"Quero imaginar sob que novos traços o despotismo poderia produzir-se no mundo... Depois de ter colhido em suas mãos poderosas cada indivíduo e de moldá-los a seu gosto, o governo estende seus braços sobre toda a sociedade... Não quebra as vontades, mas as amolece, submete e dirige... Raramente força a agir, mas opõe-se sem cessar a que se aja; não destrói, impede que se nasça; não tiraniza, incomoda, oprime, extingue, abestalha e reduz enfim cada nação a não ser mais que um rebanho de animais tímidos, do qual o governo é o pastor. (...)
A imprensa é, por excelência, o instrumento democrático da liberdade." Alexis de Tocqueville
(1805-1859)

"A democracia é a pior forma de governo imaginável, à exceção de todas as outras que foram experimentadas." Winston Churchill.

quinta-feira, 7 de setembro de 2017

7 DE SETEMBRO DE 2017: A NOSSA BANDEIRA JAMAIS SERÁ VERMELHA!!!

"A nossa Bandeira jamais será vermelha", foi um dos refrões mais repetidos durante as históricas manifestações de 2016 que turbinaram no impeachment e baniram o PT do poder no Brasil. Sem dúvida foi um ponto de inflexão definitivo, um dos mais importantes feitos da história do Brasil porque não tinha um "puxador do cordão", nenhuma liderança carismática. Aliás, poucos foram os políticos que puderam participar daqueles eventos memoráveis cujo ponto alto reuniu 1 milhão de pessoas na Av. Paulista em São Paulo, sem contar centenas de milhares pelo Brasil afora.

Esses eventos foram de fundamental importância e plantaram os alicerces de apoio à Operação Lava Jato que já estava nas ruas. Na véspera deste 7 Setembro de 2017, alguns fatos contribuíram para dignificar os festejos do nosso Dia da Independência.


Refiro-me a descoberta ao vivo e em cores daqueles malas e caixas de dinheiro escondidas no cafofo de um dos sequazes de Lula. E, ato continuo, ontem, o depoimento do ex-todo poderoso petista Antonio Palocci Filho, que chegou a ser Ministro da Fazenda de no início do governo de Lula, perante o Juiz Sergio Moro. Sem qualquer pejo e calmamente Palocci revelou o "pacto de sangue" firmado entre Lula e seus asseclas mega empresários para tungar o erário, para sangrar o Brasil até sua completa venezuelização.


Por tudo isso este 7 de Setembro de 2017 tem um significado especial. A liberdade que já raiara no horizonte do Brasil conforme poesia de Evaristo Ferreira da Veiga mas que estava envolvida nas brumas do terror comunista já começa a emitir alguns raios de luz e liberdade.


Oxalá possamos no dia 7 de Setembro de 2018, festejar em grande estilo essa data cantando de forma vigorosa o Hino da Independência do Brasil. Notem como as manifestações cívicas, o hinos pátrios têm sido desprezados sistematicamente depois da escalada comunista levada a efeito pelo esquema do Foro de São Paulo, organização fundada por Lula e Fidel Castro em 1990, em São Paulo e até hoje escamoteada estrategicamente pelos jornalistas da grande mídia. Aliás, eles são as principais peças da engrenagem vermelha destinada a triturar todos os símbolos da liberdade e de patriotismo.


Concluo esta postagem com a letra do Hino da Independência do Brasil:


Hino da Independência do Brasil
Letra: Evaristo Ferreira da Veiga
Já podeis da Pátria filhos
Ver contente a mãe gentil
Já raiou a liberdade
No horizonte do Brasil
Já raiou a liberdade
Já raiou a liberdade
No horizonte do Brasil!

Brava gente brasileira!
Longe vá temor servil
Ou ficar a Pátria livre
Ou morrer pelo Brasil
Ou ficar a Pátria livre
Ou morrer pelo Brasil!

