"Quero imaginar sob que novos traços o despotismo poderia produzir-se no mundo... Depois de ter colhido em suas mãos poderosas cada indivíduo e de moldá-los a seu gosto, o governo estende seus braços sobre toda a sociedade... Não quebra as vontades, mas as amolece, submete e dirige... Raramente força a agir, mas opõe-se sem cessar a que se aja; não destrói, impede que se nasça; não tiraniza, incomoda, oprime, extingue, abestalha e reduz enfim cada nação a não ser mais que um rebanho de animais tímidos, do qual o governo é o pastor. (...)
A imprensa é, por excelência, o instrumento democrático da liberdade." Alexis de Tocqueville
(1805-1859)

"A democracia é a pior forma de governo imaginável, à exceção de todas as outras que foram experimentadas." Winston Churchill.

terça-feira, 4 de abril de 2017

VEJA COMO COMEÇOU A HISTÓRIA DO LADRÃO SÉRGIO CABRAL

SANTANA > BLACK MAGIC WOMAN (LIVE AT MONTREUX 2011)

(MIX) SANTANA - FULL CONCERT

CARLOS SANTANA: GREATEST HITS COLLECTION - THE VERY BEST OF CARLOS SANTANA

(MIX) CARLOS SANTANA GREATEST HITS 1969/2014

(MIX) THE DOORS - ROADHOUSE BLUES (LIVE)

THE DOORS'S GREATEST HITS * BEST SONGS COLLECTION OF THE DOORS

NEOLUDITAS DO PT ATACAM NO CONGRESSO E QUEREM PROIBIR APLICATIVOS DE TRANSPORTE





Luditas no final do século XVIII destroem máquinas quando se inicia o processo de mecanização industrial.
Não deixa de ser ridículo, para dizer o mínimo, ver os asseclas de Lula no Congresso Nacional agindo como neoluditas do século XXI. Segundo consta, os sequazes de Lula querem proscrever os aplicativos de transporte.

A comparação com Ned Ludd - daí vem a expressão 'neoludita' - espécie de petista inglês das décadas finais do século XIX que liderou a destruição de máquinas da então nascente mecanização das fábricas.

O que move os petistas a lutar pelo atrasado tecnológico é uma mistura de boçalidade mesmo combinada com oportunismo. Desta vez, porém, é tiro n'água. Os aplicativos de transporte vieram para ficar. O Uber veio para ficar até que surjam os "veículos autônomos", que já estão sendo experimentados nas estradas dos Estados Unidos há muito tempo.



O veículo autônomo em pouco tempo estará nas ruas guiado apenas por um programa de computador e acessado por aplicativos.
No futuro próximo ninguém mais dirigirá veículos automotores. O Uber e seus congêneres usarão veículos autônomos pertencentes a uma miríade de empresas. Nesse tempo, com a facilidade dos veículos autônomos, ninguém mais irá querer dirigir automóveis. A partir de um dispositivo móvel o usuário terá à sua porta um veículo sem motorista que o levará ao destino digitado no aplicativo.

Para concluir, o trocadilho é inescapável: A Inglaterra nosextertores do século XIX teve o Ned Ludd. O Brasil do século XXI tem o "Ned-Lula"...
Mas, em 2018 o povo brasileiro terá a oportunidade de despachar toda essa cambada de vagabundos e boçais para o eterno ostracismo.

Pelo menos é o que se espera. Mas...sabem como é. É um povo muito inteligente, criativo, esperto...blá, blá, blá...



