"Quero imaginar sob que novos traços o despotismo poderia produzir-se no mundo... Depois de ter colhido em suas mãos poderosas cada indivíduo e de moldá-los a seu gosto, o governo estende seus braços sobre toda a sociedade... Não quebra as vontades, mas as amolece, submete e dirige... Raramente força a agir, mas opõe-se sem cessar a que se aja; não destrói, impede que se nasça; não tiraniza, incomoda, oprime, extingue, abestalha e reduz enfim cada nação a não ser mais que um rebanho de animais tímidos, do qual o governo é o pastor. (...)
A imprensa é, por excelência, o instrumento democrático da liberdade." Alexis de Tocqueville
(1805-1859)

"A democracia é a pior forma de governo imaginável, à exceção de todas as outras que foram experimentadas." Winston Churchill.

quarta-feira, 20 de julho de 2016

ALTA MORDOMIA: PALÁCIO PRESIDENCIAL DE ERDOGAN NA TURQUIA TEM 1.100 CÔMODOS

Esta é a modesta residência do presidente turco Erdogan


Com 1.100 cômodos, o palácio residencial do presidente turco Recep Tayyip Erdogan custou cerca de US$ 656 milhões. A ostentação do governante da Turquia contrasta com a realidade de milhões de pessoas do país, afetadas agora pela onda de repressão do governo após o fracassado golpe de Estado na última sexta-feira.

De acordo com o presidente, foi necessário construir o imenso prédio para mostrar o lugar de seu país no cenário mundial. Mas a localização em uma área florestal protegida provocou intensa polêmica, desafiando uma ordem judicial, e a obra foi concluída em 2014.

A casa ficou conhecida como “Palácio Branco” e tornou-se a residência oficial do presidente e de sua mulher, Emine Erdogan. Somente a tapeçaria custou mais de US$ 9 milhões, segundo o jornal “Daily Mail”.

Durante o fracassado golpe militar da semana passada, o Palácio Branco foi bombardeado. A extensão dos danos ainda não é conhecida.

US$ 2 MIL COM CHÁ – Os valores da mansão não são os únicos que surpreendem. Famosa por suas compras caras em viagens pela Europa, a primeira-dama gastou quase US$ 2 mil com chá.

Certa vez, Emine fechou um shopping em Bruxelas para não ser perturbada, e desembolsou cerca de US$ 48 mil em um bazar de antiguidades na Polônia.

De acordo com um relatório do Centro de Investigação Econômica e Social da Universidade de Bahcesehir, duas em cada três crianças vivem em condições de pobreza na Turquia, segundo os padrões europeus.


(reportagem enviada pelo advogado João Amaury Belem)


20 de julho de 2016
Deu no The Independent

UMA GRANDE NOVIDADE: TEMER PEDE QUE BANCO DO BRASIL E CAIXA REDUZAM JUROS



Certo de que sairá vitorioso no processo de impeachment de Dilma Rousseff no fim de agosto e confiante em que o apoio popular a seu governo só tende a aumentar, o presidente interino Michel Temer não esconde a empolgação. Tanto que já passou a sinalizar a um grupo restrito de auxiliares a possibilidade de pavimentar uma possível candidatura à Presidência da República em 2018. Mesmo que, publicamente, o peemedebista mantenha o discurso de que não será candidato à sua própria sucessão, o sonho de estender a permanência no Palácio do Planalto cresceu muito nos últimos dias, sustentado por pesquisas mostrando que mais da metade dos eleitores o preferem no comando do país e não a petista Dilma Rousseff.

A vontade de pavimentar a candidatura em 2018 é tamanha que Temer já pediu aos presidentes dos bancos públicos, mais precisamente aos comandantes do Banco do Brasil e da Caixa Econômica Federal, que apresentem estudos para um possível movimento de baixa das taxas de juros cobradas nas operações de crédito.

AGRADAR À CLASSE MÉDIA – A ordem é agradar ao grande público oferecendo uma contrapartida às medidas duras que virão na área fiscal depois da aprovação do impeachment, como o aumento de impostos.

Há o entendimento, dentro do Planalto, de que a redução dos encargos cobrados por BB e Caixa pode ocorrer antes mesmo de o Banco Central começar a cortar a taxa básica de juros (Selic), de 14,25%, o que, nas expectativas do mercado, se dará a partir de outubro.

