"Quero imaginar sob que novos traços o despotismo poderia produzir-se no mundo... Depois de ter colhido em suas mãos poderosas cada indivíduo e de moldá-los a seu gosto, o governo estende seus braços sobre toda a sociedade... Não quebra as vontades, mas as amolece, submete e dirige... Raramente força a agir, mas opõe-se sem cessar a que se aja; não destrói, impede que se nasça; não tiraniza, incomoda, oprime, extingue, abestalha e reduz enfim cada nação a não ser mais que um rebanho de animais tímidos, do qual o governo é o pastor. (...)
A imprensa é, por excelência, o instrumento democrático da liberdade." Alexis de Tocqueville
(1805-1859)

"A democracia é a pior forma de governo imaginável, à exceção de todas as outras que foram experimentadas." Winston Churchill.

terça-feira, 16 de agosto de 2016

JOICE HASSELMANN AMEAÇADA

"JOICE HASSELMANN " AMEAÇADA - YouTube

https://www.youtube.com/watch?v=VeRHjpRctjw
1 dia atrás - Vídeo enviado por Universo
Joice Hasselmann " ameaçada : https://youtu.be/89AYvuDvlkU " Política " " Esquerdista ..

16 de agosto de 2016
postado por m.americo

A CARTA BESTEIROL DE DILMA, A RIDÍCULA!

RENAN LANÇA LEI DE PROTEÇÃO AOS BANDIDOS DE ESTIMAÇÃO DE LULA E SEU COMUNISMO

CALHEIROS TENTA DAR O GOLPE NA LAVA JATO. DEPUTADOS QUEREM AFROUXAR AS 10 MEDIAS ANTICORRUPÇÃO. STF PROTEGE LULA

RESPOSTA Á DEFESA

SÉRGIO MORO DECIDE QUE TEM COMPETÊNCIA PARA JULGAR LULA
PARA MORO, AS EXCEÇÕES DE INCOMPETÊNCIA FORAM PREMATURAS PORQUE NÃO HÁ DENÚNCIA CONTRA O PETISTA NA LAVA JATO, EM CURITIBA


O EMBATE ENTRE LULA E MORO VEM SE ACIRRANDO DESDE A DEFLAGRAÇÃO DA OPERAÇÃO ALETHEIA

O juiz federal Sérgio Moro não cedeu à ofensiva da defesa do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e decidiu nesta terça-feira (16) que é de sua competência julgar o petista. Em decisão de seis páginas, Moro reputou "inadmissíveis" as exceções de incompetência por meio das quais os advogados de Lula pretendiam tirar de suas mãos os inquéritos da Polícia Federal que investigam se o petista "seria o arquiteto do esquema criminoso que vitimou a Petrobras".

O embate entre Lula e Moro vem se acirrando desde a deflagração da Operação Aletheia, desdobramento da Lava Jato que, em 4 de março deste ano, conduziu coercitivamente o ex-presidente para depor. 
Na sequência, Moro deu publicidade aos grampos que pegaram Lula com ministros e até com a presidente afastada Dilma Rousseff.

Segundo Moro, as exceções de incompetência foram prematuras porque não há denúncia contra o petista na Lava Jato, em Curitiba. 
"A hipótese investigatória que levou à instauração dos inquéritos, de que o ex-presidente seria o arquiteto do esquema criminoso que vitimou a Petrobras e que, nessa condição, teria recebido, dissimuladamente, vantagem indevida, define a competência deste Juízo, sendo a correção ou incorreção desta hipótese dependente das provas ainda em apuração nos inquéritos. Portanto, ainda que a exceção fosse admissível, deveria ser julgada improcedente pois as hipóteses investigatórias em apuração relacionam os fatos ao esquema criminoso que vitimou a Petrobras", afirmou Moro.

O juiz resumiu a linha de investigação da Procuradoria da República. 
"Se o Ministério Público Federal trabalha com a hipótese de investigação de que o ex-presidente seria responsável por esses crimes, por deliberadamente ter autorizado que fossem pagas e divididas propinas em contratos da Petrobras com agentes da estatal, agentes políticos e partidos políticos, a competência para o processo e julgamento é deste Juízo da 13ª Vara Federal de Curitiba, prevento para o caso."

