"Quero imaginar sob que novos traços o despotismo poderia produzir-se no mundo... Depois de ter colhido em suas mãos poderosas cada indivíduo e de moldá-los a seu gosto, o governo estende seus braços sobre toda a sociedade... Não quebra as vontades, mas as amolece, submete e dirige... Raramente força a agir, mas opõe-se sem cessar a que se aja; não destrói, impede que se nasça; não tiraniza, incomoda, oprime, extingue, abestalha e reduz enfim cada nação a não ser mais que um rebanho de animais tímidos, do qual o governo é o pastor. (...)
A imprensa é, por excelência, o instrumento democrático da liberdade." Alexis de Tocqueville
(1805-1859)

"A democracia é a pior forma de governo imaginável, à exceção de todas as outras que foram experimentadas." Winston Churchill.

segunda-feira, 22 de maio de 2017

RENAN: SE DELATOR FALASSE COMIGO DE PROPINA 'MANDARIA PRENDÊ-LO'

Senador diz que citação de delator a ele é 'fantasiosa", mas não perde a oportunidade de alfinetar novamente o presidente da República também citado



O presidente do Senado Renan Calheiros comanda sessão do segundo turno de votação, a PEC 55. A Proposta de Emenda à Constituição, chamada PEC do Teto, congela gastos federais pelos próximos 20 anos restringindo as despesas à inflação do ano anterior - 13/12-2016 (Evaristo Sá/AFP)

Um dos muitos políticos citados na delação premiada do grupo JBS, o senador Renan Calheiros (PMDB-AL) não perdeu a oportunidade de mais uma vez se mostrar o aliado menos fiel do presidente Michel Temer (PMDB). Em nota enviada à imprensa, ele afirmou que, se Ricardo Saud “ou qualquer outro delator” lhe relatasse pagamentos de propina ou caixa 2, ele “mandaria prendê-lo”.

Ao falar sobre isso, o senador toca em um dos pontos mais sensíveis da crise política: o fato de uma gravação entregue por Joesley Batista à Procuradoria-Geral da República (PGR) mostrar o empresário relatar pagamentos de propina ao presidente, sem que este tenha reagido negativamente ou sequer informado às autoridades competentes. Michel Temer nega e justifica que apenas ouviu as “lamúrias” de um “fanfarrão” e que não acreditou que o empresário pudesse estar dizendo a verdade, ao explicar o porquê não o denunciou.


Veja também


Na sexta-feira, em entrevista ao jornal Folha de S.Paulo, o ex-presidente do Senado foi questionado se deixaria a base de apoio do presidente Temer. A resposta foi monossilábica: “Nunca entrei”. Nos últimos meses, apesar de ser filiado ao PMDB, ele se caracterizou pelas críticas contundentes às reformas trabalhista e da Previdência Social, adotados como os principais projetos do governo Temer.

Segundo Saud, ex-diretor da JBS, Renan teria feito parte de um grupo de senadores que receberam, juntos, mais de 35 milhões de reais do grupo. Na nota, ele classifica a delação como “fantasiosa” e nega que um encontro com o executivo em sua casa comprove sua participação. “O fato dele ter ido a minha casa não significa que tenho qualquer relação com seus atos criminosos”, alegou


22 de maio de 2017
Guilherme Venaglia
VEJA

NOTA AO PÉ DO TEXTO

KKKKKKKKKKKKKK...

Nenhum comentário:

Postar um comentário