Os grilhões que nos forjavam
Da perfídia astuto ardil
Houve mão mais poderosa
Zombou deles o Brasil
Houve mão mais poderosa
Houve mão mais poderosa
Zombou deles o Brasil

Brava gente brasileira!
Longe vá temor servil
Ou ficar a Pátria livre
Ou morrer pelo Brasil
Ou ficar a Pátria livre
Ou morrer pelo Brasil

Não temais ímpias falanges
Que apresentam face hostil
Vossos peitos, vossos braços
São muralhas do Brasil
Vossos peitos, vossos braços
Vossos peitos, vossos braços
São muralhas do Brasil

Brava gente brasileira!
Longe vá temor servil
Ou ficar a Pátria livre
Ou morrer pelo Brasil
Ou ficar a Pátria livre
Ou morrer pelo Brasil

Parabéns, ó brasileiros!
Já, com garbo juvenil
Do universo entre as nações
Resplandece a do Brasil
Do universo entre as nações
Do universo entre as nações
Resplandece a do Brasil

Brava gente brasileira!
Longe vá temor servil
Ou ficar a Pátria livre
Ou morrer pelo Brasil
Ou ficar a Pátria livre

Ou morrer pelo Brasil

07 de setgembro de 2017
aluizio amorim

PANCADAS DESFERIDAS POR PALOCCI SÃO O PRELÚDIO DO NOCAUTE



De fato, é o fim da linha para o chefão do maior esquema de corrupção do país e, provavelmente, do planeta. Coluna de Augusto Nunes:

Para safar-se da gaiola, Lula vem trucidando a verdade em sessões de tortura que se tornaram ainda mais frequentes e muito mais selvagens desde que o juiz Sergio Moro o condenou a nove anos e meio de prisão. Claro que diria que também Antonio Palocci resolveu mentir para livrar-se da cadeia. Esganar a verdade para permanecer em liberdade é que faz o presidente corrupto desde a descoberta do Mensalão. E essa é a discurseira de 171 que sempre recita quando um ex-comparsa aceita colaborar com a Justiça e contar o que efetivamente aconteceu.

Faz de conta que só Lula esteja certo. Faz de conta que todos os outros ─ o juiz, os procuradores, os delegados e agentes da Polícia Federal, os homens honestos, as mulheres sensatas e, naturalmente, os delatores ─ estejam mentindo. Se a hipótese correta for a segunda, Lula não é um perseguido político: por motivos misteriosos, é vítima de uma feroz e harmoniosa ópera dos traidores, encenada pelo elenco que inclui velhos amigos e antigos parceiros do maior dos governantes desde Tomé de Souza.

Quem quiser engolir esse conversa fiada precisa explicar a afinação do diversificado grupo de atores que inclui Léo Pinheiro, Marcelo Odebrecht, Delcídio do Amaral, Paulo Roberto Costa, João Santana, Mônica Moura, Emílio Odebrecht, Nestor Cerveró, Joesley Batista e, desde 6 de setembro de 2017, o protagonista Antonio Palocci. Fora o resto e sem contar os figurantes. Ninguém erra a letra. No ato que evoca as maracutaias envolvendo a Odebrecht, por exemplo, todos cantam em coro que Lula é o Amigo, que Palocci é o Italiano, que Guido Manega é o Pós-Itália ou que Gleisi Hoffmann é a Amante.

Lula anda mesmo sem sorte. Ele estava pronto para celebrar o sucesso da caravana que foi um fiasco quando soube que seu açougueiro predileto conseguiu anular a meia delação premiadíssima e terá de revelar o que fizeram juntos. Levado às cordas, ficou grogue com as novas denúncias da Procuradoria-Geral. Os socos no queixo aplicados por Palocci precipitaram o nocaute iminente.

A abertura da caixa-preta que mais apavorava o partido que virou bando deixou Lula mais perto do que nunca de uma cela em Curitiba. É o fim da linha para o chefão do maior esquema corrupto de todos os tempos.


