"Quero imaginar sob que novos traços o despotismo poderia produzir-se no mundo... Depois de ter colhido em suas mãos poderosas cada indivíduo e de moldá-los a seu gosto, o governo estende seus braços sobre toda a sociedade... Não quebra as vontades, mas as amolece, submete e dirige... Raramente força a agir, mas opõe-se sem cessar a que se aja; não destrói, impede que se nasça; não tiraniza, incomoda, oprime, extingue, abestalha e reduz enfim cada nação a não ser mais que um rebanho de animais tímidos, do qual o governo é o pastor. (...)
A imprensa é, por excelência, o instrumento democrático da liberdade." Alexis de Tocqueville
(1805-1859)

"A democracia é a pior forma de governo imaginável, à exceção de todas as outras que foram experimentadas." Winston Churchill.

quarta-feira, 1 de junho de 2016

PF COMPROVA "DOAÇÃO" DA OAS A PAROQUIA DE GIM ARGELLO

RECIBO MOSTRA REPASSE DE R$ 350 MIL PARA 'SEMANA DE PENTECOSTES'

INVESTIGAÇÃO MOSTRA QUE REPASSE DE R$ 350 MIL A PEDIDO DE EX-SENADOR PRESO OCORREU EM 2014 PARA 'SEMANA DE PENTECOSTES' (FOTO: DIDA SAMPAIO/ESTADÃO CONTEÚDO)


A Polícia Federal apreendeu na sede da Construtora OAS, em São Paulo, um recibo da Paróquia São Pedro, em Taguatinga, cidade satélite de Brasília, que recebeu R$ 350 mil, em 2014, a mando do ex-senador Gim Argello (PTB-DF). A nota número 0006 aponta que o pagamento é referente à ‘doação para realização da semana de Pentecostes 2014’.

O papel foi anexado aos autos da Operação Lava Jato na sexta-feira, 27. Gim Argello foi preso em abril na 28ª fase da operação. O ex-senador é acusado de cobrar propinas para evitar a convocação de empreiteiros nas CPIs das Petrobrás em 2014.

De acordo com a denúncia do Ministério Público Federal, Gim Argello teria recebido pelo menos R$ 5,35 milhões de propina de empreiteiros. Os investigadores apontam que o ex-parlamentar teria tomado dinheiro de Ricardo Pessoa, da UTC Engenharia, e de Léo Pinheiro, da OAS: da UTC seriam R$ 5 milhões – valor destinado a quatro partidos nas eleições de 2014, e da OAS, outros R$ 350 mil, destinados à Paróquia São Pedro.

O recibo é datado de 22 de maio de 2014 e tem um carimbo em nome de ‘Roberto Zardi, diretor comercial, Construtora OAS S/A’. “Transferência Mitra Arquidiocesana”, aponta a nota.

A denúncia contra Gim Argello sustenta que em 14 de maio de 2014, ‘data da instalação da CPI do Senado, um dos donos da OAS, José Adelmário Pinheiro, o Léo Pinheiro, solicitou dois diretores do grupo, Dilson Paiva e Roberto Zardi, que fizessem um pagamento ao então senador, ‘alcunhado de Alcoólico’, de R$ 350 mil. Os procuradores citam ainda o lobista Julio Camargo, um dos delatores da Lava Jato.

“Nessa data, Léo Pinheiro estava em Brasília acompanhado de Julio Camargo, ocasião em que, pessoalmente, tratou da vantagem indevida com Gim Argello. O pagamento tendo como centro de custo a obra da Refinaria Abreu e Lima (RNEST) seria destinado para a conta da Paróquia São Pedro, igreja situada em Taguatinga/DF. Com a utilização de linguagem cifrada, Léo Pinheiro, Roberto Zardi e Dilson Paiva tinha por intuito dissimular a ilicitude do assunto objeto da conversa”, aponta a denúncia.

