a crônica política com a afirmação de que, “no Brasil, o dia seguinte sempre consegue ficar um pouquinho pior do que a véspera”.
Na sexta-feira passada, depois detê-lo por 85 dias de prisão na Policia Federal e na Polícia Militar do Distrito Federal,  o Supremo Tribunal Federal soltou o senador Delcídio do Amaral, líder do PT. Estava preso por haver obstruído a investigação de uma das múltiplas roubalheiras de um dos escândalos da Petrobras.
Saiu da cadeia para casa porque naquela noite a sessão havia sido suspensa, mas amanhã ocupará o plenário como integrante da bancada do PT, pois apesar de preso, não perde o mandato. Até continuou recebendo vencimentos e vantagens. O poder público permaneceu provendo-lhe as refeições, até a noite da libertação.
MANDATO PELA METADE
Delcídio é senador, mantém seu mandato, mas apenas pela metade. Quando o sol se põe, obriga-se a tomar o caminho de casa. Ficará vigiado de longe, só para saber se não escapuliu para a casa de um amigo, um cinema ou um restaurante. Estará proibido de frequentar as sessões noturnas do Senado, mas seu voto valerá tanto quanto o de qualquer outro, durante o dia. Descobre-se, agora, a existência de senadores de segunda classe, por obra graça da mais alta corte nacional de justiça.

21 de fevereiro de 2016
Carlos Chagas

ATÉ A ANTENA PERTO DO SÍTIO DE LULA É CLANDESTINA



A antena perto do sítio que não é de Lula: tudo, por lá, é pirata.

O tiranete Lula nada fica a dever aos tiranetes vizinhos: tudo facilitado, sem custos etc. A prefeitura de Atibaia denuncia que a OI não pagou a taxa para concessão de licença. Bene, naquela área, tudo é clandestino: o sítio não é de Lula, e a antena não favorece o próprio, já que não usa celular. Acabo de cravar um sorvete na testa:

A antena de telefonia móvel da Oi instalada a cerca de 300 metros do sítio Santa Bárbara, em Atibaia (SP), frequentado pelo ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, não tem alvará de funcionamento. A operadora também não quitou a taxa de fiscalização para concessão de licença de funcionamento, de acordo com a Prefeitura de Atibaia. Estão na mesma situação outras 18 antenas da empresa na cidade, segundo o ente municipal.

O total devido chega a 292 Unidades de Valores de Referência Municipal (UVRM), o equivalente a R$ 900,50.

A antena próxima ao sítio frequentado pelo ex-presidente Lula foi instalada sem receber aprovação do município.

O levantamento das irregularidades foi feito pela Secretaria de Urbanismo e Meio Ambiente após solicitação em caráter de urgência do procurador Roberson Henrique Pozzobon, que integra a força-tarefa da Operação Lava Jato.

O e-mail enviado ao prefeito Saulo Pedroso de Souza (PSD), no dia 10, requisitou “no prazo de 48 horas, a íntegra do procedimento de licenciamento ambiental da antena localizada na Travessa da Estrada do Parque das Cascadas, S/N, Portão, Atibaia/SP”. No ofício, Pozzobon ainda ressaltou que, “diante da urgência que temos nas informações, requisitamos que, se plausível, os dados sejam enviados não só por correio, mas antecipadamente” por e-mail.

Reportagem do jornal Valor Econômico publicada no dia 15 revelou que, em 2011, mesmo ano em que o sítio Santa Barbara foi reformado de maneira suspeita para os investigadores, a Oi instalou a antena perto da propriedade.

Na quarta-feira passada, o jornalFolha de S.Paulo afirmou que o funcionário da operadora e ex-sindicalista ligado ao PT, José Zunga Alves de Lima, articulou a instalação do aparato ao lado do sítio.

A força-tarefa da Lava Jato também busca no Cartório de Registros de Imóveis de Atibaia documentos que apontem o proprietário das terras onde está instalada a antena.

Negócio. O sítio, comprado em 2010, está em nome de Jonas Suassuna e Fernando Bittar, sócios de Fábio Luís Lula da Silva, filho do ex-presidente. A compra do imóvel foi formalizada no escritório do advogado Roberto Teixeira, compadre de Lula, como revelou oEstado.