07 de setembro de 2017
in orlando tambosi

FUX QUER PRENDER JOESLEY E SAUD, MAS ACHA QUE AS PROVAS DEVEM SER PRESERVADAS

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“A Procuradoria deve pedir a prisão deles”, diz Fux
O ministro Luiz Fux, do Supremo Tribunal Federal (STF), defendeu nesta quarta-feira a prisão de dois delatores da JBS: Joesley Batista e Ricardo Saud. A descoberta de uma nova gravação fez o procurador-geral da República, Rodrigo Janot, abrir uma investigação interna que poderá levar à revisão da delação de três dos sete delatores da empresa. Isso porque o áudio revela fatos que não haviam sido mencionados antes. E omissões são vedadas pelo acordo firmado com a Procuradoria-Geral da República (PGR). No áudio, entre outras coisas, os delatores fazem menções a ministros do tribunal.
Nesta quarta-feira, além de Fux, mais dois integrantes do STF — Celso de Mello e Marco Aurélio Mello — também saíram em defesa da corte, seja por meio de entrevistas, seja por meio de discursos no plenário do tribunal. Os ministros entendem ainda que provas obtidas a partir da delação poderão ser preservadas, mesmo que o acordo seja anulado. Embora apenas os três ministros tenham falado publicamente do assunto no STF nesta quarta-feira, outros integrantes da corte estão irritados com Janot. Durante os discursos em plenário, o procurador-geral ouviu calado e não esboçou reação.
SUGESTÃO À PGR – “Eu acho que Joesley e Ricardo Saud ludibriaram a Procuradoria, degradaram a imagem do Brasil no plano internacional, atentaram contra a dignidade da justiça, mostraram a arrogância dos criminosas do colarinho branco. A primeira providência a ser tomada é prendê-los” — afirmou Fux.
O ministro destacou que a prisão deve ser pedida, e não pode ser tomada de ofício pelo STF, ou seja, por conta própria. Ele sugeriu que a PGR peça isso. “Eu deixo ao alvedrio do Ministério Público a opção de fazer com que os participantes dessa cadeia criminosa passassem do exílio em Nova York para o exílio na Papuda. Gostaria de sugerir isto aqui em meu nome pessoal e eventualmente daqueles que concordam com minha indignação” — disse Fux.
O relator da delação no STF é o ministro Edson Fachin, que homologou o acordo dos executivos da JBS com a PGR. Questionado se uma eventual revisão da delação deveria ficar com o relator ou com o plenário, Fux respondeu: “Relator homologou, relator rescinde”.
INVESTIGAÇÃO – Em pronunciamento na noite desta terça-feira, a presidente do STF, ministra Cármen Lúcia, informou que pediu à Polícia Federal (PF) e à PGR uma investigação sobre as menções feitas por delatores da JBS a integrantes da corte. Segundo ela, as citações afetam a “honorabilidade” dos ministros do STF e representam uma agressão inédita na história do Brasil.
Nesta quarta-feira, em sessão no plenário do STF, Celso de Mello, o mais antigo integrante da corte, concordou com ela. Ele defendeu transparência na investigação e disse que ela é necessária para não haver dúvidas sobre a “respeitabilidade”, a “integridade moral e profissional”, a “honorabilidade” e a “mais completa isenção e imparcialidade” dos ministros do STF.
“A necessidade de apuração dos fatos traduz uma exigência, uma exigência não só de ordem jurídica, mas sobretudo de caráter ético, eis que as graves insinuações que transparecem nos diálogos mantidos por determinados agentes colaboradores mostram-se impregnadas de elementos que, se não forem cabalmente esclarecidos, culminarão por injustamente expor esta Corte e os magistrados que a integram ao juízo severo, ao juízo inapelável e ao juízo negativo da própria Cidadania. Daí a exigência de transparência, e de transparência absoluta na investigação em torno da realidade daquelas afirmações” — disse Celso.
Questionado se Janot sai enfraquecido com a descoberta do novo áudio, Marco Aurélio respondeu: “Não. Ele tem uma bagagem de grandes serviços prestados à sociedade brasileira”.
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NOTA DA REDAÇÃO DO BLOG
 – Em meio à justa revolta dos ministros do Supremo, é preciso dar destaque a dois registros da maior importância: 1) Nenhum ministro entende que provas obtidas a partir da delação poderão ser anuladas, mesmo que o acordo de delação seja considerado inválido; 2) A declaração de Marco Aurélio em defesa de Janot, que está tendo sua honra atacada implacavelmente por Gilmar Mendes e pelos mentores da “Operação Abafa”, que rivaliza com Lula e também se julga o mais honesto dos seres humanos. (C.N.)


