"Quero imaginar sob que novos traços o despotismo poderia produzir-se no mundo... Depois de ter colhido em suas mãos poderosas cada indivíduo e de moldá-los a seu gosto, o governo estende seus braços sobre toda a sociedade... Não quebra as vontades, mas as amolece, submete e dirige... Raramente força a agir, mas opõe-se sem cessar a que se aja; não destrói, impede que se nasça; não tiraniza, incomoda, oprime, extingue, abestalha e reduz enfim cada nação a não ser mais que um rebanho de animais tímidos, do qual o governo é o pastor. (...)
A imprensa é, por excelência, o instrumento democrático da liberdade." Alexis de Tocqueville
(1805-1859)

"A democracia é a pior forma de governo imaginável, à exceção de todas as outras que foram experimentadas." Winston Churchill.

terça-feira, 28 de junho de 2016

CIENTISTA EM ESTADO DE CHOQUE COM DESCOBERTA...

Cientista em estado de choque com descoberta da previsível e rápida ...

https://www.youtube.com/watch?v=yerIUOwCiHY
26 de abr de 2014 - Vídeo enviado por MAISINICIATIVA
"Novos dados científicos revelam que o processo de extinção da humanidadejá começou, é irreversível, e ...

28 de junho de 2016
postado por m.americo

TESOUREIROS DO PT TÊM ENCONTRO MARCADO NO PRESÍDIO DE CURITIBA

Brasília - Se realmente Edinho Silva, ex-ministro da Comunicação Social, for preso, como se comenta em Brasília, este será o quarto tesoureiro do PT a entrar em cana. É a maior operação de combate a corrupção já ocorrida no Brasil com a prisão de ministros, políticos e empresários que assaltaram os cofres públicos em bilhões de reais. A última blitz da Polícia Federal arrastou também para a cadeia o ex-ministro Paulo Bernardo, marido da senadora Gleisi Hoffmann, que também responde à processo na operação Lava Jato.

O cerco se fecha em torno de Lula que continua negando todas as acusações de participação na organização criminosa. Mas a verdade é que não se pode negar que os tesoureiros petistas gozavam da intimidade do ex-presidente, responsável pela aproximação deles com os empresários e os políticos presos sob a acusação de dilapidar o patrimônio público. Um fato, porém, precisa ser investigado: o envolvimento dos presidentes do PT nas tramoias. Até agora, apenas o ex-deputado José Genoíno foi preso e condenado no mensalão. Falta apurar, portanto, a responsabilidade dos outros dirigentes da agremiação no recolhimento do dinheiro sujo para as campanhas. Nenhum tesoureiro tem autonomia para decidir sozinho uma questão de colegiado. Assim, os ex e o atual presidente têm responsabilidades nas decisões do partido.

Trancafiado há quase um ano, Vaccari Neto já mandou recado à cúpula que pretende fazer delação premiada. Sente-se abandonado pelos companheiros e não quer ter o mesmo destino de Marcos Valério, o empresário condenado a mais de 40 anos no mensalão. Vaccari vive isolado no presídio. Não recebe visitas dos companheiros de partido e nem auxílio para pagar os advogados. Aconselhado pela família, começa a escrever tudo que sabe do financiamento do caixa dois das campanhas de Lula e Dilma.

Quem já conversou com o ex-tesoureiro garante que a delação de Vaccari não vai deixar pedra sobre pedra. Ele pretende contar como eram financiadas as campanhas do PT e de onde vinha o dinheiro para eleger os companheiros. Se isso de fato ocorrer, o juiz Sérgio Moro terá nas mãos provas irrefutáveis da participação do Lula e da Dilma no desvio do dinheiro público para as eleições. Aí a coisa muda de vez.

Enquanto isso não ocorre, o Ministério Público não tem pressa. Guarda na cela o ex-ministro Paulo Bernardo para interrogá-lo sobre a operação dos empréstimos consignados que lesou milhares de aposentados. Parte do desvio dos mais de 100 milhões de reais chegava às campanhas petistas no país e tinha o ex-ministro como o articulador financeiro. Era ele quem decidia, junto à cúpula do partido, para onde seguia o dinheiro sujo para os candidatos.