A Operação Lava Jato abriu um inquérito para investigar o negócio e a reforma da propriedade, executada em 2011, que teria envolvimento suspeito das empreiteiras OAS, Odebrecht e do pecuarista José Carlos Bumlai, amigo de Lula. O Instituto Lula tem reiterado, por meio de sua assessoria de imprensa, que o petista não é dono do imóvel, embora frequente o local.

Procurada, a assessoria de imprensa da Oi informou que não teria condições de levantar as informações para responder aos questionamentos feitos pela reportagem. (Estadão).



21 de fevereiro de 2016
in blog do orlando tambosi

PÉROLA LULAMA

Culpado tranquilo

“Não vou ficar batendo boca. Isso é igual apelido: se você se enraivecer, aí é que pega. Mas quero garantir a vocês: se alguém achar que isso me deixa sem dormir, vai cair do cavalo”.


Lula, na reunião com a diretoria da CUT, garantindo que não sonha com cadeia nem com o Japonês da Federal.

21 de fevereiro de 2016
in augusto nunes

PROCURADORES CONCLUÍRAM QUE LULA COMETEU O CRIME DE TRÁFICO DE INFLUÊNCIA, REVELA 'ÉPOCA'


O ex-presidente Lula atuou fortemente como lobista da Odebrecht no exterior, é o que diz reportagem da edição desta semana da revista Época. De acordo com a revista, centenas de documentos das empresas de Lula, da Odebrecht e até do BNDES foram analisadas por peritos na investigação sobre as suspeitas de tráfico de influência internacional do petista para favorecer a Odebrecht. Após analisar telegramas diplomáticos, cruzar dados de viagens de Lula e de executivos da empreiteira, os procuradores concluíram que o ex-presidente cometeu sim o crime de tráfico de influência.
Para os procuradores, havia um “modus operandi criminoso” na atuação de Lula, dos executivos da Odebrecht e dos diretores do BNDES para liberar dinheiro do banco à empreiteira. O ex-presidente praticou o crime de tráfico de influência em favor da Odebrecht, vendeu sua “influência política” por R$ 7 milhões e o contrato de palestras com uma uma empresa do petista serviu para “dar aparência de legalidade” ao crime.
Sobre o BNDES, a matéria afirma que o banco aprovava com "velocidade incomum" os financiamentos que envolviam gestões de Lula e interessavam à Odebrecht, além de liberar dinheiro indiretamente à construtora.
Os investigadores confirmaram que Lula viajava em jatinhos da Odebrecht para se encontrar com os presidentes amigos e o pagamento era feito por meio de “palestras”, justificando, em tese, a necessidade das viagens. Relatos de diplomatas que acompanhavam as reuniões confirmaram que Lula fazia lobby em favor da Odebrecht e ainda prometia aos chefes de Estado que convenceria a presidente Dilma Rousseff a “ajudar”. Isso aconteceu em Cuba, Venezuela e República Dominicana, para citar alguns exemplos.
Durante o "contrato" de Lula com a Odebrecht, a empreiteira recebeu US$ 7,4 bilhões em financiamentos do BNDES por meio de 52 contratos no exterior. Durante esse tempo, a construtora pagou R$ 4 milhões à L.I.L.S., empresa de Lula, além de bancar despesas no valor de US$ 1,2 milhão e mais de 40 mil fretamento de aeronaves, carros e hospedagens. Análise do MPF verificou que o BNDES leva em média 488 dias para aprovar um processo de financiamento de obra no exterior, mas 17 das 30 transações da Odebrecht periciadas ficaram abaixo do prazo. A obra do porto de Mariel em Cuba levou pouco mais de um terço desse tempo (176 dias).


AJUDA BILIONÁRIA

Uma das atuações mais rentáveis do ex-presidente petista foi junto à Venezuela, durante a presidência de Hugo Chávez. O BNDES liberou US$ 747,1 milhões em 2009 para a Odebrecht construir duas linhas de metrô na Venezuela, mas os pagamentos antecipados não correspondiam ao avanço do projeto, algo fora dos padrões de financiamentos do BNDES. Em meados de 2011, as dívidas do governo venezuelano com a Odebrecht chegavam a US$ 1 bilhão e, como num passe de mágica, Lula teve uma "palestra" contratada pela empreiteira a ser realizada na Venezuela e a dívida foi quitada. 