A visão de Temer é de que, nos últimos anos, os bancos públicos aumentaram suas taxas muito além do arrocho promovido pelo Comitê de Política Monetária (Copom), a ponto de cobrarem encargos mais altos que as maiores instituições privadas em várias operações.

Um dos mais próximos auxiliares do presidente interino mostra várias tabelas elaboradas pelo BC para comprovar a tese do que ele define como “um certo exagero”. No cheque especial, por exemplo, o Bradesco, com juros médios de 273,42% ao ano, cobra menos do que a Caixa, com 286,12%, e o Banco do Brasil, com 286,67%. No financiamento de automóveis, as taxas do Santander (26,44% anuais) e do Itaú Unibanco (26,83%) são inferiores às da Caixa (26,84%) e às do BB (27,48%) Nessa linha, também o Bradesco (27,06%) cobra menos que o Banco do Brasil.

BOAS NOTÍCIAS – A recomendação de Temer aos presidentes do BB e da Caixa e a toda a equipe econômica é para criar boas notícias. Ele garante que nada será feito de forma forçada ou precipitada, para que o governo não seja tachado de populista. Esse filme, como lembra um técnico do Ministério da Fazenda, foi visto durante boa parte da administração de Dilma e os resultados foram desastrosos.

“Ninguém está falando em movimentos bruscos, sem estudos técnicos consistentes”, afirma um assessor do presidente interino. “De início, serão ajustes pontuais, apenas para indicar que as coisas estão menos ruins do que se imagina.”

Técnicos mais conservadores dizem que este não é o momento mais adequado para se tratar desse tema, sobretudo se for levado em consideração o histórico recente dos bancos públicos, que foram usados por Dilma para as pedaladas fiscais, bases para o processo de impeachment da petista.

EXEMPLO DE DILMA – Ressaltam ainda que, em 2012, a presidente afastada deu início a uma cruzada contra os juros altos e obrigou o BC e as instituições controladas pelo Tesouro Nacional a liderarem o movimento.

O resultado, como todos sabem, foi mais inflação e uma onda sem precedentes de endividamento das famílias, que minou o consumo e o Produto Interno Bruto (PIB). Meses depois, Caixa e BB, assim como o Banco Central, foram obrigados a recompor as taxas para evitar problemas futuros. Há créditos podres daquele período que os bancos públicos carregam em seus balanços até hoje.

“Portanto, entre o desejo de baixar juros e a realidade para que isso aconteça há uma grande distância”, frisa um integrante da equipe econômica. “O melhor é que os juros caiam naturalmente, o que não está longe de acontecer”, emenda.

ATROPELOS – O desejo de Temer de ver os juros caírem é tamanho que ele não se furtou, nos últimos dias, de quebrar o protocolo e falar sobre o tema às vésperas da reunião do Copom, esta semana. Em várias declarações públicas, ele assinalou que pediria à equipe econômica que tomasse medidas para reduzir o custo do dinheiro.

Esse discurso ecoou no Banco Central, apesar de o comando da instituição classificar a posição do presidente interino como sem importância. Mas foi assim que começou a intervenção de Dilma no BC durante a gestão de Alexandre Tombini.

Temer é uma raposa política. Mas até os mais experientes líderes cometem erros, especialmente quando se deixam inebriar pelo desejo de poder e pelo excesso de confiança.

CAUTELA – O fato de o ambiente estar menos pesado, com boa parte dos economistas vendo o PIB saindo do fundo do poço, não significa que o governo pode acelerar os passos e atropelar o bom senso. O risco de jogar tudo pelos ares é grande.

Em vez de mirar os olhos para 2018, o peemedebista deve se fixar no presente. O Brasil vive uma das piores crises da história. Não é porque o mercado financeiro explode em otimismo, com o dólar caindo e a bolsa subindo, que todos os problemas desapareceram. Ainda há um longo caminho a ser percorrido.

A complacência dos investidores com o governo é perigosa. Bastará um sinal negativo do Congresso às propostas do ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, que visam o ajuste fiscal, para que o mundo desabe. E não haverá juros baixos que deem jeito.