Agora, sem poder se articular, depois que a Dilma foi impedida de governar, o PT ensaia mais uma tentativa de trazer de volta a presidente. A palavra de ordem é uma nova eleição presidencial. Para isso, a CUT – a central petista – promete mobilizar a militância para os movimentos de rua. Pretende, assim, destronar o Temer e tentar a sorte nas urnas para voltar a governar. Se a economia mostrar sinais claros de recuperação, dificilmente isso ocorrerá até porque o Senado não estaria propenso a mudar a Constituição para satisfazer Lula & Companhia.



28 de junho de 2016
Jorge Oliveira

MPF DENUNCIA DIRCEU E DUQUE POR CORRUPÇÃO E LAVAGEM

EMPRESAS TERIAM REPASSADO MAIS DE R$ 2 MILHÕES PARA O EX-MINISTRO

RENATO DUQUE RECEBEU PROPINAS NO VALOR DE MAIS DE R$ 7 MILHÕES PARA FACILITAR A CONTRATAÇÃO DA APOLO TUBULARS (FOTO: REPRODUÇÃO)



O Ministério Público Federal, em Curitiba apresentou à Justiça Federal nesta segunda-feira, 27, nova denúncia contra o ex-ministro da Casa Civil, José Dirceu de Oliveira e Silva, o ex-diretor de Serviços da Petrobrás, Renato Duque, e outros cinco investigados. A força-tarefa da Operação Lava Jato acusa os sete por corrupção ativa, corrupção passiva, lavagem de dinheiro e pertinência a organização criminosa.

“Durante as investigações no âmbito da operação Lava Jato, foi comprovado que os executivos da empresa Apolo Tubulars, Carlos Eduardo de Sá Baptista e Paulo Cesar Peixoto de Castro Palhares, interessados em adentrar no mercado de tubos e celebrar grandes contratos com a Petrobras, solicitaram a intervenção de Júlio Gerin de Almeida Camargo junto a Renato Duque para que a empresa fosse beneficiada perante a estatal”, informou nota da Procuradoria da República.

Segundo os investigadores, mediante pagamento de propinas no valor de mais de R$ 7 milhões, Renato Duque, como responsável pela Diretoria de Serviços da Petrobrás, à qual estava subordinada a Gerência de Materiais, encarregada pelo procedimento licitatório, ‘possibilitou a contratação da Apolo Tubulars em contrato de fornecimento de tubos com valor inicial de R$ 255.798.376,40, que foi maximizado para o valor de R$ 450.460.940,84’.

A Procuradoria sustenta que as vantagens ilícitas foram transferidas pela Apolo Tubulars para a empresa Piemonte, do lobista Júlio Camargo. Os investigadores afirmam que, em seguida, Renato Duque solicitou a Júlio Camargo ‘que a sua parcela na propina, cabível em decorrência de suas intervenções, fosse repassada ao núcleo político capitaneado por José Dirceu’.

“Assim, cerca de 30% dos valores recebidos por Júlio Camargo, o que equivale a R$ 2.144.227,73, foram transferidos ao ex-ministro da Casa Civil”, aponta a força-tarefa.

Os procuradores destacam que ‘para dissimular os repasses de vantagens indevidas’, Júlio Camargo custeou despesas decorrentes da utilização de duas aeronaves por José Dirceu. O lobista também teria providenciado a transferência de valores para José Dirceu, ‘mediante contrato falso celebrado entre as empresas Credencial – controlada por Eduardo Aparecido de Meira e Flávio Henrique de Oliveira Macedo – e Auguri’.