21 de fevereiro de 2016
in aluizio amorim

MPF COMPROVA A ATUAÇÃO DE LULA PARA ODEBRECHT ERA PAGA COM CONTRATOS FAJUTOS

TRÁFICO DE INFLUÊNCIA

REVISTA REVELA QUE MPF COMPROVOU TRÁFICO DE INFLUÊNCIA DO PETISTA


PETISTA GARANTIU BILHÕES À EMPREITEIRA COM PALESTRAS NO EXTERIOR. FOTO: LULA MARQUES/PT

O ex-presidente Lula atuou fortemente como lobista da Odebrecht no exterior, é o que diz reportagem da edição desta semana da revista Época. De acordo com a revista, centenas de documentos das empresas de Lula, da Odebrecht e até do BNDES foram analisadas por peritos na investigação sobre as suspeitas de tráfico de influência internacional do petista para favorecer a Odebrecht. Após analisar telegramas diplomáticos, cruzar dados de viagens de Lula e de executivos da empreiteira, os procuradores concluíram que o ex-presidente cometeu sim o crime de tráfico de influência.

Para os procuradores, havia um “modus operandi criminoso” na atuação de Lula, dos executivos da Odebrecht e dos diretores do BNDES para liberar dinheiro do banco à empreiteira. O ex-presidente praticou o crime de tráfico de influência em favor da Odebrecht, vendeu sua “influência política” por R$ 7 milhões e o contrato de palestras com uma uma empresa do petista serviu para “dar aparência de legalidade” ao crime.

Sobre o BNDES, a matéria afirma que o banco aprovava com "velocidade incomum" os financiamentos que envolviam gestões de Lula e interessavam à Odebrecht, além de liberar dinheiro indiretamente à construtora.



Os investigadores confirmaram que Lula viajava em jatinhos da Odebrecht para se encontrar com os presidentes amigos e o pagamento era feito por meio de “palestras”, justificando, em tese, a necessidade das viagens. Relatos de diplomatas que acompanhavam as reuniões confirmaram que Lula fazia lobby em favor da Odebrecht e ainda prometia aos chefes de Estado que convenceria a presidente Dilma Rousseff a “ajudar”. Isso aconteceu em Cuba, Venezuela e República Dominicana, para citar alguns exemplos.

Durante o "contrato" de Lula com a Odebrecht, a empreiteira recebeu US$ 7,4 bilhões em financiamentos do BNDES por meio de 52 contratos no exterior. Durante esse tempo, a construtora pagou R$ 4 milhões à L.I.L.S., empresa de Lula, além de bancar despesas no valor de US$ 1,2 milhão e mais de 40 mil fretamento de aeronaves, carros e hospedagens. Análise do MPF verificou que o BNDES leva em média 488 dias para aprovar um processo de financiamento de obra no exterior, mas 17 das 30 transações da Odebrecht periciadas ficaram abaixo do prazo. A obra do porto de Mariel em Cuba levou pouco mais de um terço desse tempo (176 dias).

Ajuda bilionária

Uma das atuações mais rentáveis do ex-presidente petista foi junto à Venezuela, durante a presidência de Hugo Chávez. O BNDES liberou US$ 747,1 milhões em 2009 para a Odebrecht construir duas linhas de metrô na Venezuela, mas os pagamentos antecipados não correspondiam ao avanço do projeto, algo fora dos padrões de financiamentos do BNDES. Em meados de 2011, as dívidas do governo venezuelano com a Odebrecht chegavam a US$ 1 bilhão e, como num passe de mágica, Lula teve uma "palestra" contratada pela empreiteira a ser realizada na Venezuela e a dívida foi quitada.



21 de fevereiro de 2016
diário do poder

CLASSE 'C' DEVOLVE AOS BANCOS O CARRO TÃO SONHADO

VEÍCULO VIROU INÚTIL PARA MUITOS COM ALTA DO COMBUSTÍVEL E CRISE





É o fim do sonho do primeiro automóvel da "classe média emergente", a conhecida por "classe C". Muitos têm sido obrigados a devolver aos bancos o carro financiado ou deixa-los parados. Além das prestações intermináveis, os compradores de carros na classe C já não suportam o custo do combustível. O governo reduziu o IPI para melhorar as vendas e agora sufoca o comprador com os preços da gasolina e do álcool.

O governo Dilma fez o Brasil regredir 13 anos: a produção de automóveis, em janeiro de 2016, foi igual a de janeiro de 2003.

O objetivo do governo petista não era viabilizar carro novo para a nova classe C, mas ajudar a indústria automobilística a aquecer as vendas.

