"Quero imaginar sob que novos traços o despotismo poderia produzir-se no mundo... Depois de ter colhido em suas mãos poderosas cada indivíduo e de moldá-los a seu gosto, o governo estende seus braços sobre toda a sociedade... Não quebra as vontades, mas as amolece, submete e dirige... Raramente força a agir, mas opõe-se sem cessar a que se aja; não destrói, impede que se nasça; não tiraniza, incomoda, oprime, extingue, abestalha e reduz enfim cada nação a não ser mais que um rebanho de animais tímidos, do qual o governo é o pastor. (...)
A imprensa é, por excelência, o instrumento democrático da liberdade." Alexis de Tocqueville
(1805-1859)

"A democracia é a pior forma de governo imaginável, à exceção de todas as outras que foram experimentadas." Winston Churchill.

quarta-feira, 24 de maio de 2017

APÓS CONFUSÃO, TASSO ACABA COM A OPOSIÇÃO EM DISCURSO MORAL

Após confusão, Tasso ACABA com a oposição em DISCURSO MORAL


24 de maio de 2017
postado por m.americo

TEMER CONVOCA TROPAS FEDERAIS PARA CONTER O CAOS CAUSADO PELA ESQUERDA

URGENTE! TEMER CONVOCA E MANDA EXÉRCITO OCUPAR BRASÍLIA E LEVA GLEISI HOFFMANN E ESQUERDA à loucura

BOMBA! ENTENDA O CASO REINALDO AZEVEDO QUE PEDIU DEMISSÃO APÓS CAIR EM GRAMPO COM IRMÃ DE AÉCIO

TEMER CHAMA EXÉRCITO PARA CONTER VANDALISMO

JOSÉ MEDEIROS MANDA VANESSA FICAR QUIETA E MOSTRA FOTOS DA DEPREDAÇÃO DO CONGRESSO

BRASÍLIA PEGA FOGO! TERROR E VANDALISMO PROMOVIDOS PELA ESQUERDA E CENTRAIS SINDICAIS

BRASÍLIA PEGA FOGO! TERROR E VANDALISMO PROMOVIDOS PELA ESQUERDA E CENTRAIS SINDICAIS

URGENTE! VAGABUNDOS DISFARÇADOS DE MANIFESTANTES ATACAM A CAVALARIA

UM GRANDE NEGÓCIO CHAMADO POBREZA

UM GRANDE NEGÓCIO CHAMADO POBREZA


24 de maio de 2017
postado por m.americo

RENAN FRACASSA NA CRISE DO GOVERNO DO FILHO COM BASE NA ASSEMBLÉIA

APÓS ENCENAÇÃO, RENAN FILHO APELA, LÍDER RETORNA, MAS NÃO ATUA
ESFORÇO PARA REUNIR ALIADOS TEM SIDO EM VÃO, DIANTE DE DESGASTE DA LAVA JATO E DA FALTA DE HABILIDADE POLÍTICA DE RENAN FILHO (FOTO: DIVULGAÇÃO)

A ausência de deputados estaduais nas agendas públicas do Governo de Alagoas, demonstra que segue cada vez mais fria a relação do governador Renan Filho (PMDB) com sua base de apoio na Assembleia Legislativa do Estado de Alagoas (ALE). O distanciamento político está diretamente ligado ao fracasso do senador Renan Calheiros (PMDB-AL), na sua tentativa de cumprir a promessa de intervir no governo do filho, para contornar os reflexos de seu próprio enfraquecimento político nas bases eleitorais da ALE e no próprio PMDB.

Enquanto Renan posa de especialista em crise, apontando saídas para os problemas resultantes das suspeitas contra o presidente Michel Temer (PMDB), nada avançou significativamente em sua própria base, passados mais de dois meses e meio da encenada intervenção pública do senador junto a 11 parlamentares do PMDB.
DESINTERESSE IMPEDIU RENAN FILHO DE MUDAR LÍDER RONALDO MEDEIROS

Pelo contrário, Renan Filho e seu pai foram abandonados pelos aliados, e o governador teve que fazer diversos apelos para manter como líder governista o deputado Ronaldo Medeiros (PMDB), o único parlamentar que suportou a primeira metade do governo cumprindo, determinações de tratorar e tratar com indiferença a base governista, em nome dos interesses do governador.