"A hipótese investigatória com a qual trabalha o Ministério Público Federal, pelo que se depreende de suas anteriores manifestações e da resposta à exceção, é a de que o ex-presidente teria responsabilidade criminal direta pelo esquema criminoso que vitimou a Petrobras e que as supostas benesses por ele recebidas, doação simulada de apartamento, benfeitorias no sítio e no apartamento e remuneração extraordinária das palestras, estariam vinculadas a ele, representando vantagem indevida auferida pelo ex-presidente."

Moro é taxativo. 
"Se essa hipótese é correta ou não, é uma questão de prova e que não pode ser definida antes do julgamento da eventual ação penal e muito menos antes sequer do encerramento das investigações e do eventual oferecimento da denúncia. Mas essa hipótese investigatória, que atribui ao ex-presidente responsabilidade criminal pelo ocorrido na Petrobras e vincula às benesses aos crimes cometidos contra a estatal, é suficiente, nessa fase, para determinar a competência deste Juízo, igualmente responsável, conforme jurisprudência já consolidada, inclusive das Cortes Superiores, para o processo e julgamento dos crimes praticados no esquema criminoso que vitimou a Petrobras." (AE)


16 de agosto de 2016
diário do poder

VIOLÊNCIA: SÓ NO BRASIL?

A imprensa internacional – sobretudo nos Estados Unidos – alardeou em manchetes escandalosas de primeira página, o assalto do nadador norte-americano Ryan Lochte, 32, no Rio de Janeiro.

Sem dúvida, trata-se de fato lamentável.

Porém, não se justifica a onda “contra” a Rio 2016, apontando a cidade como refém do crime organizado.

Sabe-se que, diariamente, sucedem-se roubos e assaltos em cidades de grande porte, como Nova York, Orlando, Paris, Londres e outras.

O crescimento urbano rápido, aliado a uma maior expectativa de consumo e a baixa mobilidade social são fatores que levam muitas pessoas ao crime, inclusive em nações do chamado primeiro mundo.

Será que a imprensa norte-americana, por exemplo, já esqueceu o atentado à Maratona de Boston em 2013?

A série de ataques começou no dia 15 de abril de 2013, quando duas bombas explodiram, durante a Maratona de Boston;

Registros policiais apontaram a morte de três pessoas e ferimentos em outras 264.

A estratégia usada desafiou o moderno aparato policial norte-americano.

As bombas explodiram com uma diferença de cerca de 12 segundos e estavam a 190 metros de distância uma da outra, perto da linha de chegada, na Boylston Street.

Episódios como esse justificariam por acaso a desqualificação perante o mundo da segurança e a vida urbana, na cidade de Boston?

Em 1972, jovens palestinos vestidos como atletas burlaram o sistema de segurança da Alemanha e lançaram granada em um dos helicópteros da polícia, abrindo fogo contra o outro. Todos os nove reféns morreram, assim como o piloto de um dos equipamentos e um policial.

Claro, que a situação do RJ é mais complexa do que Boston, ou cidades semelhantes, considerando-se a atual onda islâmica, que desequilibra os sistemas de segurança globais.

Entretanto, violência é violência.

No caso brasileiro, as dificuldades da economia geram “guetos” de criminalidade. O fenômeno não é privilégio do país.

Nova York já foi vista como uma das metrópoles mais perigosas do mundo, alcançando em 1990 seu pico de homicídios: 2.262 em um ano, média de 188 por mês.

Não pode ser negado é que durante a Olimpíada há um esforço inegável do governo brasileiro para oferecer segurança aos participantes e a população em geral.

E esse objetivo está sendo alcançado, até hoje.

Não se nega o legítimo dever da imprensa internacional informar o assalto que realmente aconteceu do Rio de Janeiro, envolvendo atleta norte-americano.

A diferença entre o que aconteceu do Rio de Janeiro e os episódios criminosos de Boston, Orlando, Munique e Paris, por exemplo, está apenas nas causas dos atos criminosos.

Por que apontar e alardear falhas de segurança pública, apenas em nosso país, como fez hoje o jornal nova-iorquino “Daily News”?

Parece até que a mídia internacional deseja a todo custo confirmar a previsão, por ela propagada intempestivamente, em rádios, jornais e TVs, de que a Rio 2016 seria um fracasso, com mortes, transmissão de doenças mortais e violência generalizada.