Do final do governo Lula à era Dilma, as montadoras de automóveis foram beneficiadas por 22 medidas, sobretudo de renúncia fiscal.



21 de fevereiro de 2016
diário do poder

DILMA ISOLA MICHEL TEMER DE DECISÕES DO PLANALTO

PRESIDENTE EXCLUI O VICE DAS DECISÕES E O TRATA COMO OPOSIÇÃO

PRESIDENTE EXCLUI O VICE DAS DECISÕES E O TRATA COMO OPOSIÇÃO. FOTO: LULA MARQUES

A presidente Dilma Rousseff reservou ao vice-presidente Michel Temer o pão que o diabo amassou, excluindo-o das reuniões mais relevantes do governo e até de colegiados como a coordenação política, nos quais tem acesso em razão do cargo que ocupa ou da condição de presidente nacional do PMDB. Dilma mudou de atitude em relação a Michel desde a carta em que ele, na prática, rompeu com o governo.

Irritou particularmente o Palácio do Planalto a simpatia de Michel Temer pela candidatura de Hugo Motta (PB) à Liderança do PMDB.

Em sua mais recente conversa com Dilma, Michel Temer divergiu da insistência na recriação da CPMF, avisando que isso não passará.

Temer foi excluído até do "Dia D" contra o mosquito. Jaques Wagner (Casa Civil) só o avisou por telefone em cima da hora, de propósito.

Ignorado pelo Planalto, Temer aproveita para fazer campanha no PMDB. Retomou as viagens da "caravana da unidade".



21 de fevereiro de 2016
diário do poder

MENSAGENS PROVAM QUE REFORMAS NO TRIPLEX E NO SÍTIO ERAM PARA LULA

RECADOS NO CELULAR COLOCAM LULA NO TRÍPLEX E SÍTIO DE ATIBAIA

OAS SE RESPONSABILIZOU PELAS REFORMAS DO SITIO EM ATIBAIA E DO TRÍPLEX NO GUARUJÁ. (FOTOS: JANAINA RIBEIRO/AAN E DIVULGAÇÃO)

Mensagens entre então presidente da OAS, Léo Pinheiro, e seus auxiliares, obtidas pela Polícia Federal com autorização judicial, provam que foram de fato realizadas para o ex-presidente Lula, pela empreiteira baiana, as obras do Edifício Solaris, no Guarujá, e no sítio em Atibaia, em São Paulo. O apartamento triplex 164-A ganhou acabamento requintado, equipamentos de lazer, mobília sob encomenda e um elevador privativo. A revelação é da revista Veja desta semana.

Lula e sua mulher, Marisa, e os filhos visitavam as obras, sugeriam modificações e faziam planos de passar o réveillon contemplando uma das vistas mais belas do litoral paulista. Em fevereiro de 2014, a reforma do sítio em Atibaia, também atribuído a Lula e Marisa, já estava concluída, ganhando campo de futebol, tanque de pesca, pedalinhos, mobília nova. Como no tríplex, faltavam apenas os armários da cozinha.

O Ministério Público está convencido de que Lula ocultou patrimônio, como evidenciam mensagens descobertas no celular de Léo Pinheiro, detalhando as reformas e mobiliou os imóveis do Guarujá e de Atibaia, seguindo as diretrizes do "chefe" e da "madame" - Lula e Marisa Letícia, segundo os policiais.

A instalação de armários de cozinha no Guarujá e Atibaia, para a "cozinha do chefe", chegou a ser discutido por Leo Pinheiro com Paulo Gordilho, outro diretor da empreiteira, que avisa: "O projeto da cozinha do chefe está pronto". E pergunta se pode marcar uma reunião com a "madame". Pinheiro sugere que a reunião aconteça um dia depois e pede ao subordinado que cheque "se o do Guarujá está pronto". Seria bom se estivesse. Gordilho responde que sim. No dia seguinte, o diretor pergunta a Léo Pinheiro se a reunião estava confirmada. "Vamos sair a que horas?", quer saber. "O Fábio ligou desmarcando. Em princípio será às 14 hs na segunda. Estou vendo, pois vou para Uruguai", responde o presidente da empreiteira.