07 de setembro de 2017
André de Souza e Carolina Brígido
O Globo

LULA, DILMA & CIA SERÃO JULGADOS PELO JUIZ SÉRGIO MORO NA REPÚBLICA DE CURITIBA

Denúncia apresentada nesta terça-feira ao Supremo Tribunal Federal (STF) pela Procuradoria-Geral da República contra os ex-presidentes Luiz Inácio Lula da Silva e Dilma Rousseff pelo crime de organização criminosa, lista 45 testemunhas. 
A relação inclui boa parte dos delatores que citaram supostos crimes cometidos por integrantes do PT.

Há desde Emílio Odebrecht, o patriarca da empreiteira que leva seu sobrenome, até o empresário Joesley Batista, da JBS, e ainda executivos da OAS, Andrade Gutierrez, e ex-diretores da Petrobras como Paulo Roberto Costa e o ex-gerente Pedro Barusco.

INQUÉRITO – A denúncia refere-se a um dos inquéritos abertos no Supremo Tribunal Federal (STF) em decorrência da Operação Lava-Jato. O valor da propina recebida por eles e outros seis políticos do PT, segundo Janot, chegou a R$ 1,485 bilhão. O procurador-geral apontou Lula como líder e “grande idealizador” da organização criminosa, devendo inclusive ser condenado a uma pena maior por isso.

Somente Lula teria recebido R$ 230,8 milhões de propina entre 2004 e 2012 paga pelas empresas Odebrecht, OAS e Schahin com recursos desviados de contratos firmados com a Petrobras. O grupo teria atuado de 2002, quando Lula venceu a eleição presidencial, a maio de 2016, quando Dilma deixou interinamente o cargo de presidente em razão do processo de impeachment no Congresso. O crime de formação de quadrilha prevê pena de três a oito anos, podendo ser aumentada em até dois terços dependendo da situação.

A propina de Dilma chegaria a R$ 170,4 milhões, mas, segundo Janot, os valores não ficaram apenas com ela e serviram também aos “interesses do seu grupo político amplamente”.

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NOTA DA REDAÇÃO DO BLOG – Como não há réus com foro privilegiado, o relator Édson Fachin vai baixar os autos para a primeira instância (13ª Vara Federal Criminal de Curitiba, cujo titular chama-se Sergio Moro). E a fila vai continuar andando na República de Curitiba, onde todos são iguais perante a lei. (C.N.)