Como isso não está ocorrendo até hoje (Graças a Deus!), fatos isolados (embora graves) ocupam os espaços da mídia, para atingir e detratar a imagem do Brasil e do seu povo.

Tal comportamento usa dois pesos e duas medidas e significa profunda injustiça.

Afinal, diante do que se constata a nível mundial, o ditado popular mais uma vez tem razão: “Quem tem rabo de palha, não toca fogo no dos outros.


16 de agosto de 2016
Ney Lopes – jornalista, advogado, ex-deputado federal; procurador federal; presidente do Parlamento Latino-Americano, e professor de Direito Constitucional da UFRN.

E AGORA, SOB VARA?

MULHER E FILHO DE LULA IGNORAM INTIMAÇÃO DA PF PARA DEPOR SOBRE SÍTIO
ELES AGORA ESTÃO SUJEITOS A CONDUÇÃO COERCITIVA, PARA DEPOR


OS DEPOIMENTOS ERAM SOBRE O SÍTIO EM ATIBAIA. A FORÇA-TAREFA DA LAVA JATO ACREDITA QUE A PROPRIEDADE SEJA DE LULA (FOTO: DIVULGAÇÃO)

A mulher e o filho do ex-presidente Lula não compareceram ao depoimento na Polícia Federal, que estava marcado para esta terça-feira (16). Para justificar as ausências, os advogados se basearam em preceitos da Constituição e do Código do Processo Penal, em que a testemunha tem o direito de se manter calada em algumas situações. Marisa Letícia e Fábio Luis Lula da Silva, o "Lulinha", já haviam avisado que não falariam. Pela lei, quando isso acontece, os intimados ficam sujeitos a condução coercitiva, sob vara, para depor.

Os depoimentos eram sobre o sítio em Atibaia. A força-tarefa da Lava Jato acredita que a propriedade seja de Lula e que ele a tenha omitido nas declarações de renda. A família garante que apenas frequenta o local, que seria de propriedade de amigos.

Para a polícia, a ausência de mãe e filho é “lamentável”. Segundo o delegado, ambos diziam estar “à disposição das autoridades para o esclarecimento dos fatos”, mas evitaram o comparecimento porque havia muito a ser esclarecido.

Também para falar sobre o sítio, foram intimados o pecuarista e amigo de Lula, José Carlos Bumlai, e os sócios do filho de Lula, Jonas Leite Suassuna Filho e Fernando Bittar, que se apresentam como donos do sítio. Para os advogados da família de Lula, já está comprovado nos autos de quem é o sítio e o inquérito deveria ter sido “extinto”.


16 de agosto de 2016
diário do poder

MENDES: CRIMES DE CAIXA 2 DEVE SER DISCUTIDO NO CONTEXTO DA REFORMA ELEITORAL

PARA ELE, DEBATE DEVE ACONTECER APÓS DEFINIÇÃO SOBRE O SISTEMA ELEITORAL

“ISSO PRECISA SER DISCUTIDO, MAS NO CONTEXTO DA REFORMA ELEITORAL QUE SE DESENHA", DISSE (FOTO: ROBERTO JAYME)


O presidente do Superior Tribunal Eleitoral (TSE), ministro Gilmar Mendes, defendeu nesta terça-feira, 16, que a criminalização do caixa 2 em campanhas eleitorais só deve ser discutida dentro do contexto da reforma eleitoral. Em entrevista após participar de lançamento de sistema de informações eleitorais na Câmara dos Deputados, ele afirmou que o debate deve ser feito após a definição sobre qual sistema eleitoral o Brasil pretende adotar após as eleições municipais deste ano.

“Isso precisa ser discutido, mas no contexto da reforma eleitoral que se desenha. Qual sistema eleitoral vamos ter pós-eleição? Vamos para um modelo distrital? Vamos para um modelo distrital misto? Vamos para um modelo proporcional de lista fechada?”, afirmou Mendes. “Em suma, isso precisa ser discutido e, nesse contexto, certamente vamos poder ter definição de (forma de) financiamento mais adequado”, emendou.

Na Câmara, deputados discutem a possibilidade de criminalizar o caixa 2 em comissão especial que debate as dez medidas de combate à corrupção apresentadas por integrantes do Ministério Público. Como mostrou a reportagem na última segunda-feira, 15, integrantes da comissão estão insatisfeitos com algumas dessas propostas e discutem mudanças para desidratar alguns pontos do texto, entre eles uma forma de abrandar a pena para caixa 2.