Os pagamentos decorrentes do referido contrato totalizaram R$ 688.633,07 e ocorreram entre 12 de março e 30 de julho de 2012. Conforme a denúncia, nesse período Eduardo Aparecido de Meira e Flávio Henrique de Oliveira Macedo realizaram diversos saques em espécie de alto valor e mantiveram cerca de 300 contatos telefônicos com José Dirceu e seu grupo. (AE)



28 de junho de 2016
diário do poder

MORO ABRE AÇÃO PENAL CONTRA EX-TESOUREIRO DO PP JOÃO CLAUDIO GENU

GENU TERIA RECEBIDO R$ 6 MILHÕES ENQUANTO ERA JULGADO PELO MENSALÃO

GENU TERIA RECEBIDO R$ 6 MILHÕES ENQUANTO ERA JULGADO PELO MENSALÃO

O juiz Sérgio Moro, responsável pela Lava Jato no Paraná, abriu nesta terça-feira, 28, ação penal contra um dos mentores do esquema de corrupção na Petrobrás, o ex-tesoureiro do PP e ex-assessor de José Janene (morto em 2010), João Claudio Genu.

A força-tarefa aponta que ele teria recebido cerca de R$ 6 milhões do esquema, mesmo enquanto era julgado pelo STF no mensalão. Ele chegou a ser condenado pelo Supremo Tribunal Federal no julgamento da AP 470, em 2012, mas nunca cumpriu a pena, pois a condenação para um de seus crimes prescreveu e ele acabou sendo absolvido de outro crime ao recorrer da sentença na Corte, mas agora virou réu na Lava Jato e vai responder pelos crimes de corrupção e formação de organização criminosa.

Além dele, outros três denunciados, apontados como operadores de propina no esquema de corrupção, também se tornaram réus. O juiz, contudo, negou a denúncia contra a mulher de Genu, Cláudia Gontijo Genu que, segundo o MPF, teria gasto R$ 134 mil em joias com dinheiro em espécie. Para a força-tarefa, como os bens não foram declaradas à Receita e seus valores não são compatíveis com a renda do casal, o que configuraria lavagem de dinheiro da propina recebida por Genu.

As investigações apontaram que Genu era um dos beneficiários e articuladores do esquema de desvio de recursos da estatal petrolífera, recebendo um porcentual fixo da propina destinada ao PP. De acordo com os procuradores, o ex-assessor permaneceu associado de forma estável e permanente à organização criminosa que vitimou a Petrobras pelo menos até a deflagração da Lava Jato em 17 de março de 2014.
Como provas, o Ministério Público Federal (MPF) apresentou planilhas de propina, depoimentos de diversos colaboradores, e-mails e conversas pelo aplicativo WhatsApp que demonstram a ingerência de Genu nos negócios do grupo criminoso, dentre outras evidências. Além disso, a partir dos registros da portaria dos escritórios do doleiro Alberto Youssef, os investigadores identificaram diversas visitas de João Claudio Genu ao doleiro entre 2011 e 2014.

Segundo a denúncia, do valor total desviado entre meados de 2008 e 3 de julho de 2013, Genu recebeu diretamente R$ 4.393.195, 125 mil euros (R$ 475.000) e US$ 390 mil (R$ 1.365.000) por intermédio de remessas periódicas de dinheiro em espécie feitas por Youssef.



28 de junho de 2016
diário do poder

HERANÇA MALDITA

CONTAS DO GOVERNO FEDERAL TÊM ROMBO RECORDE EM MAIO
DÉFICIT PRIMÁRIO FOI A R$15,5 BILHÕES NO ÚLTIMO MÊS DE DILMA

DE JANEIRO A MAIO, ROMBO SOMOU R$ 23,7 BILHÕES, TAMBÉM PIOR EM 20 ANOS (FOTO: EBC)


Com a atividade econômica baixa e recuo no pagamento de tributos, o governo central registrou em maio um resultado deficitário de R$ 15,493 bilhões, o pior desempenho para meses de maio da série histórica, que tem início em 1997. O resultado, que reúne as contas do Tesouro Nacional, Previdência Social e Banco Central, voltou a ficar negativo após ter registrado um superávit em abril, de R$ 9,751 bilhões.

