"Quero imaginar sob que novos traços o despotismo poderia produzir-se no mundo... Depois de ter colhido em suas mãos poderosas cada indivíduo e de moldá-los a seu gosto, o governo estende seus braços sobre toda a sociedade... Não quebra as vontades, mas as amolece, submete e dirige... Raramente força a agir, mas opõe-se sem cessar a que se aja; não destrói, impede que se nasça; não tiraniza, incomoda, oprime, extingue, abestalha e reduz enfim cada nação a não ser mais que um rebanho de animais tímidos, do qual o governo é o pastor. (...)
A imprensa é, por excelência, o instrumento democrático da liberdade." Alexis de Tocqueville
(1805-1859)

"A democracia é a pior forma de governo imaginável, à exceção de todas as outras que foram experimentadas." Winston Churchill.

segunda-feira, 24 de abril de 2017

ODEBRECHT CONSEGUIU UNIR A MAIOR FRENTE AMPLA DA POLÍTICA BRASILEIRA


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Lula tem legitimidade para se candidatar, diz Serra
Um episódio marcante ocorrido durante um jantar oferecido pelo presidente do Senado, Eunício Oliveira (PMDB-CE), é prova inequívoca de que a delação da Odebrecht selou, pelo medo, a união entre o PT, PSDB e PMDB. Nesta reunião, o senador José Serra defendeu veementemente a candidatura de Lula à presidência da República nas eleições de 2018.
No decorrer do jantar que o presidente do Senado ofereceu a parlamentares de vários partidos, senadores do PT e do PSDB, defendiam com unhas e dentes a aprovação do projeto da Lei do Abuso de Autoridade, que tramita no Senado com parecer de Roberto Requião (PMDB-PR).
Depois dos muitos elogios dos convidados à proposição, o senador acreano Jorge Viana, do PT, mostrou-se preocupado com a situação de Lula, por quem tem especial apreço, salientando que a idéia,
embora muito de seu agrado, não modifica a situação do ex-presidente, ameaçado de prisão.
Aí, foi a vez de Serra encher de esperanças os admiradores fanáticos do ex-presidente, ao afirmar enfaticamente: “Não. Lula tem que ser candidato em 2018. Tem legitimidade”.
Como se vê, parece que o medo de ser apanhado pelas delações da Odebrecht é pluripartidário.

24 de abril de 2017
José Carlos Werneck

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