04 de abril de 2017
in aluizio amorim

(MIX) THE DOORS - LIGHT MY FIRE

ÁLVARO DIAS: ESTAMOS AFRONTANDO O POVO BRASILEIRO

SE O NEOLIBERALISMO PERSISTIR, A GLOBALIZAÇÃO NÃO SE SUSTENTA, DIZ PAUL MASON


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Charge do Millôr, reprodução do Google
Em seu livro “Pós-capitalismo”, da Companhia das Letras, o jornalista britânico Paul Mason diz que o regime enfrenta sua maior crise, com dificuldade de se adaptar à tecnologia da informação. Ele argumenta que essas crises estão levando sociedades desenvolvidas a verem a globalização como um mal e se voltarem para o mesmo nacionalismo dos anos 1930, que desembocou na II Guerra Mundial. Mason afirma que o século XXI pode se resumir a uma disputa: teremos uma economia de rede controlada pela população ou controlada por algumas poucas empresas, como GM, Ford, Nissan, GE, Google e Facebook.
A economia da tecnologia da informação, com empresas criadas a partir da ideia de compartilhamento, pode mudar esse cenário?Empresas como Uber e Airbnb não são empresas de compartilhamento. Elas criam um monopólio sobre trocas pessoais. Empresas de compartilhamento verdadeiras, que não visam ao lucro, as peer to peer, P2P (pessoa a pessoa), que funcionam mais fora do mercado, é que são o futuro de uma grande fatia da economia do fim do século XXI. Uber e Airbnb, e até grandes montadoras, estão usando a economia de compartilhamento a favor delas.
E a automação?A tecnologia da informação reduz a capacidade do capitalismo de se adaptar. A causa disso não é apenas a automação que elimina empregos mais rapidamente do que conseguimos criá-los. Mas a capacidade da nova tecnologia de derrubar os preços. Estão caindo exponencialmente os preços de objetos reais e os custos de produção. Este não é um processo que ocorre em pequenos passos; ele se dá em saltos imensos. Para sairmos da crise, precisamos de novas formas de organização social, de novas tecnologias. Parte do dinheiro que vai para as empresas do Vale do Silício, por meio das grandes montadoras, é um obstáculo à criação. O dinheiro só vem sendo direcionado para soluções privadas. Em Barcelona, essa disputa já pode ser observada. O governo decidiu que iria assumir o controle da rede de dados públicos da cidade. O século XXI pode se resumir a essa disputa: teremos uma economia de rede controlada pela população ou controlada por algumas poucas empresas, como GM, Ford, Nissan, GE, Google e Facebook.
Mas as pessoas não se preocupam mais com o resultado?As pessoas compartilham seus dados em Google e Facebook porque obtêm serviços de graça, ou muito baratos. Ninguém paga por e-mail, ou planilhas e editores de texto. Para continuar a ganhar dinheiro, elas têm de avançar em outras partes da economia, como o sistema de saúde. Na Grã-Bretanha, a Google já começou, e coloco isso entre aspas, uma “parceria” com um grande hospital, para cuidar dos dados dos pacientes. Em algum momento, a Google quer ser uma empresa de saúde. Na Grã-Bretanha, não temos empresas de saúde porque o sistema é público. E esse é o ponto. Em algum momento, teremos de decidir se queremos pôr nossos dados de saúde nas mãos da Google ou administrá-los nós mesmos, sem fins lucrativos.
Em um mundo pós-capitalista, poderia haver risco para a inovação?Consideremos empresas como Google, Facebook e Amazon. Elas meio que destroem o ecossistema de pequenas empresas onde ocorria a inovação. Em um mundo pós-capitalista, vamos defender o verdadeiro setor privado, dos pequenos inovadores, contra essas grandes empresas de tecnologia.
Você diz que “ser muito rico é difícil” e que os 99% irão ao resgate do 1%. Mas será que o 1% quer ser salvo? Ter menos dinheiro?Quando o Brexit aconteceu, começaram a ocorrer incidentes racistas por todo o país. Pela primeira vez, pessoas de classe média alta, com origem de Índia, Paquistão, Oriente Médio, ou talvez do Sul da Europa, só porque têm uma aparência diferente, sentiram-se afetadas. Médicos, advogados, professores de repente perceberam isso. Sabemos, também pelos anos 1930, que, quando nacionalismo, racismo e xenofobia tomam conta, não importa se você é rico. Se você for da cor ou da religião errada, torna-se a vítima. Temos discutido duas opções de futuro: a do neoliberalismo e a da minha proposta, que é a do pós-capitalismo, baseada em justiça social e preocupação ambiental. Mas esses dois projetos estão ameaçados, por uma tentativa de nos levar de volta para o passado, na direção do racismo e da xenofobia. Companhias como o Goldman Sachs têm de decidir se querem um mundo multilateral, regido pela democracia, com acordos globais, ou um mundo comandado por cleptocratas. Acredito que imensa parte delas quer um mundo decente.
Seu livro é de antes do Brexit e de Donald Trump. O que mudou?No livro, afirmo que, a não ser que rompamos com o neoliberalismo, a globalização não vai se sustentar. Isso já começou a acontecer. A meu ver, Brexit e Trump são exemplos de como sociedades desenvolvidas, com uma população que não pode mais lidar com as consequências de um modelo econômico fracassado, deixaram esse modelo se corroer. A ideologia se aproveita de um vácuo. A direita emerge e começa a indicar soluções econômicas nacionalistas.

