"Quero imaginar sob que novos traços o despotismo poderia produzir-se no mundo... Depois de ter colhido em suas mãos poderosas cada indivíduo e de moldá-los a seu gosto, o governo estende seus braços sobre toda a sociedade... Não quebra as vontades, mas as amolece, submete e dirige... Raramente força a agir, mas opõe-se sem cessar a que se aja; não destrói, impede que se nasça; não tiraniza, incomoda, oprime, extingue, abestalha e reduz enfim cada nação a não ser mais que um rebanho de animais tímidos, do qual o governo é o pastor. (...)
A imprensa é, por excelência, o instrumento democrático da liberdade." Alexis de Tocqueville
(1805-1859)

"A democracia é a pior forma de governo imaginável, à exceção de todas as outras que foram experimentadas." Winston Churchill.

segunda-feira, 24 de abril de 2017

LÉO PINHEIRO, EX-PRESIDENTE DA OAS, CONFIRMA QUE O TRIPLEX ERA MESMO DE LULA


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Charge do Jota A. (Portal O Dia/RJ)
Em depoimento ao juiz Sérgio Moro, o ex-presidente da OAS, Leo Pinheiro, confirmou que o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva era o dono do apartamento tríplex no Edifício Solaris, na praia de Astúrias, no Guarujá, litoral paulista. Segundo ele, o imóvel já estava reservado para o líder petista antes mesmo da negociação com a Bancoop, cooperativa que repassou o prédio para a empreiteira após problemas financeiros. “O apartamento era do presidente Lula desde o dia que me passaram para estudar o empreendimento da Bancoop. Já foi me dito que era para o presidente Lula e sua família. Que eu não comercializasse, e tratasse aquilo como coisa do presidente Lula” — disse Pinheiro.
Ele ainda informou que a empresa só não teve prejuízos na reforma do apartamento porque as despesas foram pagas com a negociação de vantagens indevidas num contrato com a refinaria Abreu e Lima.
PERGUNTAS E RESPOSTAS – O juiz Moro quis saber: “O imóvel dele (Lula) no contrato era (o apartamento) 141, mas foi-lhe dito que era o triplex?”. Pinheiro respondeu: “Exatamente, e que eu poderia dispor do 141 para comercializar”.
Moro retrucou: “Mas qual explicação?”. Pinheiro respondeu: “Na época falaram que já estava acordado entre (o ex-tesoureiro João) Vaccari e o presidente que ele ficaria com o tríplex, e não no 141”.
O magistrado quis saber porque foi feito um contrato com Lula que não era do tríplex. “Não sei” — disse o empreiteiro.
Ao longo do depoimento, Pinheiro deu detalhes do processo de compra e venda do apartamento. Segundo ele, inicialmente tratava-se de um apartamento de 80 metros quadrados, mas logo depois a família do ex-presidente decidiu por um de 240 metros. O empresário disse que, nesse caso, haveria uma diferença de preço, e passou a cobrar Vaccari e também Paulo Okamotto, presidente do Instituto Lula.
COBRANÇAS – “Tinha uma diferença de preço, obviamente. Eu cobrei isso do João VacCari, cobrei isso do OkamotTo, que sempre cuidou, pelo meu conhecimento e pelas informações do presidente, desta parte do Instituto, das palestras, sempre ele que cuidava da parte financeira. Eu falei com ele várias vezes. E ele, “vamos aguardar”.
Segundo o empresário, a reforma ficou parada por conta da proximidade com a eleição de 2010. Depois, em razão de um problema de saúde do ex-presidente. Os investimentos feitos no apartamento eraM para atender um apartamento específico para uma família.
“Entenda bem, com todo respeito, a família do ex-presidente”, disse.
ADVOGADO NEGA – Após o depoimento, o advogado de Lula, Cristiano Martins, negou as acusações:
“É uma mera afirmação de alguém que negociou a versão com o Ministério Público. É uma afirmação incompatível com a realidade dos fatos. Até porque a OAS colocou o imóvel como garantia diversas vezes como sendo dela. O importante é que no dia 3 Lula vai estar aqui para mostrar a realidade dos fatos”, acentuou.
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NOTA DA REDAÇÃO DO BLOG
 – Como se diz na linguagem policial, é batom na cueca. Não dá para desmentir. Lula está liquidado no inquérito do tríplex. A prisão dele é só questão de tempo(C.N.)

24 de abril de 2017
Flávio Freire
O Globo

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