07 de setembro de 2017
Deu em O Globo

PALOCCI REVELA PACTO DE SANGUE DE R$ 300 MILHÕES ENTRE LULA E A ODEBRECHT

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Palocci praticamente selou a condenação de Lula
O ex-ministro Antonio Palocci disse nesta quarta-feira (6) ao juiz Sergio Moro que o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva avalizou um “pacto de sangue” no qual a Odebrecht se comprometeu a pagar R$ 300 milhões em propinas ao PT entre o final do governo Lula e os primeiros anos do governo Dilma, segundo seus advogados. O ex-ministro “revelou importantes detalhes dos bastidores e dos meandros que permearam as relações de poder na transição do governo Lula para o governo Dilma e como foi essa compra de boa vontade da Odebrecht em relação ao governo”, segundo o advogado Adriano Bretas, um dos defensores de Palocci.
O ex-ministro foi ouvido na ação em que Lula é acusado de ter recebido, da Odebrecht, um terreno de R$ 12,4 milhões destinado a ser a nova sede do Instituto Lula (negócio que acabou não se concretizando) e um apartamento de R$ 540 mil em São Bernardo do Campo (SP), vizinho ao que o petista mora com a família. Segundo os defensores, Palocci não só confirmou que mediou este arranjo, como teve o aval de Lula.
JANTAR COM LULA – De acordo com os advogados, Palocci afirma ter tentado dissuadir a Odebrecht de comprar o terreno, mas, diante da insistência de Lula, foi preciso um jantar na casa do ex-presidente, em São Bernardo do Campo, para que o ex-ministro os dissuadisse da ideia. Segundo Bretas, o ex-ministro convenceu os demais de que “era uma operação escandalosa e poderia expor demais essa situação [o arranjo entre PT e Odebrecht]”.
A anotação “prédio IL [Instituto Lula]”, alvo principal do processo em que Palocci foi ouvido nesta quarta-feira, é uma das rubricas da planilha Italiano. Em delação, Marcelo Odebrecht confessou que usou R$ 12,42 milhões para comprar um terreno em São Paulo que se destinaria a uma nova sede do Instituto Lula.
A mudança, segundo a denúncia, nunca ocorreu devido a problemas burocráticos, mas o terreno chegou a ser comprado pela DAG Construtora, uma empresa que teria servido como “laranja” no negócio. Na manhã desta quarta (dia 6), o dono da DAG, Dermeval Gusmão, confessou ter pago R$ 7,1 milhões pelo terreno e disse ter ficado sabendo, indiretamente, do interesse de Lula no terreno.
NA PLANILHA – O pagamento consta na planilha “Italiano”, que controlou, segundo a megadelação dos executivos, desembolsos de R$ 133 milhões (dentro um saldo total de R$ 200 milhões) que a empreiteira fez de 2008 a 2014 para atender a pedidos do PT.
A Odebrecht sustenta que o dinheiro foi abatido de um montante de propina de R$ 40 milhões que ficou reservado para uso de Lula ao final do mandato dele, em 2011. Na última segunda-feira, Marcelo Odebrecht disse a Moro que Lula sabia da origem suja do dinheiro.
O empreiteiro alega ter pedido ao pai dele, Emílio Odebrecht, que alertasse Lula para o baixo valor em doações oficiais que o PT receberia da construtora em 2010. Isso porque ela já vinha bancando demandas do partido desde 2008 com base no acordo entre Marcelo e Palocci, que previa o repasse de R$ 200 milhões ao longo dos anos seguintes.
LULA SABIA DE TUDO – Na sequência, Marcelo diz ter sido abordado por Palocci, que foi tirar satisfações sobre aquela conversa. Com isso, o empreiteiro concluiu que seu pai, Emílio, fez o alerta a Lula, que por sua vez comentou o tema com Palocci; logo, Lula sabia de tudo.
A defesa do ex-presidente, no entanto, chamou a atenção nos autos do processo para uma contradição entre Marcelo e Emílio Odebrecht. Enquanto o filho sustenta que a informação chegou a Lula, Emílio disse, em depoimento neste processo, que nunca falou com Lula sobre isso.
De acordo com os defensores de Palocci, a ideia de usar dinheiro da Odebrecht para a compra do terreno foi tomada por um “colegiado” composto por Paulo Okamotto, presidente do Instituto Lula, pelo pecuarista José Bumlai, amigo do ex-presidente, e pelo advogado Roberto Teixeira, compadre de Lula e também réu neste processo. Segundo Bretas, o petista “participou e acompanhou, pari passu, cada passo do andamento dessa operação”.
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NOTA DA REDAÇÃO DO BLOG – Como se vê, Palocci ouviu as ordens da mulher, dona Margareth, resolveu parar de sonegar informações e entregou Lula na bandeja, praticamente selando a condenação do ex-presidente e ex-amigo. Desse jeito, vai ser fácil fechar a delação premiada. (C.N.)