O Ministério Público Federal (MPF) quer responsabilizar não só pessoas físicas, mas também os partidos que praticam o caixa 2, hoje considerado um ilícito. Já deputados como Carlos Marun (PMDB-MS) defendem que a criminalização do caixa 2 só seja aprovada se houver uma distinção entre a prática – que consiste na doação ou recebimento de recursos não declarados à Justiça Eleitoral – e o recebimento de dinheiro oriundo de corrupção.

O presidente do TSE afirmou que a proibição de financiamento privado para campanhas eleitorais também só deveria ter sido aprovada pela maioria do Supremo Tribunal Federal (STF), do qual também é ministro, e ratificada pelo Congresso Nacional após mudança no sistema eleitoral. Com a proibição, ele teme que haja “abusos” e prevê que certamente haverá uma judicialização pós-eleição sobre a forma de financiamento eleitoral.

Favorável à doação empresarial de campanha, o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), também defendeu uma “reforma ampla” no sistema eleitoral. Segundo ele, os candidatos a prefeitos e vereadores ainda não entenderam que não terão financiamento privado no pleito deste ano e que, por isso, alguns vão ter de acabar refazendo seus planos. “Não haverá jeitinho este ano. (…) Vai ter que ser papel e sola de sapato”, disse.

Maia e Mendes ressaltaram que o sistema lançado pela Câmara nesta terça-feira vai contribuir para que os deputados sugiram propostas para uma reforma eleitoral, com base nos dados das eleições deste ano. O presidente da casa legislativa disse esperar que o resultado do pleito municipal deste ano mostre a necessidade de mudanças no sistema eleitoral brasileiro que, na avaliação dele, é “distorcido”. (AE)



16 de agosto de 2016
diário do poder

CUNHA MANIPULA MÍDIA E POLÍTICOS COM DELAÇÃO

FALSA NOTÍCIA DE DELAÇÃO É TENTATIVA DE CUNHA DE AGRUPAR ALIADOS


FALSA NOTÍCIA DE DELAÇÃO É TENTATIVA DE CUNHA DE AGRUPAR ALIADOS. FOTO: VALTER CAMPANATO/ABR


O deputado Eduardo Cunha (PMDB-RJ) continua insuperável no que faz de melhor: manipular políticos e jornalistas. Funciona assim: ele encarrega um político amigo de “plantar” a notícia de “negociação” de seu acordo de delação premiada”, por sentir “magoado” ou “esquecido” etc. O objetivo é assustar e reagrupar os aliados. Se a notícia plantada surtir efeito, ele então publica no Twitter um desmentido “veemente”. A informação é do colunista Cláudio Humberto, do Diário do Poder.

Um suposto acordo de delação de Eduardo Cunha tem um problema insuperável: a força-tarefa da Lava Jato não tem interesse nele.

Investigadores da Lava Jato consideram que Eduardo Cunha, assim como o ex-presidente Lula, é o “alvo final” das investigações.

O maior interesse da força-tarefa da Lava Jato é ampliar delações contra Cunha. Mas acha que já dispõe do suficiente para condená-lo.

Uma das plantações de Eduardo Cunha é sobre sua suposta disposição de delatar aliados para salvar a pele da mulher e da filha.



16 de agosto de 2016
diário do poder


PF CUMPRE MANDADOS EM SÃO PAULO E MINAS EM NOVA FASE DA ACRÔNIMO

POLICIAIS CUMPREM MANDADOS DE BUSCA E CONDUÇÃO COERCITIVA

SEGUNDO AS INVESTIGAÇÕES, OS RECURSOS FORAM LIBERADOS MEDIANTE PAGAMENTO DE CONTRIBUIÇÃO DE CAMPANHA PELA EMPREITEIRA JHFS PARA FERNANDO PIMENTEL (PT).

A Polícia Federal deflagrou na manhã desta terça-feira (16) a 6ª fase da Operação Acrônimo, que investiga esquema de tráfico de influência para liberação de empréstimos do BNDES. As ações foram autorizadas pelo Superior Tribunal de Justiça (STJ) porque um dos alvos, o governador de Minas Gerais, Fernando Pimentel (PT), tem foro privilegiado.