No início de 2014, a OAS concluiu a construção do edifício Solaris, onde fica o tríplex de Lula, o "chefe". A partir daí, por orientação da "Madame", a ex-primeira-dama Marisa Letícia, a empreiteira iniciou a reforma e a colocação de mobília no apartamento, a exemplo do que já vinha fazendo no sítio de Atibaia. "Fábio", segundo os investigadores, é Fábio Luís, o Lulinha, filho mais velho do casal. Em companhia dos pais, ele visitou as obras, participou da discussão dos projetos e, sabe-se agora, era a ponte com a família sempre que Léo Pinheiro e a OAS precisavam resolver detalhes dos serviços. Para não incomodar o "chefe" com assuntos comezinhos, a OAS tratava das minúcias diretamente com Marisa e Lulinha. Léo Pinheiro, o poderoso empreiteiro, fazia questão de ter controle sobre cada etapa da reforma. Quando havia uma mudança no projeto, ele era informado. "A modificação da cozinha que te mandei é optativa. Puxando e ampliando para lateral. Com isto (sic) fica tudo com forro de gesso e não esconde a estrutura do telhado na zona da sala", informa Gordilho. Pela data da mensagem, ele se referia ao projeto do sítio de Atibaia.



21 de fevereiro de 2016
diario do poder

ENTENDA O ERRO DE FHC AO SE RELACIONAR COM A SUA "ROSEMARY"