07 de setembro de 2017
Deu na Folha

EMPRESÁRIO CONFIRMA: APARTAMENTO FOI EMPRESTADO A GEDDEL, QUE CHORA SEM PARAR

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Fotocharge de Carlos Sambrana (IstoÉ Dinheiro)
O empresário Silvio Silveira disse à Polícia Federal nesta quarta-feira, dia 6, que ‘não sabia’ que o apartamento no bairro da Graça, em Salvador, estava sendo usado pelo ex-ministro Geddel Vieira Lima para guardar dinheiro. Ele admitiu ter emprestado o imóvel a Geddel. Nesta terça-feira, 5, a PF fez buscas no endereço e encontrou R$ 51 milhões em dinheiro vivo, fortuna atribuída ao ex-ministro do governo Temer cuja origem seria propina.
A conferência indicou R$ 42, 6 milhões e US$ 2,68 milhões em cédulas. Geddel ainda não se manifestou sobre a origem da fortuna a ele atribuída.
PERTENCES DO PAI – O empresário Silvio Silveira apresentou-se à PF e contou que Geddel pediu o apartamento para estocar ‘pertences do pai’ (falecido em janeiro de 2016).
Segundo o delegado Daniel Justo Madruga, superintendente regional da PF na Bahia, os agentes ficaram ‘surpresos’ com a descoberta de tanto dinheiro – a Polícia Federal levou cerca de 12 horas para fazer a contagem, utilizando oito máquinas e onze funcionários de uma empresa transportadora de valores.
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NOTA DA REDAÇÃO DO BLOG
 – O que se diz em Salvador, meu rei, é que Geddel é muito emotivo, está chorando tanto que ainda nem conseguiu explicar que ganhou essa grana jogando no bicho, e seus preferidos são o porco (seu apelido na escola era “Suíno”), o jacaré (o doleiro Funaro o acusava de ter uma “boca de jacaré” para receber propinas) e o urso (no Planalto, todos o chamam de “amigo-urso” porque já resolveu fazer delação, um assunto que vai ser manchete na próxima semana). (C.N.)


07 de setembro de 2017
Deu em O Tempo
(Agência Estado)

NOVA FLECHADA DE JANOT DENUNCIA LULA E DILMA AO STF POR OBSTRUÍREM A JUSTIÇA

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Charge do Nani (nanihumor.com)
Um dia depois de denunciar os ex-presidentes Dilma Rousseff e Luiz Inácio Lula da Silva e outros integrantes do PT por organização criminosa, a Procuradoria Geral da República voltou a denunciar os dois nesta quarta-feira (dia 6) ao Supremo Tribunal Federal, desta vez por obstrução de justiça.
A denúncia se refere ao episódio da nomeação de Lula como ministro da Casa Civil por Dilma Rousseff antes de ela ser afastada do cargo, no processo de impeachment. Também foi denunciado o ex-ministro Aloizio Mercadante, pelo episódio de um telefonema para o ex-senador Delcídio do Amaral, a fim de, supostamente, tratar da delação dele. Dias depois da posse, o ministro Gilmar Mendes, do Supremo Tribunal Federal, suspendeu a nomeação de Lula como ministro.
LULA ACUSA JANOT – A assessoria de Lula atribuiu a nova denúncia à “atuação afoita e atabalhoada de disparo de denúncias” do procurador-geral da República. “Essa é a denúncia apresentada pelo Procurador-Geral da República para o próprio Supremo Tribunal Federal, talvez na busca de gerar algum ruído midiático que encubra questionamentos sobre sua atuação no crepúsculo do seu mandato”, diz o texto da nota (leia a íntegra ao final desta reportagem).
Apesar de não ter nenhum denunciado com foro privilegiado, a Procuradoria afirma que o caso tem que ficar no Supremo por ter relação com a denúncia apresentada nesta terça sobre a organização criminosa envolvendo a cúpula do PT.
A Procuradoria pede ainda ao Supremo para arquivar a parte da investigação em relação aos ministros do Superior Tribunal de Justiça Marcelo Navarro e Francisco Falcão e ao ex-ministro da justiça José Eduardo Cardozo.
NOTIFICAÇÃO – O relator da Lava Jato, ministro Luiz Edson Fachin, vai analisar a denúncia e notificar os acusados para apresentação de defesa. Só então vai levar o caso para a Segunda Turma do Supremo Tribunal Federal decidir se eles viram ou não réus na Lava Jato.
Em relação ao pedido de arquivamento, Fachin pode decidir sozinho, conforme o entendimento consolidado do Supremo em casos assim. O Supremo entende que, como cabe ao Ministério Público conduzir a ação penal, cabe ao órgão decidir o que quer ou não investigar.
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NOTA DA REDAÇÃO DO BLOG
 – Enquanto houver bambu, vai sair flechada. E ainda faltam 11 dias para a saída de Janot. A próxima é a chamada “flecha de prata”, especial para atingir vampiros do erário(C.N.)