20 de julho de 2016
Vicente NunesCorreio Braziliense

MORO DIZ QUE CÂMARA JÁ DESPERTOU PARA O PACOTE DE COMBATE À CORRUPÇÃO

Moro está confiante na aprovação do pacote pelo Congresso


O juiz Sérgio Moro, da 13ª Vara Federal de Curitiba, disse que a decisão do presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), de votar todos os projetos do pacote de medidas contra a corrupção lançado pela força-tarefa da Lava-Jato deve ser vista como um “despertar” da instituição contra desvios de dinheiro público. Para o juiz, considerado um dos principais responsáveis pelos resultados operação até o momento, o acordo entre Maia e deputados da Comissão Especial para apreciar logo os projetos contra a corrupção põe a Câmara em sintonia com a sociedade.

— A notícia do compromisso da Câmara em deliberar sobre as propostas de enfrentamento da corrupção apresentadas em projeto popular pelo Ministério Público Federal é muito positiva e representa um despertar da instituição para o problema da corrupção sistêmica e uma resposta esperada pela sociedade brasileira — disse Moro ao Globo.

As propostas contra a corrupção surgiram de uma iniciativa do procurador Deltan Dallagnol, coordenador da força-tarefa do Ministério Público em Curitiba, e de outros procuradores responsáveis pelas investigações sobre corrupção na Petrobras e outras áreas da administração pública. A ideia teve imediato apoio de Moro e do procurador-geral da República, Rodrigo Janot. Para eles, não basta punir os envolvidos em corrupção na Petrobras. Isso resolveria apenas um problema imediato.

SANGRIA AOS COFRES – Moro e os procuradores entendem que são necessárias medidas estruturais para garantir transparência e controle na movimentação de dinheiro público. Consideram também essenciais medidas que facilitem a punição de pessoas ou até mesmo instituições comprovadamente corruptas e a devolução aos cofres públicos de dinheiro desviado. A Lava-Jato quebrou o tabu da impunidade de políticos e empresários influentes. Provou também que é possível recuperar somas expressivas.

Mas, para os investigadores, nada disso é suficiente para estancar, de fato, a sangria dos cofres públicos sem a aprovação do pacote anticorrupção. Entre as propostas do pacote estão a tipificação do crime de caixa dois e do enriquecimento em causa plausível. O pacote também prevê mudanças nos prazos de prescrição de pena. Classifica corrupção como crime hediondo e prevê penas rigorosas, inclusive o fechamento de partidos envolvidos de forma sistêmica com malversação de dinheiro público.



20 de julho de 2016
Jailton de CarvalhoO Globo

PT QUER ACELERAR O IMPEACHMENT PARA NÃO SER PREJUDICADO NAS ELEIÇÕES

Charge do Sponholz (sponholz.arq.br)


A defesa da presidente afastada Dilma Rousseff está disposta a um acordo com a acusação para diminuir a quantidade de testemunhas a serem ouvidas na fase final do processo de impeachment. A redução evitaria que a sessão de julgamento, prevista para começar no dia 25 de agosto, se prolongue e paralise o Senado no segundo semestre.

Dilma é acusada de participação em cinco fatos que podem configurar crime de responsabilidade – as pedaladas fiscais no Banco do Brasil e a edição, supostamente ilegal, de quatro decretos orçamentários. Conforme o entendimento de técnicos do Supremo Tribunal Federal (STF) e do Senado, o Código do Processo Penal admite que defesa e acusação arrolem, cada uma, cinco testemunhas para cada um dos fatos. O total de convocados, portanto, pode chegar a 50 (25 para cada lado).

LEWANDOWSKI – Outra questão em debate é a sucessão do presidente do STF, Ricardo Lewandowski. Ele comandará o julgamento, que equivale a uma sessão de júri, caso o processo avance na comissão do impeachment e, em seguida, no plenário.

A equipe do ministro estuda o impeachment desde abril e está familiarizada com o processo. Em 10 de setembro, ele será substituído em suas funções pela ministra Cármen Lúcia. A transição poderia implicar algum atraso no processo ou mesmo mudanças no entendimento sobre a forma de conduzi-lo.