Mirian só resolveu falar depois de ser demitida















O Brasil é um país verdadeiramente machista, embora nos últimos anos tenha até elegido duas vezes uma mulher para a Presidência da República. Era tida como uma “gerentona”, mas no poder se revelou uma inacreditável decepção. Dilma Rousseff espalhou mulheres pela administração, preenchendo cargos no ministério e nos altos escalões. Mas o desempenho de seu governo tem sido tão decepcionante que vai representar, com toda certeza, um retrocesso na trajetória das mulheres na política nacional. E o fato é que a bancada masculina, digamos assim, tem revelado um machismo exacerbado.
MUITAS SEGUNDAS-DAMAS
De Getúlio Vargas para cá, a maioria dos presidentes não se contentava com a primeira-dama e arranja uma ou várias segundas-damas. Sabia-se que Getúlio pulava o muro e tinha preferência por vedetes, atrizes e cantoras. Juscelino não ficava atrás e teve um caso célebre com uma mulher belíssima, chamada Lúcia Pedroso, uma das locomotivas da sociedade carioca na época. João Figueiredo fez como Juscelino, tinha uma segunda-dama do society e ainda beliscava outras por fora.
Tancredo Neves, presidente eleito, teve um caso longo e histórico com a secretária Antonia Gonçalves, todo mundo sabia, menos dona Risoleta. E Fernando Collor, um homem de muitas mulheres, já reconheceu que pulou o muro e até teve um filho fora do casamento.
Itamar Franco era divorciado e mulherengo, acabou se dando bem com uma bela major da segurança presidencial, mas morreu solteiro. Seu sucessor, Fernando Henrique, só pensava naquilo. Além da segunda-dama oficial Mirian Dutra, teve várias amantes e nos bastidores de Brasilia ficou conhecido um caso dele com outra bela jornalista da televisão, com a qual se encontrava no apartamento presidencial da Base Aérea de Brasília, tenho testemunhas e tudo o mais.
Como todos sabem, FHC foi substituído por Lula, que realmente saiu do padrão e extrapolou em matéria de segunda-dama, porque não somente criou por decreto um elevado cargo público para abrigar a amante a seu lado, como acabou viajando com ela pelo mundo.
NUNCA HOUVE ESCÂNDALO
Estas aventuras extraconjugais fazem parte da política brasileira, e em sociedade tudo se sabe, já dizia Ibrahim Sued. Mas só começaram a ser divulgadas mais intensamente a partir de Fernando Henrique Cardoso, por causa do filho adulterino com Mirian Dutra, o jovem Tomás. A imprensa até tentou sufocar o caso, a TV Globo exilou a jornalista na Espanha e colocou-a na sombra, sem aparecer na telinha e ganhando em dólar. Mas de vez em quando  o assunto vinha à baila na imprensa alternativa e na internet, por um motivo ou outro, e todo mundo que interessa, digamos assim, ficava sabendo.
FHC nunca foi empresário, é um conhecido pão-duro, não paga nem cafezinho aos amigos, mas ficou rico, por esses fenômenos que caracterizam a política brasileira, na levada de seu amigo, sócio e ministro Sérgio Motta, durante a era da privatização. Teve condições de amparar a ex-amante, que ganhou vida de rainha em Madri. Além do alto salário pago em dólares pela Globo, FHC comprou um apartamento (Mirian diz que foi com “economias” ela) e ainda comparecia com os US$ 3 mil dólares mensais enviados pela empresa Brasif, que coincidentemente também é ligada a Lula, vejam como as coisas se misturam e completam na corrupção do Brasil.
E A IRMÃ DE MIRIAN?
Fernando Henrique arranjou emprego até para a irmã de Mirian, Margrit Dutra, no gabinete do senador José Serra (onde ela jamais comparece, dizem que “trabalha em casa”) e nunca deixou nada faltar ao filho Tomás, cuja paternidade reconheceu, mas nem era dele, segundo os testes de DNA feitos no Brasil e nos Estados Unidos e que ele agora até se oferece para refazer.
Segundo relato do jornalista Ricardo Noblat em O Globo, o então marido de Margrit, Fernando Lemos, também recolhia contribuições de empresas para Mirian e ficava com uma comissão. Lemos era jornalista, já morreu, e Mirian o odeia e hoje o chama de “lobista”.
FHC sempre pagou todas as despesas de Tomás, que foi estudar numa universidade americana, e recentemente comprou um apartamento para ele em Madri, por 200 mil euros. Mas cometeu um erro gravíssimo: deixou agora Mirian Dutra no relento, e ela não perdoa por isso, queria pensão pela vida toda, as feministas devem estar revoltadíssimas.
PADRÃO DE VIDA CAIU
Em 2004, a TV Globo diminuiu o salário da repórter, que também já não tinha a complementação da Brasif. De lá para cá, o padrão de vida de Mirian Dutra caiu, é claro, mas ela se segurou. Agora, porém, com a TV Globo se recusando a renovar o contrato do “dolce far niente”, ela se revoltou. O ex-amante FHC também se fechou em copas, está hoje casado com uma mulher de 38 anos (ele está para fazer 84 anos), resolveu fazer economia. Foi um erro e o resultado está nas folhas, como se dizia antigamente.
Mirian Dutra se sentiu abandonado e está possessa. As teorias conspiratórias dizem que ela fez acordo com Franklin Campos, seu ex-chefe na TV Globo e homem de confiança de Lula, para denegrir FHC e melhorar as coisas para Lula, mas não há como se provar esse tipo de coisa.
PROCESSO CONTRA FHC
Agora, o atual ministro da Justiça ameaça processar FHC, caso consiga alguma justificativa que possibilite uma ação judicial. Curiosamente, José Eduardo Cardozo nada fala a respeito de incriminar Lula pelos gravíssimos crimes de improbidade administrativa cometidos (Lei 8429/92). Ao contrário de FHC e dos outros presidentes, que jamais usaram recursos públicos para sustentar as amantes, o criador do PT promoveu um verdadeiro festival de ilegalidades.
O companheiro Lula não somente fez questão de sustentar a segunda-dama com recursos públicos, concedendo-lhe um emprego sem trabalho, com diárias de viagem em dólar, cartão de crédito corporativo internacional, automóvel chapa branca, motorista e assessores, como ainda ainda arranjou empregos bem remunerados também para o ex-marido Luiz Claudio Noronha (que usou um diploma falso de bacharel, arranjado por Rose) e a filha Mirelle Nóvoa Noronha Oshiro, que só um teste de DNA pode demonstrar se é ou não descendente de Lula.
OUTRO FILHO ADULTERINO DE FHC
Quanto a FHC, já ia esquecendo. O priático tucano, que disse ter um pé na senzala, produziu um filho adulterino também com a empregada doméstica Maria Helena Pereira, que trabalhava em seu apartamento na capital. Desse relacionamento nasceu Leonardo dos Santos Pereira. que está hoje com quase 30 anos e não foi reconhecido oficialmente como membro da família Cardoso, apesar da semelhança fisionômica com o pai.
A história é bastante conhecida em Brasília e FHC resolveu tudo com facilidade. Comprou um pequeno apartamento e duas lojas para a doméstica em Brasília, arranjou um emprego subalterno (auxiliar de serviços gerais) para o filho na gráfica do Senado,  e a mãe dele  trabalha como atendente de cozinha dos gabinetes da Ala Teotônio Vilela. Aliás. já noticiamos isso várias vezes aqui na Tribuna da Internet, assim como o caso dele com Mirian Dutra, basta consultar no Google.
Por fim, é bom avisar que, se Lula não continuar sustentando a famiglia de Rosemary, o resultado será idêntico ao do caso de FHC. E la nave va, cada vez mais fellinianamente.