Mas apesar de Ronaldo Medeiros ter aceitado reassumir a liderança do governo, o parlamentar não está disposto a encarar o mesmo desgaste.

“A relação da base com o governo está parada. O deputado Ronaldo ficou [na liderança], após vários pedidos do governador. Mas não está agindo como antes. O que der, deu. O Palácio tem que fazer a parte dele, na relação com a base. O líder não vai mais para o desgaste”, disse um deputado do PMDB, que pediu para não ser identificado na matéria.

PERDA DE PODER

Sem os holofotes da cadeira de presidente do Senado, Renan passou a aproveitar as agendas do governo do filho, para atrair lideranças e a própria base da Assembleia para os eventos do Filho. Mas a abertura de novos inquéritos contra ambos, por determinação do ministro relator da Lava Jato, Edson Fachin, no Supremo Tribunal Federal (STF), ampliou o desgaste do senador alagoano e, consequentemente, de seu filho.


RENAN NÃO REUNIFICOU BASE DO FILHO (FOTO: JONATHAS MARESIA/GAZETAWEB)

Incapaz de contornar o abismo político escavado entre o Governo de Alagoas e suas bases, o governador teve, por exemplo, a presença de um só deputado, Sérgio Toledo (PSC), quando autorizou obra de acesso ao município de Marechal Deodoro, a apenas 28 km da capital, na terça-feira (23). No dia anterior, o presidente da Assembleia, Luiz Dantas (PMDB) também foi o único aliado presente a outra ordem de serviço de estradas em Igreja Nova, a 113 km da capital.

Em 6 de fevereiro deste ano, o senador Renan articulou e realizou um encontro ao que chamou de “terapia”, com o suposto objetivo de “melhorar a relação” dos deputados com Renan Filho. Mas a reunião na sede do PMDB, com a presença de deputados peemedebista e do governador serviu apenas para conter o noticiário de que o ministro do Turismo Marx Beltrão sairá do PMDB para disputar poder disputar o Senado, contra a reeleição de Renan.

No encontro, a tentativa de demonstrar força teve direito a divulgação de uma lista de 30 supostos candidatos à Assembleia Legislativa em 2018, pelo PMDB, revelando o temor de Renan pelo já previsto esvaziamento do PMDB, em abril do ano que vem, com a revoada programada de mais da metade de parlamentares peemedebistas.

O Diário do Poder quis saber de um deputado do PMDB se foi cumprida a promessa feita pelo senador Renan, na ocasião, de fazer a ponte para unir o governador e a sua base, solucionando entraves políticos. A resposta: “Nadinha. Só blá-blá-blá”.


24 de maio de 2017
diário do poder

JBSGATE EPOPÉIA DA "MALA DA FELICIDADE" ENTREGUE A ROCHA LOURES É UM TREMENDO DEBOCHE



O escândalo envolvendo o agora deputado afastado Rodrigo Rocha Loures (PMDB-PR) é muito claro para quem conhece e acompanha a política nacional em Brasília. Loures, que foi acusado, na delação do Grupo JBS, de ter recebido propina para ajudar o conglomerado dos irmãos Batista em questões relacionadas ao governo, jamais foi um esplendor da política verde-loura.

Isso significa que o parlamentar, que até a eclosão do escândalo era assessor do presidente Michel Temer, não tinha – e não tem – condições de cobrar pagamento de propina tão vultoso – R$ 500 mil por semana, ao longo de vinte anos -, pois jamais entregaria o que “vendeu”.

Na conversa que teve com Temer, o empresário Joesley Batista ouviu do presidente da República que para solucionar as demandas do grupo deveria procurar Loures. Uma delas era no âmbito do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade), órgão vinculado ao Ministério da Justiça.

Diante do cenário acima, Loures atuou como emissário de alguém hierarquicamente no caso da mala com R$ 500 mil que recebeu de Ricardo Saud, executivo do JBS, em conhecida pizzaria da capital paulista. A desculpa inventada poro Rodrigo Rocha Loures é tão farsesca, que seus advogados terão trabalho para defendê-lo na ação penal que há de surgir na esteira do escândalo.