Em depoimento, no dia 12 de abril, Roberto Zardi afirmou que ‘recebeu determinada vez, salvo engano em 2013 ou 2014, a incumbência da presidência da Construtora OAS de procurar o então senador Gim Argello para operacionalizar uma doação a uma Igreja Católica da cidade de Taguatinga para uma festa religiosa’. Na ocasião, Zardi declarou que não se lembrava do valor e nem do centro de custo da OAS’ utilizado para o pagamento.

“Esteve umas duas ou três vezes no gabinete do então senador Gim Argello no Senado federal onde recebeu as informações de quem procurar para efetuar a doação para a referida Paróquia”, relatou. “Que se recorda que teve dificuldades em obter o recibo da doação, conseguindo com muita dificuldade.”

Roberto Zardi declarou que a doação era para ‘patrocinar um evento religioso, possivelmente a festa conhecida como Pentecostes realizada pela referida paróquia’. O executivo disse à PF que não intermediou a utilização da marca OAS como patrocinadora no evento como patrocinadora.

“Era uma doação feita a pedido do então Senador Gim Argello a Léo Pinheiro; que, apenas cumpriu ordens de Léo Pinheiro, tendo realizado as visitas por se tratar de um senador da República”, disse.

“Não sabe precisar se o então senador Gim Argello ajudava o presidente Léo Pinheiro nas referidas CPI da Petrobrás no Congresso Nacional; que não tem conhecimento que a referida doação tenha sido realizada em contrapartida de algum apoio do então Senador Gim Argello a Construtora OAS.”

Segundo Roberto Zardi, era necessário que a doação saísse de algum centro de custo, ‘sendo decidido por Léo Pinheiro, não sabendo o declarante qual o critério para tal escolha’. O executivo citou a Refinaria de Abreu e Lima, em Pernambuco – emblemático empreendimento da Petrobrás alvo da Lava Jato -, e o padre Moacir Anastácio de Carvalho, da Paróquia São Pedro.

“Era possível que um destes centro de custos utilizados fosse vinculado a Refinaria Abreu e Lima, não tendo certeza, vez que não era de sua atribuição decidir sobre tal; que o controle de doações que não tinham vinculação direta com o objeto da Construtora OAS, como patrocínio a eventos, era realizado pelo diretor administrativo Dilson Paiva”, afirmou. “Não conheceu o padre Moacir Anastácio de Carvalho, nunca tendo tido contato com o mesmo.”

À PF, Dilson Paiva disse também não conhecer o padre da Paróquia São Pedro. Segundo a denúncia, o pagamento à igreja era denominado pelos executivos da OAS como ‘projeto Alcoólico’. Para os investigadores, ‘Alcoólico’ é o codinome utilizado por Léo Pinheiro para referir-se a Gim Argello, em trocadilho com a bebida gim, aguardente aromático e destilado à base de cereais que teve origem nos Países Baixos no século XVII.

Os investigadores resgataram troca de mensagens cifradas entre Léo Pinheiro e Roberto Zardi para esclarecer sobre o que estão tratando:

“José Adelmário: Dilson, vai lhe pedir um apoio. Vc. ainda continua tomando Gim? Qual alegoria marca? Abs

Roberto: OK, Tomei naquele dia e gosto.
José Adelmário: A a. Abs”

As mensagens foram mostradas a Dilson Paiva em seu depoimento. O executivo afirmou não saber ‘a natureza da doação’.

“Não sabe o motivo deste pagamento vinculado ao Projeto Alcoólico; que não sabe como foi feito o contrato com a Paróquia São Pedro; que não sabe informar quem era pessoa de contato da Paróquia São Pedro em Taguatinga, uma vez que desconhece citada Paróquia; que desconhece a vinculação da obra da RNEST no Estado de Pernambuco com a Paróquia São Pedro situada em Taguatinga/DF; que não sabe informar qual a relação de Roberto Zardi com o denominado Projeto Alcoólico, uma vez que desconhece tal projeto.”