21 de fevereiro de 2016
Carlos Newton

PAULO TEIXEIRA REPRESENTAVA LULA PARA ADIAR OS DEPOIMENTOS?




O juiz Valter de Araújo, também membro do Conselho Nacional do Ministério Público, determinou o adiamento das explicações que seriam apresentadas por Luiz Inácio Lula da Silva sobre o apartamento do Guarujá e o sítio de Atibaia. Ele atendeu a uma representação que lhe foi encaminhada pelo deputado Paulo Teixeira (PT-SP) para que fosse marcada nova data.
O magistrado, segundo reportagem de Luisa Martins, O Estado de São Paulo, edição de quinta-feira, afirmou ter atuado para evitar problemas futuros e uma eventual alegação de nulidade do processo. Ao invés de agir de forma afobada, é melhor esperar, na pior das hipóteses um mês para que se tenha a definição mais precisa. Há uma controvérsia jurídica que gera dúvidas, completou, citando a Lei Orgânica do MP paulista.
Os argumentos do conselheiro nacional do Ministério Público exprimem-se por si. Mas não é só esta a questão. Vamos ao começo do episódio. Aliás, como está no título deste artigo. O deputado Paulo Teixeira – tenho dúvida – seria parte da questão? Poderia representar, sem procuração, o ex-presidente da República? Isso de um lado. De outro, é preciso saber se adiar o depoimento era vontade de Lula. Paulo Teixeira teria agido à revelia do envolvido na ação? Perguntas que o juiz Valter de Araújo teria que ter feito e divulgado para a opinião pública. Mas não.
INTERVENÇÃO INDEVIDA
O juiz aceitou o pedido de quem não se encontra incluído no processo e, portanto, não seria parte legítima para participar da ação. Ou será que estou enganado? Admitir tal extra intervenção, tacitamente, é abrir o acesso de qualquer um através de outra representação inesperada. E se surgissem duas intervenções colidentes? Como o choque poderia ser resolvido?
Esta indagação, que pode ser feita pelo promotor Cássio Conserino, autor da convocação de Lula, é para ser respondida pelo juiz Valter de Araújo, e sobretudo pelo ex-presidente Lula, no final da ópera, pois é sem dúvida a parte mais interessada como personagem principal, e isso é fundamental para esclarecer o encadeamento dos fatos. Pois existe a hipótese, remota mas hipótese, de o adiamento ter contrariado a disposição do antecessor de Dilma Rousseff, de iluminar os pontos obscuros que envolvem o processo. Pois, possivelmente, Lula, melhor do que ninguém, é capaz de explicar o redemoinho de versões. Sem, é claro, excluir o papel de José Carlos Bumlai, que equilibrava os pontos e as pontes entre o Poder e as empreiteiras citadas nos custos e no caso.
O adiamento concedido, ao contrário do que se possa pensar e, por via indireta, ter inspirado Paulo Teixeira, não ajuda em nada o ator central da trama. Pelo contrário. Quanto mais tempo durar o processo, mais tempo Lula estará exposto ao noticiário intenso em torno dele, girando ao impulso de um tríplex e de um sítio.
ESTADO DE SÍTIO
Luiz Inácio da Silva atravessa, na verdade, uma espécie de estado de sítio à sua volta e à sua imagem, em busca de uma saída para libertar-se das suspeitas que o apontam como personagem de um complicado jogo de influências ou de disfarçadas influências negociadas por amigos aos quais proporcionou acesso e proximidade.
Proximidade perigosa, como sempre acontece, porém evitável em sua essência, se esta for a disposição interior de um presidente ou ex-presidente da República. Mas, antes de tudo, a pergunta chave é a que se encontra exposta no título. Qual o papel de Paulo Teixeira?