Inicialmente, Loures alegou que o encontro com Saud foi para tratar de assuntos comerciais, já que ele é herdeiro de conceituada empresa do setor de alimentação (Nutrimental). Uma desculpa esfarrapada, pois ninguém sai de um encontro como o sugerido pelo deputado afastado com uma mala pesada nas mãos, sem saber o conteúdo da mesma.

Fosse a alegação de Rodrigo Loures minimamente verdadeira, seu comportamento ao deixar a pizzaria não seria de alguém extremamente nervoso e assustado que, sem saber o que carregava, colocou a “encomenda” no porta-malas de um táxi.

Ciente de que pode ser preso a qualquer momento, desde que o plenário do Supremo Tribunal Federal (STF) autorize, Rodrigo, talvez aconselhado por seus advogados, decidiu devolver a misteriosa mala à Policia Federal.

A mala foi devolvida pelo advogado de Loures na noite de segunda-feira (22), na Superintendência da PF em São Paulo. Contudo, um detalhe complicou o peemedebista paranaense. Segundo Ricardo Saud, a tal mala continha R$ 500 mil, mas o valor devolvido por Loures foi de R$ 465 mil. 
Ou seja, em tese R$ 35 mil evaporaram no meio do caminho. Não se sabe se essa evaporação aconteceu entre a JBS e Loures ou entre Loures e a PF.

Na opinião do
UCHO.INFO, a epopeia da mala é outra e bem diferente. Rodrigo Rocha Loures recebeu o dinheiro e entregou o valor a quem de direito – não se pode afirmar que tenha tirado a parte que eventualmente lhe cabia no negócio ilícito. Como o JBSgate saiu do controle, principalmente por conta do exílio dourado dos irmãos Batista, o deputado afastado correu para arrumar uma solução.

Loures estava em Nova York quando estourou o escândalo JBS, mas recebeu a tal mala dos sonhos depois de 7 de março, dia em que Michel Temer e Joesley Batista encontraram-se, na calada da noite, no Palácio do Jaburu, em Brasília.

Entre a fatídica reunião entre Temer e Joesley e o estouro do mais novo escândalo de corrupção passaram-se 40 dias, tempo suficiente para qualquer corrupto dar um destino à propina recebida. Loures mora em Curitiba e a mala foi recebida na cidade de São Paulo. Caso o deputado afastado viajou à capital paranaense de avião, a mala por certo passou pela equipamento de raio-X. Sendo assim, teria sido barrada pela fiscalização.

Contudo, a mala da felicidade pode ter sido repassada a alguém na cidade de São Paulo, que diante dos desdobramentos do caso resolveu devolver a dinheirama através de um terceiro, no caso o advogado de Rocha Loures.

Resumindo, o dinheiro da propina foi usado pelo corrupto (ou corruptos), que às pressas precisou reunir o mesmo valor para devolver à PF e tentar passar à opinião pública e à Justiça um falso “bom-mocismo”, algo que inexiste na seara da roubalheira que move a política dessa barafunda chamada Brasil.

O ainda deputado Rodrigo Rocha Loures tem o direito constitucional de não produzir provas contra si, mas o enredo desse imbróglio está muito mal escrito. Antes de um conhecido criminalista, Loures deveria ter contratado um roteirista de novela. Afinal, apenas alegar inocência é pouco para um retumbante escândalo de corrupção.


24 de maio de 2017
ucho.info

INSTITUTO LULA

DELCÍDIO: FAZENDEIRO ARTICULOU E ODEBRECHT BANCOU CRIAÇÃO DO INSTITUTO LULA
BUMLAI E ODEBRECHT CRIARAM A ENTIDADE, DIZ EX-SENADOR DO PT

"A PRIMEIRA VEZ QUE FIQUEI SABENDO DO INSTITUTO LULA FOI ATRAVÉS DESSE DIÁLOGO QUE EU TIVE COM JOSÉ CARLOS BUMLAI, QUANDO ELE ME FALOU QUE ESTAVA TRABALHANDO NA ESTRUTURAÇÃO DO INSTITUTO", AFIRMOU DELCÍDIO A MORO. FOTO: JEFFERSON RUDY/AGÊNCIA SENADO


Ex-líder do PT no Senado no governo Dilma Rousseff, até ser preso em dezembro de 2016 ao tentar comprar o silêncio do ex-diretor da Petrobras Nestor Cerveró, o delator Delcídio Amaral (MS) afirmou nesta segunda-feira, 22, ao juiz federal Sérgio Moro que o pecuarista José Carlos Bumlai, amigo de Lula, e o empresário Marcelo Bahia Odebrecht estruturaram a criação do Instituto Lula, aberto em 2011, após o petista deixar a Presidência.