Dilson Paiva declarou que ‘por vezes recebia ordens de Léo Pinheiro e as cumpria, como pagamentos, por exemplo’. “As mensagens indicam que houve uma ordem e uma cobrança e. portanto, o pagamento para a Paróquia São Pedro parece ter se concretizado; que, entretanto, não sabe informar o motivo do pagamento e, se foi feito a título de doação ou serviço prestado; que não sabe esclarecer o motivo de emitir nota fiscal por serviços não prestados no caso em tela”, disse. (AE)



01 de junho de 2016
diário do poder

A HISTÓRIA DO MUNDO TODO É SOCIALISTA?

A história do mundo todo é socialista? - YouTube

https://www.youtube.com/watch?v=uq1FIvr0QPw
3 dias atrás - Vídeo enviado por conde loppeux
Resposta a este vídeo do "ideias radicais": https://www.youtube.com/watch?v=VzsQxmK_0xE.

01 de junho de 2016
postado por m.americo

DESESPERO BOLIVARIANO

FÚRIA DO FORO DE SÃO PAULO SE MANIFESTA

UM PICOLÉ IDEOLÓGICO

Um picolé ideológico
01 de junho de 2016

postado por m.americo

NACIONALISMO... REVEJA SEUS CONCEITOS!

NANDO MOURA - MELHORES MOMENTOS

MASSA DE MANOBRA

GRUPO LIGADO AO PT INVADE PRÉDIO DA PRESIDÊNCIA EM SÃO PAULO
MTST INVADE PRESIDÊNCIA CONTRA CORTE DE DINHEIRO DE 'MORTADELAS'


INVASÃO FOI DE SEM-TETO AUTÊNTICOS, COMO A GATA DA FOTO, QUE EMPUNHA O IPHONE DE R$ 3.000. (FOTO: CRIS FRAGA/ESTADÃO CONTEÚDO)

Algo impensável nos últimos 13 anos de governo do PT se tornou realidade menos de um mês após o afastamento da presidente Dilma Rousseff. Um grupo de supostos "sem teto", ligado ao PT e denominado de MTST, invadiu o prédio da Presidência da República, em São Paulo, na tarde desta quarta (1).

Segundo os invasores, a invasão do edifício, onde trabalhou por vários anos como chefe de gabinete Rosemary Noronha, amiga íntima do ex-presidente Lula, seria para protestar contra supostos cortes do governo do presidente Michel Temer no programa "Minha Casa Minha Vida Entidades", linha pouco divulgada do programa voltada para grupos como o MTST, que receberam mais de R$1 bilhão milhões do governo Dilma para construir 65 mil casas, mas sºo engtregaram cerca de 7.000, ou sejam, cerca de 10% do previsto.

Um Guilherme Boulos, que se apresenta como líder do MTST, diante do impeachment inevitável, prometeu na ocasião "não deixar o governo Michel Temer um só dia em paz". Nesta quarta-feira, ele afirmou em vídeo a intenção de "montar acampamento" na Avenida Paulista.