Agentes cumprem mandados em Minas Gerais e São Paulo de busca e apreensão. Não há mandados de prisão. O alvo é uma obra de construção do aeroporto de Catarina, em São Roque, na Região Metropolitana de Sorocaba, que foi financiada com recursos do Banco Nacional do Desenvolvimento (BNDES).

Segundo as investigações, os recursos foram liberados mediante pagamento de contribuição de campanha pela empreiteira JHFS para Fernando Pimentel (PT).

A operação financeira foi intermediada pelo empresário de Brasília Benedito Oliveira Neto, o Bené, apontado como operador do governador petista.

O instituto Vox Populi é outro alvo da operação. Conforme as investigações, a ajuda financeira foi via pagamento ao instituto de pesquisa eleitoral.

Também está entre os alvos Eduardo Serrano, atual secretário-geral da governadoria. Ele é apontado como um dos intermediários de propina supostamente paga pela Odebrecht a Pimentel à época em que o governador de Minas era ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio do governo Dilma e presidente do conselho de administração do BNDES.

O delator

Dono de uma gráfica que prestou serviço para a campanha do governador de Minas Gerais, Fernando Pimentel, em 2014, Bené é considerado o operador do esquema de corrupção que envolve o governador mineiro. O empresário ganhou o benefício de cumprir prisão domiciliar após fazer acordo de colaboração premiada, assinado em 23 de abril. Em 27 de maio o ministro do STJ Herman Benjamin homologou a delação.

Bené é acusado de corrupção e lavagem de dinheiro. Ele já havia sido preso pela PF por associação criminosa, na mesma operação, em 29 de junho do ano passado, mas foi liberado na ocasião. Com a colaboração de Bené, tanto Pimentel quanto a presidente afastada Dilma Rousseff se comprometem, pois Bené também atuou em sua campanha a presidente em 2010.

A Polícia Federal chegou até Bené após comprovar que ele financiou campanhas petistas e da presidente Dilma com dinheiro desviado de contratos firmados com o próprio governo Dilma. Segundo investigações, Bené se aproximou do PT durante o segundo mandato do governo Lula.

Bené é amigo do governador Fernando Pimentel e ajudou a elegê-lo governador de Minas Gerais, em 2014. Entre os seus bens, constam um avião bimotor – onde viajou Pimentel durante a campanha.

As investigações da Operação Acrônimo começaram em 2014, quando o avião de Bené foi apreendido com R$ 133 mil em espécie. Naquela ocasião, Bené seguia de Belo Horizonte (MG) para Brasília (DF), quando foi surpreendido por agentes da PF no Aeroporto JK.

R$ 20 milhões em propina


O empresário Bené afirmou na delação premiada que o Grupo Caoa pagou R$ 20 milhões ao governador Pimentel. Os pagamentos, segundo Bené, no depoimento, ocorreram entre 2013 e 2014, ano em que o petista deixou o Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior para candidatar-se ao governo.

Dos R$ 20 milhões, afirmou o delator, R$ 7 milhões foram repassados diretamente a Pimentel no exterior. O restante teria sido usado na campanha. As defesas de Pimentel e do Grupo Caoa negam


16 de agosto de 2016
elijonas maia
diário do poder

QUE PARTO! DILMA FINALMENTE VAI ANUNCIAR SUA CARTA NESTA TERÇA-FEIRA

APÓS 3 MESES, PRESIDENTE RÉ DIVULGA SUA MENSAGEM AO SENADO



A famosa "carta" da presidente ré Dilma Rousseff será finalmente divulgada nesta terça-feira, às 15h, no Palácio Alvorada, que ela ocupa apesar da condição de investigada por crimes contra a Lei Orçamentária e a Lei de Responsabilidade Fiscal.

O texto, que há três meses vem sendo preparado e discutido, será apresentado durante coletiva marcada para as 15h. A intenção é tentar reverter votos contra ela no julgamento marcado para começar no próximo dia 25, no Senado.

A carta terá o título "Mensagem ao Senado e ao Povo Brasileiro", e a assessoria da presidente ré já convidou emissoras de TV e veículos credenciados de imprensa para estar até as 14h30 no portão do Alvorada, a fim de ter acesso ao ato.