04 de abril de 2017
Cláudia dos Santos
O Globo

DELATOR DIZ QUE ESQUEMA NO TCE PAGOU R$ 900 MIL EM DESPESAS DE PEZÃO


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Pezão sabe que a sua hora já está chegando
O advogado Jonas Lopes Neto afirmou em delação premiada que o subsecretário de Comunicação do governo do Rio, Marcelo Santos Amorim, contou a ele ter pago R$ 900 mil em despesas pessoais do governador Luiz Fernando Pezão (PMDB) com recursos oriundos de corrupção. Os valores viriam de empresas da área de alimentação que mantinham contratos com o estado. Marcelinho, como é conhecido, é casado com uma sobrinha de Pezão e foi levado coercitivamente para depor durante a deflagração da Operação O Quinto do Ouro, na qual foram presos cinco conselheiros do Tribunal de Contas do Estado (TCE-RJ).
O subsecretário é citado em depoimentos ao Ministério Público Federal (MPF) como um dos operadores do suposto esquema de corrupção que envolvia fornecedores do estado e conselheiros do TCE-RJ. “Que Marcelinho, além dos R$ 150 mil recolhidos na Milano (empresa de alimentação), apresentou ao colaborador uma anotação indicando que teria arrecadado quase R$ 900 mil junto às demais empresas, mas teria utilizado a quantia para pagamento de despesas do governador Pezão”, disse Jonas Lopes Neto.
FUNDO DO TCE – Os delatores contaram que um dos braços do esquema envolveu a liberação de R$ 160 milhões, em 2015, de um fundo do TCE para o governo estadual, em função da crise financeira. A transferência ocorreu após a aprovação de uma lei na Assembleia Legislativa do Rio (Alerj) e foi direcionada para empresas que forneciam alimentação para os presidiários.
O Tribunal concordou em dar a ajuda financeira desde que as empresas repassassem aos conselheiros 15% dos valores recebidos do governo estadual. Marcelinho, que já tinha uma relação estabelecida com as companhias, ficaria com 1% do valor arrecadado. Em seu depoimento, Jonas Lopes Neto diz que Marcelinho “seria o operador de Pezão”.
O governador e o subsecretário já foram procurados, mas ainda não responderam.
PF JÁ DENUNCIARA – Em fevereiro, a Polícia Federal apontou em relatório indícios de que Pezão recebeu propina do esquema que, segundo o Ministério Público Federal (MPF), era comandado pelo ex-governador Sérgio Cabral (PMDB). O nome do governador consta em anotações manuscritas encontradas durante busca e apreensão na casa de Luiz Carlos Bezerra, apontado como um dos operadores de Cabral.
O juiz da 7ª Vara Federal Criminal do Rio, Marcelo Bretas, encaminhou o documento à Procuradoria-Geral da República (PGR), já que Pezão tem foro privilegiado. De acordo com a PF, Pezão estaria ligado a repasses de propina de R$ 140 mil e um outro de R$ 50 mil.
“Apesar de ainda não terminada a análise do material (outras pessoas recebedoras de valores estão sendo identificadas), é certo que foi identificado como recebedor de valores o Sr. Luiz Fernando Pezão, governador do estado do Rio de Janeiro (ainda que nesse momento haja decisão do TRE pelo seu afastamento) sendo necessário que, salvo melhor juízo, Vossa Excelência, após parecer ministerial, possa submeter tais itens ao foro competente (STJ) para proceder a investigação em face do mesmo”, aponta o delegado Antonio Carlos Beaubrun, que coloca a PF à disposição para novos esclarecimentos.