DEFESA CONCORDA – O ex-advogado-geral da União José Eduardo Cardozo, que representa Dilma no processo, disse que concorda com a redução do número de testemunhas. Ele já conversou a respeito com o presidente da comissão do impeachment, senador Raimundo Lira (PMDB-PB), e planeja tratar do assunto com Lewandowski. O objetivo é chegar a um consenso sobre a quantidade de testemunhas.

“As testemunhas, uma parte delas já ouvimos. Acho que, nesse momento do plenário, temos de levar apenas aquelas que são mais importantes. Tenho total interesse de sentar e conversar (com a acusação)”, afirmou Cardozo. Ele considera que muitos depoentes poderão se repetir, caso todos sejam ouvidos na fase final. “O importante, para nós, é fazer a prova da defesa, e não o número de pessoas”, explicou. Segundo ele, não há interesse em “procrastinação”.

IMPACTO – Para setores do PT, a aceleração do processo do impeachment não vai interferir, necessariamente, no resultado da votação. Mas, se o processo atrasar, poderá criar problemas às eleições deste ano. A exposição do julgamento poderia prejudicar candidaturas do partido para prefeituras e Câmaras municipais.

A defesa de Dilma avaliou convocar como testemunha o procurador da República Ivan Marx, do Ministério Público Federal, em Brasília. Em pareceres enviados à Justiça, Marx concluiu que as pedaladas fiscais não foram operações de crédito. O argumento de que as manobras foram “empréstimos ilegais” é uma das bases do processo. “Os pareceres mostram que nossa tese jurídica é correta e sustentável”, disse Cardozo.

A acusação alegou que seu interesse é em um quadro enxuto de depoentes e em um desfecho célere. “Nós não arrolaremos nem cinco testemunhas. Os crimes estão mais do que provados. Imprimir alguma racionalidade a esse processo só depende deles”, afirmou a jurista Janaina Paschoal, signatária do pedido de impeachment.


20 de julho de 2016
Deu em O Tempo

MARCELO ODEBRECHT COMANDAVA PESSOALMENTE O "DEPARTAMENTO DE PROPINAS"


Charge do Renner, reprodução do Jornal Zero Hora

Um dos funcionários da Odebrecht afirmou em depoimento ao juiz Sergio Moro, responsável pela Lava Jato, que o Departamento de Operações Estruturadas do grupo baiano, apelidado de Departamento de Propinas, respondia diretamente ao diretor-presidente da empresa Marcelo Odebrecht, preso há mais de um ano. Segundo o funcionário Marcos Paula Sabiá, que atua no segmento de recursos humanos da empresa, Hilberto Mascarenhas Alves da Silva Filho, preso em março na 26ª fase da Lava Jato, era o chefe do Departamento de Operações Estruturadas e na “macroestrutura [do grupo] ficava ligado ao diretor presidente”.

O departamento é apontado pelos investigadores como a área responsável pelo pagamento de propina da companhia. Em delação premiada firmada com a força-tarefa da Lava Jato, a ex-secretária Maria Lúcia Tavares explicou como funcionava a movimentação de recursos ilícitos no setor.

NÃO SABIA DE NADA – Questionado por Moro se o diretor-presidente era Marcelo Odebrecht, o funcionário respondeu que sim. No entanto, Sabiá afirmou que não tinha conhecimento sobre as atividades realizadas pelo suposto setor que pagava propinas.

Ele foi uma das testemunhas que prestou depoimento nesta quarta (20) na ação que investiga funcionários da Odebrecht que trabalharam no Departamento de Operações Estruturadas, assim como colaboradores que prestaram serviços à área.

Procurada para se manifestar sobre o assunto, a Odebrecht afirmou que não se manifestará.

TIETAGEM DO PADRE – O padre Luis Moreira Simões de Oliveira, convocado pela defesa do investigado Hilberto Mascarenhas, aproveitou o depoimento ao juiz Sergio Moro para tietá-lo.

No fim do interrogatório, ao agradecer o padre pela colaboração, Moro ouviu como resposta: “Foi um prazer falar com o senhor. Todos brasileiros gostariam de falar”.

###
NOTA DA REDAÇÃO DO BLOG – Bem, agora dá para entender perfeitamente a resistência de Marcelo Odebrecht, que lutou muito para não fazer delação premiada. Em seus próximos depoimentos ele vai destruir a carreira de dezenas de políticos famosos, pelo menos, mas o que se diz na Lava Jato é que a lista da empreiteira contém mais de 300 nomes. (C.N.)