16 de agosto de 2016
diário do poder

CENTRAIS SINDICAIS CONVOCAM ATO PARA DEFENDER OS DIREITOS DOS TRABALHADORES


As principais centrais sindicais brasileiras organizam para a esta terça-feira (16) um grande ato em defesa do emprego e das garantias de direitos da classe trabalhadora. A mobilização está prevista para ocorrer em todo o país e, em São Paulo, se reunirá na Avenida Paulista, em frente à Federação das Indústrias do Estado de São Paulo, a partir das 10 horas.
O ato denuncia o brutal desmonte dos direitos sociais e trabalhistas que o governo interino de Michel Temer tenta promover, desconsiderando as conquistas garantidas na CLT e na Constituição Cidadã de 1988 e exigindo redução dos juros e da jornada de trabalho (para 40 horas), ampliação de investimentos públicos e privados em infraestrutura, defesa do pré-sal e repúdio à PEC 241, que reduz gastos públicos.
Sob o falso manto da “modernização” das relações de trabalho, a equipe econômica em exercício propõe um reajuste das contas públicas que vai penalizar a classe trabalhadora, excluindo definitivamente direitos essenciais e precarizando dramaticamente as condições de trabalho da maioria da população.
“MODERNIZAÇÃO“ – “O que eles chamam de modernização enseja um tipo de escravidão contemporânea. Por trás desse discurso, querem implantar a era do açoite digital e quem vai sofrer na pele é a classe trabalhadora. Temerário, o conluio golpista quer desconstruir o Estado Nacional, acabar com a CLT desregulamentando o trabalho e sepultar o sonho de dias melhores de milhões de brasileiros e brasileiras”, diz o presidente nacional da Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB), Adilson Araújo.
Considerando a urgência de barrar as propostas que retiram os direitos dos trabalhadores/as e a necessidade de aumentar os níveis de emprego, as centrais sindicais ocupam as ruas neste “Dia Nacional de Mobilização e Luta pelo Emprego e pela Garantia de Direitos” para reivindicar a adoção das seguintes medidas:
  • Redução da taxa de juros que viabilize a retomada do crescimento industrial;
  • Redução da jornada de trabalho para 40 horas semanais sem redução de salários;
  • Retomada do investimento público e privado em infraestrutura produtiva, social e urbana, ampliando os instrumentos para financiá-la;
  • Retomada e ampliação dos investimentos no setor de energia, como petróleo, gás e fontes alternativas renováveis, em especial a Petrobrás;
  • Defesa do Pré-Sal e contra o PL 131 que retira da Petrobrás o direito de atuar como operadora e possuir participação mínima de 30% nos consórcios de exploração do Pré-Sal;
  • Destravamento do setor de construção por meio de instrumentos institucionais adequados, que garantam a manutenção das atividades produtivas e dos empregos nas empresas do setor;
  • Criação de condições para o aumento e manutenção da produção e das exportações da indústria de transformação;
  • Fortalecer políticas que deem sustentação ao setor produtivo, de adensamento das cadeias e reindustrialização do País, com contrapartidas sociais e ambientais;
  • Incentivos às políticas de fortalecimento do mercado interno para incrementar os níveis de produção, consumo, emprego, renda e inclusão social;
  • Contra o PL 257 que repactua o pagamento das dívidas dos estados com a União e congela investimentos no serviço público impedindo novos concursos públicos e reajustes salariais;
  • Contra a PEC 241/2016 que congela os investimentos públicos por 20 anos para pagar a dívida pública, causando danos à saúde, educação, transporte, entre outros.
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NOTA DA REDAÇÃO DO BLOG – Como dizem os gaúchos: “PelamordeDeus!!!”. As centrais anunciam uma coisa (defesa do direito dos trabalhadores) e reivindicam outra (um leque de solicitações que mais parece um programa de governo idealizado pelo PT). 
Desse jeito, os trabalhadores estarão liquidados. Perderão seus direitos duramente conseguidos, porque as centrais sindicais estão mais preocupadas com outros assuntos. 
Por fim, até o cartaz da manifestação é politicamente incorreto, porque só tem um negro e uma mulata, o resto é branco e não tem nenhum japonês da Federal. (C.N.)