O resultado de maio veio pior do que a mediana das expectativas do mercado financeiro, que projetava um déficit de R$ 14,900 bilhões. O dado do mês passado, contudo, ficou dentro do intervalo das estimativas colhidas dos analistas. As contas do Tesouro Nacional - incluindo o Banco Central (BC) - registraram déficit primário de R$ 3,254 bilhões em maio. No mês passado, o resultado do INSS foi um déficit de R$ 12,239 bilhões. Já as contas apenas do Banco Central tiveram saldo negativo de R$ 115,7 milhões.

Nos primeiros cinco meses do ano, o resultado primário foi deficitário em R$ 23,770 bilhões, também o pior resultado da série. Esta é a primeira vez que o resultado dos cinco primeiros meses do ano é negativo. Entre janeiro e maio do ano passado, o primário acumulava superávit de R$ 6,488 bilhões. Em 12 meses encerrado em maio, o governo central apresentou déficit de R$ 151,5 bilhões, o equivalente a 2,42% do PIB.

O governo do presidente em exercício, Michel Temer, conseguiu aprovar no Congresso Nacional a nova meta fiscal para 2016, que admite um déficit de até R$ 170,5 bilhões nas contas do Governo Central este ano. Sendo assim, o rombo fiscal deve seguir expandindo até o fim do ano.

O resultado de maio representa uma queda real de 9,0% nas receitas em relação a maio do ano passado. As despesas tiveram queda real de 1,8%. No ano, até maio, as receitas do Governo Central recuaram 6,1%, enquanto as despesas aumentaram 1,4%.

Investimentos. Os investimentos do governo federal caíram a R$ 22,671 bilhões nos primeiros cinco meses de 2016. Desse total, R$ 17,945 bilhões são restos a pagar, ou seja, despesas de anos anteriores que foram transferidas para 2016. De janeiro a maio do ano passado, os investimentos totais haviam somado R$ 23,631 bilhões.

Os investimentos no Programa de Aceleração Econômica (PAC) somaram R$ 2,285 bilhões em maio, queda real de 39,1% ante igual mês do ano passado. Já nos cinco primeiros meses do ano, as despesas com o PAC somaram R$ 16,446 bilhões, recuo de 10,5% ante igual período de 2015, já descontada a inflação. (AE)



28 de junho de 2016
diário do poder

CAMPEÃO DE PROCESSOS: CNJ AFASTA PRESIDENTE DO TJ DE ALAGOAS ACUSADO DE CORRUPÇÃO

WASHINGTON LUIZ É ACUSADO DE PROTEGER CARTEL, EX-GENRO E ALIADO

DESEMBARGADOR WASHINGTON LUIZ É ACUSADO DE RECEBER PROPINA (CAIO LOUREIRO/DICOM TJ/AL)

No mesmo dia em que a Polícia Federal e a Controladoria Geral da União (CGU) fizeram uma devassa em prefeituras, secretarias municipais e empresas alagoanas em busca de provas de um esquema que fraudava a compra de merenda escolar, o Conselho Nacional de Justiça (CNJ) decidiu afastar do cargo de desembargador o presidente do Tribunal de Justiça de Alagoas (TJ/AL), Washington Luiz Damasceno Freitas.

Seu afastamento também envolve denúncias de que participou de um criminoso Cartel da Merenda Escolar, que teria lhe rendido suposta propina de R$ 250 mil, da empresa SP Alimentação, que atuou em Alagoas na gestão do ex-prefeito Cícero Almeida (PMDB).

Mas o desembargador mais político do Estado de Alagoas, aliado de vultos como o senador ex-presidente Fernando Collor (PTB) e do presidente do Senado Renan Calheiros (PMDB), também é acusado de conceder decisões graciosas para proteger seu ex-genro e prefeito de Marechal Deodoro, Cristiano Matheus, e seu outro aliado, o prefeito de Joaquim Gomes Antônio de Araújo Barros, vulgo Toinho Batista. Todos acusados de corrupção.

