"Quero imaginar sob que novos traços o despotismo poderia produzir-se no mundo... Depois de ter colhido em suas mãos poderosas cada indivíduo e de moldá-los a seu gosto, o governo estende seus braços sobre toda a sociedade... Não quebra as vontades, mas as amolece, submete e dirige... Raramente força a agir, mas opõe-se sem cessar a que se aja; não destrói, impede que se nasça; não tiraniza, incomoda, oprime, extingue, abestalha e reduz enfim cada nação a não ser mais que um rebanho de animais tímidos, do qual o governo é o pastor. (...)
A imprensa é, por excelência, o instrumento democrático da liberdade." Alexis de Tocqueville
(1805-1859)

"A democracia é a pior forma de governo imaginável, à exceção de todas as outras que foram experimentadas." Winston Churchill.

domingo, 23 de abril de 2017

PARA JUCÁ PARAR INVESTIGAÇÕES DA LAVA JATO SIGNIFICA "PARAR A CALÚNIA"

SENADOR É ALVO DE INQUÉRITOS POR CORRUPÇÃO E LAVAGEM DE DINHEIRO
ROMERO JUCÁ DECLARA QUE "PARAR A LAVA JATO HOJE É PARAR A CALÚNIA COMO ESTÁ" (FOTO: ANTÔNIO CRUZ/AGÊNCIA BRASIL)

Alvo de inquéritos por corrupção e lavagem de dinheiro na operação Lava Jato, o senador Romero Jucá (RR), voltou a defender hoje a continuidade e a rapidez das investigações afirmando que "parar a Lava Jato hoje é parar a calúnia como está".

"Defendemos a Lava Jato e queremos rapidez na Lava Jato porque hoje todos estão sendo caluniados. Ou não. O que vai definir se é calúnia ou se é verdade é a investigação", disse o senador em discurso durante o durante o 16º Fórum Empresarial, que acontece em Foz do Iguaçu (PR).

"Então, parar a Lava Jato hoje é congelar a calúnia no estado em que ela está. Quem tem seriedade com o Brasil e quer passar a limpo este País quer a investigação", completou, afirmando que o país vive hoje um tempo de "facilidade" e "generalização" de acusação.

"Vivemos hoje um momento de crise política, que, sinceramente - e eu estudo história política, fui governador e tenho três mandatos como senador - e não vi uma crise como a que o país está vivendo", afirmou.

Ao defender a necessidade de aprovação das reformas trabalhista e previdenciária, o senador peemedebista, líder do governo no Senado, disse que as investigações da Lava Jato "são questões tratadas no Judiciário" que "não vão paralisar o Congresso".

"As investigações são questões tratadas no Judiciário. Essas investigações e qualquer tentativa de qualquer setor não vão paralisar o Congresso Nacional, não vão paralisar o Senado da República e não vão paralisar o governo", disse, ele, afirmando que as reformas deverão ser aprovadas até julho.

Ao falar para a elite empresarial do país, Jucá definiu o governo como "uma janela de oportunidades", que, segundo ele, busca recuperar três pilares básicos perdidos nos governos petistas: credibilidade, segurança jurídica e previsibilidade.

O senador conclamou os empresários a apoiarem e cobrarem o governo. "Quero conclamar os setores brasileiros, e o empresariado é fundamental nisso, para que participem desse esforço. Não julguem, cobrem." (AE)



23 de abril de 2017
postado por m.americo

NOTA AO PÉ DO TEXTO

É sintomático omitir que o principal pilar de um governo é a ética na gestão da coisa pública, pois dela decorrem a credibilidade, a segurança jurídica e a previsibilidade (ou seja lá o que isso significa...). 
A crise institucional que atravessa o coração do governo é a irresponsabilidade e a desonestidade dos parlamentares que transformaram o Estado num grande balcão de negociatas.
Não cabe ao PMDB responsabilizar os governos petistas, quando sabemos que as cabeças coroadas peemedebistas e o baixo clero sempre estiveram alinhadas ao grande 'puteiro' em que se transformou o país na grande farsa lulopetista.
A lava jato constrói a repaginação do Brasil, apesar dos esforços destrutivos constantemente mobilizados pelos implicados nas investigações, e que continuam exercendo o poder e lutando por proteger seus privilégios que consideram um 'trunfo da democracia deles'.
Partido caracteristicamente fisiológico, o PMDB sempre esteve umbilicalmente ligado a todos os desmandos que, calculadamente, organizaram o caos em que nos encontramos.
A corrupção deslavada que assombrou o país pela sua dimensão, não pode isentar o PMDB como o grande parceiro do corrupto PT.
Essa 'democracia perneta' esta com os seus dias contados... 
m.americo


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