07 de setembro de 2017
Mariana Oliveira
TV Globo, Brasília

GEDDEL, COMO PERSONAGEM DE RENÉ CLAIR, NUM MAR DE DINHEIRO E CORRUPÇÃO

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Charge do Renan Lima (Arquivo Google)
Reportagens dos quatro maiores jornais do país, O Globo, Folha de São Paulo, O Estado de São Paulo e o Valor, publicaram com grande destaque, aliás merecido, que a Polícia Federal – apreendeu 51 milhões de reais, propriedade de Geddel Vieira Lima, espalhados pelo chão, em malas num apartamento cedido ao ex-ministro para guarda de objetos de família. A justificativa (falsa) explodiu na televisão e na imprensa como uma prova direta da corrupção desencadeada no país e que a cada dia parece ser maior do que se pensava na véspera.
Geddel Vieira Lima realizou na vida real a história de um personagem do diretor francês René Clair, um homem que adorava estender-se sobre colchões de dinheiro. O nome do filme é Monsieur Bancô (pronúncia francesa). O episódio de Salvador fica depositado na memória ao lado daquela obra. Gedel foi ministro do governo Michel Temer e antes vice-presidente da Caixa Econômica Federal do governo Dilma Rousseff e ministro de Lula.
PAPEL DE DESTAQUE – Geddel não é o único protagonista do assalto aos cofres públicos, mas inegavelmente integra o elenco, com papel de destaqie. Como é possível explicar a propriedade dos R$ 51 milhões que repousavam no apartamento de Salvador.
Mas se esta é uma comprovação, ao lado existem enigmas a serem decifrados. Um deles a gravação de Joesley Batista e Ricardo Saud que foi parar nas mãos do Procurador Geral Rodrigo Janot. O Procurador Geral, na minha opinião, à primeira vista parece ter se precipitado, quando disse que existiam fatos gravíssimos nas gravações de quatro horas envolvendo até o Supremo Tribunal Federal.
Pelo que se leu nos jornais, relativamente ao Supremo existem apenas generalidades e nenhum comprometimento dos ministros citados, Carmen Lúcia, Ricardo Lewandovsky e Gilmar Mendes.
EX-PROCURADOR – O fato importante refere-se ao ex-procurador Marcelo Miller, apontado como uma espécie de ponte entre a JBS e a delação de seu controlador majoritário.
A verdade é que essas últimas gravações, a rigor, não desqualificam a conversa gravada no Palácio Jaburu e tampouco o filme que destaca a corrida de Rodrigo Rocha Loures na noite paulista. Mas abre pelo menos uma perspectiva de redução da carga política contra o presidente Michel Temer. A menos que a delação do doleiro Lúcio Funaro, homologada pelo ministro Edson Fachin, possa reacender a temperatura em torno do Palácio do Planalto e do PMDB. Temos que esperar os próximos desdobramentos. Michel Temer está de retorno da China. Porém veio informado plenamente dos últimos acontecimentos. Não trazem alívio para aqueles que direta, ou indiretamente participaram da avalanche de dinheiro que foi retirado dos cofres públicos.
BOLSO DO POVO – Esta conta foi transferida para a população brasileira. As empreiteiras e fornecedores de notas frias não perderam nada. Descontaram as diferenças roubando o bolso do povo.
Uma coisa entretanto é certa: com Janot ou Rachel Dodge na Procuradoria Geral da República, o roubo vai diminuir consideravelmente. E em velocidade a jato, a exemplo da operação do mesmo nome.

07 de setembro de 2017
Pedro do Coutto

O HUMOR DO DUKE...