20 de julho de 2016
Bela MegaleFolha

DR.ENÉAS CARNEIRO NO RODA VIVA

DR. ENEAS CARNEIRO OPINA SOBRE A HOMOSSEXUALIDADE

ENÉAS FALA SOBRE AS NOVELAS DA GLOBO

SERÁ QUE A APRECIAÇÃO CAMBIAL VAI IMPEDIR NOSSO CRESCIMENTO ECONÔMICO?


Tornou-se a taxa de câmbio um dos principais centros das atenções do mercado financeiro, após a posse do novo presidente do BC (Banco Central). 
O debate está sendo travado por economistas e analistas econômicos sobre se o risco do nível praticado atualmente influencia efetivamente a retomada do crescimento da economia brasileira. É uma questão importante que necessita ser melhor digerida.

Questiona-se de imediato: o que é mais oportuno no momento para o retorno cíclico da economia, uma apreciação no câmbio que venha a auxiliar o BC a amansar a inflação e assim começar a cortar a taxa de juros ou, lançar mão de uma depreciação cambial como instrumento que venha a favorecer o ambiente externo, substituindo importações da indústria? 
Se ao menos fôssemos uma economia aberta, com significativos resultados nas exportações e importações no PIB (Produto Interno Bruto), ficaria claro para nós que a depreciação no câmbio seria atraente, por gerar um efeito positivo sobre a atividade. 

A grande realidade é que somos completamente diferentes dos países asiáticos. Os relatórios divulgados pela CNI (Confederação Nacional da Indústria) atestam que as importações representam algo em torno de 22% do consumo de produtos industrializados e as exportações inferiores a 20% da produção industrial. Sendo assim, é o mercado interno que impulsiona o crescimento.

É indiscutível a debilitação do Real apresentada nos últimos anos, embora ela venha colaborando com o setor industrial nas substituições das importações, enquanto a elevação das exportações se exibe mais acanhada, em função da evidente queda no comércio global, dentre outras. 
É admissível, portanto, que ela  não seja considerada a principal força propulsora para o nosso crescimento. Outro ponto importante para o equilíbrio macroeconômico passa, essencialmente, pelo ajustamento das contas externas que, por si só, não contribuirá para a volta cíclica do crescimento econômico.

É necessário relembrar o início da década passada, no período que se inicia em 2003, no começo da era petista e vai até 2008, com o estouro da crise econômica mundial, quando houve uma acentuada valorização do Real e, mesmo assim, a indústria conseguiu ir no vácuo do crescimento da produção global.  
Sem dúvida, as contas externas sofreram com o câmbio, mas não dificultaram o crescimento econômico, devido ao fato de que o incremento notado na demanda interna ofereceu uma perceptível compensação ao aumento verificado nas importações e, também, identificou-se na ocasião, um menor apetite do exportador. 

A valorização da nossa moeda influenciou basicamente a queda da taxa básica de juros, deixando a dinâmica inflacionária bem menos agressiva. Portanto, nota-se que existem fundamentos palpáveis para se reconhecer que o resultado líquido do Real foi contributivo para a atividade econômica.

Como sabemos, a depreciação cambial estimula a inflação, destrói a renda do trabalhador, influiu negativamente no índice de desemprego e ao se introduzir uma política monetária mais “arrochada”, impacta violentamente na demanda interna.  
É inegável que as contas externas tendem a se recuperar ao longo do tempo. Mas não se pode assegurar que seja uma força capaz de impulsionar o nosso crescimento, principalmente quando se trata de uma nação de porteiras comparativamente fechadas como a nossa, sendo a demanda interna, a essência básica na sustentabilidade da sua dinâmica econômica.  

Os estudos divulgados afirmam que, historicamente, nos períodos em que uma moeda se apresenta debilitada podemos associá-la, imediatamente, a um pífio crescimento econômico.