A decisão foi tomada na sessão Plenária do CNJ desta terça-feira (28), em que foram apreciados seis processos contra o presidente do TJ de Alagoas (TJAL). Em três casos, os conselheiros seguiram o voto da corregedora nacional de Justiça, ministra Nancy Andrighi, e decidiram pelo afastamento e abertura de Processo Administrativo Disciplinar (PAD) contra o magistrado alagoano.

Segundo a assessoria de imprensa do CNJ, em dois casos, prevaleceu a divergência contra o voto da corregedora e, por maioria, foi determinado o arquivamento. O CNJ ainda decidiu instaurar a Revisão Disciplinar de um caso no qual o desembargador Washington Damasceno Freitas havia sido absolvido pela Comissão Especial num caso de fraude de distribuição de um Agravo de Instrumento interposto pelo município de Pilar, a 36 km de Maceió.

Washington Damasceno Freitas ficará afastado da presidência do TJAL e de sua jurisdição enquanto desembargador até que os três processos sejam concluídos. 
O afastamento somente ocorrerá a partir de sua notificação da abertura dos três PADs. O que lhe permitirá continuar recebendo integralmente seu subsídio, mas não permitirá que siga recebendo as vantagens inerentes ao cargo, a exemplo do uso de gabinete, carro oficial e designação de servidores para funções de confiança e cargos comissionados.

“Não há nenhum indício que vincule o desembargador à prática de qualquer crime de corrupção”, defendeu o advogado do desembargador afastado, Nabor Bulhões, durante a sessão do CNJ.

Os processos que estão sob sua análise no TJ de Alagoas serão atribuídos ao seu substituto legal.

Veja mais detalhes das acusações, somente agora reveladas pelo CNJ:

Favorecimento em troca de apoio político - Por maioria, os conselheiros seguiram o voto da corregedora nacional de Justiça, ministra Nancy Andrighi, que entendeu haver indícios de que o magistrado alagoano teria usado de seu cargo para favorecer e proteger o prefeito do município de Joaquim Gomes, a 63 km de Maceió, Antônio de Araújo Barros.

Segundo a corregedora, o presidente do TJAL teria atuado em favor de Barros como forma de assegurar apoio político ao seu irmão Inácio Loiola Damasceno Freitas, que é deputado estadual. A proposição do PAD foi instruída em Reclamação Disciplinar instaurada em 2015 a partir de representação criminal ao Procurador-Geral de Justiça de Alagoas.

De acordo com o voto da Corregedoria, o prefeito Antônio de Barros Araújo, que havia sido cassado pela Câmara de Vereadores do Joaquim Gomes em 07 de abril de 2015, impetrou Mandado de Segurança para anular os atos da Comissão processante que culminaram no seu afastamento.

Depois de ter a liminar negada, o prefeito interpôs Agravo de Instrumento em plantão judiciário de Washington Damasceno que, “mesmo ciente da existência de outro recurso”, deferiu o pedido de liminar.

Em outro episódio, também num plantão judiciário, Damasceno concedeu liminar em mandado de Segurança em favor de três vereadores de Joaquim Gomes que haviam sido afastados pela 17ª Vara Criminal de Maceió por “terem sido flagrados recebendo dinheiro para ‘não investigarem as infrações político-administrativas’ da gestão Antônio de Araújo Barros.”

Com a decisão de Damasceno, os vereadores retornaram à Câmara e, em sessão do parlamento municipal em 24 de junho de 2015, acabaram por anular a sessão de cassação, reconduzindo Antônio de Araújo Barros à Prefeitura.

Segundo a corregedora, Washington Damasceno é “a autoridade mais demandada” na Corregedoria Nacional de Justiça e que pesam contra ele graves denúncias que “em suma, atribuem ao desembargador um mesmo padrão de comportamento, ligado à uma aparente concentração de poder e uso abusivo e ilegítimo deste, quase sempre objetivando dar proteção a determinadas pessoas e/ou certo grupo político.”

A corregedora lembrou que o desembargador tem ligação “pública e notória” com o meio político local, tendo sido ele mesmo deputado estadual antes de ingressar no TJAL. Para Nancy Andrighi, “dados objetivos colhidos pela Corregedoria Nacional de Justiça indicam uma anormalidade em torno das decisões proferidas pelo reclamado que, direta ou indiretamente, beneficiaram o prefeito de Joaquim Gomes.”