04 de abril de 2017
Marco Grillo e Juliana Castro
O Globo

CABRAL E ADRIANA ANCELMO TÊM ENCONTRO MARCADO COM O JUIZ MORO NO DIA 27

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Charge do Paixão, reproduzida da Gazeta do Povo
Pela primeira vez na Operação Lava-Jato, o ex-governador Sérgio Cabral e sua mulher Adriana Ancelmo vão ser interrogados pelo juiz Sérgio Moro no processo que respondem por corrupção e lavagem de dinheiro, na Justiça Federal de Curitiba. Em despacho na última sexta-feira, o magistrado mandou a Justiça do Rio intimar o casal para que prestem depoimento na capital paranaense, no próximo dia 27, às 14h. Outros réus nessa mesma ação como Carlos Miranda, apontado pela Lava-Jato como operador de propina de Cabral, e Wilson Carlos — ex-secretário de governo — também foram intimados para o interrogatório com Moro. Ambos também terão que comparecer pessoalmente à audiência.
Após os interrogatórios com Moro, o juiz determinará que defesa e acusação, no caso o Ministério Público Federal (MPF), apresentem as chamadas “alegações finais”. Na prática, o juiz estipula um prazo para que os advogados e os investigadores justifiquem as razões que deveriam levar o juiz a condenar ou absolver os réus.
CHEFE DA QUADRILHA – Cabral foi preso na operação Calicute, um desdobramento da operação Lava Jato. Ele seria o cabeça de um esquema de corrupção em obras estaduais que teria desviado mais de R$ 220 milhões. Na ação, o ex-governador é acusado de ter recebido propina da empreiteira Andrade Gutierrez nas obras de terraplanagem do Comperj.
No processo, Moro ouviu ex-executivos da empreiteira que firmaram acordo de delação premiada. Eles confirmaram ao juiz o pagamento de propina ao ex-governador. Também disseram ao magistrado que discutiram o pagamento de vantagens indevidas para Cabral e aliados em reuniões dentro do Palácio Guanabara.
Foram ouvidos ainda funcionários que trabalhavam na casa de Cabral e no escritório de advocacia de Adriana Ancelmo. Duas secretárias de ambos relataram que as despesas médias do casal mensais superavam R$ 100 mil. Elas revelaram ainda que Luiz Carlos Bezerra, outro que a Calicute aponta como operador de Cabral, entregaria mochilas com quantias que chegavam a R$ 300 mil por semana em dinheiro vivo no escritório de Adriana Ancelmo, na Zona Sul do Rio.
LOJAS DE GRIFFE – Na última passada, Moro ouviu lojistas de grifes que venderam bens de luxo a Cabral e Adriana. Eles confirmaram que venderam ao casal ternos italianos, vestidos e até blindagens para carros por meio de pagamentos fracionados feitos em espécie por depósitos bancários em valores que não ultrapassavam R$ 10 mil.
Somente quantias acima de R$ 10 mil são comunicadas as autoridades financeiras que combatem práticas de lavagem de dinheiro. A Lava-Jato acredita que essa estratégia pretendia ocultar os valores e escapar do controle das movimentações financeiras feito pela Receita Federal e Ministério da Fazenda. A ex-primeira-dama e Cabral negam as acusações.
Nesta quinta-feira, o atual governador Luiz Fernando Pezão prestará depoimento a Moro como testemunha de defesa de Cabral.
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NOTA DA REDAÇÃO DO BLOG
 – Se Pezão (também conhecido como Mão Grande) não tivesse foro privilegiado, estaria arriscado a ir depor como testemunha e ficar por lá mesmo, em prisão preventiva, em função de sua vida pregressa, como se dizia antigamente. (C.N.) 

04 de abril de 2017
Gustavo Schmitt
O Globo