16 de agosto de 2016
Deu no site da CTB

ACREDITE SE QUISER: CÂMARA COMEÇA A ESVAZIAR AS 10 MEDIDAS CONTRA A CORRUPÇÃO



Charge do Bira, reprodução do Arquivo Google




















Decididamente, aqui no Brasil não se pode confiar nos políticos para aprovar projetos de lei contra a corrupção. A mecânica não funciona nem mesmo quando eles já recebem a proposta praticamente pronta e acabada, como é o caso das 10 Medidas Contra a Corrupção, sugeridas pelo Ministério Público Federal e que chegaram ao Congresso referendadas por 2 milhões de assinaturas de eleitores e respaldadas pelo juiz federal Sérgio Moro. Quando se esperava que o pacote da Lava Jato fosse aceito consensualmente no Congresso, ocorre justamente o contrário, com o imediato surgimento de manobras radiciais para esvaziar as penas sugeridas e abrir brechas para que corruptos e corruptores possam escapar das punições.
MUDANÇAS NO PACOTE – Criada para analisar as medidas anticorrupção, a comissão especial da Câmara mal começou a trabalhar e os deputados já articulam mudanças em vários pontos do pacote, que propõe, entre outras providências, a criminalização do caixa 2, o aumento da pena para corrupção, a possibilidade de que provas ilícitas sejam consideradas válidas, se forem colhidas de boa-fé, e a prisão preventiva para facilitar a recuperação de recursos desviados.
Segundo a Agência Estado, deputados da comissão têm discutido o tema em encontros reservados com advogados, vejam a que ponto chega a desfaçatez desses supostos representantes do povo, que  atuam às escondidas e evitam expor publicamente seu desconforto com as medidas sugeridas para reduzir a corrupção.
CAIXA 2 – A criminalização do caixa 2, que hoje é apenas um ilícito eleitoral e não dá cadeia, é um dos pontos mais polêmicos e tem causado reação dos deputados, que tentam encontrar uma forma de evitar o endurecimento da legislação.
Ou seja, como o Congresso recentemente teve de aprovar o fim do patrocínio eleitoral pelas empresas, devido á forte pressão exercida pela opinião pública, agora os políticos tentam evitar que seja punido mais severamente esse abuso do poder econômico, via caixa 2.
O presidente da comissão, deputado Joaquim Passarinho (PSD-PA), herdeiro do espólio político de seu tio Jarbas Passarinho, tem o descaramento de alegar que, com o fim do financiamento eleitoral, “praticamente acabou o problema do caixa 2 e é preciso analisar uma nova forma de abordar a questão”. Na prática, ocorre exatamente o contrário. O caixa 2 tende a aumentar, podem ter certeza.
Como os empreiteiros e empresários não podem mais fazer “doações legais”, é claro que continuarão a patrocinar campanhas através do caixa 2, com dinheiro vivo, em operações de doleiros, conforme já estão até acostumados a fazer.
OUTRAS REAÇÕES – Os deputados resistem à proposta de aumentar as penas, que é uma das peças principais do pacote das 10 Medidas Contra a Corrupção, e também não pretendem aprovar a possibilidade de que provas ilícitas sejam consideradas válidas, se forem colhidas de boa-fé.
Trata-se de uma sugestão do Ministério Público Federal, claramente motivada pelo episódio da gravação do diálogo entre Lula e a então presidente Dilma Rousseff. Era uma importantíssima e reveladora prova de obstrução da justiça, mas foi descartada pelo ministro-relator Teori Zavascki, por ter sido obtida pouco depois de esgotado o prazo legal para manter o grampo do telefone usado por Lula.
A decisão de Zavascki está de acordo com a lei, porém não pode ser considerada legítima, pois representa apenas uma demonstração de que a burocratice jurídica pode se sobrepor ao exercício da Justiça e se mostrar capaz de até impedir a punição de uma presidente da República que toma providências ao arrepio da lei.
PRISÃO PREVENTIVA – Alguns integrantes da comissão especial da Câmara –certamente em causa própria, já pensando nas punições que podem sofrer no futuro – também querem evitar que seja aprovada a possibilidade de decretação de prisão preventiva para facilitar a recuperação de recursos públicos desviados pelos esquemas de corrupção.
Tradução simultânea: parece que de nada adiantaram os dois milhões de assinaturas dos eleitores que apoiaram as 10 Medidas Contra a Corrupção. Se o Ministério Público Federal, a força-tarefa da Operação Lava Jato e a sociedade não mantiverem a mobilização, com toda certeza o Congresso Nacional vai dar um jeito de manter brechas na legislação, de modo a evitar que haja uma renovação ética da política brasileira.
Por enquanto, Câmara e Senado, que acabaram de voltar das “férias”, estão novamente em regime de “recesso branco”, sem funcionar. Desta vez, o pretexto é a próxima campanha eleitoral para prefeitos e vereadores. Depois, teremos Finados, Proclamação da República, Natal, Ano Novo, Carnaval, Semana Santa e só então – quem sabe? – os parlamentares podem voltar ao trabalho, para que enfim se saiba o que pretendem fazer com as 10 Medidas Contra a Corrupção. E la nave va, cada vez mais fellinianamente.