"Ele (Bumlai) falou para mim que ele tinha procurado o Marcelo para ajudar na implementação do Instituto (Lula)", declarou Delcídio, ouvido por Moro como testemunha de acusação no segundo processo aberto contra Lula, na Lava Jato, em Curitiba.

"Ele estava atuando para essa estruturação a pedido de quem?", questionou a procuradora da República Isabel Groba, da força-tarefa da Lava Jato. "Do próprio presidente. Ele foi chamado para organizar isso", respondeu o ex-senador.

Delator da Lava Jato, Delcídio detalhou como Bumlai conheceu Lula, em 2002, apresentado pelo ex-governador do Mato Grosso do Sul Zeca do PT. "Era um conselheiro da família, uma pessoa que estava lá à disposição para resolver os problemas do dia a dia do ex-presidente e da família também", afirmou.

A força-tarefa acusa Lula de crimes de corrupção e lavagem de dinheiro. A denúncia da Procuradoria da República aponta que propinas pagas pela Odebrecht, no esquema de desvios na Petrobras, que seria liderado pelo ex-presidente, chegaram a R$ 75 milhões em oito contratos com a estatal e incluíram terreno de R$ 12,5 milhões para o Instituto Lula e cobertura vizinha à residência de Lula em São Bernardo de R$ 504 mil.

"A primeira vez que fiquei sabendo do Instituto Lula foi através desse diálogo que eu tive com José Carlos Bumlai, quando ele me falou que estava trabalhando na estruturação do instituto", afirmou Delcídio a Moro, confirmando o que registrou em sua delação.

Nela, o ex-petista detalhou que no final do governo Lula, em 2010, ele ouviu do pecuarista que ele precisava "estruturar" o instituto para que o "ex-presidente tivesse um local para se estabelecer após o final de seu mandato".

O delator contou que Bumlai citou a procura de um terreno e a participação da Odebrecht na "estruturação" da criação do Instituto Lula.

Palocci

Neste processo em que Lula é réu, o ex-ministro Antonio Palocci (Fazenda/governo Lula e Casa Civil/governo Dilma) é apontado como principal interlocutor com a Odebrecht. O petista seria o "Italiano" que aparece nas planilhas secretas da empreiteira e que "Amigo" era o ex-presidente.

"Tenho certeza que o ministro Palocci era pessoa muito influente nessa área de arrecadação", afirmou Delcídio. O ex-ministro também é réu no caso e foi citado pela delator como o principal arrecadador do PT, de valores legais e de caixa 2.

Confissão


No dia 12 de abril, o empresário Marcelo Bahia Odebrecht, também réu nesse processo, confessou a Moro ter comprado o terreno para atender interesses de Lula, após pedido de Paulo Okamotto, presidente do Instituto Lula (IL) e também réu do caso, e o pecuarista José Carlos Bumlai - amigo do ex-presidente.

"O prédio IL foi aquele pedido que eu comentei com o sr. Em meados de 2010, o Paulo Okamotto ou o Bumlai, um dos dois, fez o primeiro 'approach'. Mas depois eu conversei com os dois. Veio dizer que o Bumlai e Roberto Teixeira tinham fechado um terreno que queriam que fosse a futura sede do Instituto Lula", contou Odebrecht. (AE)


24 de maio de 2017
diário do poder

LULA PEGO NA MENTIRA

RENATO DUQUE ENTREGA FOTO DE ENCONTRO COM LULA QUE DESMENTE PETISTA
FOTO PROVA REUNIÃO COM RENATO DUQUE, QUE LULA NEGOU EXISTIR

NESTA ÉPOCA, LULA AINDA SE RECUPERAVA DE UM CÂNCER DE GARGANTA FOTO: DIVULGAÇÃO VEJA

O ex-diretor de Serviços da Petrobras, Renato Duque, incluiu em sua proposta de delação premiada, nesta terça-feira (23), a foto do seu primeiro encontro com o ex-presidente Lula, em meados de 2012. Essa foto desmente a afirmação de Lula, de que sequer conhecia Duque. A informação é da revista Veja.