01 de junho de 2016
diário do poder

EX-MINISTRO MARCIO FORTES LEVOU PROPINA DE R$ 1 MILHÃO - DIZ CÚMPLICE DE PIMENTEL


Bené fez delação e está entregando todo o esquema de corrupção



















O empresário Benedito Rodrigues de Oliveira Neto, o Bené, afirmou em delação premiada que o ex-ministro Marcio Fortes (Cidades), do governo Lula, recebeu R$ 1 milhão de um esquema que resultou na contratação da agência de publicidade Propeg, em 2010. Segundo o delator, outro ex-ministro da Pasta, Mário Negromonte – hoje conselheiro do Tribunal de Contas dos Municípios da Bahia -, sucessor de Fortes, e o ex-deputado e ex-líder do PP na Câmara Pedro Corrêa teriam recebido valor equivalente a 10% do contrato de publicidade.
A delação de Bené foi homologada na semana passada pelo Superior Tribunal de Justiça, no âmbito da Operação Acrônimo – investigação da Polícia Federal que atribui crime de corrupção ao governador de Minas Fernando Pimentel (PT), ex-ministro do Desenvolvimento do governo Dilma.
PIMENTEL CORROMPIDO
Em sua delação, Bené afirmou que o Grupo CAOA, do setor automotivo, teria pago R$ 20 milhões a Pimentel. A CAOA nega categoricamente o repasse ilegal.
A delação do empresário preenche 20 anexos. Um deles é dedicado aos ex-ministros Marcio Fortes e Mário Negromonte e ao ex-deputado Pedro Corrêa – este também delator, mas de outra operação, a Lava Jato.
Bené afirmou que por volta de 2010 Negromonte o procurou. Segundo o delator da Acrônimo, Negromonte pretendia ‘influenciar’ em licitação da área de publicidade do Ministério das Cidades. O plano seria beneficiar a Propeg.
Negromonte e Pedro Corrêa – na época, réu do Mensalão – iriam receber, segundo Bené, 10% do ‘resultado’ da operação.
R$ 1 MILHÃO CADA
O acordo previa que o ministro Márcio Fortes, que ocupou o cargo entre 2005 e 2011, e um assessor dele, conhecido por ‘Alcione’, ficariam com uma parte do valor do contrato, desde que a Propeg fosse a escolhida.
Segundo Bené, Mário Negromonte e Pedro Corrêa receberam total de R$ 1 milhão cada. E o ex-ministro Marcio Fortes também teria recebido R$ 1 milhão, valor pago, segundo ele, ‘durante mais de um ano’
TODOS NEGAM…
O criminalista Carlos Fauaze, que defende o ex-deputado Pedro Corrêa, informou que não vai se manifestar por não ter tido acesso à documentação constante nos autos do processo.
Mário Negromonte afirmou que a empresa Propeg é da Bahia, seu Estado, e que ele não precisaria da intermediação de Bené para tratar de qualquer assunto envolvendo a empresa. “A Propeg é da Bahia. Eu ia precisar do Benedicto para fazer alguma intermediação de conversa?Não tem sentido. Jamais procurei ele para esse tipo de contato”, afirmou.
E o ex-ministro Márcio Fortes afirmou: “Nego veementemente as acusações, e me coloco à disposição das autoridades competentes para esclarecimentos que eventualmente forem necessários.”

01 de junho de 2016
Ricardo Brandt, Fausto Macedo, Mateus Coutinho e Julia Affonso
Estadão

ODEBRECHT ASSINA O TERMO DA DELAÇÃO EM QUE VAI ENTREGAR DILMA, LULA E O SÍTIO


Ilustração reproduzida do site Manchette






Executivos da construtora Odebrecht assinaram um termo de confidencialidade com os investigadores da Operação Lava Jato, que apura desvio de recursos da Petrobras por políticos, partidos e ex-dirigentes da estatal. O termo de confidencialidade é uma espécie de pré-delação e antecede a assinatura do acordo de delação premiada.
Em conversa gravada pelo ex-presidente da Transpetro Sérgio Machado, um dos delatores da Lava Jato, o ex-presidente da República e ex-senador José Sarney (PMDB-AP) classificou como “uma metralhadora de ponto 100” as eventuais delações premiadas de executivos da Odebrecht.
DILMA, LULA E O SÍTIO
Nas negociações, os executivos, entre os quais o diretor-presidente afastado da empresa, Marcelo Odebrecht, prometeram esclarecer pontos que já estão sob investigação da Lava Jato.
Entre esses pontos, estão a explicação sobre como eram feitos pagamentos na campanha eleitoral de 2014 a João Santana, marqueteiro da presidente Dilma Rousseff, além de doações por meio de caixa 2 a políticos em geral.
Outro aspecto que deve constar dos esclarecimentos que os executivos farão após a assinatura do acordo de delação premiada é sobre a reforma, pela empresa, de um sítio em Atibaia frequentado pelo ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
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NOTA DA REDAÇÃO DO BLOG – A bela e excelente repórter Andreia Sadi, que acaba de entrar na GloboNews e dá show na cobertura política, esqueceu um detalhe importantíssimo: Marcelo Odebrecht vai revelar também como o Instituto Lula vem sendo financiado por falsas palestras que Lula diz ter realizado. Vai ser um vexame interplanetário. (C.N.)
01 de junho de 2016
Andreia SadiGloboNews