Charge O Tempo 06/09/2017

07 DE SETEMBRO DE 2017

PLANALTO DELIRA E QUER ANULAR PROVAS, MAS OS MINISTROS DO SUPREMO NÃO CONCORDAM

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Gilmar vai ficar falando sozinho no Supremo…
Devido à extravagante, excêntrica e explosiva gravação da conversa de bêbados entre o empresário Joesley Batista e seu executivo Ricardo Saud, não há dúvida de que ganhou força e amplitude a chamada “Operação Abafa”, que se destina a inviabilizar a Lava Jato e segue os moldes da bem-sucedida manobra desfechada na Itália para extinguir a Operação Mãos Limpas (“Mani Pulite”). Na versão brasileira, a manipulação é organizada pelo Planalto e pela classe política em geral, com apoio de integrantes do Supremo e de importantes órgãos de comunicação, conforme tem denunciado solitariamente o ministro Luís Roberto Barroso, como se estivesse clamando no deserto de homens e ideias identificado pelo grande brasileiro Oswaldo Aranha.
O certo é que a gravação da dupla caipira Joesley e Saud está provocando um carnaval fora de época que contamina a internet e a imprensa falada, escrita e televisada, como se dizia antigamente. Mas logo virá a quarta-feira de cinzas, a ficha cairá e tudo voltará ao normal.
“GRAVÍSSIMOS FATOS” – Os advogados da JBS deram uma mancada colossal. Entregaram na quinta-feira, dia 31, uma gravação à Procuradoria-Geral da República, sem saber que os trechos apagados poderiam ser reconstituídos. Foi tão fácil recuperá-los que na segunda-feira o procurador-geral Rodrigo Janot convocava a entrevista de surpresa, para denunciar os “gravíssimos” fatos.
Até então, Janot nem tinha ouvido a gravação, não sabia que era uma conversa de dois bêbados irresponsáveis, com barulho do gelo nos copos, conversa sobre mulher e tudo o mais, só faltaram falar em futebol. E no meio do papo, os dois se jactavam do “poder” que julgavam possuir, pareciam os donos do mundo comandando os três Poderes da República.
Sem ter ouvido a gravação, Janot deu um tom de seriedade às afirmações dos pinguços, acabou levando pancadas de todos os lados, foi até repreendido ao vivo e a cores pelo ministro Luiz Fux, na sessão do Supremo desta quarta-feira, e teve de engolir calado.
ÁRVORE PODRE – Os mentores da “Operação Abafa” aproveitaram a deixa para esculhambar a Procuradoria-Geral da República. Reportagem de Leticia Fernandes ( filha de Rodolfo e neta de Helio Fernandes) e Eduardo Barretto, em O Globo, mostra que o Planalto já está falando em “árvore podre” e aposta na anulação de provas contra o presidente Michel Temer e seu assessor Rocha Loures.
“Flechas do Janot amoleceram”, disse um ministro da cúpula do governo (leia-se: Padilha ou Moreira) aos repórteres da Globo, empolgado com os ataques que o ministro Gilmar Mendes desfechou em Paris contra a honra do procurador, ao gravar declarações num celular, para simular uma entrevista coletiva, mas sem nenhum jornalista presente, vejam a que ponto chegamos.
A decepção viria nesta quarta-feira. Nenhum dos outros dez ministros do Supremo seguiu a linha esquizofrênica de Gilmar Mendes, que sonhava em conquistar apoio para anular todas as delações e provas colhidas pela Lava Jato.
PROVAS VÁLIDAS – Além do descontrolado Gilmar Mendes, até agora quatro ministros já se pronunciaram – Marco Aurélio Mello, Cármen Lúcia, Celso de Mello e Luiz Fux. E nenhum deles defendeu a anulação das provas, mesmo que a delação da JBS seja considerada inválida, e assim derrubaram a tese de Mendes, até porque a Lei 12.850, que regula as delações, estabelece que as provas contra terceiros (no caso, Temer e Loures) continuam valendo.
Outro detalhe importante: questionado se Janot sai enfraquecido com essa nova gravação, o ministro Marco Aurélio Mello foi bem claro, levando ao desespero os mentores da “Operação Abafa”. Disse ele: “Não. Ele tem uma bagagem de grandes serviços prestados à sociedade brasileira”.
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P.S.- Sonhar não é proibido, mas a Lava Jato não será afetada. A inviabilização da Operação Mãos Limpas, na Itália, só aconteceu porque na década de 90 não havia redes sociais. Hoje a situação é diferente, a internet mudou o mundo e a opinião pública não é mais manipulada com a mesma facilidade.
P.S. 2 – Gilmar Mendes vai ficar falando sozinho no Supremo, tipo Napoleão de Hospício. O máximo que pode conseguir é o apoio discreto de Dias Toffoli e Ricardo Lewandowski, que ainda não desepertaram do sonho e continuam fazendo o que seu mestre (Lula) mandar. (C.N.)

07 de setembro de 2017
Carlos Newton