A foto, segundo Duque, foi de um encontro com Lula, onde ambos discutiram assuntos das empreiteiras que faziam parte do ‘Clube de empreiteiras’ que agiam na Petrobras. Nesta época, Lula ainda se recuperava de um câncer de garganta. E a operação Petrolão estava nas ruas.

Duque revelou ao juiz Sérgio Moro, em seu depoimento no dia 5 de maio, que Lula, "o grande chefe" tinha total conhecimento do petrolão, sendo o comandante da estrutura criminosa e se beneficiando das propinas do esquema. De acordo com o ex-diretor, Lula tinha o controle do fluxo de pagamentos de contratos que renderiam propinas posteriormente.

O ex-diretor falou sobre três encontros com o petista, sendo que em um deles a pauta foi sobre eliminar as provas contra Lula que pudessem ser encontradas pela Operação Lava Jato. “Nessas três vezes, ficou muito claro para mim que ele tinha pleno conhecimento de tudo e detinha o comando”.

Em uma dessas conversas, já com a Operação Lava Jato, Lula teria orientado Duque a fechar as contas no exterior, por onde recebia as propinas da Petrobras. ‘Ele me perguntou se eu tinha uma conta na Suíça com recebimentos da empresa SBM, dizendo que a então presidente Dilma tinha recebido a informação que um ex-diretor da Petrobras tinha recebido dinheiro numa conta da Suíça da SBM. Eu falei: ‘Não, não tenho dinheiro da SBM nenhum. Nunca recebi dinheiro da SBM’. Aí, ele vira para mim e fala assim: ‘Olha, e das sondas? Tem alguma coisa?’. Falei… e tinha, né? Eu falei: ‘Não, também não tem’, relatou Renato Duque. Lula, nas palavras do ex-diretor, replicou: ‘Olha, presta atenção no que vou te dizer: se tiver alguma coisa, não pode ter. Não pode ter nada no teu nome, entendeu?’.

Entretanto Lula, em depoimento ao juiz Sérgio Moro negou tais afirmações. Mas admitiu que esteve reunido com Duque no aeroporto, por intermédio do ex-tesoureiro do PT, João Vaccari, ‘O Vaccari conhecia o Duque e eu não conhecia. Que tipo de relação eles tinham, eu não sei. Tinha conhecimento de que o Vaccari conhecia o Duque, só isso’.

O ex-presidente falou para Moro que procurou Duque depois ver as denúncias de corrupção na estatal, ‘Tive uma vez no Aeroporto de Congonhas, se não me falha a memória, porque tinha vários boatos no jornal de corrupção e de contas no exterior. Eu pedi para o Vaccari, que eu não tinha amizade com o Duque, trazer o Duque para conversar’, disse Lula. ‘Eu sei que foi num hangar em Congonhas e a pergunta que eu fiz para o Duque foi simples: ‘Tem matéria nos jornais, tem denúncias de que você tem dinheiro no exterior, que está pegando da Petrobras. Você tem contas no exterior? Ele falou: ‘Não tenho’. Falei: ‘Acabou’. Se não tem… Sabe, mentiu pra mim. Mentiu para ele mesmo’.

Renato Duque esteva na direção do setor de Serviços da Petrobras, durante os oito anos de governo Lula e na metade do primeiro governo de Dilma Rousseff, quando recolhia 1% de propina sobre cada contrato milionário para o PT.

O ex-diretor já foi condenado a 57 anos de prisão pelos crimes de organização criminosa, corrupção passiva e lavagem de dinheiro.