Sabemos, de antemão, que o nosso BC não tem o controle total sobre a taxa de câmbio. Sofre no seu ciclo, uma forte influência da moeda americana no mercado internacional.  Pelo menos, é o que vemos na profunda relação existente entre o Real/dólar que está consequentemente interligada a uma abrangente cesta de moedas/dólar. 
Com a implantação do regime de câmbio flutuante a partir de 1999, foram raros os momentos em que se verificou um descasamento entre essas duas variáveis, devido à grande volatilidade da nossa moeda. 
O melhor exemplo aconteceu durante a conturbada campanha eleitoral de 2002, quando o Real perdia força em um cenário também de depreciação do dólar no mercado global.

Fatores de origem prioritariamente internos, mesmo que sejam considerados menos relevantes, muitas vezes influenciam na conduta da taxa de câmbio, atingindo sua volatilidade e a intensidade de ajuste relacionado à tendência do dólar no âmbito mundial.  

A justificativa quanto ao Real, que desde 2012 vem apresentando um desempenho pior que o sugerido pelo comportamento do dólar, deve-se, exclusivamente, à tragédia do desgoverno de Dilma, principalmente na sua política econômica irresponsável que acabou destruindo o Brasil, revelando completa insuficiência no crescimento da economia, acompanhada de inflação elevada, inclusive penalizando ainda mais o Real. 
Talvez por isso, as medidas de risco Brasil se afastaram notadamente em relação aos países similares. Ou melhor, o descolamento da nossa moeda aconteceu mais em função das expectativas aumentarem consideravelmente o risco-país do que propriamente as intervenções lideradas pelo BC. 

As interferências do BC não provocam danos ou prejuízos, assim como interferem muito pouco na dinâmica da taxa de juros. Existem muitas publicações acadêmicas e, até mesmo, contribuições realizadas pela equipe técnica do BC que explicam a baixa eficiência das intervenções, salvo num espaço curtíssimo de tempo. 

Temos um excelente exemplo das vultosas compras de dólar entre 2003/08, quando a cotação do dólar caiu consideravelmente. Para o setor real, a volatilidade da moeda é muito pior do que a sua valorização. 

Vamos pressupor um empresário importador de insumos que fez seu planejamento financeiro estimando um dólar num patamar cambial de R$ 3,00 e, depois da compra efetivada, a cotação declina para R$ 2,50 no mês subsequente. Obviamente, desaparecerá a competitividade inerente ao preço. É nesse exato momento que entra o BC, procurando administrar a volatilidade.

É prudente não se afirmar com segurança que estamos próximos de um novo ciclo de valorização cambial. Desde o Brexit, no mês passado, temos visto uma movimentação no câmbio que, possivelmente, poderá ser o reflexo de um sentimento que os países emergentes têm no tocante a interesses relacionados às economias avançadas.  Uma manifestação que se estima ser temporária e jamais poderá ser comparada ao ciclo visto na década passada.

Será que existem condições no presente para se apostar na possibilidade de um novo ciclo de enfraquecimento da moeda americana no mercado global? Os EUA exalam ganhos de produtividade bem mais elevados que o resto do mundo, muito diferente do que vimos na década passada. 
Acontece que os emergentes desaceleraram. Está difícil se prever um “boom” de commodities, já que o desempenho do comércio mundial vive um dos seus piores momentos, depois de ter apresentado, no passado, um crescimento superior a 7% a.a. 

Entretanto, a economia americana avança por ser mais fechada e menos suscetível ao comércio global. Com isso, sua moeda tende a se apreciar mais, mas não agora, e não deverá demonstrar aquela celeridade que vimos no ano passado.

Por fim, talvez esteja enganado quem pensa num desfecho para a questão da nossa moeda se fortalecendo no futuro próximo. Por enquanto, não se comenta tanto assim, por se entender que o câmbio efetivo real se encontra bem distante das mínimas verificadas há cinco anos. 
Talvez em função da ação do BC não poder identificar algo além do que moderar a volatilidade da moeda, provavelmente, se estivermos no limiar de um novo período de apreciação, o que realmente ainda não está clarificado, apesar de que não seria ruim para a retomada do crescimento econômico. Lembremos aquele conceito soberano - câmbio forte, crescimento à vista.

A ansiedade já está plenamente integrada ao cotidiano dos brasileiros por vários motivos irrefutáveis e, um desejo se destaca acima de tudo - a reconquista do crescimento da economia brasileira, pois, somente através dela, poderemos ressuscitar, sobretudo, o nível do emprego e, evitarmos, dessa forma, uma convulsão social que está nos rondando há algum tempo. 