Merenda Escolar – Em outro caso que envolve o presidente do TJAL, o plenário do CNJ resolveu, por unanimidade, abrir PAD contra Washington Damasceno por suposto envolvimento do magistrado em alegado cartel da merenda escolar em 57 municípios dos estados de Alagoas, São Paulo e Rio Grande do Sul.

Sindicância conduzida pela Corregedoria Nacional de Justiça desde 2013 identificou indícios de que o desembargador alagoano teria favorecido irregularmente, por meio de liminares em Agravos de Instrumento, sociedade encabeçada pela empresa SP Alimentação e Serviços Ltda mediante o recebimento de vantagem pecuniária.

Em acordo de delação premiada acertado pelo Ministério Público de São Paulo e pelo ministério Público de Alagoas, verificou-se que as empresas envolvidas no suposto cartel teriam destinado R$ 250 mil para o possível pagamento liminar em favor da SP Alimentação para restabelecer contrato com a Prefeitura de Maceió que havia sido suspenso administrativamente.

Prefeito de Marechal Deodoro – Também foi aprovado, por maioria, na sessão desta terça-feira (28) o pedido de abertura de PAD contra Washington Damasceno Freitas, bem como seu afastamento, no caso em o magistrado teria favorecido seu ex-genro, Cristiano Matheus Sousa e Silva, prefeito da cidade de Marechal Deodoro, a 28 km de Maceió.

Cristiano Matheus foi denunciado perante o TJAL pelo suposto desvio de R$ 1,3 milhões em um esquema de fraudes entre os anos de 2009 e 2013. De acordo com o relatório da Corregedoria Nacional de Justiça, a Polícia Federal em Alagoas teria identificado a tentativa de paralização do processo por meio “influência ou manobras” a cargo de Washington Damasceno.

De acordo com o voto, o presidente do TJAL teria usado de seu cargo para atuar em favor do “insucesso de supostos pedidos de prisão e afastamento formulados pelo Ministério Público do Estado de Alagoas.”

Arquivamentos - Dois processos com pedido de abertura de PAD feito pela corregedora Nancy Andrighi foram arquivados pelo Plenário do CNJ. Um deles trata da suspeita de que Damasceno seria o mandante de três assassinatos no estado de Alagoas. Por maioria de votos, o CNJ considerou que a investigação desses crimes já está sendo feita pelo Superior Tribunal de Justiça (STJ).

O outro caso arquivado refere-se à possível atuação de Damasceno para influenciar processos no TJAL contra sua filha, Melina Freitas, ex-prefeita do município de Piranhas, a 291 km de Maceió. Ela responde no tribunal alagoano por cerca de 400 crimes contra a administração pública e é suspeita do desvio de aproximadamente R$ 16 milhões à época que estava à frente do executivo municipal.

(Com informações da Comunicação do CNJ)



28 de junho de 2016
Davi Soares
diário do poder

TEORIA E PRÁTICA DO LULOPETISMO


Uma coisa é locupletar-se com recursos públicos, enriquecer metendo a mão no dinheiro do povo. Isso é feio e condenável. Coisa muito diferente é desviar dinheiro do governo, de suas instituições financeiras e de suas empresas para os cofres do partido, para financiar a luta em defesa dos fracos e oprimidos. Isso é bonito, elogiável, demonstra idealismo. Esse absurdo, sempre subjacente na estratégia política do PT, emerge com força no momento em que, em desespero de causa, o lulopetismo tenta afinar um discurso que garanta sua sobrevivência.

A ideia seria o partido fazer uma admissão pública de culpa pelas ilicitudes que seus dirigentes praticaram, deixar clara, mesmo que apenas implicitamente, a reprovação àqueles que agiram movidos apenas, ou oportunisticamente, pela ganância, e pedir desculpas pela prática da corrupção “benigna”, aquela movida pela nobre intenção de arrecadar recursos para a luta na defesa dos interesses e da soberania populares. A ideia dessa nova estratégia, por enquanto debatida intramuros na direção do PT, foi revelada em matéria de Ricardo Galhardo, no Estado de domingo.

