"Quero imaginar sob que novos traços o despotismo poderia produzir-se no mundo... Depois de ter colhido em suas mãos poderosas cada indivíduo e de moldá-los a seu gosto, o governo estende seus braços sobre toda a sociedade... Não quebra as vontades, mas as amolece, submete e dirige... Raramente força a agir, mas opõe-se sem cessar a que se aja; não destrói, impede que se nasça; não tiraniza, incomoda, oprime, extingue, abestalha e reduz enfim cada nação a não ser mais que um rebanho de animais tímidos, do qual o governo é o pastor. (...)
A imprensa é, por excelência, o instrumento democrático da liberdade." Alexis de Tocqueville
(1805-1859)

"A democracia é a pior forma de governo imaginável, à exceção de todas as outras que foram experimentadas." Winston Churchill.

sexta-feira, 19 de maio de 2017

FACHIN DECIDE RETIRAR SIGILO DE DELAÇÃO PREMIADA DA JBS


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É preciso haver transparência, diz Lamachia
O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Edson Fachin, relator da Lava Jato, decidiu levantar o sigilo da delação premiada da JBS, segundo o Broadcast Político apurou. Os despachos do ministro já foram encaminhados à Secretaria Judiciária do STF. Existe a expectativa de parte do conteúdo da delação ser divulgada ainda nesta quinta-feira (dia 18). Até a publicação deste texto, a reportagem não obteve informações se todo o sigilo da delação foi retirado ou se apenas uma parte dela será tornada pública.
Em sinal de deferência aos colegas da Corte, Fachin encaminhou aos demais ministros do STF suas decisões tomadas no âmbito da delação da JBS. A postura foi vista no tribunal como um gesto de “cortesia”.
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OAB PEDIU O FIM DO SIGILO
Eduardo BrescianiO Globo
A Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) pediu ao Supremo Tribunal Federal ( STF) a derrubada do sigilo das gravações feitas pelo empresário Joesley Batista, um dos donos da JBS. O pedido foi protocolado nesta tarde pelo presidente da entidade, Claudio Lamachia. Ele pediu, inclusive, audiência com o ministro Edson Fachin, relator do caso.
Para Lamachia, se for confirmado o teor da gravação divulgado pelo Globo, de que o presidente Michel Temer deu aval a pagamentos da JBS para Eduardo Cunha quando este já estava preso, Temer perde as condições de governar.
Na Câmara, o deputado Efraim Filho, líder do DEM, também defendeu que tudo seja revelado e cobrou um posicionamento do presidente da República: “Diante dos fatos que são do conhecimento da Nação, o que mais se espera nesse momento é transparência”, afirma Efraim Filho.

19 de maio de 2017
Rafael Moraes Moura
Estadão

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