Pressinto que o que estiver sendo feito na direção para ajudar o BC a flexibilizar as condições monetárias com segurança é aceitável. Particularmente, sou apenas contra a depreciação do Real através da imposição.

20 de julho de 2016
Arthur Jorge Costa Pinto é Administrador, com MBA em Finanças pela UNIFACS (Universidade Salvador)

VILLA: "LULA EM 2018 É UM BLEFE"

ROSEMARY NORONHA, AMANTE DE LULA. FINALMENTE É CONDENADA

REPOSTANDO: A SOMA DE TODOS OS MEDOS PODE ESTAR BEM PERTO DE NÓS...

A SOMA DE TODOS OS MEDOS PODE ESTAR BEMPERTO DE NÓS


18 de julho de 2016
postado por m.americo


http://lorotaspoliticaseverdades.blogspot.com/2016/07/a-soma-de-todos-os-medos-pode-estar-bem.html

REPUBLICANOS CONSAGRAM DONALD TRUMP COMO CANDIDATO À PRESIDÊNCIA DOS ESTADOS UNIDOS. É O MELHOR CAMINHO PARA SALVAR A CIVILIZAÇÃO OCIDENTAL.







Cenas da gigantesca Convenção do Partido Republicano que consagrou nesta terça-feira Donald Trump como candidato à Presidência dos Estados Unidos. Fotos do site de Veja

Após eliminar 16 rivais dentro Partido Republicano, Donald Trump foi oficialmente nomeado nesta terça-feira como o candidato do partido na corrida à Casa Branca e vai disputar a Presidência dos Estados Unidos na eleição que ocorrerá no dia 8 de novembro. 
O magnata obteve os votos de mais de 1.237 delegados necessários para a nomeação durante a convenção do partido, em Cleveland (Ohio).
O parágrafo acima é o lead da matéria do site da revista Veja. O restante é impublicável porque o redator da editoria internacional da publicação está inconformada com a vitória arrasadora de Donald Trump na Convenção do Partido Republicano e, principalmente, pelo fato de que há poucos dias pesquisa do esquerdista The New York Times revelou que Trump está empatado pau a pau com Hillary Clinton.

Há quem afirme que Trump já teria ultrapassado Hillary e isso deixa os esquerdistas enlouquecidos. Principalmente a grande mídia que se constitui num valhacouto de comunistas e suas variantes bundalelês.

O leitor menos avisado pode indagar: mas por que diabos este blog está defendendo Donald Trump? Ora, porque Donald Trump se converteu na salvaguarda não só da pujante Nação Norte-Americana, mas sobretudo da civilização ocidental. 

Não é à toa que Trump vem sendo malhado impiedosamente pela grande mídia em nível internacional, toda ela controlada não por jornalistas propriamente ditos, mas por militantes do movimento comunista internacional.
Daqui para frente essa gentalha fará de tudo para tentar prejudicar a vitoriosa campanha de Donald Trump. 

Se o povo ocidental preza pela liberdade individual, a segurança, o desenvolvimento, a paz e a tranquilidade de suas famílias é bom ficar atento. A grande imprensa está mentindo sobre Donald Trump desde o primeiro dia em que decidiu postular a Presidência dos Estados Unidos a mais importante Nação do mundo, a mais pujante economia do planeta, a maior democracia verdadeira e uma usina de desenvolvimento técnico e tecnológico em todas as áreas do conhecimento humano.
Graças aos Estados Unidos vocês podem ler este blog até mesmo num telefone celular como podem também se comunicar usando uma miríade de aplicativos, como o popular e querido WhatsAPP.
Mas não é só isso. Milhares de seres humanos continuam vivos graças aos incontáveis recursos médicos desenvolvidos nos laboratórios e centros de pesquisas dos Estados Unidos.
Por tudo isso temos que estar envolvidos com a eleição presidencial norte-americana.
Viva a liberdade individual, a segurança e o bem-estar que são apanágio da nossa civilização ocidental.

Viva Donald Trump que se coloca com um defensor da nossa civilização assediada pelo bando de psicopatas comunistas vagabundos, incompetentes, ladrões, assassinos e terroristas.


20 de julho de 2016
in aluizio amorim