Para exemplificar: José Dirceu e André Vargas, condenados pela Justiça por se terem beneficiado pessoalmente de atos de corrupção, não merecem solidariedade pública, pois ofenderam a “ética interna”. Já outro condenado, o ex-tesoureiro João Vaccari Neto, arquiteto de amplo esquema de propinas carreadas para o financiamento das atividades partidárias e de campanhas eleitorais, é considerado um militante exemplar, um verdadeiro mártir do lulopetismo.

Um posicionamento firme e claro do PT em relação aos escândalos de corrupção em que está envolvido e principalmente no que diz respeito a seus filiados que estão presos está sendo exigido pelos próprios petistas atrás das grades, que se sentem abandonados pela direção partidária. Vaccari Neto, por exemplo, ao mesmo tempo que se tem queixado da falta de solidariedade dos correligionários, argumenta que ações como as da Lava Jato têm clara conotação política, objetivando a desestabilização do PT. Os formuladores dessa aberração moral não são alienados – são apenas desonestos e nada mais.

O próprio presidente nacional da legenda, Rui Falcão, é um aguerrido defensor dessa teoria. Mas essa é uma questão que aparentemente o comando petista não considera oportuno discutir publicamente no momento. Ao que tudo indica, só pretende fazê-lo, no âmbito da estratégia de sobrevivência política da legenda, lá pelo fim do ano, depois da definição do impeachment de Dilma Rousseff.

Para aplacar a crescente revolta dos encarcerados que se consideram abandonados pelo PT, até mesmo Lula tem procurado estimular dirigentes do partido a manifestar solidariedade a inquilinos das prisões de Curitiba. É um sintoma de que há alguma procedência nos rumores que circularam em Brasília, de que prisioneiros como José Dirceu e Vaccari Neto estariam cogitando contar o que sabem.

Quanto à tese da corrupção “benigna”, é inacreditável que a aceitem – ou pelo menos a tolerem – intelectuais, acadêmicos, artistas e toda sorte de celebridades ávidas por se apresentarem como “progressistas” e que por isso preferem não questionar o princípio imoral e indecente de que os fins justificam os meios. Com essa miopia deliberada, esses membros da elite brasileira se recusam a ver que os compatriotas mais pobres são exatamente os que estão sendo mais gravemente prejudicados pela irresponsabilidade de Lula, Dilma e tigrada.

É interessante observar que, no momento mais difícil de sua trajetória, o PT se mantém teimosamente coerente com o ranço populista que lhe é característico nas origens e na práxis. “Em nome do povo”, tudo se justifica. Até assaltar os cofres públicos porque, afinal, alegam, o produto desses assaltos, diligentemente investido em obras e programas sociais por quem pensa nos interesses populares em primeiro lugar, reverterá sempre em benefício dos mais necessitados.

Na prática, a teoria lulopetista é outra, como mostra a Operação Custo Brasil: o ministro do Planejamento de Lula, Paulo Bernardo, ora preso, foi responsável pelo esquema de propinas para roubar R$ 100 milhões, para si e para o PT. Aleluia! Os endividados funcionários públicos tomadores de crédito consignado foram roubados para a maior glória do PT.



28 de junho de 2016
Editorial O Estadão

OLAVO DE CARVALHO: BIG BROTHER PROGRAMA - PARA IMBECILIZAR OS BRASILEIROS

ENTREVISTA CENSURADA PELA REVISTA ISTOÉ

A NOVA ESTRUTURA DE PODER MUNDIAL (A NOVA ORDEM MUNDIAL) - OLAVO DE CARVALHO NA OAB/SP

OS TRÊS ESQUEMAS GLOBALISTAS - OLAVO DE CARVALHO

QUEM É ALEX JONES

OS VERDADEIROS AGENTES DA NOVA ORDEM MUNDIAL