16 de agosto de 2016
Carlos Newton

DIRCEU E ARGÔLO PUNIDOS POR TEREM CARREGADORES DE CELULAR E PEN DRIVES NA CELA


Resultado de imagem para dirceu na prisão
Charge sem assinatura, reproduzida do Arquivo Google













Agentes do Complexo Médico-Penal de Pinhais, na região metropolitana de Curitiba, localizaram carregadores de telefone celular e pen drives na cela do ex-ministro José Dirceu e do ex-deputado federal Luiz Argôlo, réus condenados na Lava-Jato.
De acordo com a Secretaria de Segurança Pública e Administração Penitenciária do Paraná (Sesp-PR), os pen drives armazenavam filmes e arquivos de música. Como presos têm o direito de levar para cela uma TV de até 20 polegadas, os agentes suspeitam que usavam o material para assistir a filmes durante a madrugada, por meio de saída USB do aparelho.
Os objetos proibidos foram encontrados em 1º de agosto durante uma vistoria de rotina. De acordo com a Sesp-PR, como nenhum dos dois quis assumir ser o dono do material, receberam como penalidade a proibição de receber visitas de familiares até o dia 20 deste mês. Segundo o órgão, a autorização para receber advogados não foi alterada.
“HISTÓRIA NEBULOSA” –  O advogado de José Dirceu, Roberto Podval, afirmou que seu cliente não estava na cela no momento da revista e que, portanto, não tem ideia da circunstância em que foram achados carregadores de celular e pen drive.
– Essa é uma história muito nebulosa. Dirceu cumpre sua pena de forma correta, quase militar. O comportamento dele sempre foi exemplar e queremos que tudo seja apurado, porque não consideramos justo – afirmou.
O advogado de Luiz Argôlo não foi localizado para comentar o assunto.

16 de agosto de 2016
Deu em O Globo

UMA DEFESA VAZIA: 670 PÁGINAS DE COISA NENHUMA, TENTANDO INOCENTAR DILMA



dilma e josé eduardo cardozo
Cardozo e Dilma demonstram que estão animados com a defesa















Sob a pomposa denominação de “Contrariedade ao Libelo Acusatório”,o advogado José Eduardo Cardozo protocolou na Secretaria­Geral da Mesa Diretora do Senado a defesa de sua mais ilustre cliente, a já quase ex­presidente Dilma Rousseff. Cardozo entregou o volumoso documento, quando restavam somente três minutos para o final do prazo, às 13 horas e 37 minutos.
No peça, de 670 páginas, numa deselegante e inócua tentativa de tentar desqualificar o irrepreensível parecer do senador Antonio Anastasia, José Eduardo Cardozo afirma explorar contradições e supostos erros do relatório favorável à saída definitiva de Dilma Rousseff.
Segundo o advogado da presidente afastada, um parecer escrito para condenar e não para esclarecer o que existe nos autos sobre a denúncia.
PROVAS TRUNCADAS – “Demonstramos as falhas gritantes do relatório porque provas foram truncadas, provas foram esquecidas, tabelas erradas foram juntadas, tudo na perspectiva condenatória. 
Fica claro que é um relatório de condenação e não de julgamento. Ele partiu da ideia de ‘vamos condenar para construir as provas que viesse a demonstrar essa condenação’. 
Como ele não tinha essas provas, ele começou a truncar, utilizar tabelas fora de contexto” afirmou o ex­Advogado-Geral da União.
Sonhando acordado Cardozo insiste que os erros do relatório do senador Anastasia podem levar à anulação do julgamento. Cabe uma indagação ao ilustre causídico: quem anularia o julgamento de sua cliente?

Na verdade, o documento escrito por José Eduardo Cardozo é um misto do nada com coisa alguma, quer dizer, coisa nenhuma!
16 de agosto de 2016
José Carlos Werneck