24 de maio de 2017
Francine Marquez
diário do poder

MINISTRO PROTESTA CONTRA GRAMPO DE JORNALISTA: DESENHA-SE UM 'ESTADO POLICIAL'

GILMAR CRITICA GRAVAÇÃO DE CONVERSA DE JORNALISTA COM FONTE
O EPISÓDIO ENVOLVENDO O JORNALISTA REINALDO AZEVEDO ENCHE-NOS DE VERGONHA", AFIRMOU O MINISTRO GILMAR MENDES.


Conversas do jornalista Reinaldo Azevedo com sua fonte Andrea Neves, irmã do senador Aécio Neves, que a Polícia Federal não considerou relevantes à investigação, foram tornadas públicas pelo Supremo Tribunal Federal (STF), provocando uma onda de críticas, protestos e acusações de abuso de poder da Operação Lava Jato. O ministro Gilmar Mendes, do STF, foi um dos que protestaram, com uma dura declaração:

- A lei que regulamenta as interceptações telefônicas (lei 9296/96) é clara ao vedar o uso de gravação que não esteja relacionada com o objeto da investigação. É uma irresponsabilidade não se cumprir a legislação em vigor. O episódio envolvendo o jornalista Reinaldo Azevedo enche-nos de vergonha, é um ataque à liberdade de imprensa e ao direito constitucional de sigilo da fonte. Está se desenhando no Brasil um estado policial, o que sempre foi combatido pelo Supremo Tribunal Federal.

O dialogo do jornalista com sua fonte foi interceptado pela PF a pedido da Procuradoria-Geral da República, e com autorização do STF, durante as investigações resultantes das delações da JBS. Andrea Neves atualmente se encontra presa, em decorrência da Operação Patmos.

O episódio provocou reações de protesto no Congresso, inclusive de partamentares do PT como Maria do Rosário (RS), cujo partido é frequentemente criticado por Reinaldo Azevedo. Nas redes sociais não foi diferente. O jornalista Kennedy Alencar, por exemplo, afirmou em seu blog que o episódio do grampo de uma conversa de Reinaldo Azevedo com Andrea Neves, "entra na lista de abusos da Lava Jato."

Em nota, a Associação Brasileira de Imprensa “considera que a Procuradoria-Geral da República violou o sigilo da fonte, assegurado pelo artigo 5 da Constituicao Federal”. A ABI acusou o procurador-geral Rodrigo Janot de praticar “intimidação e retaliações a jornalistas”.

A PGR reagiu afirmando que “não divulgou, não transcreveu, não utilizou como pedido, nem juntou o referido dialogo nos autos”. A Polícia Federal informou em nota que o referido diálogo não foi lançado em qualquer dos autos, uma vez que as conversas não diziam respeito ao objeto da investigação.

A presidente do STF, ministra Cármen Lúcia, também em nota, disse que “o Supremo tem jurisprudência consolidada de respeitar integralmente o sigilo da fonte”.


24 de maio de 2017
diário do poder

OAB PEDE AO TSE FIM DO SIGILO DE TODA A AÇÃO CONTRA A CHAPA DILMA/TEMER

INTERESSE PÚBLICO
PRESIDENTE DA OAB ALEGA 'INTERESSE PÚBLICO E PRESERVAÇÃO DA CARTA'

NA PRÓXIMA QUINTA, 25, A OAB VAI PROTOCOLAR NA CÂMARA PEDIDO DE IMPEACHMENT DO PRESIDENTE MICHEL TEMER (FOTO: ESTADÃO CONTEÚDO)



A Ordem dos Advogados do Brasil pediu nesta terça-feira, 23, ao Tribunal Superior Eleitoral o fim total do sigilo da Ação Judicial de Investigação Eleitoral que pede a cassação da chapa Dilma/Temer, eleita em 2014. Em petição ao ministro relator da ação, Herman Benjamin, o presidente da Ordem, Claudio Lamachia, alega ‘interesse público e a preservação da Carta da República’ para solicitar o levantamento do sigilo e que seja disponibilizada a íntegra do processo.

Na próxima quinta, 25, a OAB vai protocolar na Câmara pedido de impeachment do presidente Michel Temer, a quem a entidade máxima da Advocacia atribui crime de responsabilidade, em violação ao artigo 85 da Constituição.