21 de fevereiro de 2016
Pedro do Coutto

SUPREMO JULGARÁ EDUARDO CUNHA ANTES DE RENAN CALHEIROS


http://www.livreimprensa.com.br/wp-content/uploads/2015/07/aroeira3.jpg
Charge do Aroeira, reprodução de O Dia





















O ministro Edson Fachin, do Supremo Tribunal Federal, retirou da pauta de votação plenário da Corte o processo envolvendo o senador Renan Calheiros, o que possibilitará que o presidente da Câmara, Eduardo Cunha, seja julgado antes do presidente do Senado. Alguns membros do STF mostraram-se desconfortáveis com a medida, porque o processo de Cunha, apesar de mais urgente, está no tribunal há muito menos tempo que o de Renan, que lá está desde 2013.
Os advogados que defendem o senador, que foi um dos avalistas da escolha de Fachin, ganharam tempo denunciando irregularidades numa diligência feita por ocasião do inquérito, mas o verdadeiro motivo do adiamento é a enorme pressão política do presidente do Senado sobre o Palácio do Planalto e o Supremo.
Os ministros e vários especialistas têm como improvável e dificílima a probabilidade do STF tirar o deputado Eduardo Cunha da presidência da Câmara, mas consideram que a denúncia sobre o recebimento de propina da Petrobras e o ocultamento de contas fora do País será acatada.

21 de fevereiro de 2016
José Carlos Werneck

VACCARI, LULA E DILMA, UNIDOS PELA CORRUPÇÃO


http://www.jornaldeuberaba.com.br/zdata/arquivos/Setembro_2015/21/A/lula.jpg
Repare que, neste evento, Lula está pra lá de Marrakech… 






















No centro da foto está o sindicalista João Vaccari Neto, então tesoureiro do PT (Partido dos Trabalhadores) e recebedor das propinas (pixulecos) em nome do partido, destinando parte para os “guerreiros do povo brasileiro”.  À direita, Luiz Inácio Lula da Silva, em cujo mandato de presidente da República foi montado o maior esquema de corrupção já existente no planeta, considerando-se os valores roubados da Petrobras.  À esquerda (por mera coincidência), Dilma Rousseff, presidente do Conselho de Administração da Petrobras durante o assalto sofrido pela empresa, comandado pelo PT.
Leia, a seguir o texto escrito por Merval Pereira em O Globo, extraído da sentença proferida pelo juiz Sérgio Moro condenando João Vaccari Neto, tesoureiro do PT, o personagem histórico que aparece no centro da foto, abraçando com todo carinho e apreço Lula e Dilma, companheiros inseparáveis de partido e ideologia, também personagens históricos no assalto sofrido pela Petrobras.
“Na sentença, Moro relaciona, entre outros, os seguintes dados que o levaram a condenar Vaccari por lavagem de dinheiro com as doações ao PT:
a) a prova material da realização das doações eleitorais pelas empresas PEM Engenharia, Projetec Projetos, Setec Tecnologia e SOG Óleo e Gás ao Partido dos Trabalhadores, da qual o acusado João Vaccari Neto era tesoureiro;
b) a confissão de Augusto Mendonça, controlador das empresas doadoras, de que as doações eleitorais foram feitas por solicitação de Renato de Souza Duque e que faziam parte do acordo de pagamentos de propinas pelo contrato obtido pelo Consórcio Interpar com a Petrobrás, sendo abatidas da dívida;
c) (…) a declaração de Augusto Mendonça de que tratou o assunto das doações com o próprio João Vaccari;
d) a vinculação circunstancial entre parte dos pagamentos da Petrobras ao Consórcio Interpar e as doações eleitorais;
f) a confissão de Pedro Barusco do recebimento de propinas pela Diretoria de Engenharia e Serviços da Petrobras por contratos da empreiteiras com a estatal, inclusive pelo contrato do Consórcio Interpar, e a declaração de que parte da propina era dirigida ao Partido dos Trabalhadores, com a intermediação de João Vaccari Neto, que se fazia presente em reuniões entre Pedro Barusco e Renato de Souza Duque para tratar deste assunto específico;
g) (…) a declaração de Eduardo Hermelino Leite de que foi procurado por João Vaccari Neto para realizar doações eleitorais como forma de pagamento acertado de propina em contratos da Camargo Correa com a Petrobras;
h) as declarações de Paulo Roberto Costa e de Alberto Youssef de que parte das propinas decorrentes dos contratos da Petrobras eram dirigidas a partidos políticos e que João Vaccari Neto intermediava os repasses ao Partido dos Trabalhadores;
i) a declaração de Alberto Youssef de pagamento de propina em contrato específico da Petrobrás para o Partido dos Trabalhadores, com intermediação de João Vaccari Neto e sua cunhada, Marice Correa Lima.”
Uma vez lido o texto acima, responda se o título deste artigo “Unidos pela Corrupção” está correto ou não.

21 de fevereiro de 2016
Celso Serra