"Quero imaginar sob que novos traços o despotismo poderia produzir-se no mundo... Depois de ter colhido em suas mãos poderosas cada indivíduo e de moldá-los a seu gosto, o governo estende seus braços sobre toda a sociedade... Não quebra as vontades, mas as amolece, submete e dirige... Raramente força a agir, mas opõe-se sem cessar a que se aja; não destrói, impede que se nasça; não tiraniza, incomoda, oprime, extingue, abestalha e reduz enfim cada nação a não ser mais que um rebanho de animais tímidos, do qual o governo é o pastor. (...)
A imprensa é, por excelência, o instrumento democrático da liberdade." Alexis de Tocqueville
(1805-1859)

"A democracia é a pior forma de governo imaginável, à exceção de todas as outras que foram experimentadas." Winston Churchill.

terça-feira, 9 de maio de 2017

OPERAÇÃO CÁLICE DE HÍGIA

MÁFIA DO REMÉDIO INVESTIGADA PELA PF PODE ENVOLVER AGENTES PÚBLICOS
INVESTIGAÇÃO APURA ENVOLVIMENTO DE AGENTES PÚBLICOS NO ESQUEMA


INVESTIGAÇÃO APURA A ATUAÇÃO SERVIDORES NO ESQUEMA BILIONÁRIO

Pode ser muito mais ampla do que aparenta a Operação Cálice de Hígia, que investiga a Máfia dos Remédios, esquema que obrigava governos federal e estaduais a comprar remédios caríssimos sem registro na Anvisa e fora da Lista dos Medicamentos de Alto Custo do SUS. O esquema pode envolver agentes públicos ligados ao Judiciário e ao Ministério Público. Há remédios que custam mais de R$ 30 mil. A informação é do colunista Cláudio Humberto, do Diário do Poder.

Advogados pagos por fabricantes de remédios de alto custo pagavam o “serviço gratuito” de advogados de doentes, presas fáceis do esquema.

Diante do alto valor do remédio, doentes aceitavam patrocinar ações, com pareceres favoráveis – sempre – dos mesmos agentes públicos.

A Operação Cálice de Hígia identificou que apenas o remédio Soliris custou R$ 1,2 bilhão aos cofres públicos desde 2010.


09 de maio de 2017
diário do poder

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