A OAB argumenta que, ao receber no Palácio do Jaburu na noite de 7 de março o empresário Joesley Batista, da JBS, Temer ouviu uma sequência de delitos admitidos por seu interlocutor e não tomou medidas junto às autoridades competentes. O empresário gravou a conversa com o presidente. Por sua vez, Temer diz que o áudio foi ‘adulterado, manipulado’.

Na petição ao TSE, Lamachia destaca ‘notícias veiculadas pela imprensa que revelaram fatos gravíssimos envolvendo diversas autoridades públicas, dentre elas o mandatário maior da República, do que resulta o agravamento da crise política vivenciada no País’.

“Este quadro enseja ampla transparência nos atos e ações que envolvem tais representantes daí a indispensabilidade de imediato levantamento do sigilo de documentos e declarações obtidas no âmbito do processo sobretudo para esclarecimento aos cidadãos brasileiros que não suportam mais conviver com dúvidas a respeito dos seus representantes”, assinala a OAB.

Lamachia observa que o próprio site da Corte eleitoral disponibiliza 29 volumes dos autos da ação contra a chapa Dilma/Temer. Mas ele observa que’é de conhecimento que declarações de delatores e outros elementos ainda estão sob sigilo’.

24 de maio de 2017
diário do poder

OBRA SUPERFATURADA DE ESTÁDIO PODE TER 1o. DELATOR

AO MENOS UM INVESTIGADO DEVE DELATAR A TRAMA DE R$ 900 MILHÕES
AO MENOS UM INVESTIGADO DEVE DELATAR A TRAMA DE SUPERFATURAR OBRA DO MANÉ GARRINCHA EM R$ 900 MILHÕES


Ao menos um dos investigados na Operação Panatenaico, deflagrada nesta terça-feira (23) pela Polícia Federal, pessoa muito ligada ao ex-governador do DF Agnelo Queiroz (PT), manifestou interesse imediato de negociar um acordo de delação premiada. A informação é de fontes de outros órgãos envolvidos na apuração do superfaturamento de R$ 900 milhões da obra do Estádio Mané Garrincha, em Brasília. A informação é do colunista Cláudio Humberto, do Diário do Poder.

Preso ontem, o ex-vice-governador Tadeu Fillippeli já trabalhava na construção da sua candidatura ao governo do DF. Acabou.

Nilson Martorelli e Maruska de Holanda, ex-dirigentes da Terracap, absolvidos em 2015 de irregularidades no estádio, foram presos ontem.

O que faziam órgãos de controle, como Tribunal de Contas do DF, enquanto superfaturavam R$900 milhões na obra do Mané Garrincha?


24 de maio de 2017
diário do poder

JBS TENTA SE LIVRAR DA LEI ANTICORRUPÇÃO NOS EUA

JBS USA ESTÁ SUJEITA À DURA LEI ANTICORRUPÇÃO AMERICANA
EUA TÊM LEI DURA CONTRA CORRUPÇÃO E JBS TENTA PÔR CULPAR NA J&F PARA SE LIVRAR DE MULTAS BILIONÁRIAS

A mudança de Joesley Batista & caterva para os Estados Unidos não garante a imunidade que conseguiram no Brasil. Lá, a Justiça é severa na punição de empresas que, operando no país, pagam propina ou suborno no exterior. A JBS USA, em Greeley, sede de 56 unidades de produção de Joesley nos EUA, está sujeita ao rigor da Lei de Práticas Corruptas no Exterior (FCPA, sigla em inglês). A JBS USA responde por mais de 50% do faturamento de R$170 bilhões do grupo JBS.

Como não terá vida fácil com a Lei de Práticas Corruptas, os donos da JBS tentam acordo de leniência no Departamento de Justiça dos EUA.

A estratégia é atribuir a corrupção no Brasil à “J&F”, blindando a JBS USA do escândalo, na tentativa de escapar da punição da FCPA.

A FCPA foi criada especificamente para evitar o suborno de governos estrangeiros em troca de benefícios para empresas americanas.

Especialistas em legislação criminal americana acham que a JBS USA pode estabelecer o recorde histórico de multas com base na FCPA.


24 de maio de 2017
diário do poder